Na próxima quarta-feira, 28 de maio, as Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) de todo país estarão mobilizadas para denunciar a precarização imposta por diversos governos à Educação Pública Superior. Nas Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) a data será marcada por paralisações das atividades acadêmicas e ato conjunto entre docentes, servidores técnicos e estudantes na Assembleia Legislativa, em Salvador.
Dia Nacional de Luta das IEES
Com pequenas distinções, as dificuldades enfrentadas nas universidades públicas de norte a sul do país são basicamente as mesmas: falta de investimento, desrespeito à Autonomia Universitária, condições inadequadas para trabalho e estudo, implantação de novos cursos sem estrutura adequada para garantir a qualidade no ensino, pesquisa e extensão e ausência de uma política efetiva de permanência estudantil.
Nestas condições, o Dia Nacional de Luta das IEES organizado pelo ANDES-SN deixa claro que a precarização das universidades faz parte de um projeto maior de sucateamento do serviço público e que precisa ser combatido (saiba mais). Na Bahia, se não bastasse à escassez histórica de investimento, este ano o governo Wagner reduziu em 12 milhões a rubrica para investimento e manutenção em relação 2013.
Reunido no dia 16 de maio ultimo, o Fórum das ADs discutiu estratégias para intensificar a luta, como o fortalecimento da campanha de mídia, e a organização de um ato unificado, em Salvador. A ADUSC participará com uma delegação uesquiana. O(a)s interessado(a)s em participar da mobilização ainda podem entrar em contato com a secretaria da ADUSC.
Incremento da folha de pessoal e PL da desvinculação
Após intensa pressão do Movimento Docente e cobrança do Fórum de Reitores o governo se comprometeu em incrementar os recursos da folha de pessoal para garantia de contratação e nomeação dos concursos em andamento, promoção e progressão docente. No entanto, o PL de desvinculação continua parado na SAEB e as respostas para ampliação dos quadros de vaga continuam negativos.
Nestas condições a mobilização docente se torna cada vez mais necessária, para pressionar o governo a efetivar suas promessas e exigir a instalação do GT carreira.