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Jornada Universitária de Luta Pela Terra
Como parte das ações da Jornada Universitária da Luta Pela Terra, o grupo de pesquisas Movimentos Sociais, Diversidade Cultural e Educação do CEPECH/DCIE, em parceria com o Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) da UESC, realizará no dia 28 de abril, às 19 horas, no Auditório Jorge Amado, a mesa-redonda “A luta pela terra na regional Sul da Bahia”, com objetivo de discutir a temática da luta pela terra na Regional Sul da Bahia.
Debatedores:
Teia de Agroecologia Povos da Cabruca e da Mata Atlântica – Coordenação do Assentamento Terra Vista – Joelson Ferreira
Movimento Indígena – Prof. Dr. Carlos José (DFCH/UESC)
Escola Família Agrícola – Profª Janira Souza
MST – Geane Núbia
A Jornada Universitária da Luta Pela Terra está sendo realizada no mês de abril por meio de atividades acadêmicas em várias universidades brasileiras, em comemoração ao aniversário do dia internacional de luta pela terra – Dia 17 de abril.
Na oportunidade, os coordenadores do evento lançarão seus livros: “Ocupar, resistir e produzir, também na educação! O MST e a burocracia estatal: negação e consenso”, da professora Arlete Ramos dos Santos (DCIE), e “Analfabetismo entre idosos no semiárido nordestino”, do professor Marcos Augusto de Castro Peres (DFCH).
Fonte: UESC
Encontro do ANDES-SN em Ilhéus reuniu docentes da Bahia, Sergipe e Alagoas
Cerca de 50 docentes de várias universidades da Bahia, Sergipe e Alagoas participaram do 47º Encontro da Regional Nordeste III do ANDES-SN, sediado pela ADUSC entre os dias 28 e 29 de Março, último. A abertura do evento também fez parte das atividades de mobilização do dia de paralisação docente e de servidores técnico-administrativos, contra a proposta de reajuste linear do governo Wagner, que não repõe a inflação e impõe perdas inflacionárias ao funcionalismo público baiano.
Ainda na sexta-feira (28), após as saudações de abertura, o encontro contou com as contribuições do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), representado por Haroldo Heleno, que abordou a conjuntura das lutas indígenas no país, e trouxe esclarecimentos sobre o acirramento dos conflitos sobre a demarcação das terras Tupinambá no Sul da Bahia. Sobre o assunto, foi proposta e aprovada no encontro o apoio a uma carta da sociedade civil, cobrando dos governos, providencias em relação à luta dos Indígenas Tupinambá. (Leia aqui)
O Movimento Estudantil (M.E.) da UESC também esteve presente na abertura do encontro. Após desocuparem a reitoria com uma conquista histórica referente ao Restaurante Universitário (R.U.), fizeram um relato sobre a construção da mobilização e ocupação e foram ovacionados pelos encontristas.
Em seguida, coube a presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira, e ao professor César Maranhão (UFRJ) abordar o tema “Universidade e Movimentos Sociais”. Marinalva reforçou os parabéns ao movimento estudantil, lembrando que a defesa por condições dignas de permanência e assistência estudantil também faz parte do Projeto de Universidade defendido pelo Sindicato Nacional, presentes nas revistas “Caderno 2” e “Universidade e Sociedade” publicadas pela entidade e disponíveis na sede da ADUSC. Maranhão trouxe a experiência do Curso Popular em Ciências Sociais da UFRJ, para relatar os entraves impostos pelo caráter burguês e elitista que impera nas estruturas administrativas da universidade.
Já na manhã de sábado (29), o tema “Avaliação Docente e Avaliação Institucional” ficou por conta da docente Rosineide Mubarak (UFRB). Segundo Rosineide, as avaliações devem apresentar diagnósticos e dar base para o aperfeiçoamento das instituições e do docente. No entanto, têm sofrido um desvio da função, com critérios equivocados, fortalecendo uma lógica “meritocrata” dentro das universidades.
Para encerrar as exposições, Sofia Manzano (UESB), pautou a importância da formação sindical para garantir a mobilização da classe trabalhadora. Para Manzano, a formação deve estar estruturada na análise de conjuntura, no resgate as histórias de luta dos trabalhadores e na relação constante entre a lógica do capital e as condições de vida da categoria. Ela ainda enfatizou que, construir a unidade na luta, entre distintas categorias, contribui para que as mesmas compreendam que as nossas reivindicações são resultantes da luta de classes.
Na parte da tarde, as Associações Docentes presentes no encontro deram seus informes e em seguida discutiram os encaminhamentos do 33º Congresso do ANDES-SN, realizado em Fevereiro em São Luiz (MA), e a aplicação dos mesmos pela regional. Os encaminhamentos do encontro podem ser lidos no relatório final em anexo.
Fórum das ADs indica paralisação para Abril e Maio
Em reunião extraordinária, realizada na ultima sexta-feira (28) na sede da ADUSC, o Fórum das ADs avaliou com preocupação a negativa do governo em ampliar o quadro de vagas docente e garantir orçamento para realização de novos concursos. Soma-se a isto, os crescentes impactos do estrangulamento orçamentário, que tem ampliado a indignação da comunidade acadêmica. Em resposta a esta situação, os representantes docentes discutiram estratégias para mobilização e denuncia, incluindo as sugestões de paralisação para os dias 29 de Abril e 28 de maio, que devem ser avaliadas nas próximas assembleias da categoria.
Para demonstrar a gravidade da situação, que se intensificou com a falta de recursos para investimento e custeio, reduzidos em quase 12 milhões em relação a 2013, serão confeccionadas camisas, spot em rádio, cartazes e outdoor. A mobilização vai exigir ao governo a suplementação orçamentária para as universidades, evitando prejuízos as atividades acadêmicas em 2014 e retomar a campanha por no mínimo 7% da RLI, já! A pauta também será defendida em audiência pública, marcada para o dia 08 pela comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviços Públicos da ALBA, com o tema “O Novo Contexto das Universidades Estaduais em face à expansão das Universidades Federais” (veja aqui).
Na UESC, a mobilização é crescente nos diversos setores. Na manhã desta quinta-feira (03), os estudantes que na ultima sexta-feira (28) conquistaram um acordo histórico sobre a qualidade dos serviços e ampliação do subsídio no Restaurante Universitário (R.U.) (leia aqui), voltaram a se mobilizar contra os problemas de infraestrutura da UESC. A mobilização realizada por estudantes de História, Comunicação Social, Pedagogia, Ciências Socais, Engenharia Química e Engenharia de Produção, exigia soluções para o fedor causado por fezes de morcego nas salas, o calor devido à falta de ar condicionados, parca iluminação e sinalização, passarelas cobertas para pedestres, dentre outros (veja aqui).
Os servidores técnicos-administrativos têm realizado constantes ações pela regulamentação da carreira da categoria, inclusão dos auxiliares e dos técnico-administrativos no Plano, aumento do vale-refeição, conversão da licença-prêmio em pecúnia e andamento dos processos de insalubridade e dos enquadramentos. As últimas paralisações pautaram ainda o reajuste linear proposto pelo governo, que além de ser abaixo da inflação será dividido em duas vezes, sendo a segunda parte não retroativa a janeiro, corroendo ainda mais os baixos salários pagos ao funcionalismo do Estado.
Afim de unificar a luta entre as categorias, uma nova reunião do Fórum das Doze (com representantes docentes, estudantis e de servidores técnicos-administrativos), está agendada para o dia 23 de Abril, em Vitória da Conquista.
Reajuste Linear
Aprovado de maneira sorrateira na ultima terça-feira (1º), o reajuste do governo, que será dividido em duas partes, uma de 2% a ser paga a partir do mês de abril e retroativa a janeiro, e a segunda de 3,84% a ser paga apenas em Julho, mas sem retroatividade causou indignação ao funcionalismo público baiano. Representações de diversas categorias estiveram reunidas em Salvador, em 2 de Abril, discutiram a construção de uma Greve Geral a ser votada nas assembleias até o dia 16, próximo. O encaminhamento também estará e pauta na próxima assembleia da ADUSC, a ser convocada.
Esclarecimento: Técnico-administrativos paralisam as atividades
Nova paralisação dos servidores técnico-administrativos está marcada para a próxima quarta-feira (02), seguindo a orientação da Fetrab, que agendou também uma assembleia das entidades filiadas para o mesmo dia, na Assembléia Legislativa da Bahia (ALBA), em Salvador. Ambas as mobilizações visam protestar contra o índice referente ao reajuste linear proposto pelo governo nos PLs 20.767 e 20768/14, que além de ser abaixo da inflação será escalonado, corroendo os já baixos salários pagos ao funcionalismo.
Vitória: Estudantes ocupam reitoria da UESC e conquistam ampliação dos serviços no Restaurante Universitário
Após 30 horas de ocupação da torre administrativa os estudantes da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) conseguiram uma importante vitória em relação à permanência estudantil. A ocupação iniciada ao fim da tarde de 28 de março foi ponto alto de uma série de mobilizações que ocorreram desde o início deste semestre. Os estudantes reivindicavam a ampliação e melhoria dos serviços prestados no Restaurante Universitário (R.U.), atendimento nos três turnos e aos sábados, aumento no número de refeições subsidiadas e redução do valor sem subsídio, que atualmente custa R$ 7,00.
O primeiro grande ato estudantil em torno da pauta aconteceu no dia 25 de fevereiro, e encaminhou a formação de uma comissão com 13 estudantes para dar andamento as negociações. Após duas reuniões, e uma proposta que acrescentava apenas 50 pratos aos 400 subsídios existentes, e que são sabidamente insuficientes para o universo de cerca de 8 mil estudantes, o movimento encaminhou por um novo ato que culminou na ocupação.
Sob pressão do Movimento Estudantil, não só a reitoria, mas o próprio Governo Federal foi obrigado a intervir liberando a verba do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAEST). O recurso, que, segundo a reitoria (veja aqui), deveria ser pago em 2012 pela adesão da UESC ao Sistema de Seleção Unificado (SISU), será utilizado todo em 2014, para subsidiar 900 refeições no almoço, 200 no café da manhã e 200 no jantar, cabendo aos estudantes pagar apenas um real em cada refeição. A luta agora será para garantir a manutenção da proposta nos próximos anos.
Em nota publicada no site da UESC a reitoria também se compromete com as mudanças estruturais, e atribui a uma comissão mista (com representação estudantil, de docentes e de servidores técnicos), a discussão sobre a qualidade da alimentação servida no restaurante universitário. Os representantes docentes foram indicados pela diretoria da ADUSC no dia 26 de março (conforme documento anexo).
A ADUSC avalia que esta vitória se trata de uma conquista de todo(a)s o(a)s estudantes que demonstraram disposição para a luta. Sem dúvida, a onda de mobilizações de Junho que repercutem ainda hoje com movimentações radicalizadas de trabalhadores e estudantes, tem preocupado reitorias e governos, nas três esferas, garantindo vitórias a nossa classe.
Conclamamos a todas(os) a direcionar esta disposição na luta, por maior orçamento para as universidades,. Por no mínimo 7% da Receita Líquida de Imposto (RLI), na busca por uma Universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada.
Encontro Nacional do Espaço Unidade de Ação garante: “Na Copa vai ter Luta”
Mais de 2,5 mil pessoas participaram o evento em São Paulo, neste sábado (22)
A abertura da Copa do Mundo, assim como todo o calendário de jogos, será acompanhada de grandes manifestações populares, em diversas cidades do país. O dia 12 de junho foi escolhido como a data de início da Jornada de Mobilizações “Na Copa vai ter Luta”, organizada pelas mais de cem entidades que se reuniram no Encontro Nacional do Espaço de Unidade de Ação, neste sábado, dia 22, no Sindicato dos Metroviários, em São Paulo.
Após oito horas de discussões, os mais de 2,5 mil representantes dos movimentos sindicais, estudantis, sociais e populares aprovaram o manifesto “Vamos voltar às ruas – Na Copa vai ter luta” (leia aqui) e o calendário de mobilizações.
O manifesto ressalta os recursos destinados pelos governos federal e estaduais às obras da Copa do Mundo, em detrimento de serviços públicos para a população. “A Copa do Mundo é mais uma expressão desta política desigual, que privilegia poderosos e impõe situação de penúria à maioria da população. O governo federal e dos estados estão gastando mais de 34 bilhões de reais com a construção e reforma de estádios, aeroportos outras obras para a Copa, o dinheiro é colocado nas mãos de empreiteiras, enquanto a população pobre é despejada de suas casas para dar lugar a essas obras”, diz um trecho do manifesto.
Como forma de protestar contra essa situação, as entidades participantes pretendem mostrar à sociedade o destino dado ao dinheiro público, com gastos abusivos na construção de estádios e infraestrutura, em que os grandes beneficiados são a Fifa e empreiteiras. “Nós queremos recursos públicos para saúde, educação, moradia, transporte público e reforma agrária!”, afirmam as entidades no documento.
No início da tarde, os 2,5 participantes realizaram uma passeata na Radial Leste, importante via da capital paulista, para dar um alerta à presidente Dilma Rousseff: “Dilma, escuta, na Copa vai ter luta”, alertavam os manifestantes.
O Encontro
A parte da manhã foi dedicada às falas de abertura e saudações das entidades. A mesa foi composta por representantes da CSP-Conlutas, de A CUT Pode Mais, Condsef, Feraesp, Fenasps, Jubileu Sul e delegações das greves do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), Rodoviários de Porto Alegre e Garis do Rio de Janeiro, as quais receberam uma calorosa saudação do plenário. Todas as intervenções reforçaram a importância da unificação da luta em defesa da classe trabalhadora.
Logo após, os participantes se dividiram em 14 grupos temáticos para debater uma série de eixos apontados como centrais na luta como a reforma agrária, a violência e opressão aos trabalhadores, serviço público, transporte, moradia, educação pública e saúde do trabalhador.
Para a presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira, a realização do encontro possibilitou fortalecer a unidades classista e dos movimentos populares num momento da conjuntura que exige luta permanente.
“Os governos seguem espoliando população em seus direitos mais básicos como saúde, educação, moradia e transporte público e gastando mais de 30 bilhões com a construção de estádios. A classe trabalhadora, a juventude estudantil e os movimentos populares estão indignados com a opção do governo em destinar recursos para as grandes empreiteiras, deixando a população desprovida de seus direitos básicos”, ressaltou. A diretora do Sindicato Nacional destacou que no encontro ficou evidente a disposição dos vários movimentos em unificar as bandeiras para as mobilizações que ocorrerão nos próximos meses, durante a realização da Copa do Mundo.
Marinalva lembra ainda que no final da próxima semana (29 e 30 de março) o setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) se reúne em Brasília e que as discussões e encaminhamentos deste sábado contribuirão para os debates e para reforçar a luta dos docentes federais. Além disso, a presidente do ANDES-SN destacou a importância do Encontro do Espaço Unidade de Ação na construção do Encontro Nacional de Educação.
“O ANDES, em 33º congresso em fevereiro do ano em curso, aprovou como centralidade da luta a defesa do nosso projeto de educação na construção da unidade classista dos movimentos sindical e popular e solidariedade ao movimento internacional dos trabalhadores. A realização do encontro do Espaço Unidade de Ação também possibilitou a discussão da realização do Encontro Nacional de Educação, envolvendo entidades que ainda não participavam da organização e que, a partir de agora, assumirão esta bandeira em seus estados, para em agosto realizarmos um grande evento que discuta o projeto de educação pública para a classe trabalhadora”, explicou.
Calendário
A organização das manifestações começa efetivamente em abril e maio, com a realização de plenárias nos estados. Entre os dias 1º e 3 de maio, acontecerá o I Encontro de Atingidos por Megaeventos e Megaempreendimentos, em Belo Horizonte (MG). Haverá ainda o Dia Internacional contra as Remoções da Copa, marcado para 15 de maio. Confira abaixo o calendário.
– 22 de março: Encontro Nacional “Na Copa vai ter luta”.
– Abril e Maio: Realização dos encontros plenárias nos estados para organizar o calendário de lutas.
– Abril: Realização de um ato nacional contra a criminalização das lutas, dirigentes e ativistas, da população pobre e de periferia, vinculando ao aniversário dos 50 anos do golpe militar de 1964. Ampliar essa iniciativa para além dos movimentos sociais, procurando outras entidades como a OAB, ABI, Comissão Justiça e Paz, Comissões de Direitos Humanos etc.
– 28 de abril: Dia de luta e denúncia dos acidentes de trabalho.
– Abril e Maio: Jornada de lutas convocada por vários segmentos do movimento popular para defender o direito à cidade (moradia, transporte e mobilidade, saneamento etc.).
– 1º de maio: O Dia Internacional do Trabalhador/a será com a organização e participação em atos classistas.
– 1º a 3 de maio – I Encontro de Atingidos por Megaeventos e Megaempreendimentos (Belo Horizonte – MG).
– 15 de maio: Dia Internacional contra as Remoções da Copa.
– 12 de junho – Abertura da Jornada de Mobilizações “NA COPA VAI TER LUTA”, com grandes mobilizações populares em todas as grandes cidades do país.
– Período dos jogos da Copa: realização de manifestações nos estados conforme definição dos encontros e plenárias estaduais
– 15 e 16 de julho – Mobilizações contra a Cúpula dos BRICS (Fortaleza).
– 1º a 7 de setembro – Semana da Pátria e Grito dos/as Excluídos/as, com o lema: “Ocupar ruas e praças por liberdade e direitos”.
* Com informações da CSP-Conlutas
Convite: Começa amanhã encontro do ANDES-SN sediado pela ADUSC
Com o tema “Universidade e Movimentos Sociais: Avaliação Docente e Avaliação Institucional; Formação Política Sindical”, o 47º Encontro da Regional Nordeste III será sediado pela ADUSC nos dias 28 e 29 de Março. O evento tem como objetivo debater e enraizar temas discutidos no seio do Andes-SN e não tem caráter deliberativo. Assim, reafirmamos nossa satisfação em convidar a categoria docente, bem como, demais membros da comunidade acadêmica e dos movimentos sociais de nossa região.
Confira a programação:
DIA 28 DE MARÇO DE 2014
19:00 horas
Abertura: José Valter Alves da Silva – RNEIII/ADUSC e Emerson Antônio R. M. de Lucena – ADUSC
“O movimento indígena no Nordeste com destaque para o Sul da Bahia”. Expositor: Haroldo Heleno – Conselho Indigenista Missionário (CIMI)
20:00 horas
Mesa1: “Universidade e Movimentos Sociais” Coordenador: Marcos Antônio da S. Pedroso – RNIII/UFS
Expositores: Profa. Marinalva S. Oliveira – Presidente do ANDES/SN e Prof. Cézar Maranhão – UFRJ
DIA 29 DE MARÇO DE 2014
8:30 horas
Mesa 2: “Avaliação Docente e Avaliação Institucional” Coordenador: Milton Pinheiro – RNIII/UNEB
Expositora: Profa. Rosineide Pereira Mubarack Garcia – UFRB
10:30 horas
Mesa 3: “Formação Política Sindical” Coordenadora: Gracinete Bastos de Souza – RNIII/ADUFS-BA
Expositora: Prof. Sofia Manzano – UESB
12:30 horas – Intervalo para almoço
14:00 horas
Questões Organizativas – Informes das Ads e os encaminhamentos do 33º Congresso do Andes/SN
Coordenação – Regional Nordeste III
16:00 horas
Plenária final
Marlene Dantas Presente! Homenagem à professora emociona comunidade acadêmica, amigos e familiares
Docentes, familiares, discentes, amigos e demais membros da comunidade acadêmica se fizeram presente em homenagem realizada na ultima terça-feira (25), dedicada a professora Marlene Dantas por sua importante contribuição como docente, militante e defensora do meio ambiente. A cerimônia realizada no espaço conhecido como “Bosque” na UESC, foi marcada por discursos emocionados, além do plantio de um “Ipê Amarelo” junto com as cinzas de Dantas.
O presidente da ADUSC, Emerson Lucena, ressaltou a satisfação em atender ao desejo da valorosa companheira, que teve presença marcante nas lutas em defesa da categoria docente, da educação em seus diversos âmbitos e demais lutas sociais. A reitora Adélia Pinheiro também esteve presente, e destacou o papel profissional e humano da professora, que era exemplo de pratica daquilo que propagava.
Pronunciamentos emocionantes foram realizados também pela filha Elijah Gandhi e o filho Ronaldo, que reforçaram a importância dos filhos reconhecerem o valor de seus pais, estando estes perto ou não. Eles agradeceram aos presentes, que muitas vezes cumpriram o papel da família, por conviverem mais com sua mãe, lembrando-os o quanto ela os amava.
Por fim, estudantes do grupo de pesquisa em permacultura, coordenado por Dantas ao lado do professor Walter Gaspar, colocaram com as mãos a terra no local onde foram depositadas as cinzas da docente, juntamente com a muda de Ipê. Neste mesmo local, fora fixada uma placa que identifica a planta e homenageia a companheira, que será sempre lembrada, por sua liderança corajosa, postura solidária, e pela forma carinhosa e humana como sempre agiu e apregoou. Luz eternamente!
veja as fotos aqui
Assembleia da ADUSC aprova paralisação para a próxima sexta-feira (28)
Os professores da UESC se somarão a paralisação das diversas categorias de servidores públicos baianos, que acontecerá nesta sexta-feira (28), contra a aviltante proposta de Reajuste Linear (RL) apresentada pelo Governo Wagner, na ultima quinta-feira (20). Em assembleia realizada nesta quarta-feira (26) a categoria aprovou uma ampla panfletagem no campus durante a quinta-feira e a construção de uma atividade em conjunto com servidores técnicos no dia da paralisação. Ainda na sexta-feira, representantes do funcionalismo estadual se reunirão em assembleia em Salvador, e a categoria docente será representada pelo Fórum das ADs.
A paralisação é contra os projetos de lei (veja aqui) encaminhados pelo governo a Assembleia Legislativa , e que não repõem a inflação calculada em 5,91%, pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), com data base em 1º de Janeiro. Ao contrário, prevê um reajuste dividido em duas parcelas, sendo 2% retroativo a janeiro, com pagamento em abril, e 3,84% a partir de Setembro, sem retroatividade. Na tentativa de repetir o ataque imposto ao funcionalismo público do estado em 2013 (veja aqui) Jaques Wagner só reforça o caráter truculento e desrespeitoso de seu governo para com os trabalhadores baianos.
MOBILIZAÇÃO
Desde as primeiras reuniões realizadas este ano, o Fórum das ADs vem cobrando do governo que respeite o direito do funcionalismo público quanto à reposição da inflação e que não prolongue ainda mais as perdas salariais dos servidores. Ainda neste mês, foi publicada na imprensa uma nota (veja aqui) a esse respeito.
Neste sentido a diretoria da ADUSC considera salutar a iniciativa de paralisação das demais categorias, e reforça o papel das bases para que estas evitem que as diretorias de seus sindicatos venha a assinar um acordo escuso, como ocorreu em 2013. “Vivemos numa conjuntura propícia às lutas, e não podemos deixar que essa manobra do Governo afete mais uma vez os trabalhadores da Bahia. É preciso que funcionalismo baiano tenha os Garis do Rio como exemplo, e atropelem as direções governistas caso seja necessário”, afirma Emerson Lucena, presidente da ADUSC.