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CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA

No uso de suas atribuições, que lhe confere o Art. 22 do Regimento Geral, a diretoria da ADUSC/Seção Sindical do ANDES/SN, convoca a todos os associados para Assembleia Geral a realizar-se no dia 03.10.2013 (quinta-feira), às 14:30h em primeira convocação e às 15h em segunda, no CEU (Térreo do Pavilhão Adonias Filho), com pauta única:

– Informes;
– Aprovação do regimento eleitoral;

– Dia Estadual de Luta (09/10): indicação de paralisação;

– O que ocorrer.

 

Campus Soane Nazaré, 30 de Setembro de 2013.

 
Carlos Vitório de Oliveira

Presidente da ADUSC

 

 

Fórum das Doze discute orçamento das UEBA nesta quinta-feira

Se a escassez dos recursos destinados as Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) já é preocupante, a situação pode se agravar com a proposta de orçamento do Governo Wagner que diminui ainda mais as verbas para custeio e investimento das universidades em 2014.  Indignado com a situação, o Fórum das 12 (composto por representantes docentes, estudantis e de funcionários administrativos) volta a se reunir nesta quinta-feira (26). Na reunião, agendada para 9 horas na sede da ADUFS, em Feira de Santana, as três categorias vão discutir o Dia Estadual de Luta, marcado para 9 de Outubro, nas quatro universidades.

O Dia Estadual de Luta tem como objetivo envolver toda a comunidade universitária na reivindicação de no mínimo 7% da Receita Liquida de Impostos (RLI), que também faz parte da pauta docente protocolada em 2012. Desrespeitando a reivindicação, que também é defendida pelo Fórum de Reitores, o Governo pretende destinar apenas 4,92% da RLI para as UEBA em 2014. O percentual é 0,06% menor que o deste ano, e demonstra claramente o desmonte imposto pelo governo Wagner a Educação Pública Superior da Bahia.

Para fortalecer a luta por maior investimento nas UEBA, o Fórum das ADs prepara um dossiê contendo informações relativas ao quadro de pessoal insuficiente (docentes e técnico-administrativos), a falta de uma política de permanência estudantil, infraestrutura inadequada (salas de aulas, laboratórios, espaços para desenvolvimento das atividades acadêmicas, creches, unidades de saúde), dificuldades para execução de pesquisa e extensão, dentre outros aspectos que denunciam os impactos da falta de investimento adequado para as universidades.

Nesta perspectiva, a ADUSC solicitou (veja aqui) aos departamentos e demais setores responsáveis que enviem, até a próxima quarta-feira, o relatório contendo suas demandas específicas. Estas e outras ferramentas de mobilização serão discutidas pelo Fórum das ADs, também na quinta-feira, durante a tarde. Na oportunidade também será pautada a reunião do GT Carreira com a CODES, agendada para segunda-feira (30), e as ações contra o Decreto 14.710/2013.

V Encontro sobre Saúde do Trabalhador debate produtivismo e adoecimento docente

Os motivos que motivam ou determinam o adoecimento docente, entre eles a pressão do chamado produtivismo intelectual, e as formas de combatê-lo serão debatidos no V Encontro do ANDES-SN sobre Saúde do Trabalhador, que acontece entre os dias 27 e 29 de setembro, na Universidade Federal de Fortaleza (CE).

Durante os três dias de encontro, os participantes irão discutir temas como as políticas institucionais produtivistas, o combate à precarização das condições de trabalho, a insalubridade e a periculosidade, a privatização do espaço público, as consequências da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e a retirada de direitos dos servidores na aposentadoria com o fundo de pensão Funpresp.

De acordo com Maria Suely Soares, diretora do ANDES-SN e da coordenação do Grupo de Trabalho Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSS/A), o produto do debate será socializado para toda a categoria, para ampliar a conscientização dos docentes acerca da temática. “Os frutos dessas discussões também servirão para ajudar a as ações que serão discutidas e deliberadas no 33º Congresso, referentes ao combate ao adoecimento docente e a precarização das nossas condições de trabalho”, comenta.

Maria Suely ressalta importância da participação dos professores no encontro para fortalecer a luta em defesa da saúde do trabalhador docente. “Quanto mais a gente tiver consciência de que problema não é individual e que só vamos conseguir combate-lo se o enfrentarmos coletivamente, mais chance teremos de resgatar a essência do fazer acadêmico, que envolve ter tempo para pensar, refletir e respeitar a cadência necessária para o desenvolvimento do saber, função essencial da Universidade”, destaca.

Confira aqui a programação completa e sugestões de hospedagem.

 

Fonte: ANDES-SN

Entidades promovem ato em apoio à luta do Povo Tupinambá

As atividades devem substituir a V Trajetória/Seminário Índio Caboclo Marcelino, evento adiado por conta da violência gerada por aqueles que são contra à demarcação do território na próxima quarta-feira (25), a partir das 9h, no Centro Cultural de Olivença (próximo ao Balneário de Olivença).

Leia abaixo a carta convocatória da comissão organizadora.

DE 25 À 29 DE SETEMBRO DE 2013 – OLIVENÇA/ILHÉUS/BAHIA

“Ama mba’é Taba Ama / Supy Atã Tupã / Ama mba’é Taba Ama / Amaé Tupã Piain Ndêtã / Ama mba’é Taba Ama / Ama Paui Betã / Ama mba’é Taba Ama / Taba Tupinambá”

Território Indígena Tupinambá de Olivença, 13 de Setembro de 2013

Da: Comissão Organizadora dos Atos de Apoio ao Povo Tupinambá & APAITO – Associação Beneficente de Cultura Sustentável e Promotora da Pesca e do Artesanato dos Índios Tupinambá de Olivença.

Este ano precisamos adiar a V Trajetória/Seminário Índio Caboclo Marcelino por causa da violência gerada por aqueles que são contra à demarcação do território Tupinambá. Porém, em seu lugar iremos realizar ATOS DE APOIO AO POVO TUPINAMBÁ E CONTINUAREMOS A PARTICIPAR DA XIII CAMINHADA TUPINAMBÁ.

O Povo Tupinambá historicamente habitou grande parte do litoral brasileiro, incluindo a região de Olivença. Este Povo ainda resiste após 513 anos da chegada dos portugueses, de invasões, imposições socioculturais, expulsões, massacres e prisões. O Massacre no Rio Cururupe comandado pelo então governador geral da Bahia (Mem de Sá) no século XVI e a Revolta do Índio Caboclo Marcelino entre as décadas de 1930-1940 são demonstrações, ao mesmo tempo, das ações dos que desejavam o território indígena, bem como, da resistência Tupinambá.

Devemos nos orgulhar deste Povo Originário que ainda resiste às ações de violência, difamação, criminalização e perseguição. Os Índios de Olivença são os legítimos herdeiros das terras ancestrais. Aqueles que dizem “não existir Índios em Olivença”; esquecem desta história e não querem enxergar aquela população local. Aqueles que dizem “para que os índios querem tanta terra se não produzem”; não desejam entender que o modo de cultivar a terra dos Índios é totalmente diferente daqueles que só desejam a mesma para exploração agrícola, pecuária e mineral.

Falamos de Território porque este sentimento vai além de enxergar a terra como uma mercadoria. O território é sagrado porque nele estão os ancestrais e os encantados. Onde existem Índios a natureza é preservada. Olivença ainda mante parte de sua natureza graças a presença Indígena. Eis aqui mais uma boa razão para apoiar a imediata demarcação do Território Indígena Tupinambá.

Em 2002 ocorreu o reconhecimento étnico e em 20/04/2009 foi publicado no Diário Oficial da União o Relatório Circunstanciado de Delimitação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença pela FUNAI. Já se passaram mais de cinco anos desde a publicação do Relatório Demarcatório feito pela FUNAI. Porém, não podemos esquecer que são mais de 513 anos de Luta e Defesa do Território Originário.

A demora do governo e da justiça federal em apresentar o parecer final tem feito os Índios de Olivença a realizarem a justa Autodemarcação de seu Território através de Retomadas legitimas. Por isto pensamos que o governo e a justiça federal são os principais culpados pela situação de atrito existente em Olivença e região.

A imprensa, ruralistas e as elites locais, por sua vez, criaram um clima de guerra contra os indígenas. Além de invasores, agora estamos sendo vistos cada vez mais como ladrões, criminosos e bandidos. Em alguns lugares (comércio, ponto de ônibus etc) sentimos o clima contrário a nossa presença. A situação é pior ainda na Serra do Padeiro, Buerarema e Áreas de Retomadas onde os conflitos são físicos (carros da SESAI e IFBA queimados, tiros, aulas suspensas nas Escolas Indígenas, etc). Existem notícias de pistoleiros. Todos nos sentimos alvos de humilhações e de possíveis pistoleiros.

Por isto solicitamos seu apoio na divulgação e presença nas ações que irão ocorrer entre os dias 25 a 29 de setembro de 2013, conforme expressas a seguir. Sua presença é como uma resposta para aqueles que criminalizam, perseguem, preconceituam e praticam agressões contra a população indígena.

Sua presença é também uma cobrança ao governo e justiça federal pela imediata demarcação do Território Tupinambá de Olivença, bem como pelo fim das injustas e violentas reintegrações de posse. Neste sentido, CONVIDAMOS PARA PARTIICPAR dos seguintes atos:

– 25/09/2013 (Quarta) às 09h: Ato de Apoio Indígena, Não Indígena e de entidades à Imediata Demarcação do Território Tupinambá de Olivença, Fim das Reintegrações de Posse, Violência e Criminalização que sofrem os Tupinambá.

Local: Centro Cultural de Olivença (próximo ao Balneário de Olivença)

– 26/09/2013 (Quinta): Ato de Apoio Indígena, Não Indígena e de entidades à Imediata Demarcação do Território Tupinambá de Olivença, Fim das Reintegrações de Posse, Violência e Criminalização que sofre o Povo Indígena.

Local: ainda a ser definido no Ato do dia 25/09/2013

– 27/09/2013 (Sexta) às 09h: Entrega da Carta-Manifesto de Apoio de Indígenas, Não Indígenas e de entidades à Justiça, AGU, MPF, Procuradoria, FUNAI, SESAI etc.
Local: Concentração às 09h no Centro Cultural de Olivença (próximo ao Balneário de Olivença)

– 28/09/2013 (Sábado) às 09h: ida até uma das Aldeias Tupinambá.
Local: Concentração às 09h na Praça Central de Olivença.

– 29/09/2013 (Domingo): XIII Caminhada Tupinambá em Memória aos Mártires do Massacre do Rio Cururupe e ao Índio Marcelino
Local: Concentração às 08h na Praça Central de Olivença.

– PELA IMEDIATA OFICIALIZAÇÃO DA DEMARCAÇÃO DO TERRITÓRIO INDÍGENA TUPINAMBÁ DE OLIVENÇA PELO GOVERNO E JUSTIÇA FEDREAL

– PELO FIM DAS INJUSTAS “REINTEGRAÇÕES” (INVASÕES) DE POSSE

– PELO FIM DA VIOLÊNCIA, DIFAMAÇÃO, PERSEGUIÇÃO, CRIMINALIZAÇÃO DO POVO TUPINAMBÁ

AWÊRE!!!

COMISSÃO ORGANIZADORA DOS ATOS DE APOIO AO POVO TUPINAMBÁ &
APAITO – ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DE CULTURA SUSTENTÁVEL E PROMOTORA DA PESCA E DO ARTESANATO DOS ÍNDIOS TUPINAMBÁ DE OLIVENÇA

Informações: (73) 8805-4605 e/ou (73) 9194-0989

E-mail: indiocaboclomarcelino@uol.com.br

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA

No uso de suas atribuições, que lhe confere o Art. 22 do Regimento Geral, a diretoria da ADUSC/Seção Sindical do ANDES/SN, convoca a todos os associados para Assembleia Geral a realizar-se no dia 30.09.2013 (segunda-feira), às 10:00h em primeira convocação e às 10:30h em segunda, no auditório de Direito, no pavilhão Adonias Filho, com pauta única:

– Informes;
– Aprovação do regimento eleitoral;

– O que ocorrer.

 

Campus Soane Nazaré, 23 de Setembro de 2013.

 

Carlos Vitório de Oliveira

Presidente da ADUSC

 

Adiada a V Trajetória/Seminário Índio Caboclo Marcelino

A Comissão Organizadora do V Seminário (Trajetória) Índio Caboclo Marcelino, divulgou esta semana uma carta esclarecendo as razões para o adiamento do V Seminário (Trajetória) Índio Caboclo Marcelino.  Sempre em formação e aberta a participação de todas/todos, a comissão é composta por indígenas, professores e alunos da EEITO – Escola Estadual Indígena Tupinambá de Olivença e professores e alunos da UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz.

Este evento sem fins lucrativos e nenhuma forma de financiamento público/privado, procura fortalecer, divulgar e consolidar apoios à luta do Povo Tupinambá pela demarcação do Território Tradicional. Por esta razão principal acontece às vésperas da XIII Caminhada Tupinambá em Memória aos Mártires do Massacre do Rio Cururupe e à Caboclo Marcelino.

No entanto, a dinâmica da luta às vezes nos faz mudar de armas e estratégias. Por vezes precisamos reelaborar nossas ações. Todos sabemos que a imprensa, ruralistas e as elites locais criaram um clima de guerra contra a população indígena. As ameaças, boatos e violência contra a comunidade Tupinambá têm aumentado nestes últimos dias.

Os recentes ataques inscrevem-se em um quadro de intenso conflito territorial. O processo de identificação da Terra Indígena (TI) Tupinambá de Olivença teve início em 2004, como resultado de prolongada pressão por parte dos indígenas. Cinco anos depois, a Fundação Nacional do Índio (Funai) aprovou o relatório circunstanciado que delimitou a TI em cerca de 47 mil hectares, estendendo-se por porções dos municípios de Buerarema, Ilhéus e Una, no sul da Bahia. Descumprindo os prazos estabelecidos legalmente, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ainda não assinou a portaria declaratória da TI, para que o processo então se encaminhe para as etapas finais. De acordo com dados da Funasa para 2009, cerca 4.700 Tupinambás vivem na área.

Esta conjuntura deixou intranquilas algumas das instituições não indígenas realizadoras do V Seminário/Trajetória Índio Caboclo Marcelino que apontaram por adiá-lo. Foi discutida na UESC até a possibilidade de ocorrerem “atentados” durante o evento, aumentando a criminalização já existente contra a população indígena. Aventou-se o perigo de alguém sofrer uma agressão e criminalizarem a Comunidade Indígena como a causadora. Caso isto acontecesse o Seminário seria desviado de sua principal finalidade que é buscar apoio à Luta Tupinambá.

Luta TupinambáAssim, como o V Seminário/Trajetória Índio Caboclo Marcelino, além da Comissão Indígena, possui em sua realização instituições co-realizadoras que apontaram para seu adiamento, perdendo seu apoio institucional, em decorrência da insegurança gerada, da falta de garantias por parte daqueles que deveriam fornecer segurança evitando agressões e criminalização da Comunidade Indígena (como já vem ocorrendo), a comissão organizadora do evento assinalou para o adiamento do V Seminário/Trajetória Índio Caboclo Marcelino.

Segundo eles, neste momento não se pode oferecer qualquer oportunidade para ações e/ou argumentações daqueles que são contrários ao Povo Tupinambá e/ou que colocarem em riscos pessoas que ainda não possuem clareza da Luta Indígena.

Em assembleia da ADUSC ocorrida no dia 28 de agosto o movimento docente da UESC aprovou uma moção em apoio e solidariedade as lutas Tupinambás e a demarcação de suas Terras.

Fonte: Comissão Organizadora do V Seminário/Trajetória Índio Caboclo Marcelino (aqui),

*com informações do site “Campanha Tupinambá” e ADUSC.

ANDES-SN promove XI Encontro Nacional do Setor das IEES/IMES em Brasília

Estudo preliminar sobre o financiamento de várias instituições do Setor no Brasil será apresentado na 11ª edição, que abordará temas como carreira docente, democracia e o projeto de educação defendido pelo Sindicato Nacional 

imp-ult-1342537975 “O projeto de educação superior defendido pelo ANDES-SN” é o tema central do XI Encontro Nacional do Setor das IEES/IMES, que reunirá docentes e as Seções Sindicais do Setor entre os dias 27 e 29 de setembro, em Brasília. Financiamento público, democracia e carreira docente são alguns dos assuntos que serão abordados durante o Encontro.

“O Encontro não é uma instância deliberativa do ANDES-SN, mas, no caso do Setor das IEES/IMES, tem se tornado um espaço importante para discutir a política e o plano de luta”, afirma um dos coordenadores do Setor das IEES/IMES e 2º vice-presidente do ANDES-SN, Gean Santana.

Segundo o diretor do ANDES-SN, o tema central foi escolhido devido aos intensos ataques que as IEES/IMES vêm sofrendo ao longo deste ano, e da necessidade de reafirmar o projeto de universidade defendido pelo Sindicato Nacional. “Os ataques são frutos da reforma do Estado que tem início com a crise do capital nos anos de 1970, mas que vem sofrendo maior agudização com a crise atual, na qual governos – estaduais, municipais e federal -, na sua opção de classe, direcionam sua política para o grande capital em detrimento dos direitos sociais, como educação e saúde. Esta conjuntura demanda do Setor e do conjunto do Sindicato Nacional uma maior disposição de luta na defesa, conquista e garantia do nosso projeto de universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada”, ressalta Santana.

Programação
Durante o XI Encontro, haverá a apresentação do Caderno 2 do ANDES-SN, em que a 4º edição atualizada e revisada foi lançada no 32º Congresso, em março deste ano. “Este momento foi previsto porque percebemos, nos últimos encontros, participação cada vez maior de novos professores e militantes que não tem contato com a história do Sindicato Nacional. Daí achamos importante começarmos o XI Encontro com a apresentação do Caderno 2, que expressa nosso projeto de universidade”, explica Santana.

A programação prevê ainda espaço destinado aos informes das Seções Sindicais que, segundo o diretor do ANDES-SN, é importante na socialização das várias experiências, lutas e ataques às IEES/IMES nos estados e municípios. Também serão apresentados os resultados iniciais do estudo realizado pelo Sindicato Nacional e Dieese acerca do financiamento de várias instituições do Setor no Brasil. “Este estudo poderá ser importante para o avanço da luta do Setor pela garantia de recursos adequados para realizarmos atividades de pesquisa, ensino e extensão com qualidade nas IEES”, opina Santana.

O levantamento aborda o financiamento das instituições do Setor entre 2002 e 2011. Os dados foram obtidos a partir de solicitações sobre os orçamentos executados ao longo do período, invocando a Lei da Transparência, feitas aos governos estaduais e municipais e Reitorias. “Para o estudo, utilizamos os orçamentos executados com pessoal e encargos sociais e custeio e capital relacionando-os com a evolução de matrículas, docentes efetivos e temporários, técnico-administrativos, Receita Corrente Líquida (RCL), PIB, entre outros que elencamos como importantes”, explica o diretor do ANDES-SN. Para Santana, os resultados, apesar de parciais, trazem dados importantes para o Setor, e poderão contribuir para o avanço na compreensão na luta pelo financiamento das IEES/IMES.

Democracia e carreira docente são os temas de dois painéis que contarão com a participação de docentes da Adunesp e Adufs-BA, e Aduems e Sinduece, respectivamente. “A perspectiva é que, a partir dos relatos de experiências e como tem sido a luta pela efetivação da democracia e carreira docente, possamos, no âmbito do Setor, avançar nacionalmente”, afirma o diretor do ANDES-SN. De acordo com Santana, as reuniões dos Grupos de Trabalho (GTs) – Financiamento, Carreira e Autonomia – e a plenária final tem como objetivo apontar as perspectivas dos planos de lutas para 2014 para Diretoria Nacional.

O 2º vice-presidente do ANDES-SN, explica que, a estrutura estatutária do ANDES-SN prevê reunião dos setores, espaços privilegiados de discussões, organização da luta e deliberações específicas. “No entanto, percebemos as reuniões do Setor das IEES/IMES bastantes esvaziadas em representações e optamos, de alguns anos para cá, por jogar peso nos Encontro Nacionais das IEES/IMES. De fato, notamos um salto qualitativo do setor, como maior aprofundamento e conhecimento de suas especificidades que, consequentemente, aumentou a identidade e organicidade dentro do ANDES-SN”. Para o diretor do Sindicato Nacional, o desafio para esta e para as próximas Diretorias é o de encontrar o caminho para unificar as lutas nacionalmente dentro do Setor.

 

Fonte: ANDES-SN

Mobilização estudantil reivindica política efetiva de permanência na UESC

Conforme encaminhamento da Assembleia Geral realizada no dia 5 de Setembro, o Movimento Estudantil (ME) da UESC realizou nesta quarta-feira (11) uma marcha no campus da universidade, entoando palavras de ordem, denunciando a insuficiente política de permanência estudantil e os frequentes atrasos no pagamento das bolsas.

Reitora irrita categoriaApós insistência na porta da reitoria, os estudantes foram recebidos pela reitora Adélia Maria, alguns Pró-reitores e a Assessora de Assuntos Estudantis, Márcia Roseli. Na avaliação dos estudantes, após longa conversa, a administração da universidade fez valer a palavra de ordem “É ou não é piada de salão, Adélia só enrola, nunca trás a solução”. O ME considerou que, nestas condições, só cabe à categoria a intensificação de suas ações.

Entre as principais reivindicações estão o fim dos atrasos no pagamento das bolsas, ampliação do número de refeições subsidiadas no Restaurante Universitário (RU) e modificações para acabar com as filas e garantir o funcionamento do RU nos três turnos de aula.

Os estudantes também querem a implantação de Creche, Residência, Posto de saúde e cobram posicionamento da reitoria em relação às precárias condições do transporte coletivo e as tarifas abusivas das empresas de ônibus de Ilhéus e Itabuna.

O tema também foi debatido na quinta-feira (12), durante no “Seminário de Assistência Estudantil da UESC”, promovido pelo DCE. A atividade sistematizou as propostas do movimento localmente, e que serão levadas para o seminário estadual, agendado para os dias 26,27 e 28 de Setembro, no campus I da UNEB, em Salvador.

Durante o evento, os estudantes vão aproveitar a oportunidade para organizar uma mobilização unificada em nível estadual. conforme reunião do Fórum das Doze, que reúne representantes docentes, estudantis e de funcionários, também está previsto para o dia 9 de Outubro, o “Dia Estadual de Luta”. Na data, as três categorias vão exigir do governo 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI) para o orçamento das UEBA,já,  sendo 1 % para rubrica específica de permanecia estudantil.

*Com informações de Sebastião Neto,

bacharelando em química e membro da

Assembleia Nacional de Estudantes – Livre (ANEL).

ADUSC promove debate sobre a “Crise nas UEBA”

As Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) vivem mais um momento de crise, mesmo com o PIB baiano crescendo mais que o nacional. Nem mesmo os baixos recursos destinados às universidades estão sendo repassados pelo governo, que mantém em atraso os pagamentos de prestadores de serviços, terceirizados, bolsistas, detre outros. Para debater o assunto com a comunidade acadêmica, a ADUSC convidou, a diretora da ADUFS-BA, Maslowa Freitas, que apresentou as discussões acumuladas no âmbito do Fórum das ADs, no debate sobre a “Crise nas UEBA”, realizado no dia 5 se Setembro.

Criação, consolidação e investimento

A crise que acompanha de forma cíclica as UEBA, se intensificando em alguns períodos, perpassa por dois aspectos históricos. O primeiro diz respeito à importância dada às universidades pelos diferentes governos ao longo dos anos. Por um lado, nenhum deles teve como opção política o investimento adequado na educação superior, ao contrário, tratam as universidades com descaso, precarização e secundarização dentre suas prioridades.

Neste sentido, foram, e ainda são, os interesses politiqueiros, externos e internos, que determinaram as prioridades desde a criação de novos cursos, das estruturas para ensino, pesquisa e extensão, das políticas de permanência, e até mesmo, das liberações docentes para qualificação.

Essa expansão irresponsável, por muitas vezes não leva em consideração as demandas sociais e as condições de consolidação. Na UEFS, ressalta Freitas, esta prática não teve espaço nos últimos anos. Desde 2006, por exemplo, apenas 4 cursos de graduação foram criados, de forma gradual e amplamente discutida com a comunidade. Apenas agora, foi implantado o primeiro curso EAD.

Um segundo aspecto se refere à falta de autonomia financeira. Ainda hoje, os reitores encaminham a demanda orçamentária das universidades e o governo, desrespeitosamente, corta de onde acha que pode, aprovando-o em lei, conforme ele acha que as universidades merecem.

Sobre o assunto, o Movimento Docente (MD), tanto nos encontros de docentes das UEBA, quanto no setor das estaduais do ANDES-SN, discute as hipóteses de orçamento pleno (o total solicitado pelas reitorias), ou de subvinculação a arrecadação do estado, através do PIB, do ICMS ou da Receita Líquida de Impostos (RLI). Independente da escolha, para além da vontade política do governo, a solução vai depender do peso político empenhado pelos diversos setores da academia.

Protagonismo dos movimentos

diretora da ADUFS-BA, destaca protagonismo do MDA diretora da ADUFS-BA reafirmou o papel que os movimentos docentes, estudantis e de funcionários vêm cumprindo em defesa das universidades baianas. Dentre os momentos mais recentes, Freitas destacou a greve de 2005, deflagrada pelas três categorias por conta do orçamento. “A manchete do nosso jornal que antecedeu a greve de 2005 era: Não temos nem papel higiênico”, lembra Maslowa, ressaltando o nível de precarização das condições de trabalho e estudo naquele período.

Além da unidade entre as categorias das quatro universidades, a greve garantiu o repasse do orçamento em atraso naquele ano, e o aumento de 3,6% para 3,97% da RLI, destinados para 2006. Ao impacto da greve, somou-se ás vésperas de eleição e a forte campanha salarial do MD iniciada em 2006, garantido para 2007 um orçamento de 4,33% da RLI.

Decreto 14.710/13

O Decreto publicado no diário oficial no dia 14 de agosto, apenas oficializa uma contraditória, mas dita “crise financeira” do Governo, que já é sentida pelas universidades anteriormente ao decreto. Freitas destacou que o orçamento das universidades está aprovado em lei, no entanto, sendo responsabilidade da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) o pagamento das contas, o governo atrasa os repasses ou mesmo se utiliza do decreto para negar os pedidos da universidade.

Neste sentido, o Movimento Docente já exigiu ao Governador Jaques Wagner e ao Secretario de Educação, Osvaldo Barreto, um posicionamento, por escrito, de que as universidades ficarão isentas do decreto. Além disso, em reunião com o Fórum das ADs, os reitores se comprometeram em não se utilizar do decreto para negar as solicitações internas, encaminhando para a SEFAZ e a Casa Civil a decisão final.

Reivindicação atual

Até 2010, a reivindicação orçamentária do MD era de 5% da RLI, construída com base nos orçamentos elaborados pelas9 de Outubro, Dia Estadual de Luta reitorias, (considerado pelas categorias docente, estudantil e de funcionários como rebaixados), que desde 2003 demandavam cerca de 4% da RLI. No entanto, desde 2011, o percentual foi atualizado, mais uma vez, a partir das demandas levantadas pelos(a) reitores(a), que atualmente subscrevem com docentes, estudantes e funcionários a reivindicação de 7% da RLI, com revisão a cada 2 anos, nunca sendo menor ao ano anterior.

Insensível à demanda das universidades, o Governo Wagner pretende destinar para o orçamento de 2014 apenas 4,92% da RLI. Apesar do crescimento em valores em relação a 2013, o percentual destinado a custeio e investimento será menor que o atual. É como se o governador acreditasse que uma pessoa na infância tenha os mesmos gastos que na idade adulta.

Mantendo seu caráter de luta em defesa das universidades o MD divulgará, em breve, um dossiê que comprova o sucateamento das UEBA através da falta de investimento adequado. Também esta programado para o dia 9 de Outubro, um dia Estadual de Luta, quando, além do MD, estudantes e funcionários devem mobilizar suas categorias em defesa de 7% da RLI para as UEBA, já!

Sem receber salários, servidores se acorrentam em frente à Sefaz

Foto: G1

Quatro funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviço de limpeza em escolas públicas do Estado se acorrentaram aos mastros das bandeiras, na frente da Secretaria da Fazenda (Sefaz) da Bahia, no Centro Administrativo, em Salvador, nesta segunda-feira (9). Segundo informações do G1, eles dizem que os trabalhadores do setor estão sem receber salários, alguns há três meses, e que a categoria suspendeu as atividades em algumas unidades escolares. Segundo informaram os manifestantes, os trabalhadores só irão deixar o local após o pagamento dos salários. Quatro escolas estão sem agentes de limpeza por conta da remuneração atrasada.

Fonte: Bahia Notícias