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FÓRUM DAS ADS DISCUTE PAUTA 2018 E NOVAS AÇÕES NA DEFESA DOS DIREITOS E DA EDUCAÇÃO PÚBLICA

Reunião do Fórum das ADs do dia 4.12.17. Foto: Ascom FAD
Reunião do Fórum das ADs do dia 4.12.17. Foto: Ascom FAD

Em reunião ordinária, o Fórum das ADs debateu na última segunda-feira (4) a pauta do Movimento Docente de 2018 e as ações dos meses de dezembro e janeiro. Os docentes fizeram uma avaliação dura sobre a postura desrespeitosa do Governo do Estado durante o ano de 2017. Endossaram a necessidade de reforçar a pauta em torno de orçamento, direitos trabalhistas e recomposição salarial com a atualização dos índices inflacionários deste ano. O FAD indicou às ADs a darem seguimento as discussões sobre o tema nas diretorias e assembleias docentes, que ocorrerão ainda em dezembro.

Diante do silêncio do governador Rui Costa (PT), durante este ano sobre a pauta de reivindicações, o Fórum também discutiu ações para avançar no processo de diálogo. Dessa forma, foi solicitada uma reunião com o senador Otto Alencar (PSD) na tentativa de abrir um canal de negociação com o governo. O objetivo da categoria é que o senador atue como interlocutor de uma reunião com Rui Costa para tratar do sucateamento das Universidades e retirada de direitos trabalhistas dos docentes.

A reunião com o senador está marcada para o dia 14 de dezembro, às 9h30, no gabinete do parlamentar, em Brasília. Na ida à capital federal, os docentes ainda procurarão outros senadores e deputados para alertar sobre a necessidade do Governo da Bahia iniciar o processo de negociação com a categoria para discutir os problemas da universidade pública. No mesmo sentido, foi encaminhado protocolar a pauta 2018 na governadoria ainda este ano.

Direitos trabalhistas e ações jurídicas
O corte do adicional de insalubridade voltou a ser tema de discussão entre o Fórum das ADs e suas assessorias jurídicas. Analisou-se os novos casos de docentes que se afastaram para qualificação e que não tiveram o direito do adicional garantido no retorno, além da situação dos professores – em geral dos cursos de Física, Química, Biologia e Engenharias – que não tiveram a insalubridade reestabelecida. A questão da aposentadoria na classe, sem o empecilho dos cinco anos mínimo, também foi um ponto da discussão.

A reunião com os advogados encaminhou que se faça uma ação jurídica conjunta das ADs exigindo das reitorias a contratação de assessorias de segurança do trabalho que se responsabilize pelas perícias, laudos e inspeção dos casos. Será solicitada também uma reunião com o Ministério Público, no sentindo de cobrar uma posição do órgão diante do caso e dos mandatos de segurança abertos. Em relação à aposentadoria na classe, cada AD convocará reunião com os professores, que se aposentaram e estão próximos a se aposentar, para acumular informações tendo em vista uma futura estratégia jurídica.

Para além dessas iniciativas, foi destacada a necessidade de fortalecer as ações de rua. Assim, encaminhou-se a construção de um bloco das Universidades Estaduais, em conjunto com a esquerda socialista, na tradicional manifestação de rua da Lavagem do Bonfim em 2018. No calendário foi reforçado, ainda, o Congresso Nacional do ANDES-SN entre os dias 22 a 27 de janeiro.

A última reunião deste ano do Fórum das ADs ocorrerá dia 19 de dezembro, às 9h, na Uesb em Vitória da Conquista, onde acontecerá a mudança da coordenação do Fórum. Confira o calendário de dezembro e janeiro do Fórum das ADs.

NOTA DO ANDES SOBRE OS ATAQUES ÀS UNIVERSIDADES PÚBLICAS

A diretoria do ANDES-SN vem a público repudiar a operação da Polícia Federal de 6 de dezembro de 2017, que conduziu coercitivamente o reitor, a vice-reitora da UFMG, bem como o ex-reitor e o ex-vice-reitor. A operação denominada “Esperança Equilibrista” já demonstra no próprio nome o escárnio para com todos e todas que lutaram pelo fim da ditadura militar no Brasil e por aquele(a)s que defendem a democracia neste país.

Os ataques às Universidades Públicas vão desde os sucessivos cortes e/ou contingenciamento de verbas, perseguição à(o)s que lutam, imposição de cerceamento da liberdade de expressão de professore(a)s, propaganda enganosa buscando desmoralizar o(a)s servidore(a)s e criminalizar o movimento sindical.

Durante o ano de 2017, tivemos vários casos de ações arbitrárias proferidas pela justiça e/ou Ministério Público, que impetram ações espetaculosas, como a condução coercitiva, em explícita tentativa de desmoralização da Universidade Pública.

A Universidade Pública é maior que seus(suas) gestore(a)s; ela é uma conquista da classe trabalhadora e um patrimônio da sociedade, o qual defendemos de forma aguerrida. Dessa instituição, historicamente cobramos democracia interna, transparência nas contas e averiguação de toda e qualquer denúncia de corrupção. Porém, ressaltamos, que nenhum(a) membro da comunidade acadêmica deve ser perseguido(a), punido(a), desmoralizado(a) e achincalhado(a), ainda mais em processos inconclusos que tomam por base suposições, sem conceder o direito legítimo de ampla defesa.

Para o ANDES-SN, a ação fere direitos fundamentais das pessoas e é parte de uma tentativa de desmonte do Estado brasileiro, que toma a forma de ataque ao serviço público, à(o)s servidore(a)s e às instituições. Por isto, coerente com sua histórica defesa da democracia e da universidade pública, laica, autônoma e socialmente referenciada o ANDES-SN repudia veementemente a ação da polícia federal, pois ela materializa o posicionamento seletivo que tem assumido o judiciário brasileiro.

Brasília, 7 de dezembro de 2017

 Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional

 

Fonte: ANDES-SN

ANDES-SN divulga caderno de textos do 37º Congresso do Sindicato

imp-ult-639935410A diretoria do Sindicato Nacional divulgou, nessa sexta-feira (1), o Caderno de Textos do 37º Congresso do ANDES-SN. Com o tema central “Em defesa da educação pública e dos direitos da classe trabalhadora. 100 anos da reforma universitária de Córdoba”, o evento ocorrerá de 22 a 27 de janeiro de 2018, na cidade de Salvador (BA) e é organizado em conjunto com a Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb – Seção Sindical do ANDES-SN). Confira o Caderno de Textos.

Nessa sexta, a secretaria do ANDES-SN encaminhou também a circular 414/17, que informa sobre a sala de convivência no local do evento, com recreadores, que será disponibilizada caso haja demanda. O espaço será reservado nos horários do Congresso, previsto no cronograma, e se destinará às crianças com até 12 anos. Para um melhor atendimento, é solicitado que sejam encaminhadas à secretaria da entidade, até o dia 8 de janeiro, as seguintes informações: Nome da criança e idade; Nome do(a) participante do Congresso e sua seção sindical; Informar se a criança possui alguma necessidade de atendimento especial, se tem alergias, se apresenta alguma restrição alimentar (para os lanches) e se faz uso de medicamento. Leia aqui.

Anexo ao Caderno

As seções sindicais e os docentes sindicalizados do ANDES-SN tem até o dia 5 de janeiro do ano seguinte para enviar as contribuições ao anexo do Caderno de Textos do 37º Congresso do Sindicato Nacional. Os textos deverão ser remetidos para a secretaria do ANDES-SN por e-mail (secretaria@andes.org.br). O anexo do Caderno de Textos será publicado no dia 10 de janeiro.

Credenciamento prévio

Para agilizar as inscrições nos eventos nacionais, o ANDES-SN ressalta a importância do credenciamento prévio, que poderá ser realizado de 1º de dezembro a 17 de janeiro. O credenciamento durante o 37º Congresso poderá ser feito no dia 22 de janeiro, até às 18 horas.

Confira a circular com informações sobre o envio de textos e o credenciamento.

 

Fonte: ANDES-SN

MESMO COM RECUO DAS CENTRAIS, MOVIMENTO DOCENTE MANTÉM MOBILIZAÇÃO DIA 5 DE DEZEMBRO

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Fotografia: CSP Conlutas

Associações Docentes baianas, junto com ANDES-SN e CSP Conlutas, mantém chamado para a luta contra a Reforma da Previdência

O Movimento Docente da Bahia vai parar nesta terça-feira (5) dia convocado, inicialmente, como Greve Nacional contra a Reforma da Previdência. A posição das diretorias das Associações Docentes é de manter as mobilizações e não recuar, mesmo com a nota de desmarcação da data, publicada na última sexta-feira (1), e assinada pelas centrais sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, NCST e CSB).

A adesão aos atos públicos e paralisação das atividades acadêmicas, com portões fechados, foi aprovada nas assembleias realizadas na Uneb, Uesc e Uesb. Na Uefs, mesmo sem a assembleia, foi reforçada a necessidade de intensificar a luta. Para Milton Pinheiro, coordenador do Fórum das ADs, é repudiável a postura da Central Única dos Trabalhadores em tentar desmarcar um dia de luta tão importante sem, ao menos, consultar a base das categorias.

“Não haverá recuo do Movimento Docente. Vamos fazer do dia 5 de dezembro um dia de lutas e mobilizações. Daremos um recado forte e incisivo ao governo, e à sua base aliada, de que a Reforma da Previdência não vai passar. Convocamos todos e todas para ocupar as ruas”, reforçou o professor.

Em Ilhéus, um ato está marcado para às 9h30, na porta do Banco do Brasil. Em nota, a CSP-Conlutas e o ANDES-SN também afirmaram sobre necessidade de seguir as mobilizações.

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Confira, na íntegra, a nota oficial da CSP-Conlutas.

Fonte: Fórum das ADs, com edição.

Nota oficial da CSP-Conlutas contra a desmarcação da Greve Nacional de 5 de dezembro

Hoje fomos surpreendidos com a desmarcação da Greve Nacional assinada pela cúpula de seis centrais sindicais (CUT, Força Sindical, CTB*, UGT, NCST e CSB). Isto, sem consulta prévia à CSP-Conlutas e sem consulta à suas próprias bases nos estados e nos sindicatos. Resolveram desmarcar por telefone a Greve Nacional convocada para o dia 5 de dezembro.
Isto acontece exatamente no momento em que o governo Temer está com dificuldade em conseguir o número de votos necessários para a aprovação do fim da aposentadoria dos trabalhadores brasileiros. Acontece no momento em que na base aumenta a disposição em realizar a Greve Nacional e manifestações para derrotar definitivamente a Reforma da Previdência.
Este recuo é um grave erro e ajuda somente ao governo Temer. Não conta com o apoio da CSP-Conlutas!
Este recuo significa abrir mão de uma ferramenta fundamental, que é a Greve Nacional, uma grande oportunidade de, pela ação direta, enterrarmos de vez essa reforma que acaba com a nossa aposentadoria e vem sendo articulada a base da compra de votos por um governo e um Congresso Nacional corruptos a serviço da burguesia desse país.
A CSP-Conlutas chama a todos os sindicatos e organizações de base a se manterem mobilizados e realizarem assembleias, protestos e manifestações, a manterem a pressão sobre os deputados nas casas e aeroportos. Não vamos baixar a guarda!
O governo recuou apenas por uma semana, e se for colocar em votação a reforma, chamamos a todos os sindicatos e organizações a paralisarem o país imediatamente. Só a luta unificada e uma Greve Geral podem derrotar o governo Temer e esse congresso de corruptos!
Se quiserem votar, o Brasil vai parar!

Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas

*A CTB publicou nota oficial afirmando discordar da posição da maioria das centrais sindicais na nota que desmarca a Greve Nacional de 5 de dezembro.

Leia também a nota de repúdio do ANDES-SN sobre o cancelamento da greve nacional.

Eleição para diretoria da ADUSC biênio 2017-2019

A Comissão Eleitoral para escolha da gestão da ADUSC, Biênio 2017-2019, eleita em assembleia, realizada no dia 7 de Novembro, publicou nesta sexta-feita, 1º de Dezembro o Edital de prorrogação do processo eleitoral. A decisão de prorrogação foi aprovada em assembleia realizada nesta quinta-feira (30), mediante a não inscrição de chapa no prazo anteriormente estabelecido. Fazem parte da Comissão, representando a diretoria atual, a professora Lucimar França, e representando a base, os professores Elvis Barbosa e Adão Ornellas.

Acesse  e divulgue o Edital (AQUI) e o Regulamento (AQUI) da eleição da ADUSC para o biênio 2017-2019. Participe desse processo tão importante!

ASSEMBLEIA DA ADUSC APROVA ADESÃO À GREVE GERAL, ELEGE DELEGADOS PARA O 37º CONGRESSO DO ANDES-SN E PRORROGA MANDATO DA DIRETORIA

Luciane Soares, presidente da ADUENF faz saudação à assembleia. Foto: Ascom ADUSC
Luciane Soares, presidente da ADUENF faz saudação à assembleia. Foto: Ascom ADUSC

A assembleia ordinária de professores da UESC, realizada nesta quinta-feira (30), contou com participação da docente Luciane Soares, presidente da ADUENF (Associação de Docentes da Universidade Estadual do Norte Fluminense). A docente relatou o cenário de precarização da UENF, e fez um chamado a participação na Frente Nacional em Defesa das Instituições de Ensino Superior Públicas, lançada no dia 18 de outubro, ultimo.

 A assembleia aprovou a adesão ao Movimento Nacional de Greve Geral contra a reforma da previdência e em defesa dos direitos dos trabalhadores ativos e aposentados. A Greve Geral convocada pelas Centrais Sindicais ocorrerá no dia 5 de dezembro e será marcada por atos e protestos em do o país. A agenda de atos em Ilhéus e Itabuna será divulgada em breve.

Foto: Ascom ADUSC
Foto: Ascom ADUSC

A assembleia também elegeu os delegados para o 37º Congresso Nacional do ANDES-SN, que ocorrerá entre os dias 22 e 27 de Janeiro, em Salvador. Representarão a ADUSC no congresso, os docentes Arturo Samana, Salvador Trevisan, Kátia Guerreiro, Luiz Henrique Blume. O representante da diretoria será indicado posteriormente.

Salvador Trevisan, docente aposentado, é um dos representantes da ADUSC no 37 º Congresso do ANDES-SN
Salvador Trevisan, docente aposentado, é um dos representantes da ADUSC no 37 º Congresso do ANDES-SN. Foto: Ascom ADUSC

Já a assembleia extraordinária, convocada para às 16:05 horas aprovou a prorrogação do mandato da atual diretoria da ADUSC por 60 dias a partir da data da assembleia. A comissão eleitoral vai elaborar um novo calendário e a diretoria quando eleita será imediatamente empossada.

 

28 DE NOVEMBRO – DIA DE LUTA NAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DA BAHIA

Mobilizações do dia 28 de Novembro
Mobilizações do dia 28 de Novembro

Com indicativo de greve aprovado, o Movimento Docente realizou panfletagens e paralisou as atividades acadêmicas

Nesta terça-feira (28), o Movimento Docente das Ueba realizou mobilizações em todo Estado contra a reforma da previdência e os ataques do governo Rui Costa ao orçamento das instituições e direitos trabalhistas. Com portões fechados, professores da Uneb, Uesc e Uesb fizeram cafés da manhã, panfletagens e atividade em praças públicas. Na Uefs ocorreu panfletagem no pórtico, no Restaurante Universitário e nos ônibus que transportam técnicos e docentes da universidade.

A manifestação também fez parte de uma agenda nacional. Em Brasília, milhares de servidores públicos de diversas categorias se reuniram para um ato em frente a Câmara dos Deputados para protestar contra a reforma da Previdência e em defesa dos serviços públicos. Representações das ADs baianas também participaram desse protesto.

De acordo com a coordenação do Fórum das ADs, a atividade aconteceu para denunciar a forma como o Governo da Bahia vem conduzindo o ensino superior baiano e para fortalecer a luta nacional contra a reforma da previdência. “A inflexibilidade do Governo do Estado em abrir as negociações com o Movimento Docente é responsável pelo aprofundamento da crise orçamentária e retirada de direitos trabalhistas”, destacou o professor Milton Pinheiro, coordenador do Fórum das ADs.

Leia na íntegra o boletim especial do Fórum das ADs do dia 28 de novembro

Calúnia e negação de direitos

Em resposta aos protestos, a Secretaria Estadual da Educação (SEC) divulgou uma nota caluniosa à imprensa. Para descaracterizar o protesto estadual contra o governo Rui Costa, declarou em nota que a mobilização tratava apenas da pauta nacional. A nota tentou, ainda, deslegitimar os sindicatos das quatro Ueba, informando que sobre o problema do orçamento “dialogam com as universidades”, ou seja, conversam com as reitorias. A nota nada relata sobre os direitos trabalhistas e as inúmeras solicitações de reuniões feitas pelo Movimento Docente.

O governo distorce os números para confundir a população baiana. No texto ainda afirma que “o Estado tem destinado um sólido processo de aumento dos recursos para as universidades, passando de R$ 413.317.946, em 2007 para, 1.285.746.000, em 2017”. No entanto, omitiu da declaração o crescimento da Receita Líquida de Imposto nesse período, que saiu de 10,6 bilhões de reais para quase 26 bilhões em 2017. Além disso, a pauta dos professores refere-se a 7% da Receita Líquida de Impostos. Isso significa que o orçamento para as Ueba deveria ser R$ 742.000.000,00 em 2007 e não R$ 1.800.000.000 como a nota afirma. Portanto, só esse ano, o governo deixou de repassar R$ 514.254.000,00 para as universidades.

Na prática, além da ausência de reajuste salarial há mais de dois anos, os docentes também tem seus processos de promoção, progressão e mudança de regime de trabalho travados pela Saeb (Secretaria da Administração do Estado da Bahia). Os números e as filas só aumentam. Atualmente existem 334 processos de promoção, 135 de progressões e 148 de mudança de regime de trabalho dos docentes, negados nas quatro universidades estaduais. O que significa menos recursos nos orçamentos familiares e prejuízos financeiros e funcionais na carreira e vida dos professores.

Mesmo diante da falta de compromisso dos gestores públicos, o Movimento das Associações Docentes segue empenhado e disposto à luta. A indignação da categoria fez com que o indicativo de greve fosse aprovado nas universidades. Encontra-se em discussão nas diretorias a pauta 2018. Ocorrerão também assembleias docentes ainda no mês de dezembro para definir os próximos passos da luta. A próxima reunião do Fórum das ADs acontecerá no dia 4 de dezembro, a partir das 9h, em Salvador na sede da Aduneb.

Confira as imagens das atividades do dia 28 de novembro.

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Atividade na praça e mobilização na Uesc. Fotos: Ascom Adusc

 

Portões fechados, panflegens e café da manhã na Uneb. Fotos: Ascom Aduneb
Portões fechados, panflegens e café da manhã na Uneb. Fotos: Ascom Aduneb

 

Portões fechados, panflegens e café da manhã na Uesb. Fotos: Ascom Adusb
Portões fechados, panflegens e café da manhã na Uesb. Fotos: Ascom Adusb

 

Panfletagem e mobilização na Uefs. Fotos: Ascom Adufs
Panfletagem e mobilização na Uefs. Fotos: Ascom Adufs

 

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA

 
No uso de suas atribuições, que lhe confere o Art. 22 do Regimento Geral, a diretoria da ADUSC/Seção Sindical do ANDES/SN, convoca a todos os associados para Assembleia Extraordinária a realizar-se no dia 30.11.2017 (Quinta-feira), às 16:05, no CEU, no Térreo do Pavilhão Adonias Filho, com a pauta única:
1) Prorrogação do mandato da atual diretoria da ADUSC até dia 15 de Janeiro;



Campus Soane Nazaré, 28 de Novembro de 2017.


___________________________________
José Luiz de frança Filho
Presidente

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA

assembleia 1
No uso de suas atribuições, que lhe confere o Art. 22 do Regimento Geral, a diretoria da ADUSC/Seção Sindical do ANDES/SN, convoca a todos os associados para Assembleia ordinária a realizar-se no dia 30.11.2017 (Quinta-feira), às 13:30h em primeira convocação e às 14:00h em segunda, no CEU, no Térreo do Pavilhão Adonias Filho, com a seguinte pauta:
1) Informes;
2) Eleição dos (as) delegados (as) do 37º Congresso do ANDES -SN;
3) Greve Geral (05/12): contra a reforma da Previdência e em defesa dos direitos dos trabalhadores ativos e aposentados;
4) O que ocorrer.

Docentes da Ufba são ameaçados por conta de suas pesquisas

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Três docentes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e uma estudante de mestrado foram recentemente ameaçados por conta da temática das pesquisas que realizam. Uma das docentes, que participa do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (Neim), grupo de estudos sobre gênero e sexualidade criado em 1983, foi ameaçada de morte por meio de mensagens na internet.

Em resposta às ameaças, a comunidade acadêmica da Ufba se mobilizou. Nesta quarta (22), pela manhã, mais de 300 docentes, estudantes e técnico-administrativos – em greve – realizaram uma manifestação de solidariedade às quatro pessoas ameaçadas. Um grande ato público em defesa da universidade e da democracia está sendo organizado para os próximos dias. A manifestação deve ser articulada com outros setores da sociedade, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“Alguns setores estão indo para caminhos extremistas, espalhando o ódio, já que não encontraram soluções e querem culpar o outro: o negro, a mulher e os LGBTs, que podem exercer sua visibilidade dentro da universidade”, ressalta Carlos Zacarias, professor do departamento de História da Ufba e um dos organizadores da manifestação, em entrevista ao Jornal A Tarde.

A reitoria da Ufba se manifestou oficialmente sobre o caso, criticando os ataques. “Em episódios recentes, verificamos ameaças de morte e outros tipos de violência contra uma de nossas docentes, pesquisadora do Neim; a tentativa de impedimento de defesa de uma dissertação de Mestrado de aluno do IHAC (Instituto de Humanidades, Artes e Ciências), tendo que solicitar a segurança da própria Universidade; e a perseguição e ridicularização nas redes sociais de projetos de pesquisa e extensão que versam sobre essas temáticas”, destaca o reitor da Ufba, João Carlos Salles, em nota. A polícia está investigando as ameaças, buscando identificar os responsáveis.

Com informações de Ufba, Jornal A Tarde e Correio 24 Horas. Imagem de Lana Bleicher.

Fonte: ANDES-SN