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Previdência: ANDES-SN lança primeiro vídeo de campanha contra PEC 287

imp-ult-148544229O ANDES-SN lançou, nessa sexta-feira (17), o primeiro de quatro vídeos sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, da contrarreforma da Previdência. O vídeo, que pode ser acessado pelo Facebook e pelo YouTube, apresenta uma introdução sobre os principais ataques contidos na proposta do governo federal.

A produção dos vídeos foi deliberada durante o 36º Congresso do Sindicato Nacional, realizado em Cuiabá (MT) no mês de janeiro, e foi organizada pelo Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) do ANDES-SN. João Negrão, 2º tesoureiro e um dos coordenadores do GTSSA do Sindicato Nacional, ressalta que uma cartilha sobre a PEC 287 também está em produção, além dos três outros vídeos da campanha.

“A motivação vem da necessidade de resistirmos a esses ataques. É importante que, por serem vídeos curtos, eles são de fácil compartilhamento. Pedimos aos docentes e às seções sindicais que façam o esforço para que esse conteúdo chegue ao maior número de pessoas possível, compartilhando-os em todas as redes sociais”, afirma João Negrão.

Os vídeos são divididos da seguinte forma: o primeiro traz uma introdução, mostrando a complexidade da proposta e a dureza do ataque; os dois seguintes são mais explicativos sobre a PEC, em especial para a categoria docente; e o último vídeo será um chamado para a luta contra esse projeto.

Confira o vídeo no Facebook

Confira o vídeo no YouTube

 

 

 

Fonte: ANDES-SN

ADUSC lança campanha por uma Estatuinte participativa e democrática

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A campanha da ADUSC por uma Estatuinte participativa e democrática, na UESC, foi lançada nesta segunda-feira (20), com a veiculação de um outdoor em frente ao pórtico da universidade. Uma reunião ampliada, impulsionada pela ADUSC, ocorrerá nesta terça-feira (21), para discutir a Minuta da Resolução de elaboração do novo Estatuto para UESC, proposta pela reitoria. Essa já é a segunda de uma série de reuniões que estão acontecendo na sala de aula da UNATI (próxima à ADUSC), e são abertas a toda a comunidade acadêmica. Além do Outdoor, a campanha também contará com uma sessão específica no site da ADUSC, confecção de camisas, cartazes, adesivos e palestras que instrumentalizarão o Movimento Docente.

Histórico da Luta

O processo Estatuinte (reformulação do Estatuto) é de grande relevância e necessidade, sendo motivado pela revogação da Lei 7.176/97, conquistada na greve docente de 2015 e efetivada com a sanção da Lei 13.466/15. Herança autoritária do governo carlista, a lei 7.176/97 tratava da organização e do funcionamento das UEBAs, e impedindo a plena autonomia política, didático-científica e administrativa das instituições. Sua revogação foi pautada pela comunidade acadêmica durante 18 anos.

Democracia e paridade

O Estatuto é o principal marco legal de uma universidade. Nele estão condensadas as principais características da instituição, tais como: a sua finalidade, princípios e objetivos, a definição de sua estrutura administrativa e acadêmica desde sua base até o topo, os direitos e deveres de seus segmentos (estudantes, técnicos e professores), e a relação com o Estado e com a sociedade de que é parte. Com a sanção da lei 13.466/15, caberá à comunidade acadêmica discutir e deliberar sobre o novo estatuto, num processo chamado de Estatuinte.

Em reunião realizada no dia 6 de Fevereiro, ultimo, a reitoria da UESC apresentou aos representantes da ADUSC, AFUSC e DCE uma Minuta de Resolução para regular o processo de reformulação estatutária. A proposta será discutida pelas categorias, que deve apresentar sugestões em uma nova reunião prevista para o dia 27 de abril. O prazo foi uma reivindicação dos representantes docentes, dos servidores técnicos e estudantis, diante do atual período acadêmico atípico (final de semestre prolongado).

Para diretoria da ADUSC, é imprescindível que a comunidade acadêmica esteja envolvida neste processo de tamanha relevância e complexidade. Os representantes docentes também destacam a defesa da paridade como princípio irrevogável para garantia da democracia em todo o processo. A paridade significa a participação igualitária entre o número de docentes, estudantes e servidores técnicos, em todas as instâncias do processo. A reivindicação também foi pleiteada pelo Movimento Estudantil (ME) durante o #OcupaUESC, que conquistou o compromisso da reitoria (confira o Documento).

No entanto, a minuta da reitoria apresenta propostas confrontantes ao princípio democrático da paridade, como a indicação de representantes do CONSU e da reitoria na composição da Comissão Executiva, descrita no art. 5 da Minuta. Para o presidente da ADUSC, José Luiz de França, a inclusão de representações da gestão no processo pode incorrer na continuidade de formas de relações de poder já estabelecidas na universidade. “A universidade é constituída por docentes, servidores técnicos e estudantes, inclusive nas instâncias de gestão como o CONSU. Nossa proposta é que todo o processo seja regido por representantes eleitos em assembleias específicas das categorias”, explica França, que também destaca a importância da unidade entre as categorias na defesa do princípio da paridade.

Previdência: Juíza suspende propaganda do governo pela contrarreforma da Previdência

A juízaimp-ult-1255208733 federal Marciane Bonzanini, da 1ª Vara Federal de Porto Alegre (RS), concedeu liminar na ação civil pública impetrada por um grupo de sindicatos do Rio Grande do Sul e determinou a suspensão da campanha publicitária patrocinada pelo governo federal de Michel Temer em defesa da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, da contrarreforma da Previdência.

Nove entidades sindicais protocolaram, no dia 8 de março, na Procuradoria da República do Rio Grande do Sul (PRRS), duas representações. Uma solicitava a investigação de atos de improbidade administrativa na campanha publicitária promovida pelo governo federal para defender o projeto da contrarreforma da Previdência. Outra pedia a atuação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, por violação ao direito fundamental à informação. As mesmas entidades ajuizaram uma ação civil pública, que está na 1ª Vara Federal de Porto Alegre, pedindo a suspensão da campanha publicitária do governo Michel Temer sobre PEC 287.

A ação civil pública sustentou que as peças da campanha do governo Temer não se revestem de caráter educativo, informativo ou de orientação social, como determina a Constituição. Na verdade, argumentaram os autores da ação, “a campanha não versa sobre qualquer programa, serviço ou ação do Governo Federal, nem mesmo sobre o teor da Proposta de Emenda à Constituição que objetiva reformar a Previdência – nenhuma das alterações propostas no texto enviado à Câmara é aludida”.

A campanha, diz ainda a ação, “busca tão somente angariar apoio popular a um projeto do Governo Federal – cujo teor não é divulgado nas peças – e o faz por meio da ampla e contundente divulgação de mensagens que não trazem informação alguma, senão disseminam insegurança e medo na população, ao enfatizarem que os benefícios e as aposentadorias podem deixar de ser pagos, caso a reforma proposta pelo Governo Federal não se concretize”.

Em sua decisão, a magistrada avaliou que a campanha em questão “não trata de publicidade de atos, programas, obras, serviços ou campanhas dos órgãos públicos, com caráter educativo, informativo ou de orientação social”, como determina a legislação. Trata-se, afirmou Marciane Bonzanini, de “publicidade de programa de reformas que o partido político que ocupa o poder no governo federal pretende ver concretizadas”. A campanha poderia ser realizada pelo partido em questão, o PMDB no caso, diz ainda a juíza, desde que não utilizasse recursos públicos. “O debate político dessas ideias”, acrescenta Bonzanini, deve ser feito no Legislativo, cabendo às partes sustentarem suas decisões.

A juíza deferiu o pedido de tutela de urgência, determinado a imediata suspensão, em todo o território nacional, de todos os anúncios da campanha do Poder Executivo federal sobre a Reforma da Previdência nas diversas mídias e suportes em que vem sendo publicadas as ações de comunicação, sob pena de multa diária de 100 mil reais em caso de descumprimento. Bonzanini deu um prazo de 72 horas para o governo federal se manifestar sobre o tema.

Confira aqui a decisão da juíza  

Edição de ANDES-SN com imagem de Governo Federal

 

Fonte: Sul21

Greves, paralisações e bloqueios de avenidas tomam o País; CSP-Conlutas defende greve geral, já!

Em praticamente todas as capitais do País trabalhadores paralisaram suas atividades, bloquearam avenidas e fizeram atos em diversas regiões. O clima foi de indignação, com o apoio da população a essas lutas. O Dia Nacional de Paralisações contou com a adesão de categorias  do setor de transporte, metalúrgicos, servidores públicos das três esferas, trabalhadores dos Correios e da alimentação, operários da construção civil, químicos, bancários, setor da educação no ensino médio em greve em diversos estados, portuários, petroleiros, assim como diversos movimentos sociais. 

Este Dia Nacional de Paralisações e Lutas está confirmando a insatisfação da classe trabalhadora brasileira com as reformas da Previdência e trabalhista que pretendem retirar direitos históricos e impedir o usufruto da aposentadoria pelos trabalhadores. Um exemplo é o apoio que tem recebido a greve dos condutores e dos metroviários de São Paulo. 

Além das paralisações em diversas categorias, a CSP-Conlutas, por meio do movimento popular e setores operários, foi responsável pelo trancamento de avenidas e rodovias importantes como a Presidente Dutra, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, paralisada durante a manhã pelos metalúrgicos de São José dos Campos e Região. 

De acordo com o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Luiz Carlos Prates, o Mancha, esse dia de lutas vem superando a expectativa do movimento. “Apesar de não havermos chamado uma greve geral como defende a nossa central, os trabalhadores de todo o país realizaram paralisações num verdadeiro ensaio de greve geral como acreditávamos que seria possível”. 

O dirigente reforça que as denúncias  da Lava Jato, que já foram divulgadas e estão sendo publicadas,  desautorizam o governo Temer e o Congresso Nacional dominado pela Odebrecht a votar qualquer medida contra os trabalhadores, como as que estão pautadas pelas reformas da Previdência e trabalhista. “São esses corruptos que querem impor uma contribuição de 49 anos para os trabalhadores se aposentarem, levando muitos a morte sem receber o benefício? São esses que querem passar por cima das leis trabalhistas ao aprovar que o negociado valha mais que o legislado? Eles não têm moral para votar absolutamente nada contra os trabalhadores”.

Confira o quadro com as mobilizações: http://cspconlutas.org.br/2017/03/greves-paralisacoes-e-bloqueios-de-avenidas-tomam-o-pais-csp-conlutas-defende-greve-geral-ja/

Fonte: CSP-Conlutas

 

Fórum das ADs é recebido pelo governo sem nenhuma resposta sobre a pauta de reinvindicações de 2017

Diante da pressão do Fórum, o governo agendou reunião para o dia 3 de Abril. Foto: Fórum das ADs
Diante da pressão do Fórum, o governo agendou reunião para o dia 3 de Abril. Foto: Fórum das ADs

Após muitas tentativas de diálogo com o governo Rui Costa, o Fórum das Associações Docentes das Universidades Estaduais da Bahia conquistou uma reunião com o Superintendente de Recursos Humanos da Saeb, Adriano Trombone e o Subsecretário de Educação do Estado, Nildon Pitombo, na Secretaria de Educação na última terça-feira (14). O encontro teve como centro a cobrança por respostas à pauta de reinvindicações do Movimento Docente de 2017, protocolada pelo Fórum na governadoria desde dezembro do ano passado. Apesar do governo ter conhecimento há um tempo das reinvindicações das Universidades Estaduais Baianas, os seus representantes não apresentaram nenhum avanço nas respostas em relação às bandeiras de luta do movimento.

Descaso

A realidade de processos emperrados de promoções, progressões e mudança no regime de trabalho se arrasta há mais de um ano e têm impactado o funcionamento das próprias universidades, no que diz respeito ao tripé de ensino, pesquisa e extensão. Isso combinado com o cenário de retirada de recursos por parte do governo nas universidades tem um prejuízo ainda maior, não só na vida dos professores, mas de toda a comunidade acadêmica.

O documento com a pauta do MD apresenta um conjunto de questões que dizem respeito ao cenário de corrosão salarial e não efetivação dos direitos trabalhistas. A ausência de recomposição da inflação nos dois últimos anos resulta hoje em uma desvalorização de 30,5% do salário docente. Somado a isso, existem também questões pendentes relacionadas à licença sabática e insalubridade. Do ponto de vista dos direitos trabalhistas, a desvalorização da carreira docente fere legalmente ainda o Estatuto do Magistério, que é uma conquista histórica do movimento.

Todos esses pontos foram, mais uma vez, apresentados para o governo durante a reunião. Muitas delas não são questões novas, fizeram parte do empenho e tensionamento do Movimento Docente em 2016 e, praticamente não avançou no ano anterior por culpa do descaso do governo Rui Costa. Novamente, após um ano sem respostas, o governo não apresentou nada de novo como alternativa a essas problemáticas. A posição dos secretários foi a de justificar com um cenário de crise nas contas públicas do Estado, diferente do que é veiculado na propaganda do governo.

A luta continua

Apesar da resposta negativa do governo, os representantes docentes apresentaram os argumentos que justificam a urgência da categoria diante das questões, além da disposição para radicalização da luta. Os professores reforçaram a articulação de mobilizações para o mês de Março e Abril no âmbito federal e estadual e, ainda, tensionaram sobre a necessidade de uma próxima reunião com a presença dos secretários da SAEB e SEC. Diante da pressão do Fórum, o governo apontou para uma possibilidade de reunião para o começo de Abril.

O Fórum das ADs solicitou também uma resposta por escrito do que foi apresentado na reunião pelo governo, para que a categoria possa decidir em suas assembleias qual posição tomar diante do cenário. Para Milton Pinheiro, Coordenador do Fórum das ADs, a centralidade na luta e a articulação da categoria, por uma política de recomposição salarial na defesa dos direitos trabalhistas, será a tarefa do próximo período junto ao calendário de mobilização nacional e local. O movimento docente das universidades estaduais baianas estará, como sempre estive, na linha de frente das lutas por nenhum direito a menos e em defesa da educação pública, gratuita, laica, socialmente referenciada e de qualidade.

Confira a pauta 2017

1) O aumento do repasse orçamentário do Estado as Universidades Estaduais Baianas para 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI);

2) O pagamento do reajuste linear integral dos servidores públicos, em uma única parcela, dos anos 2015 e 2016, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA (o cálculo será realizado a partir do final do ano e a divulgação do índice oficial da inflação de 2016);

3) Política de recuperação das perdas salariais de 11% do salário base;

4) A garantia dos direitos trabalhistas, como promoção, progressão, alteração de regime de trabalho, insalubridade e retorno da licença sabática, conforme o estabelecido no Estatuto do Magistério Público das Universidades do Estado da Bahia – Lei 8.352/2002;

5) Ampliação e desvinculação das vagas/classes do quadro de cargos de provimento permanente do Magistério Público das Universidades do Estado da Bahia.

Fonte: Fórum das ADs

8 de março: greve internacional de mulheres

card-1-8-de-marc3a7oNesta quarta-feira, 8 de março, data em que se comemora o Dia Internacional de Luta das Mulheres Trabalhadoras, as mulheres do mundo inteiro param as suas atividades para publicizar as desigualdades e a violência de gênero e contra o recrudescimento do conservadorismo no mundo todo.

Convocado por feministas históricas como Angela Davis e Nancy Fraser – e inspirado pelo coletivo feminista #Ni Una Menos (tradução livre: Nem uma a menos) -, o protesto acontece em mais de 50 países do mundo. Estados Unidos, Rússia, Islândia, Itália, Inglaterra, Polônia, Peru, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Brasil são apenas alguns dos países que as mulheres aderiram a paralisação e manifestações.

Aqui no Brasil, durante todo o dia, mulheres em mais de 60 cidades brasileiras se manifestam por meio de atos, paralisações, apitaços, manifestações nas redes sociais – com as hashtags #8MBR e #EuParo –, e usando roupas na cor roxo/lilás contra todos os tipos de violência que incidem sobre as mulheres, entre eles, as contrarreformas da Previdência e Trabalhista que estão em curso no Congresso Nacional.

A contrarreforma da Previdência, que tramita como Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, pretende igualar o tempo de contribuição de homens e mulheres, ignorando o fato de que mulheres realizam dupla e até tripla jornada de trabalho. Eles e elas só poderão se aposentar com, no mínimo, 65 anos de idade e 25 de contribuição. Já a contrarreforma Trabalhista, Projeto de Lei (PL) 6.787/16, que prevê regras de contratos temporários de trabalho e prioriza o negociado sobre o legislado em relação a alguns direitos (inclusive os contidos na Consolidação das Leis do Trabalho), terá graves consequências às mulheres, uma vez que permite a jornada de trabalho por até 220 horas mensais, abrindo a possibilidade de turnos de 12 horas por dia.

Na Itália, os sindicatos convocaram uma paralisação de 24 horas nos serviços de transporte público, ferroviário e aéreo, além das escolas e dos atendimentos de saúde. Além de diversos protestos contra as demissões que ocorrem no país e os casos de feminicídio no país. Recentemente, a Corte Europeia de Direitos Humanos condenou a Itália por não ter tomado medidas rápidas para interromper atos de violência cometidos por um homem contra sua esposa e filho.

Já na Argentina, as mulheres realizam uma grande paralisação e mobilização em defesa de seus direitos. Entre as reivindicações das mulheres estão a defesa da condição de vida das trabalhadoras, o apoio à ocupação de toda fábrica que feche ou demita trabalhadoras, o fim da violência contra a mulher, salário igual para trabalho igual, creches, socialização das tarefas de cuidado, e o reconhecimento das tarefas domésticas como trabalho.

Olgaíses Maués, 3° vice-presidente do ANDES-SN e encarregada das Relações Internacionais do Sindicato Nacional, afirma que a data 8 de março é de extrema importância na luta contra a opressão sobre as mulheres que, segundo ela, está diretamente relacionada com o capitalismo.

“A opressão que a mulher sofre é histórica e está diretamente relacionada com a sociedade capitalista que vivemos, que tem como pilar propriedade privada e o casamento. O 8 de março marca esse dia tão importante, que é de luta contra a opressão às mulheres. Tivemos muito avanços, mas eles não significam que temos uma sociedade na qual as mulheres têm os mesmos direitos que os homens. Ainda temos salários desiguais, e o machismo  segue presente nas relações. É inacreditável que ,em pleno século XXI, estejamos falando ainda em mulheres estupradas, espancadas e assassinadas”, critica.

Dia Internacional de Luta

O dia 8 de março foi fixado a partir de uma greve iniciada em 23 de fevereiro (calendário russo) de 1917, na Rússia. Uma manifestação organizada por tecelãs e costureiras de São Petersburgo foi o estopim da primeira fase da Revolução Russa. Militantes socialistas, como Clara Zetkin e Alexandra Kollontai, propuseram a construção de um dia internacional de luta das mulheres.

“Esta data sempre foi um Dia Internacional de Luta da Mulher Trabalhadora. Mas, este ano, a data se tornou maior devida à repercussão da manifestação das mulheres na posse de Donald Trump, que tomou grandes dimensões com protestos no mundo inteiro contra o presidente norte-americano. Juntando-se a isso, a divulgação nas redes sociais e as lutas protagonizadas no ano passado pelas mulheres na Argentina, e diversos países da América Latina, Polônia e Islândia, foi construído esta grande mobilização neste dia 8”, disse.

Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência

O ANDES-SN e a CSP-Conlutas orientam os docentes e toda a classe trabalhadora a participarem dos atos públicos nos estados – em unidade com entidades, movimentos sociais e populares, estudantes e toda a sociedade -, no Dia Internacional de Luta da Mulher Trabalhadora e Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência na perspectiva da construção da greve geral. A participação dos docentes no Dia Nacional de Luta em defesa da Mulher Trabalhadora foi aprovada no 36° Congresso do ANDES-SN, que ocorreu em janeiro deste ano em Cuiabá (MT). O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) também indicou adesão ao 8 de março, assim como a data também foi aprovada pela coordenação da CSP-Conlutas.

“A nossa luta é política, tem recorte de gênero e classe. As mulheres das classes populares sofrem mais preconceitos, opressão, exploração dos patrões, e o ANDES-SN enquanto Sindicato classista que tem na sua base mulheres e homens tem feito essa defesa em direitos das mulheres em toda a sua história”, disse Olgaíses Maués, que chama atenção para a discriminação sofrida pelas mulheres acima dos 60 anos.

“Como mulher preciso registrar também que essa é a primeira geração de mulheres acima de 60 anos, que está ativa no mercado de trabalho e com disposição para lutar – já que nossas antecessoras não podiam disputar estes espaços por questões sociais e de saúde. Entretanto, vejo que somos discriminadas e julgadas como incapazes de desenvolver certos trabalhos e de estar dentro de espaços combativos, taxadas de ultrapassadas e isso não ocorre com os homens. O ANDES-SN precisa estar nessa luta em prol das mulheres acima de 60 anos”, concluiu a diretora do Sindicato Nacional.

Saiba Mais

Mulheres do mundo inteiro organizam greve geral para o dia 8 de março

Com informações da Agenzia Nazionale Stampa Associata (ANSA), Izquierda Diário e Blog do Sakamoto

 

 

 

Fonte: ANDES-SN

Em situação crítica, Uerj adia mais uma vez início das atividades acadêmicas

 Início das aulas foi prorrogado pela sexta vez por falta de condições básicas para o pleno funcionamento da instituição

imp-ult-1644044878A reitoria da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) adiou pela sexta vez o retorno das atividades acadêmicas em 2017. O Fórum de Diretores das Unidades Acadêmicas da Uerj reafirmou mais uma vez, que ainda não é possível o início das aulas, previsto para o dia 6 de março, para o ensino básico, a graduação e a pós-graduação na instituição. As aulas deveriam ter começado no dia 17 de janeiro, mas foram adiadas sucessivamente 

Atualmente, a instituição está sem serviço de restaurante universitário, sem recolhimento de lixo e com apenas 12 funcionários para a limpeza do campus sede. Estudantes não receberam nenhuma bolsa relativa a 2017. Técnico-administrativos e docentes ainda têm vencimentos de 2016 a receber.

Lia Rocha, presidente da Associação dos Docentes da Uerj (Asduerj – Seção Sindical do ANDES-SN), afirma que o posicionamento da reitoria, em conjunto com o Fórum de Diretores da Uerj, em adiar o início das aulas foi apropriado diante da situação enfrentada pela instituição. “O adiamento das aulas, para nós da Asduerj-SSind., foi uma decisão acertada, por denunciar a total ausência de condições de funcionamento da Uerj, que incluem na mesma ordem de importância o pagamento dos salários dos docentes e técnicos, das bolsas dos estudantes e dos trabalhadores terceirizados. Nós não queremos adiar as aulas eternamente, nós queremos soluções”, disse a docente, em material recente divulgado pela Asduerj-SSind.

Em nota, assinada pelo Fórum de Diretores da Uerj e reitoria, é reconhecido o avanço das negociações com o secretário de Ciência, Tecnologia Inovação e Desenvolvimento Social do estado, Pedro Fernandes, porém pontos considerados essenciais para o pleno funcionamento da instituição ainda não foram resolvidos, como a apresentação de um calendário de repasses de verbas para a manutenção em geral, com previsão de repasse de cota financeira mensal; um plano de regularização dos pagamentos às empresas terceirizadas (manutenção, infraestrutura, limpeza, segurança, lixo e restaurante universitário); e um calendário de pagamento dos salários atrasados, incluindo o décimo terceiro e de bolsas estudantis e demais modalidades.

Segundo a presidente da Asduerj-SSind., apesar do diálogo com o secretário Pedro Fernandes, ele até agora não apresentou soluções concretas aos problemas da instituição. “A única proposta de [Pedro] Fernandes para a Uerj é de rediscutir contratos com empresas terceirizadas. O secretário afirmou não poder fazer nada em relação a salários e bolsas atrasadas e, também, ainda não apresentou um calendário de repasses da verba de manutenção da universidade”, criticou.

Desmonte dos serviços públicos

No início desta semana (20), a Assembleia Legislativa do Rio de janeiro (Alerj) aprovou a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).Enquanto a votação ocorria, do lado de fora, a Alerj estava cercada por grades e tropas policiais federais (Força Nacional) e estaduais (PM), que reprimiram fortemente os trabalhadores da Cedae e servidores das demais categorias do funcionalismo fluminense protestavam contra a entrega da Cedae para o setor privado e contra as demais medidas do pacote de projetos, que integram o ajuste fiscal negociado entre o governador Luiz Fernando Pezão e o presidente Michel Temer, ambos envolvidos em denúncias de corrupção em processos em andamento no Ministério Público e na Justiça.

“A venda da Cedae é a ponta de lança de um processo de desvalorização, sucateamento e privatização do serviço público no qual a educação, a ciência e tecnologia e a Uerj, especificamente, estão incluídas. (…) mostra [também] que o governo, apesar de grande desaprovação popular, pretende continuar aprovando medidas contra a população do Rio de Janeiro”, afirma a presidente da Asduerj-SSind.

Diante dos ataques aos servidores e serviços públicos e a população carioca, Lia Rocha reforçou a necessidade dos docentes participarem no dia 6 de março, às 14h, no auditório 11, do campus Maracanã da Uerj, da assembleia docente que debaterá a conjuntura atual e, logo após, irá deliberar as táticas de luta da categoria. “Precisamos mais do que nunca resistir e reagir”, completou Lia.

 

 

 

 

Saiba Mais

Pela quinta vez, Uerj adia retorno das atividades acadêmicas em 2017

Fotos: Asduerj-SSind.

 

 

Fonte: ANDES-SN

Previdência: Estudos apontam farsa do rombo do INSS e criticam a PEC 287

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Em meio à tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, da contrarreforma da Previdência, o governo federal tem sofrido para emplacar seus argumentos falaciosos, que apontam para a necessidade da retirada de direitos. O discurso de que a existência de déficit nas contas previdenciárias faz com a PEC seja necessária, por exemplo, tem sido rebatido frequentemente por meio de dados que comprovam a falácia do governo.

Um desses estudos foi realizado conjuntamente pela Associação Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e pela Plataforma Política Social, e é chamado “Previdência, reformar para excluir?”. O documento foi elaborado nos últimos cinco meses por diversos especialistas em economia, direito, proteção social e mercado de trabalho, e denuncia o  caráter excludente da PEC, rebatendo as premissas que a justificam e propondo alternativas para o equilíbrio financeiro do setor.

A ação da Anfip causou constrangimento nos corredores de Brasília. Uma matéria da revista Época publicada na quarta (22) afirma que a entidade tem “irritado o Planalto” ao contestar o déficit da Previdência, e que deputados chegaram a procurar o presidente Michel Temer para que ele acione a justiça a fim de fazer parar a “contrainformação” que atrapalha a tramitação do projeto. A entidade já recebeu a solidariedade da OAB, do ex-ministro Jair Soares e de dezenas de entidades integrantes de diversos movimentos, como a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), o Fórum das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), o ANDES-SN, a CSP-Conlutas e a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social.

A CSP-Conlutas foi outra entidade que divulgou uma cartilha que explica os problemas presentes na PEC 287/16. Com o nome “Reforma da Previdência, Não Vamos Aceitar”, o documento detalha quais são as regras vigentes hoje, quais são os ataques propostos por Temer, além de criticar a Desvinculação de Receitas da União (DRU) e a farsa do discurso do déficit.

Confira aqui o estudo “Previdência, reformar para excluir?”.

Confira aqui a cartilha da CSP-Conlutas sobre a PEC 287/16.

Confira aqui artes e materiais do ANDES-SN sobre a contrarreforma da Previdência.

 

Fonte: ANDES-SN

 

CSP-CONLUTAS: Confira o material da campanha nacional contra a Reforma da Previdência

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A campanha contra a Reforma da Previdência já teve início e será ampla. A CSP-Conlutas produziu materiais diversos para divulgação do tema e formação. São artes gráficas, como cartaz, adesivos, cartilha e vídeo. Além dessas peças e plataformas, farão parte da campanha reuniões, assembleias, debates, atos e seminários, como o que ocorreu em São Paulo, no dia 4/2 – Saiba mais: Seminário nacional da CSP-Conlutas contra reforma da previdência reforça necessidade de campanha unificada e a não negociação da reforma

 

Confira abaixo os materiais da Campanha:

 

 

Abaixo o vídeo que explica os motivos para os trabalhadores dizerem não a essa reforma. Não vamos aceitar!

 

 

Leia também: Centrais e Dieese reúnem sindicalistas para debater Reforma da Previdência

Leia também: CSP-Conlutas se empenha em ampliar a unidade na luta para barrar a reforma da Previdência

Contrarreforma da Previdência ignora R$ 426 bilhões devidos por empresas ao INSS

Dívida é maior do que o suposto rombo na Previdência em 2016

Enquanto propõe que o brasileiro trabalhe por mais tempo para se aposentar, a contrarreforma da Previdência Social ignora os R$ 426 bilhões que não são repassados pelas empresas ao INSS. O valor da dívida equivale a três vezes suposto déficit da Previdência referente a 2016. Esses números, levantados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), não são levados em conta na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2016, apresentada pelo governo Michel Temer.

“O governo fala muito de déficit na Previdência, mas não leva em conta que o problema da inadimplência e do não repasse das contribuições previdenciárias ajudam a aumentá-lo. As contribuições não pagas ou questionadas na Justiça deveriam ser consideradas [na reforma]”, afirma Achilles Frias, presidente do Sindicado dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz).

A maior parte dessa dívida está concentrada na mão de poucas empresas que estão ativas. Somente 3% das companhias respondem por mais de 63% da dívida previdenciária. A procuradoria estudou e classificou as 32.224 empresas que mais devem, num universo de 1 milhão de devedores do INSS, e constatou que apenas 18% são extintas. A grande maioria, ou seja 82%, são ativas, segundo estudo da procuradoria.

Na lista das empresas devedoras da Previdência, há gigantes como Bradesco, Caixa Econômica Federal, Marfrig, JBS (dona de marcas como Friboi e Swift) e Vale. Apenas essas empresas juntas devem R$ 3,9 bilhões, segundo valores atualizados em dezembro do ano passado.

A Repórter Brasil entrou em contato com essas empresas para entender quais são os pontos em desacordo. O Bradesco afirma que não comenta processos judiciais. A JBS diz que está negociando a dívida com a Receita Federal. A Marfrig afirma, em nota, que discute judicialmente a possibilidade de compensação de débitos previdenciários com créditos relativos ao PIS e a COFINS e que negociou o parcelamento da dívida. A Vale informa que possui questionamentos judiciais referentes às contribuições previdenciárias e que ofereceu garantias da dívida, o que a permite estar em ‘regularidade fiscal’. A Caixa Econômica Federal não se pronunciou.

Acesse a lista dos 500 maiores devedores da Previdência (em pdf).

Parte da dívida não pode ser recuperada
Apesar da maior parte das empresas devedoras estarem na ativa, no topo da lista há também grandes companhias falidas há anos, como as aéreas Varig e Vasp. Por isso, nem toda a dívida pode ser recuperada. É provável que quase 60% do valor devido nunca chegue aos cofres do INSS – ou porque são de empresas falidas, em processo de falência, tradicionais sonegadoras ou laranjas.
Apenas R$ 10,3 bilhões (4% do montante da dívida) têm alta probabilidade de recuperação, segundo estudo da procuradoria divulgado em março do ano passado. Do classificado à época, referente à R$ 375 bilhões de dívidas, constatou-se que 38% têm média chance de recuperação; 28% tem baixa chance e 30% tem chances remotas.

A prova disso é que o percentual de recuperação é baixo. Em 2016, a procuradoria recuperou apenas R$ 4,15 bilhões dos créditos previdenciários, o equivalente a 0,9% da dívida previdenciária total.
Apesar disso, a procuradoria diz tomar medidas para recuperar esse valor. “Estamos num momento em que sempre se ronda o aumento da carga tributária, e a PGFN entende que o verdadeiro ajuste fiscal é cobrar de quem deve para não onerar quem paga,” diz Daniel de Saboia Xavier, coordenador-geral de grandes devedores da procuradoria.

O estudo poderia, inclusive, ajudar a retirar algumas empresas do mercado. “A empresa fraudadora viola a livre concorrência e prejudica empresas do mesmo ramo que não fraudam”, afirma Xavier, destacando que o órgão priorizará a cobrança das empresas que entram nos critérios ‘alta’ e ‘média’. Xavier explica ainda que muitas das empresas que estão inscritas como devedoras de valores com alta chance de recuperação apresentam questionamentos judiciais.

A Repórter Brasil questionou quais são as empresas que seriam priorizadas à assessoria de imprensa através da Lei de Acesso à Informação, mas a procuradoria negou a informação sob a justificativa de que a divulgação violaria o sigilo fiscal.

Por que a dívida é tão alta?
A morosidade da Justiça, a complexidade da legislação tributária brasileira e os programas de parcelamento do governo são apontados como os principais fatores que explicam a alta dívida previdenciária no país.

“Não é um crime dever, e grandes grupos empresariais se beneficiam disso, questionam valores na Justiça e ficam protelando a vida inteira,” diz Sônia Fleury, professora da Fundação Getúlio Vargas. “É preciso fazer uma varredura para ver como as empresas utilizam esse mecanismo protelatório na Justiça e tomar decisões no nível mais alto para impedir esse jogo, que só favorece as grandes empresas. Perde o governo e o trabalhador”, ressalta.

A criação de varas específicas e especializadas poderia agilizar esse tipo de cobrança, segundo o presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Vilson Romero. “A única forma de fazer com que as empresas não fiquem devendo ao INSS seria ter uma estrutura fiscalizadora e cobradora mais eficiente e eficaz, o que chega a ser utopia no Brasil de hoje”, avalia Romero.

Sem a criação dessas varas, o sistema de cobrança continua lento. Uma ação de cobrança da Fazenda Nacional demora cerca de nove anos no Brasil segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) de 2012. A responsabilidade pela cobrança das dívidas é da PGFN. Por outro lado, é dever da Receita Federal fiscalizar se os repasses previdenciários estão de fato ocorrendo, mas o trabalhador pode também conferir se a sua empresa está cumprindo a obrigação dos repasses pedindo, em uma agência do INSS, o extrato CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).

A complexa legislação tributária do país é outro motivo para o alto volume dessa dívida, na avaliação da assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Grazielle David. Hoje, os inadimplentes da União pagam multa sobre a dívida, mas, segundo a especialista, essa multa vem sendo reduzida pela Receita Federal, pela procuradoria e pelo INSS nos últimos anos, em decorrência do parcelamento especial de débitos tributários.

“Principalmente nas grandes empresas, isso gera uma segurança para colocar a inadimplência e a sonegação no planejamento tributário, porque o risco é menor que o bônus. A legislação praticamente incentiva uma empresa a ficar inadimplente ou a sonegar”, afirma, destacando que em outros países as leis costumam ser mais rígidas.

A procuradoria informou, por meio de sua assessoria, que “o que tem prejudicado a cobrança dessas dívidas, em realidade, são os sucessivos programas de parcelamento especial (“REFIS”) editados nos últimos 17 anos. Os devedores têm utilizado esses parcelamentos como meio de rolagem da dívida, migrando de programa de forma sucessiva, sem, contudo, quitar os débitos.”

*Com edição do ANDES-SN

 

Fonte: Repórter Brasil