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Assembleia da ADUSC aprova indicativo de greve

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Foto: Ascom ADUSC

Diante do grave cenário de ataques aos direitos sociais os/as professores/as da UESC aprovaram, em Assembleia, no dia 9 de novembro, o indicativo de greve. A Assembleia também aprovou o apoio à ocupação estudantil da UESC e adesão ao calendário nacional de lutas, com paralisação nos dias 11 e 25 de novembro. As medidas fazem parte da mobilização do ANDES-SN por uma greve nacional das Universidades, que impulsione os demais setores da classe trabalhadora rumo à greve geral. A luta é pela derrubada da PEC 55 (antiga 241), defesa dos direitos trabalhistas e sociais, e contra a MP 746, que trata da reforma do ensino médio.

Indicativo de Greve

Atendendo ao chamado do ANDES-SN, seções sindicais em todo país estão realizando rodadas de assembleias, para discutir e encaminhar sobre o indicativo de greve da categoria docente. A ação pretende fortalecer a articulação com outros setores da Educação, contra a PEC 55 (PEC 241, na Câmara) e contra a MP 746/2016. Além do crescimento das ocupações, já estão em greve servidores técnicos e docentes dos institutos federais (pelo SINASEFE) e servidores técnicos das universidades federais (pela FASUBRA). Os/as docentes de vinte e cinco universidades também já deflagraram greve (saiba mais).

No dia 19 de novembro, representantes docentes das Instituições Federais, Estaduais e Municipais de Ensino Superior (IFES/IEES/IMES), do ANDES-SN, se reunirão para avaliar os resultados da rodada de Assembleias e apontar novos encaminhamentos. As indicações da reunião serão levadas para apreciação das categorias em nova rodada de Assembleias.

Calendário nacional de lutas

As paralisações das atividades acadêmicas nos dias 11 e 25 de novembro fazem parte do calendário nacional unificado pelas Centrais Sindicais, pela construção da Greve Geral. No dia 11, os docentes da UESC participaram dos atos de rua que ocorreram em Ilhéus e Itabuna, fortalecendo a unidade com diversas categorias. Em Ilhéus, o ato teve início às nove horas, saindo da lateral do Estádio Mario Viana, em direção à Praça da Prefeitura. Já em Itabuna, o ato ocorreu à tarde, saindo às 16 horas do Jardim do “Ó”.

O dia 25 de novembro será o ponto alto da Jornada de Lutas rumo à Greve Geral, e contará com a participação de todas as Centrais Sindicais do país e suas entidades de base. Uma grande marcha à Brasília está agendada para o dia 29, data em que a PEC 55 estará em votação no Senado. A diretoria da ADUSC reforça o chamado à categoria para este importante calendário de lutas. “O momento é grave e exige de todos e todas o envolvimento e o compromisso com a luta. As paralisações e greves são ferramentas necessárias, para que nossas atividades não sejam permanentemente paralisadas pelo congelamento imposto pela sede de lucro de banqueiros e grande empresários. Não vamos pagar com nosso suor e sangue por essa crise que não é nossa!”, ressalta o presidente da ADUSC, José Luiz de França.

*Com informações do ANDES-SN e CSP-Conlutas

Fonte: ADUSC

Ocupação segue na UESC e recebe apoio da comunidade acadêmica

 

Debate sobre a PEC 55 é marcado pela presença de estudantes do Ensino Médio. Foto: Ocupa UESC
Debate sobre a PEC 55 é marcado pela presença de estudantes do Ensino Médio. Foto: Ocupa UESC

Aprovada em assembleia estudantil no dia 24 de outubro, a ocupação da UESC se soma ao movimento nacional da juventude em resistência ao crescimento do conservadorismo e a destruição de direitos sociais. O movimento tem recebido apoio da comunidade acadêmica e externa, através de doações materiais e mantimentos, e de contribuições à programação. A Assembleia de docentes da UESC, realizada no dia 09 de novembro, também aprovou apoio à ocupação, que luta contra a PEC 55 (antiga 241), a contrarreforma do ensino médio, e também reivindica orçamento adequado para as universidades baianas e uma política efetiva de permanência estudantil.

Cine-Debate Ocupa a praça do Salobrinho. Foto: Ocupa UESC
Cine-Debate Ocupa a praça do Salobrinho. Foto: Ocupa UESC

O movimento de ocupação crescente nas escolas, institutos federais e universidades representam o maior foco de resistência ao cenário de ataques impostos à classe trabalhadora. Na UESC, as atividades de ensino ganharam nova metodologia, com apoio de docentes, artistas regionais, movimentos sociais e os próprio ocupantes que realizam palestras, oficinas, rodas de conversas e programações culturais. As atividades de pesquisa e extensão acontecem mediante solicitação e aprovação de uma comissão de ética da ocupação.

Reforçando seu caráter truculento e antidemocrático, o governo ilegítimo de Temer tenta convencer a opinião pública, criminalizando o movimento com difamações e inverdades. Mesmo com a posição favorável à realização do ENEM, por parte dos movimento de ocupação, o MEC ameaçou cancelamento da prova e impôs adiamento nas instituições ocupadas sem o menor diálogo com os estudantes. Posteriormente, foi o próprio presidente ilegítimo que, de forma deselegante, tentou ironizar o movimento em rede nacional, sem de fato debater o teor da política prevista na PEC 55.

Foto: Ocupa UESC
Foto: Ocupa UESC

Para diretoria da ADUSC, a intolerância política e o conservadorismo crescente são elementos preocupantes, que tentam distrair a população dos verdadeiros riscos impostos ao país. O Brasil caminha para um cenário de graves retrocessos. Sob a justificativa da crise econômica, banqueiros e grandes empresários se somam ao Congresso corrupto e ao governo ilegítimo para defender seus lucros e privilégios através da retida de direitos do povo trabalhador. Utilizam da mídia empresarial para convencer a população de que é preciso congelar o orçamento de serviços essenciais, como saúde e educação, para salvar o Estado. Enquanto isso, aprova a sonegação de impostos, ampliam seus privilégios e destinam cerca de 50% do orçamento da união para o pagamento de uma dívida que deveria ser auditada, conforme previsto na constituição.

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Performance “Missívas” com Daniela Galdino, poeta, atriz e docente da UNEB. Foto: Ocupa UESC

É contra esses ataques que lutam os jovens através das ocupações em todo país. A disposição e a criatividade da juventude emergiram para reanimar e dar esperança àqueles setores que, apesar de denunciar o desmonte do Estado, esbarrava na apatia, manipulada pelo discurso hegemônico. Os e as estudantes estão na luta, mostrando conhecimento sobre seus direitos e resistência aos ataques. Por isso, a ADUSC reforça a posição da Assembleia em apoio às ocupações e convida os(as) associados(as) e a população à visitar as ocupações em apoio à  luta.

Fonte: ADUSC

 

Cresce o número de docentes em greve em Instituições de Ensino Superior

imp-ult-1429582243Os docentes de vinte e cinco Instituições de Ensino Superior (IES) já aprovaram deflagração de greve contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/16 (antiga PEC 241), a Medida Provisória (MP) 746 da Reforma do Ensino Médio. São dezoito universidades que já têm suas atividades paralisadas contra a retirada de direitos, enquanto sete decidiram iniciar a greve nos próximos dias.

As vinte e cinco IES estão espalhadas por todas as regiões do país e abrangem tanto instituições federais quanto estaduais. A discussão da greve foi indicada por duas reuniões conjuntas entre o Setor das Instituições Federais de Ensino (Ifes) e o Setor das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino (Iees/Imes) do ANDES-SN, realizadas em Brasília (DF), nas últimas semanas.

A última reunião dos setores, realizada em 5 e 6 de novembro, indicou às seções sindicais que iniciassem rodadas de assembleia em todo o país para discutir e deliberar sobre o indicativo de greve da categoria docente, em articulação com os setores da Educação, contra a PEC 55 (PEC 241 na Câmara) e contra a MP 746/2016, bem como definir a temporalidade da greve.

Nos dias 19 e 20 de novembro ocorrerá nova reunião conjunta dos Setores das Ifes e das Iees/Imes do Sindicato Nacional para avaliar os resultados da rodada de assembleias e apontar os encaminhamentos tendo como referência as deliberações da base.

Em meio ao debate na categoria docente sobre a deflagração da greve, Fasubra e Sinasefe já estão em greve, e milhares de estudantes em todo o país ocupam suas escolas, universidades e institutos. Os estudantes lutam contra a PEC, mas também contra a Reforma do Ensino Médio. São mais de mil escolas e institutos ocupados, além de 71 universidades (confira a lista ao final da matéria).

Com imagens de Adufsj-SSind, William Boessio.

 

LISTA DE IES COM GREVE DEFLAGRADA

*com base em informações levantadas até a tarde de segunda (14)

Universidade Federal do Pará (Ufpa)

Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra)

Instituto Federal do Piauí (IFPI)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf)

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Universidade de Pernambuco (UPE)

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob)

Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)

Universidade Federal de Goiás (UFG) Catalão

Universidade Federal de Goiás (UFG) Jataí

Universidade Federal de Lavras (Ufla)

Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)

Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ)

Universidade Federal de Alfenas (Unifal)

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Universidade Federal de Pelotas (Ufpel)

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Universidade Federal de Rio Grande (Furg)

Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) Rio Grande

 

Confira a lista de universidades ocupadas:

*com base em informações levantadas até a tarde de segunda (14)

  1. FURG
  2. UDESC
  3. UEA
  4. UEFS
  5. UEL
  6. UEM
  7. UEMA
  8. UEMG
  9. UEMS
  10. UEPA
  11. UEPG
  12. UERN
  13. UESB
  14. UESC
  15. UFAL
  16. UFBA
  17. UFCSPA
  18. UFES
  19. UFF
  20. UFFS
  21. UFG
  22. UFGD
  23. UFJF
  24. UFLA
  25. UFMA
  26. UFMG
  27. UFOB
  28. UFOP
  29. UFPA
  30. UFPE
  31. UFPI
  32. UFPR
  33. UFRB
  34. UFRGS
  35. UFRN
  36. UFRPE
  37. UFRJ
  38. UFRRJ
  39. UFS
  40. UFSB
  41. UFSC
  42. UFSJ
  43. UFT
  44. UFTM
  45. UFU
  46. UFV
  47. UFVJM
  48. UNB
  49. UNEAL
  50. UNEB
  51. UNESPAR
  52. UNICENTRO
  53. UNIFAL
  54. UNIFEI
  55. UNIFESSPA
  56. UNIOESTE
  57. UNIVASF
  58. UPE
  59. URCA
  60. UNIFAP
  61. UNB
  62. UFS
  63. UNIFESP
  64. UFSCAR
  65. UFSM
  66. UFRR
  67. UFPEL
  68. PUC-RS
  69. UERGS
  70. PUC-MG
  71. UFC

 

 

Fonte: ANDES-SN

Rumo à Greve Geral: atos acontecerão nesta sexta feira (11), em Ilhéus e Itabuna

unnamed (1)Nesta sexta-feira (11), sindicatos, estudantes e movimentos sociais de Ilhéus e Itabuna voltarão às ruas contra a PEC 55 (PEC 241), reforma do ensino médio e demais ataques do governo Temer à classe trabalhadora. A atividade é um chamado nacional das centrais sindicais rumo à greve geral no Brasil. A concentração para o ato público em Ilhéus acontecerá a partir das 9h, ao lado do Estádio Mário Pessoa. Em Itabuna, a concentração está marcada para as 15 horas no Jardim do “Ó”.

As entidades que constroem o movimento lutam contra as medidas do governo federal que têm como objetivo retirar direitos da população e piorar suas condições de vida. Salários, SUS, escolas, creches e programas sociais terão investimentos congelados até 2036 pela PEC 55. Direitos trabalhistas dos servidores públicos serão gravemente desrespeitados com a PLC 54. A reforma do ensino médio, em conjunto com os projetos do Movimento “Escola Sem Partido”, colocará fim ao pensamento crítico na educação pública, prejudicando a formação da juventude. Trabalhar mais, receber menos e não ter direito à aposentadoria serão a realidade do povo brasileiro se as reformas da previdência e do trabalho forem aprovadas.

Professores e servidores técnicos das universidades e institutos federais, do ensino básico, servidores da saúde, terceirizados, estudantes, trabalhadores do comércio, bancários são algumas das categorias mobilizadas para a atividade. Faça parte da resistência! Convoque seu sindicato, colegas de trabalho, amigos, família e participe do ato público da sexta-feira (11). Fortaleça as ocupações das escolas e universidades. Vamos parar o Brasil e barrar o ataque aos nossos direitos!

 

ANDES-SN encaminha rodada de assembleia para deliberar sobre indicativo de greve

assembleiaEm todo país, as sessões sindicais do ANDES-SN pautarão em assembleia o indicativo de Greve Geral docente contra a PEC 55 (PEC 241 na Câmara) e contra a MP 746/2016 (que trata da reforma educacional). As plenárias devem acontecer entre os dias 7 e 17 de Novembro conforme indicação da reunião de representantes docentes das Instituições Federais, Estaduais e Municipais de Ensino Superior (IFES/IEES/IMES) do ANDES-SN. Assim, a diretoria da ADUSC conclama toda a categoria para a Assembleia Geral Docente, que será realizada nesta quarta-feira (09), às 8:30 horas, no CEU (térreo do pavilhão Adonias Filho). A temporalidade da greve docente também estará em pauta. CONFIRA AQUI A CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA.

A Proposta de Emenda à Constituição 55 (que tramitou na Câmara como PEC 241) propõe a redução do investimento por 20 anos das despesas primárias da União, entre elas Saúde, Educação, Cultura, Infraestrutura, Saneamento, além de retirar da Constituição o percentual mínimo para destinação de recursos para Saúde e Educação Públicas. Se aprovada a PEC, os orçamentos das áreas sociais, já defasados e insuficientes, por exemplo, serão reajustados apenas com base na inflação do período. Já a Medida Provisória 746/2016 propõe, de forma autoritária, a contrarreforma do Ensino Médio.

Os resultados das assembleias deverão ser encaminhados para secretaria do ANDES-SN e serão apreciados e encaminhados na próxima reunião conjunta dos Setores das IEES/IMES e IFES nos dias 19 e 20 de novembro, em Brasília.

A deliberação de apontar às seções sindicais o debate sobre a construção da greve docente em unidade com o setor da educação foi resultado de um amplo debate e análise de conjuntura, no qual se evidenciou a necessidade de intensificar as ações radicalizadas em conjunto com demais setores da classe trabalhadora e apontar perspectivas de luta para o período próximo, diante do acirramento da conjuntura e da resistência, com a ampliação das ocupações de escolas, institutos e universidades e também a deflagração de greve dos técnico-administrativos e docentes dos Institutos Federais, da base da Fasubra e do Sinasefe. Confira aqui a íntegra da NOTA DOS SETORES DAS IFES e IEES/IMES.

“A reunião dos setores foi importante porque nos colocou num outro patamar. Diante da conjuntura e da dificuldade da maior parte das centrais sindicais de chegarem a um dia comum da greve geral, percebemos a necessidade de ampliar o nível de mobilização da categoria docente, em especial diante das ocupações dos estudantes, da greve da Fasubra, do Sinasefe e da deliberação de algumas seções sindicais pela greve. Nesse sentido, os setores avaliaram a necessidade de remeter às bases o debate sobre o indicativo de greve”, conta Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, reforçando que o Sindicato Nacional segue empenhado na construção da greve geral como ação necessária para envolver o conjunto da classe trabalhadora, tanto do serviço público como da iniciativa privada.
Eblin ressalta que os docentes tem absoluta clareza de que o enfrentamento contra a PEC 55 não deve se restringir ao setor da educação, mas que “o setor da educação pode ser um disparador, um motivador para que as outras categorias do setor público e da iniciativa privada possam aderir aos dias 11 e 25 como dias nacionais de paralisação, e também possam deliberar por greve nas suas bases”.

De acordo com a presidente do Sindicato Nacional, a orientação às seções sindicais, para além da rodada de assembleias, é intensificar a mobilização em articulação com os estudantes, técnico-administrativos e com os demais segmentos da classe trabalhadora por estado, para a realização de grandes atos de rua nos dias 11 e dia 25 de novembro, com paralisação da categoria, visando também a construção de uma grande marcha à Brasília, prevista para o dia da votação, em primeiro turno, no Senado, da PEC 55.

“É fundamental que nesse período, até o primeiro dia de votação no Senado, se intensifique a pressão sobre os senadores nos gabinetes estaduais, e também no Congresso Nacional, para que eles votem contra a PEC 55. Mas só a pressão sobre os senadores não é suficiente, por isso é necessário ocupar as ruas”, conclama a presidente do ANDES-SN.

Universidades em greve
Até o momento, já são sete universidades federais em que já foi deflagrada greve da categoria docente contra a PEC 55 e a MP 746/2016: Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Alfenas (Unifal), a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Os docentes da Universidade de Pernambuco (UPE), instituição estadual, também deflagraram greve com pauta local, e em protesto à PEC 55 e à MP 746/2016.

Ocupações
Enquanto os estudantes secundaristas são obrigados a sair de várias das escolas ocupadas devido a ordens de reintegração de posse, cumpridas com forte aparato de repressão policial, os estudantes universitários ampliam o movimento em todo o país.

Já são mais 60 universidades federais e estaduais ocupadas em todas as regiões, além de mais de 1100 escolas e institutos federais. Com a aprovação da PEC 241/16 na Câmara, e seu envio ao Senado, como PEC 55, os estudantes universitários intensificaram as ações. As ocupações contam com apoio das seções sindicais do ANDES-SN.

Além das universidades já divulgadas, entre quinta e sexta-feira (3 e 4), estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC), do Amapá (Unifap), Oeste do Pará (Ufopa), Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais decidiram por ocupar campi das instituições.

AGENDA
07 a 17/11 – Rodada de AG para discutir e deliberar sobre o indicativo de greve docente, em articulação com o setor da Educação.
11/11 – Dia Nacional de Luta com mobilização, protestos e paralisações.
19 e 20/11 – Reunião dos Setores (IFES + IEES/IMES) para tratar do resultado da rodada de AG.
21 a 24/11 – Rodada de AG para deflagrar ou não a greve do ANDES-SN (a depender dos encaminhamentos dos setores dos dias 19 e 20/11);
25/11 – Dia Nacional de Luta com mobilização, protestos e paralisações.
28 e 29/11 – Marcha Nacional à Brasília (conforme indicação sendo construída com o setor da Educação e a ser construída com Fonasefe);

Leia também:

Diretoria do ANDES-SN divulga nota sobre corte de ponto de servidores em greve

 

Fonte: ANDES-SN, com alterações

RETIFICAÇÃO DE PAUTA: Convocação de Assembleia

assembleiaNo uso de suas atribuições, que lhe confere o Art. 22 do Regimento Geral, a diretoria da ADUSC/Seção Sindical do ANDES/SN, convoca a todos os associados para Assembleia Ordinária a realizar-se no dia 09.11.2016 (quarta-feira), às 08:30h em primeira convocação e às 09:00h, em segunda, no CEU, com a seguinte pauta:
1)    Informes
2)    Avaliação da conjuntura nacional:
·         ocupações das escolas, institutos e universidades;
·          ataques aos direitos trabalhistas.
3)    Paralisação nos dias 11 e 25/11, rumo a greve geral;
3.1) Indicativo de Greve Geral por tempo indeterminado:
 
·         Contra as reformas da Previdência, Trabalhista e O PLC 30 da terceirização!
·         Contra o PLC 54(PL 257), a PEC 241/55 e PL 4567!
·         Contra o Ajuste Fiscal e pela Auditoria da Dívida Pública e redução da taxa de juros!
·         Em defesa do emprego!
·         Contra a Lei da Mordaça e a reforma do Ensino Médio!
4)    O que ocorrer.
 
 
 
Campus Soane Nazaré, 04 de novembro de 2016.
 José Luiz de França Filho
Presidente

Saúde Docente é tema de Encontro Nacional do ANDES-SN

imp-pop-660120063Nos dias 18 e 19 de novembro, o ANDES-SN realizará o VI Encontro Nacional de Saúde do Trabalhador Docente, em Feira de Santana (BA). Durante o encontro, que terá como tema central “A lógica gerencialista nas universidades e o impacto na saúde doente”, o Sindicato Nacional irá também lançar uma cartilha para instrumentalizar as Seções Sindicais na realização de uma pesquisa nacional sobre saúde docente. O material terá procedimentos detalhados, relacionados ao método de trabalho, para a aplicação da pesquisa e consolidação dos dados em âmbito nacional.

De acordo com João Negrão, 2º tesoureiro e da coordenação do Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) do Sindicato Nacional, a lógica gerencialista se inclui a quebra da autonomia universitária e na visão de gestão atual. “Os reitores já são chamados de gestores e, com isso, está se perdendo toda a concepção de universidade que a própria Constituição estabelece. Mas, além disso, é a submissão das universidades à lógica gerencial do Estado brasileiro, com o controle da produção acadêmica e do que se faz no ensino. É uma lógica bem produtivista, que tira o caráter de pesquisa da própria universidade, orientada para o mercado”, explica.

De acordo com Negrão, o Encontro Nacional será um momento de reflexão e de contato com a sociedade e com outros órgãos que também pesquisam a questão do trabalho e do adoecimento laboral. “Será importante para enriquecer o nosso debate e termos elementos mais profundos para poder discutir e alavancar a nossa pesquisa”, enfatiza o diretor do ANDES-SN. O evento será sediado pela Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Ferira de Santana (Adufs-BA, Seção Sindical do ANDES-SN).

A proposta de realização da Pesquisa Sobre Saúde Docente nas Instituições de Ensino Superior surgiu após a constatação da escassez de informações específicas sobre a saúde da categoria docente, além da necessidade do aprofundamento dos debates acerca dessa temática. A elaboração da cartilha de orientação, que será lançada durante o VI Encontro Nacional foi deliberada no 35º Congresso do ANDES-SN, realizado no início desse ano, em Curitiba (PR).

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA

Diretoria do ANDES-SN divulga nota sobre corte de ponto de servidores em greve

Sindicato Nacional considera decisão do STF mais um ataque aos trabalhadores e às trabalhadoras

imp-pop-1865920166No final de outubro (28), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por seis votos a quatro, que o Poder Público pode cortar o salário dos servidores públicos em greve, mesmo antes da Justiça do Trabalho decretar a ilegalidade do movimento paredista – excetuando os casos de greve por atraso de salário. A medida, na prática, destrói o direito de greve conquistado pelos servidores públicos, a partir da Constituição Federal de 1988.

Com a decisão, os dias parados só não poderão ser cortados se a paralisação for motivada por alguma ilegalidade cometida pelo Poder Público, como a falta de pagamento de salário. O entendimento da Corte não impede a negociação para a compensação dos dias não trabalhados por motivo de greve.

Nessa quinta-feira (3), a diretoria do ANDES-SN divulgou uma nota, na qual considera que a decisão do STF teve cunho ideológico e a classifica como mais um ataque aos trabalhadores e às trabalhadoras. “O ANDES-SN nunca se intimidou ante as decisões judiciais que objetivam criminalizar as lutas do Movimento Docente. Greves em defesa dos direitos trabalhistas, de melhores condições de trabalho, financiamento das IES, defesa da carreira, ataques aos direitos sociais e trabalhistas, enfim, pautas relacionadas com o projeto de Universidade defendido pelo Sindicato continuam e continuarão na ordem do dia das lutas do ANDES-SN”, reforça a nota, que foi encaminhada através da circular 372/2016, juntamente com os pareceres das assessorias jurídicas.

Para Francisco Jacob Paiva, 1º secretário do Sindicato Nacional e encarregado de Assuntos Jurídicos, é no mínimo estranho que, num contexto de ajustes e intensificação da retirada de direitos, no qual se esboça uma reação – seja através de greves específicas, de paralisações, da construção da greve geral e de ocupações -, se tenha, no bojo dos ataques, essa decisão do STF. “Na ausência de uma decisão do Legislativo em relação à da greve do setor público, o Supremo chama para si essa prerrogativa e apresenta uma decisão dessas, que é um impedimento claro na organização da luta dos trabalhadores para a defesa de seus interesses. É evidente que isso tem um efeito psicológico de desmobilização em qualquer categoria”, avalia Paiva.

O diretor do ANDES-SN explica que o assunto, assim como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 53 – apresentada pela senadora Rose de Freitas (PMDB/ES) -, que coloca a educação no rol dos serviços essenciais, com condicionamentos específicos para realização de greve, serão debatidos no Encontro de Assessorias Jurídicas do ANDES-SN, que acontecerá nesta sexta e sábado (5 e 6), em Brasília (DF).

“Nós queremos dizer enquanto diretoria que a nossa categoria não tem que se intimidar diante dessa decisão. Estaremos aprofundando o debate neste final de semana no encontro jurídico, para indicarmos possibilidades de ações jurídicas, se for o caso, mas principalmente aprofundaremos a perspectiva de ação política, que já está apontada nesta nota da diretoria”, acrescentou.

“Fundamentalmente, temos que entender que não dá para, por conta dessa represália, aceitarmos essa decisão como algo que não possa ser alterado. Nós vamos ter que discutir, no conjunto da categoria docentes, e também no âmbito do Fonasefe [Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais] e com as centrais sindicais, pois esse é um problema que ataca os servidores públicos num primeiro momento, mas também a classe trabalhadora como um todo”, completou.

Confira aqui a nota.

Parecer AJN

Parecer Coletivo Nacional de Advogados de Servidores Públicos

 

Fonte: ANDES-SN

Diretoria da ADUSC discute conjuntura e mobilização em reunião ampliada