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Tentativa de estupro na UESC mobiliza a comunidade acadêmica

Reunião reuniu movimentos e membros da comunidade acadêmica para discutir o problema.
Reunião reuniu movimentos e membros da comunidade acadêmica para discutir o problema.

No dia 17 de junho, último, uma estudante da UESC sofreu uma tentativa de estupro dentro da instituição. O episódio ocorreu nas dependências do banheiro do pavilhão Jorge Amado. A estudante, que eventualmente sofre de convulsões, seguia para o banheiro, quando foi acometida por uma crise. Ela foi abordada por um homem que aproveitou de sua condição vulnerável para “abusá-la”. A vítima foi socorrida antes que algo mais acontecesse. O criminoso fugiu sem ser reconhecido.

A partir dessa tentativa de estupro, movimentos organizados da universidade têm promovido denúncias sobre a ocorrência de assédio moral e sexual na UESC. No dia 20 de junho, os movimentos deliberaram lançar um manifesto de repúdio à situação, contendo exigências de combate ao problema, à administração da universidade. Um ato público também está marcado para a próxima terça-feira, 05 de Julho, com concentração a partir das 9 horas, no CEU.

Assine aqui o manifesto

Para a diretoria da ADUSC, a situação de insegurança que atinge estudantes, professoras, funcionárias técnicas e terceirizadas não é um privilégio da UESC. Tais práticas são resultantes do machismo presente na sociedade, sendo uma das causas responsáveis pelos altos índices de violência contra as mulheres. Nos três primeiros meses deste ano, a Bahia registrou 9.795 casos de violência física contra mulher, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado.

A universidade precisa cumprir seu papel social, discutir e formular propostas que combatam a desigualdade de gênero, estupros, assédios morais e sexuais dentro e fora da instituição. Mais que isso, é necessário que a UESC garanta a segurança das mulheres, assim como de toda a comunidade acadêmica, além do auxílio e rapidez nas investigações e punições dos responsáveis. Nesse sentido, a diretoria da ADUSC repudia a existência de tais práticas no Campus, apoia e incentiva a mobilização da comunidade acadêmica pelo fim da violência de gênero dentro e fora da universidade.

2 de Julho: Fórum das ADs prepara cortejo para denunciar Rui Costa e convocar funcionalismo para construção da Greve Geral

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A reunião do Fórum das ADs, realizada na última quarta-feira (22), foi sediada pela ADUSC e discutiu o tom da participação docente no tradicional cortejo do 2 de Julho, em Salvador. Os docentes vão intensificar a denúncia contra a estratégia do governo Rui Costa (PT), que tenta deletar as Universidades Estaduais da Bahia (UEBAs) através da restrição orçamentária e do desrespeito aos direitos trabalhistas. O Movimento Docente (MD) também pretende ampliar o debate com a sociedade sobre a construção da Greve Geral em defesa do serviço público baiano.

O Fórum das ADs também pautou uma nova proposta de calendário para aprovação do indicativo de greve nas assembleias de base das diversas categorias do funcionalismo baiano. A sugestão de 04 a 12 de Julho será apresentada na plenária da Federação de Trabalhadores do Serviço Público da Bahia (FETRAB), que acontecerá quinta-feira (30).

2 de Julho

“Pela sobrevivência das universidades estaduais da Bahia” será o lema da coluna docente durante o cortejo cívico deste ano. Para os representantes docentes, a crise política tem concentrado as atenções do país, tirando de foco as ações do governo baiano no último período. Nesse sentido, o cortejo será uma oportunidade importante para tornar pública a gravidade dos problemas enfrentados pelas UEBAs.

O presidente da ADUSC, José Luiz de França, destaca a não contratação de docentes já aprovados em concursos como um exemplo emblemático. “Na UESC já são 57 docentes aguardando a contratação. Isso significa que disciplinas essenciais não são ofertadas, atrasando a formação e levando até a desistência de muitos estudantes. O problema também implica na precarização das condições de trabalho e garantia de direitos como licença prêmio ou licença para qualificação”, explica França.

A mobilização docente terá início a partir das 8 horas, com concentração no Largo da Soledade (Praça Maria Quitéria), Salvador. A iniciativa vai reforçar o cortejo do Espaço de Unidade de Ação, que congrega diversas entidades populares e sindicais, e terá como eixo central “Greve Geral já! Contra os ataques de Temer, Rui e Neto”.

Greve Geral

plp257A construção da Greve Geral do funcionalismo público baiano estará novamente em debate na próxima quinta-feira (30), durante mais uma plenária da FETRAB. Para os docentes, que já aprovaram em assembleia a construção do movimento paredista, a conjuntura pede ações mais duras e unificadas. O anúncio de renegociação da dívida dos estados com o Governo Federal é vista com preocupação. Segundo os docentes, a medida estava prevista no PLP 257/2016, que indicava como contrapartida dos governos estaduais o congelamento dos salários, suspensão de licença prêmio, fim dos concursos, dentre outros. “O governo federal adiantou o “prêmio”, e agora pode acelerar a aprovação do PLP para institucionalizar medidas que já eram aplicadas de forma ilegal”, afirma o presidente da ADUSC.

Após dois importantes atos, que levaram centenas de servidores públicos ao Centro administrativo da Bahia, o MD pressionará a FETRAB para avançar. Nesse sentido, além de apresentar um calendário de assembleias para aprovação do indicativo de greve, entre 04 e 12 de Julho, os docentes estão dialogando com outras categorias do serviço público nas regiões de abrangência das UEBAs. A proposta de diálogo entre as centrais sindicais representadas na Bahia, também foi aprovada como indicação a Secretaria Executiva Estadual da CSP-Conlutas.

Arraiá da Resistência marca a prévia dos festejos juninos

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Promovido pela ADUSC, o “Arraiá da Resistência” aconteceu na terça-feira, 21 de Junho, a partir das 16 horas, quando balões e bandeirolas enfeitaram o espaço CEU, no térreo do Pavilhão Adonias Filho.
O festejo contou com comidas e bebidas típicas, e o animado forró da banda “Seu Abdias”, marcando a prévia dos festejos juninos
Confira mais fotos do festejo aqui

PEC 241/16 congela gastos públicos por 20 anos para pagar dívida pública

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Saúde, Educação, servidores e serviços públicos estão na mira do governo interino

O presidente interino Michel Temer enviou ao Congresso Nacional, na última quarta-feira (15), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que congela os gastos públicos por 20 anos, período em que o dinheiro economizado será canalizado para o pagamento da dívida pública, que atualmente consome quase metade do orçamento do país. Como em propostas anteriores, a exemplo do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/16, a medida recai sobre os trabalhadores, os servidores e os serviços públicos e, especialmente, em áreas essenciais à população brasileira como a Educação e Saúde.

Chamada de novo regime fiscal pelo governo federal, a PEC limita as despesas primárias da União aos gastos do ano anterior corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o que significa que a cada ano, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) vai definir, com base na regra, o limite orçamentário dos poderes Legislativo (incluindo o Tribunal de Contas da União), Executivo e Judiciário, Ministério Público Federal da União (MPU) e Defensoria Pública da União (DPU). Como o IPCA só é conhecido após o encerramento do ano, a PEC 241 determina que, para calcular o limite, o governo estimará um valor para a inflação, que será usado na elaboração dos projetos da LDO e da lei orçamentária. Na fase de execução das despesas, no ano seguinte, será usado o valor final do IPCA, já conhecido, procedendo-se aos ajustes nos valores dos limites.

Caso haja descumprimento ao limite de gastos, o órgão ou Poder Público serão penalizados nos anos seguintes com a proibição de medidas que aumentem o gasto público, como o reajuste salarial de servidores públicos; criação de cargo, emprego ou função; alteração de estrutura de carreira; à admissão ou à contratação de pessoal, a qualquer título, ressalvadas as reposições de cargos de chefia e de direção que não acarretem aumento de despesa e aquelas decorrentes de vacâncias de cargos efetivos; e à realização de concurso público.

“Essa PEC congela por 20 anos o orçamento, e se houver crescimento econômico, não há possibilidade de revisão do congelamento. A proposta vai colocar na Constituição Federal tudo aquilo que a gente hoje denuncia como inconstitucional: os ataques à saúde, educação e aos nossos direitos sociais. E isso está sendo feito com a justificativa de que o ajuste vai possibilitar destinar recursos para quitar a dívida. Ou a gente desmascara essa dívida ou estamos condenados constitucionalmente por, no mínimo, duas décadas. Isso é gravíssimo”, denunciou Maria Lúcia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida, em palestra no II Encontro Nacional de Educação, que ocorreu nos dias 16 a 18 de junho em Brasília (DF).

Mais cortes na Educação e Saúde

Como se já não bastasse os cortes sucessivos realizados nos anos de 2015 e 2016 na educação e saúde públicas no Brasil, a PEC 241 prevê mais cortes para os próximos anos. A medida altera os critérios para cálculo das despesas mínimas na Educação e Saúde, que serão corrigidos pela variação da inflação do ano anterior, sem aumento real. Será prerrogativa do Congresso Nacional decidir onde os recursos públicos serão alocados.

Atualmente, no caso da Educação a Constituição Federal (CF) estabelece que a União deve aplicar em despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino o valor equivalente a 18% da receita líquida de impostos (receita de impostos deduzidas de transferências constitucionais a Estados e municípios). O valor está incluído na previsão de gastos do Orçamento. Já na área da Saúde, a aplicação nas chamadas “ações e serviços públicos de saúde” deve ser, no mínimo, o valor empenhado no exercício anterior acrescido da variação nominal do PIB (Produto Interno Bruto). Para o próximo ano, a CF para o próximo ano a ser aplicado seja de 13,7% da receita corrente líquida da União.

Para Fattorelli, tanto a PEC 241 quanto o PLP 257 são explícitos na sua finalidade de assegurar a manutenção do sistema financeiro, retomar o crescimento econômico e assegurar a sustentabilidade da dívida. “O esquema da dívida é o mesmo no mundo todo. Se gera uma dívida de forma ilegal, aplica-se juros para fazer essa dívida crescer de forma absurda, e depois cria-se o aparato legal para justificar a retirada de direitos sociais, em nome do pagamento de juros e amortizações da dívida”, criticou.

Tramitação

A intenção do governo é que a proposta seja aprovada no Congresso Nacional o mais rápido possível para que o novo cálculo para os gastos públicos já seja aplicado no ano que vem. A proposta que chegou à Câmara no dia 15 de junho aguarda neste momento a designação de relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), que irá apreciar a admissibilidade e constitucionalidade da PEC. Caso aprovada, será criada uma comissão especial destinada a analisar o mérito. A comissão tem até 40 sessões da Câmara para apresentar e votar um parecer, no entanto, o trâmite poderá ser concluído após dez sessões. A partir daí, a PEC será discutida e votada no plenário da Câmara, em dois turnos, antes de seguir para o Senado. Para ser aprovada são necessários no mínimo 308 votos dos deputados em cada turno.

Com informações da Agência Câmara Notícias e Diap. Imagem de EBC

 

 

Fonte: ANDES-SN

Movimento ocupa câmara de vereadores e suspende tramitação de projeto de concessão dos serviços de água e esgoto de Itabuna

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Foto: Michelle Mansur

Trabalhadores da Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMASA) e movimentos sociais fazem parte do Comitê em Defesa da Água que ocupa a Câmara de vereadores de Itabuna, desde o dia 13 de Junho. Realizada para barrar a votação irregular do anteprojeto de concessão do serviço de água e saneamento, enviado pela prefeitura, a ocupação conquistou mais uma vitória nesta segunda-feira (20). A tramitação da proposta foi totalmente suspensa pelo presidente da Câmara, que agora exige cumprimento da Lei: a aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico.

O anteprojeto encaminhado pelo executivo à Câmara tinha o objetivo de conceder os serviços de água e saneamento ao setor privado pelo período de 35 anos. Segundo os trabalhadores da EMASA, além de colocar em risco a estabilidade da categoria, a privatização não garante a manutenção e qualidade do serviço para todos.

Em ofício encaminhado ao prefeito Claudevane Leite, o presidente do legislativo indica a inexistência do Plano Municipal de Saneamento Básico em Itabuna. O problema, que faz parte das denúncias do Comitê em Defesa da Água desde o início da ocupação, não é o único. A empresa reguladora dos serviços públicos municipais, inclusive o de saneamento, foi extinta há dois anos.

Para o Comitê, a ação do legislativo é resultado da organização do movimento e do apoio social à ocupação, que segue forte. Agora, o movimento reivindica o arquivamento do anteprojeto. O presidente da ADUSC, José Luiz de França, esteve na ocupação, na última sexta-feira (17), prestando solidariedade ao movimento e colocando a estrutura do sindicato a disposição. “ A água é um recurso natural público, direito de todos, não pode em transformada em mercadoria” afirmou.

 

 

II ENE marca ampliação da organização da luta em defesa da educação pública

 

mesa_fim02O II Encontro Nacional de Educação (ENE), que foi realizado em Brasília (DF) entre os dias 16 e 18 de junho, reuniu mais de dois mil participantes e deu um importante salto de organização na luta em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. A avaliação é de Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, uma das entidades que tomou a frente na organização do encontro.

O presidente do ANDES-SN lembra que o I ENE, realizado em agosto de 2014 no Rio de Janeiro (RJ), foi a primeira reunião dos lutadores da educação desde a extinção do Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública, em 2003. “Naquele momento, nós estávamos na luta contra o Plano Nacional de Educação (PNE) e em defesa dos 10% do PIB para educação pública de maneira imediata. A partir de então, o movimento em defesa da educação pública tem crescido, principalmente do ano passado para cá, com novos protagonismos, como os estudantes secundaristas que ocupam suas escolas contra o sucateamento e a privatização”, avaliou Rizzo.

Para o docente, o II ENE foi extremamente importante e profundamente democrático, possibilitando a todos os participantes contribuir com os debates, desde as etapas preparatórias regionais, que tiveram início ainda em 2015, até o encontro nacional. “Saímos daqui com uma disposição grande para ampliar a luta em defesa da educação pública em todos os níveis”, comenta.

Paulo Rizzo cita, ainda, algumas deliberações do II ENE como os primeiros passos para esse novo processo de organização da luta. Em 11 de agosto, dia do estudante, será realizado o Dia Nacional em Defesa da Educação Pública. Além disso, o II ENE indicou às entidades presentes a proposta de construção de uma greve da educação brasileira e, em unidade com outras categorias, a construção de uma greve geral contra o ajuste fiscal e as medidas que retiram direitos dos trabalhadores. Outra deliberação foi a mudança do nome do Comitê Nacional “Em Defesa dos 10% do PIB para Educação Pública, Já!”, que agora passa a ser chamado de Coordenação Nacional das Entidades em Defesa da Educação Pública e Gratuita.

A Declaração Política do evento foi divulgada na ultima quarta-feira (22). O documento sistematiza, de maneira consensual e unitária entre todos os participantes, os debates e deliberações do ENE em relação aos seis eixos que nortearam as discussões do encontro e define princípios para a construção de um projeto democrático e classista de educação pública, gratuita e de qualidade.

Entre as principais deliberações estão: a mudança de nome do “Comitê Nacional Em Defesa dos 10% do PIB para Educação Pública, Já!”, que passa a se chamar “Coordenação Nacional das Entidades em Defesa da Educação Pública e Gratuita”; e a definição de 11 de agosto, dia do estudante, como Dia Nacional em Defesa da Educação Pública, com manifestação nos estados.

Confira a declaração aqui.

Apresentação1Compuseram a delegação de docentes representante da ADUSC Carlos Vitório de Oliveira, Paulo Rodrigues e Lucimar França. O professor Luiz Blume também participou do encontro representando a Regional Nordeste III do ANDES-SN.

 

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Três mil vão às ruas em Brasília em defesa da educação pública

Debate sobre projeto classista e democrático de educação marca abertura do II ENE

Painel do II ENE aborda relação entre dívida pública e ataques aos direitos sociais

 

 

Fonte: ANDES-SN, com edição.

Vem aí o Arraiá da RESISTÊNCIA

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Promovido pela ADUSC, o “Arraiá da Resistência” acontecerá na próxima terça-feira, 21 de Junho, a partir das 16 horas, quando balões e bandeirolas enfeitarão o espaço CEU, no térreo do Pavilhão Adonias Filho.

O festejo contará com comidas e bebidas típicas, e o animado forró da banda “Seu Abdias”.

Associado, participe desta festa! 

Três mil vão às ruas em Brasília em defesa da educação pública

Marcha marcou a abertura do II Encontro Nacional de Educação que acontece na UnB até sábado (18)

Mais de três mil pessoas, entre estudantes, docentes, técnicos, servidores públicos federais, militantes de movimentos sociais, sindicais e populares foram às ruas de Brasília (DF), nesta quinta-feira (16), para cobrar mais investimento público em educação pública. A marcha “Em Defesa da Educação” marcou a abertura do II Encontro Nacional de Educação (ENE), organizado pelo Comitê Nacional “Em defesa dos 10% do PIB para a Educação Pública, Já!”.

A manifestação teve início no Museu da República, quando aos poucos delegações de diversos estados começavam a se reunir, depois de horas de viagem e abrir suas faixas. Entre as faixas, a do II ENE, que abriu a manifestação, “contra o ajuste fiscal e a dívida pública e por um projeto classista e democrático para a educação” chamou a atenção dos que passavam pelas ruas de Brasília.

A caminhada, sob sol intenso e céu azul, percorreu a Esplanada dos Ministérios até o Ministério da Educação (MEC). “Pula sai do chão quem defende a educação” e ainda “A nossa luta é todo dia, educação não é mercadoria” eram apenas algumas das palavras de ordem entoadas durante o protesto.

Servidores Públicos Federais

A marcha contou também com a participação de representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), cujas entidades fizeram um ato em frente ao Manifestação dos SPF em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Composto por diversas categorias de servidores públicos federais, o Fonasefe está em luta contra o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016 e demais ataques aos serviços públicos e servidores.

O PLP 257/2016 faz parte do pacote de ajuste fiscal iniciado pelo governo, no final de 2014. As medidas, que buscam manter o pagamento de juros e amortizações da dívida ao sistema financeiro e aumentar a arrecadação da União, atingem diretamente o serviço público e programas sociais. A suspensão dos concursos públicos, congelamento de salários, não pagamento de progressões e outras vantagens (como gratificações), destruição da previdência social e revisão dos Regimes Jurídicos dos Servidores estão entre as medidas que constam do PLP 257.

Encontro com ato de trabalhadores rurais

A insatisfação dos trabalhadores não se mostrou somente a marcha do II ENE neste dia 16 em Brasília. Em frente ao Ministério da Agricultura uma salva de palmas mútua marcou o encontro com um protesto dos produtores de agricultura familiar contra qualquer retrocesso nos direitos, principalmente a Previdência Social. Organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), o ato fazia parte de um Dia Nacional de Luta do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR).

Massacre de indígenas de MS é denunciado

O massacre aos indígenas que vem ocorrendo em Mato Grosso do Sul foi lembrado por diversas entidades. O Território Indígena de Teyi Jusu, Caarapó (MS) foi alvo de um ataque covarde promovido por fazendeiros da região na última segunda-feira (13) e segue cercado pela polícia. Segundo informações enviadas por lideranças indígenas da região, ainda há três índios desaparecidos e a morte de uma criança de nove anos, esta ainda não confirmada. Um indígena já morreu: Clodiodi Aquileu Rodrigues de Souza, Guarani-Kaiowá de 26 anos. Há pelo menos 10 feridos à bala, inclusive uma criança de doze anos baleada no abdômen.

Entrega de carta ao MEC

Já no Ministério da Educação e Cultura (MEC) entidades entregaram uma carta endereçada ao ministro interino da Educação Mendonça Filho, entidades do “Comitê Nacional em Defesa dos 10% do PIB para a Educação Pública, Já!” protocolaram documento contra os ataques ao ensino público junto ao Ministério da Educação (MEC). Os representantes do Comitê foram recebidos, na frente do MEC, por Leonel Cunha (subsecretário de assuntos administrativos do Ministério) e Nadia Ferreira (assessora especial do Ministro Moreira Filho). 15 entidades assinam o documento.

O Ato em Defesa da Educação Pública se encerrou a pós a entrega da carta. Na manhã desta sexta-feira (17) acontece a Mesa de Abertura do II ENE, no campus Darcy Ribeiro da UnB. Na avaliação das entidades que compõem o Comitê, a marcha cumpriu a primeira grande tarefa do II ENE em Brasília (DF), colocando a força da mobilização de estudantes do ensino básico ao fundamental, docentes e técnicos de todos os níveis de ensino, das esferas municipal, estadual e federal, expressando as várias lutas que vêm ocorrendo em todo o país contra o desmonte da educação pública, unindo diferentes segmentos daqueles que estudam e das categorias que trabalham com educação.

As entidades organizadoras do II ENE são CSP-Conlutas, Andes-SN, Sinasefe, CFESS (Conselho Federal de Serviço Social), Anel (Assembleia Nacional dos Estudantes Livres), Oposição de Esquerda da UNE, Exneef (Executiva Nacional dos Estudantes de Educação Física), Federação Nacional dos Estudantes das Escolas Técnicas (Fenet), Associação Brasileira dos Educadores Marxistas (Abem), Movimento Universidade Popular (MUP), Sepe, Oposição CPERS, Oposição Alternativa Apeoesp, Fasubra, Enesso.

II ENE

As plenárias e debates do II ENE acontecerão nesta sexta e sábado ( 17 e 18), no campus Darcy Ribeiro, da UnB. Organizado pelo Comitê Nacional “Em defesa dos 10% do PIB para Educação Pública, Já” – do qual fazem parte entidades sindicais, movimentos sociais, populares e estudantis – o II ENE irá debater e sistematizar um conjunto de propostas que defendam a educação pública, gratuita, de qualidade, laica e referenciada nos trabalhadores. A organização do II ENE determinou seis eixos de debate para o encontro: gestão; financiamento; avaliação; trabalho e formação dos trabalhadores e trabalhadoras da educação; acesso e permanência; gênero, sexualidade, orientação sexual e questões étnico-raciais.

Na manhã de sexta (17), acontecerá a mesa de abertura “Por um projeto classista e democrático de educação, contra o Ajuste Fiscal e a Dívida Pública”, no Centro Comunitário da UnB. À tarde e a noite, os participantes se dividirão em grupos de trabalho sobre os seis eixos de debate. Já no sábado (18), pela manhã, acontecerão os painéis temáticos e, à tarde, a plenária final.

Fonte: ANDES-SN

16 de junho: grande marcha “Em defesa da Educação Pública” marca abertura do II ENE

00005634_1_20160603170952_Arte%20II%20ENE_pqDocentes, técnicos, estudantes, em unidade com outras categorias e representantes de diversos movimentos sociais, populares e sindicais realizarão no dia 16 de junho, na capital federal, a marcha “Em defesa da Educação Pública”, que marcará a abertura do II Encontro Nacional de Educação, que acontecerá na UnB, de 16 a 18 de junho. A concentração da marcha será às 13h, em frente ao Museu da República.

Além das entidades que compõem o Comitê Nacional “em Defesa 10% do PIB para a Educação Pública, já!” – responsáveis pela organização do II ENE – a marcha contará também com a participação da CSP-Conlutas e do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Os servidores públicos federais, que estão em luta contra o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016 e demais ataques aos serviços públicos e servidores, participarão da atividade com pautas específicas. A marcha faz parte do Dia Nacional de Luta em defesa da Educação Pública, gratuita, socialmente referenciada, classista e democrática.

De acordo com Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, o dia 16 de junho é uma data importante para aglutinar forças, intensificar a mobilização e dar uma resposta aos constantes ataques à educação, saúde, previdência e os serviços públicos. Tanto a CSP-Conlutas, central à qual o ANDES-SN é filiado, e o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) deliberaram pela participação na marcha.

“A expectativa é de termos uma grande manifestação nesta data, reunindo um grande número de pessoas oriundas de diversos estados do país, através de caravanas do II ENE e dos servidores públicos federais (SPF), para lutar em defesa da educação pública, contra os ajustes e reformas que estão em curso e na construção de uma greve geral, que busque juntar todos os setores da classe trabalhadora os contra os ataques aos direitos dos trabalhadores”, destacou.

Dois ônibus fazem parte da caravana baiana a marcha nacional e ao II ENE.

Ato nacional e reunião ampliada dos SPF
O Fonasefe, que reúne entidades nacionais de diversas categorias do serviço público federal, decidiu na última reunião realizada no dia 31 de maio, em Brasília (DF), pela participação na Marcha “Em defesa da Educação Pública”, no dia 16 de junho, integrando a manifestação com um ato público em defesa dos serviços públicos e contra os ataques à classe trabalhadora. O Fonasefe indica às entidades que compõem o Fórum a realização de paralisação e envio de caravanas a Brasília.

Ainda no dia 16 será realizada uma reunião ampliada dos servidores públicos federais, às 18h, no Hotel Imperial, em Brasília (DF) para avaliar a luta contra o PLP 257/16, a contrarreforma da previdência e demais ataques aos servidores e serviços públicos e indicar ainda as próximas ações de mobilização dos servidores para o próximo período.

Além das atividades no dia 16, o Fórum indicou a realização, durante esta semana (6 a 10) de atividades no Congresso Nacional com objetivo de pressionar as lideranças dos partidos pela rejeição ao PLP 257/16. Na sexta-feira (10), serão realizadas manifestações nos estados contra o PLP 257/16.

SAIBA MAIS:

Confira aqui o Panfleto do Dia 16 de junho do Fonasefe

Veja orientações para as caravanas ao II ENE

Acesse o blog do II ENEinscrições prorrogadas até dia 10!

 

Fonte: ANDES-SN, com edição

ANDES-SN lamenta profundamente o falecimento do professor Márcio Antonio de Oliveira


Companheiros e Companheiras,

É com imensa tristeza que comunicamos o falecimento do companheiro Marcio Antonio de Oliveira ocorrido na manhã de hoje. Marcio Antonio de Oliveira era professor aposentado da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), atualmente compunha a diretoria da ApesJF Seção Sindical e fazia parte da diretoria eleita para estar à frente do Sindicato Nacional durante o próximo biênio (2016/2018).

Foi presidente do ANDES-SN entre 1992/1994, secretário-geral de 1986/1988 e 2010/2012 e 2012/2014.

Perdemos um lutador, um mestre, um defensor da educação pública e dos direitos dos trabalhadores, um construtor do ANDES-Sindicato Nacional e um exemplo para todos nós.

Estará sempre presente em nossas lutas e em nossos corações.

Informações sobre velório e enterro ainda não foram disponibilizadas.

Professor Márcio Antonio de Oliveira, Presente!

Diretoria do ANDES-SN

 

Fonte: ANDES-SN