Assembleia da ADUSC aprova o “Fora Temer, contra o golpe e pelos direitos”

 

Assembleia debateu a conjuntura e o Movimento Docente. Foto: Ascom ADUSC
Assembleia debateu a conjuntura e o Movimento Docente. Foto: Ascom ADUSC

Em assembleia realizada nesta quinta-feira (02), foi discutida a conjuntura política no país e o papel do movimento docente. Foi encaminhado o posicionamento pelo “Fora Temer, contra o golpe e pelos direitos”. A assembleia aprovou ainda, por participar e impulsionar o “Comitê da UESC contra o golpe”, e o repúdio ao fim do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MC&TI). A diretoria também foi autorizada a defender a construção da greve geral dos servidores públicos da Bahia, na plenária da FETRAB, que acontece no dia 7 de Junho, em Salvador.

A análise sobre a conjuntura apresentada pela diretoria da ADUSC apontou a relação entre a crise política no Brasil com a crise internacional de produção de lucro pelo capital. Destacou-se a trajetória dos governos petistas na implementação da política de conciliação de classes, e os diversos ataques estruturais decorrentes dessa política. Um exemplo emblemático é o desmonte das universidades públicas, para favorecer o financiamento das faculdades privadas, que hoje representam a maior rubrica do MEC depois da folha de pessoal.

Para diretoria da ADUSC, a política de conciliação de classes foi eficiente para o capitalismo enquanto o governo era capaz de conter a mobilização da classe trabalhadora. Nesse sentido, a perda de apoio dos trabalhadores pelo governo e a necessidade do capital em acelerar os ataques aos serviços públicos e direitos trabalhistas, para manter seus lucros frente a crise, foram os responsáveis pelo afastamento da presidenta Dilma.

Os diretores da ADUSC reafirmaram a posição do Fórum das ADs, do ANDES-SN e da CSP-Conlutas, de que o afastamento se trata de uma manobra política, jurídica e também midiática. Reiterou que não cabe ao sindicato a defesa de governo e apresentou como encaminhamento o fortalecimento das lutas e unidade com a classe trabalhadora, para reagir aos ataques em curso.

Apontando divergência à centralidade da luta encaminhada pela diretoria, foram levantadas propostas no sentido de fortalecer a tese da ilegalidade do impedimento e defesa da democracia. Nesse sentido, foi aprovada a posição pelo “Fora Temer, contra o golpe e pelos direitos”. A assembleia também aprovou a participação da ADUSC no “Comitê da UESC contra o golpe”, e o repúdio ao fim do Ministério da Ciência e Tecnologia e da obrigatoriedade do licenciamento ambiental.

Em continuidade a assembleia, foi discutida a indicação da Federação dos Trabalhadores do Serviço Público da Bahia (FETRAB) pela construção da greve geral unificada, em defesa do reajuste linear e contra o PLP 257/16 (SAIBA MAIS). A diretoria foi autorizada a defender a construção da greve geral dos servidores públicos da Bahia, na plenária da FETRAB, que acontece no dia 7 de Junho, em Salvador.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.