Relatório acerca dos problemas internos a UESC será elaborado por Conselho de Representates

No esforço de ampliar e dar ainda mais vigor à luta por melhorias nas condições de trabalho na UESC, no dia 06 de junho de 2014 o Conselho de Representantes Departamentais da ADUSC se reuniu para discutir os principais problemas internos da universidade. Foram debatidos alguns problemas comuns, como orçamento insuficiente para pesquisa, extensão, material de consumo e contratação de docentes e servidores; e os desdobramentos do ingresso de estudantes na UESC via Sisu.

O Conselho deliberou pela solicitação a cada departamento de um relatório atualizado acerca dos seus problemas, que deve ser confeccionado conjuntamente com os respectivos conselheiros e áreas de conhecimento e que, após discussão em Plenária Departamental, será apresentado em Assembleia Geral. Os relatórios deverão ser encaminhados à ADUSC até o dia 08 de agosto.

Os conselheiros definiram, também, que os departamentos cujos docentes são afetados por atividades insalubres deverão compor – sempre por intermédio do Conselho de Representantes – um dossiê à parte, considerando as especificidades relativas à insalubridade.

Também foi aprovado o seguinte calendário de reuniões para o semestre 2014.2:

Agosto – dia 18, segunda-feira, das 14:00 às 16:00;

Setembro – dia 16, terça-feira, das 14:00 às 16:00;

Outubro – dia 22, quarta-feira, das 14:00 às 16:00;

Novembro – dia 20, quinta-feira, das 14:00 às 16:00.

Segundo o prof. Roque Pinto, vice-diretor da ADUSC, a reativação do Conselho de Representantes é um passo importante no âmbito da UESC para a ampliação dos debates sobre os problemas e sobretudo para o fortalecimento do embate por uma universidade pública, gratuita e socialmente referenciada, e que ofereça a todos os docentes uma condição de trabalho compatível com os atributos profissionais exigidos à da categoria.

Confira aqui lista de representantes por departamento

ANDES-SN repudia parecer ideológico da Capes

O Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do ANDES-SN, reunido no último final de semana em Brasília, declarou repúdio à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) por esta ter negado um projeto de pesquisa que utilizava o materialismo histórico-dialético como método. Na nota, que pode ser conferida em um link no final da página, o ANDES-SN afirma que o parecer da Capes é um “parecer de mérito sem substância, preconceituoso e ideológico” e ressalta que as liberdades de pensamento e expressão são fundamentais para a academia e para a democracia.

Osvaldo Coggiola, 2º vice-presidente da Regional São Paulo do ANDES-SN, comentou o parecer da Capes, afirmando que é necessário que tanto os professores pesquisadores quanto os responsáveis pelos pareceres tenham seus nomes divulgados publicamente, como ocorre em bancas públicas de seleção.

Para Coggiola, isso significa que os pareceristas devem responder publicamente por seus atos, como o da rejeição do projeto materialista histórico-dialético, que ele considera como “uma trapalhada primitiva e sem critérios”. O diretor do ANDES-SN também afirmou que, independente do texto do projeto, é grave ele ter sido rejeitado apenas pela utilização do método marxista de análise.

Confira a nota de repúdio aqui.

 Fonte: ANDES-SN

São João do VAI QUEM QUER promove integração entre docentes e servidores técnicos da UESC

Em sua quarta edição o São João do Vai Quem Quer, promovido anualmente pelos servidores técnicos da UESC, este ano contou com uma novidade: a integração com os docentes através do apoio da ADUSC. A festividade aconteceu nesta quarta-feira, dia 11 de Junho, quando balões e bandeirolas enfeitaram o espaço CEU, no térreo do Pavilhão Adonias Filho.

O festejo contaou com barraquinhas de comidas e bebidas típicas, e o animado forró das bandas “Baianos.com” e “Trio Iracema”.

Confira as fotos no nosso FLIRK

Texto aprovado do PNE ratifica política de privatização da educação

imp-ult-1307373003Os últimos destaques do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê metas para todos os níveis da educação no país a serem implementadas no decênio 2011-2020, foram aprovados na terça-feira (3), no plenário da Câmara dos Deputados. Em seu texto final, o plano prevê, de forma contraditória, uma política de destinação do dinheiro público para as empresas privadas, que comercializam serviços na área do ensino. Nesse sentido, os 10% do PIB aprovados para o financiamento na educação não serão exclusivamente destinados para a rede de ensino pública, indo na contramão da garantia da educação gratuita, pública, laica, de qualidade socialmente referenciada para toda a população, em todos os níveis – como defende o ANDES-SN.

De acordo com o PNE aprovado, o investimento na educação será ampliado progressivamente: um mínimo de 7% do PIB no quinto ano de vigência da lei, e 10% do PIB ao fim do período de dez anos. Ou seja, a aplicação, além de não ser exclusiva para a educação pública, será gradual. De acordo com Elizabeth Barbosa, uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho Política Educacional (GTPE) do ANDES-SN e 2ª vice-presidente da Regional do Rio de Janeiro, esse investimento, da forma como é apresentado, não funciona, pois o financiamento precisaria ser imediato para começar a resolver os problemas da educação pública, afinal as demandas de 2024 serão maiores. Da mesma forma, Rubens Luiz Rodrigues, também coordenador do GTPE e 1º Vice-Presidente da Regional Leste, avalia que os 10%, que serão aplicados escalonadamente até 2024, não atendem às exigências e às necessidades da educação pública brasileira de imediato. “O Brasil continua com índices de analfabetismo em torno de 10% e a qualidade de ensino continua precarizada, com crianças, jovens e adultos não se apropriando do conhecimento. Então, os problemas são para agora, não para daqui dez anos”, ressalta Rodrigues.

Além disso, o texto final aponta que os recursos também serão utilizados para financiar a educação infantil em creches conveniadas; a educação especial; e programas como o de acesso nacional ao ensino técnico e emprego (Pronatec), o de bolsas em faculdades privadas (Universidade para Todos – ProUni), o de financiamento estudantil (Fies) e o de bolsas para estudo no exterior (Ciência sem Fronteiras). “Essa proposta de financiamento para a ‘educação’, de forma generalizada, permite um esquema de privatização, fazendo com que o empresariado possa gerenciar, por dentro, as verbas públicas da educação, por meio da concepção do público não-estatal, que é o que o governo reforça com as parcerias público-privadas e com os contratos de gestão. Então, desse ponto de vista, a expectativa é que a formação da escola já se desenvolva de acordo com as exigências do empresariado, visando formar o sujeito sob a ótica do mercado, e não a partir do interesse dos trabalhadores”, aponta Rubens Luiz Rodrigues.

Ana Maria Ramos Estevão, integrante do GTPE e da Regional São Paulo, esclarece que o governo já havia aprovado cinco bilhões de reais para o Fundo de Financiamento Estudantil, através de medida provisória, e também definido o perdão da dívida trabalhista das particulares em troca de bolsas. “O que o governo está fazendo é a privatização fatiada, o PNE vem para ratificar essa política”, afirma. A destinação de quase 5 bilhões de reais para educação privada, que abre crédito extraordinário de R$ 4,9 bilhões para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), foi aprovada pelaComissão Mista de Orçamento, no mês de maio, através da Medida Provisória (MP) 642/14.

Elizabeth Barbosa também destaca que, no texto do PNE, foram incluídos alguns jogos de palavras com repercussões a respeito de para onde efetivamente irá o financiamento, como, por exemplo, quando sai da perspectiva de ensino público e entra na perspectiva de ensino gratuito, que é a grande jogada de investimento do setor privado, como o Sistema S, formado por entidades que oferecem cursos gratuitos em áreas da indústria e comércio, como uma forma de complementação de conhecimento, preparatório para o mercado de trabalho. “Quando o PNE trata de financiamento, ele diz que é para educação pública e para o ensino gratuito, que são os programas Prouni, Pronatec, entre outros. Porque o público, para eles, necessariamente não é o estatal. O PNE reforça também toda a política do REUNI, é uma reafirmação da precarização do ensino universitário e o ensino geral, ou seja, a educação como um todo”.

Além da questão do financiamento, que já se mostra insuficiente, haja vista a repartição com o setor privado, outro ponto negativo a ser destacado é a forma como se deu a construção do Plano Nacional de Educação. Ana Estevão afirma que “o governo aprovou o PNE sem ter passado sequer pela Conferência Nacional de Educação (Conae), organizada pelo próprio governo. É um plano que não foi construído com a sociedade, e sim com o reforço da iniciativa privada, da bancada das particulares, sob a pressão desses grupos”.

O ANDES-SN se contrapõe ao uso do dinheiro público para a rede privada de ensino, que cada vez mais concentra sua prioridade no lucro, concebendo a educação como mercadoria. De acordo com Marinalva Oliveira, presidente do Sindicato Nacional, “o texto aprovado não atende às reivindicações da sociedade e dos movimentos sociais e apenas ratifica as ações que já estão sendo implementadas pelo governo federal. Todo o sistema educacional do país precisa de mais investimentos, mas é a aplicação imediata dos 10% do PIB para a educação pública que aponta para a solução do problema da precarização da educação como um todo”.

* Com informações do Último Segundo e Carta Capital

* Imagens: Agência Câmara

Fonte: ANDES-SN

 

Nota de esclarecimento sobre eleições do Diretório Central de Estudantes da UESC para gestão 2014/2015

A diretoria da ADUSC vem, por meio desta nota, esclarecer a comunidade acadêmica sobre o tamanho equívoco e irresponsabilidade cometidos pelo estudante Robertson Nunes, integrante da “Chapa 2 – Mais vale o que será”, durante o debate entre as chapas que concorrem às eleições para gestão do Diretório Central de Estudantes (DCE) da UESC, realizado na noite desta terça-feira (03) no CEU. Em resposta ao questionamento sobre o financiamento do material da Chapa 2, o estudante afirmou, sem provas, que a ADUSC financiava o material da “Chapa 3 – Para retomar um DCE de luta”.

A ADUSC NÃO FINANCIA e NUNCA FINANCIOU CAMPANHA eleitoral de nenhuma das categorias que compõe a comunidade acadêmica, pois, sempre foi uma opção desta associação não interferir na autonomia política destes processos. Além disso, é preciso deixar claro que somos uma associação heterogênea e democrática, e caso fosse de interesse da diretoria financiar alguma campanha em nome da entidade, apenas uma assembleia geral poderia deliberar sobre o assunto. Se algo desse tipo fosse aprovado, o nosso apoio seria explícito e de conhecimento público.

Não nos opomos a apoiar, na medida do possível, as atividades promovidas por movimentos sociais de nossa região, desde que estas não se choquem com os princípios da associação e do nosso sindicato nacional. Isto pode ser facilmente comprovado pelos membros das outras chapas que se propuseram a construir ativamente na universidade o debate político. O que não parece ser o caso desta Chapa, com a qual nunca tivemos a oportunidade de dialogar, nem mesmo quando o grupo político que a compõe fez parte da gestão do DCE entre 2011 e 2012.

Uma gestão de DCE não pode negligenciar o convite ao fortalecimento da luta unificada, expressa neste momento pela campanha por no mínimo 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI) para as Universidades Estaduais da Bahia (UEBA). Assim, é inegável que os estudantes que constroem o Coletivo Retomada (ANEL), e hoje se somam aos demais membros da Chapa 3, e mais recentemente os do Levante Popular da Juventude, que compõe a Chapa 1, vem buscando de forma responsável e compromissada o diálogo conosco, por entender a importância de uma pauta efetiva para a luta estudantil.

É nesta perspectiva que queremos manter o nosso diálogo com a categoria estudantil, independente da chapa vencedora nas eleições do DCE, pois a luta em defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada só será vitoriosa com a unidade de todos que compõe a comunidade acadêmica. No entanto, não podemos aceitar que calúnias desse tipo fiquem sem resposta. Assim, solicitamos ao estudante Robertson Nunes, candidato a coordenação geral “Chapa 2 – Mais vale o que será”, que se retrate publicamente sobre a acusação irresponsável, evitando assim, maiores danos na construção desta unidade e medidas legais cabíveis.

ASSOCIAÇÃO DE DOCENTES DA UESC – ADUSC, 05 de Junho de 2014

ADUSC convoca Conselho de Representantes Departamentais para discussão da pauta interna

Na próxima sexta-feira (06) os representantes departamentais se reunirão com a diretoria da ADUSC, na sala de reuniões do CDRH, das 15 às 17 horas. O objetivo é construir conjuntamente a pauta de reivindicações internas e aprofundar no seio da categoria os repasses sobre as mobilizações no âmbito do Fórum das ADs.

A convocação foi entregue nessa segunda-feira (02) aos departamentos, com cópia para representantes e suplentes, listando a seguinte pauta: Informes; Atribuições dos Conselheiros; Levantamento de problemas dos departamentos; O que ocorrer.

A participação da categoria na construção do sindicato é crucial. Em Abril, docentes do DCET entregaram na ADUSC um abaixo assinado denunciando as condições a que são impostos a trabalhar, um enorme calor, devido ao não funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado nas salas de aula. O documento foi encaminhado à reitoria pela ADUSC, que apesar de duas cobranças formais, ainda não se posicionou sobre o assunto. A reivindicação se somará a um dossiê interno a ser aprovado em assembleia e entregue em mobilização.

Fazem parte do Conselho Departamental os Docentes:

DLA

Reheniglei Araújo Rehem 

Suplente: Lenilza Teodoro dos Santos Mendes

DCIE

Kátia Bonfim Carvalho Guerreiro

Suplente: Raimunda Alves Moreira de Assis

DFCH

José Luiz de França Filho 

Suplente: Luiz Henrique dos Santos Blume

Adão Luiz Gomes Ornelas 

Suplente: Elvis Pereira Barbosa

DCET

Ruan Carlos de Araújo Moura 

Suplente: Nestor Santos Correia

José Valter Alves da Silva 

Suplente: George Kouzo Shinomiya

DCAC

Mayana Brandão dos Santos 

Suplente: Marcos Vinicius Santos dos Anjos

DCEC

Helga Dulce Bispo Passos

Suplente: Sérgio Ricardo Ribeiro Lima

DCSAU

Carlos Vitório de Oliveira

 Suplente: Maria da Conceição Filgueiras de Araújo

DCJUR

Edelson Silva Reis

DCAA

Paulo Rodrigues Santos 

Suplente: Fernando Alzamora Filho 

Arlicélio de Queiroz Paiva 

Suplente: José Olímpio de Souza Junior

DCB

Erminda da Conceição Guerreiro Couto 

Valério Andrade Melo 

Suplente: Francisco de Castro Bonfim Junior

Vem aí o São João do VAI QUEM QUER

Em sua quarta edição o São João do Vai Quem Quer, promovido anualmente pelos servidores técnicos da UESC, este ano conta com uma novidade: a integração com os docentes através do apoio da ADUSC. A festividade acontecerá no dia 11 de Junho, próximo, a partir das 16 horas, quando balões e bandeirolas enfeitarão o espaço CEU, no térreo do PavilhãO Adonias Filho.

O festejo contará com barraquinhas de comidas e bebidas típicas, e o animado forró das bandas “Baianos.com” e “Trio Iracema”.

Associado, participe desta festa! Pegue seu convite na sede da ADUSC.

28 de Maio: Universidades Baianas marcam Dia Nacional de Lutas com ato em Salvador

albaA manifestação de docentes, servidores técnicos e estudantes, realizada em 28 de Maio ultimo, fortaleceu a unidade entre as categorias e garantiu avanços na luta por investimento adequado para as Universidades Estaduais da Bahia (UEBA).  As caravanas vindas de Barreiras, Alagoinhas, Jacobina, Teixeira de Freitas, Eunápolis, Feira de Santana, Ilhéus, Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga se encontraram ainda cedo com os manifestantes de Salvador, em frente à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), onde falas de denúncia se revezaram com intervenções artísticas durante toda manhã.

Ainda pela manhã, uma comissão com representantes das três categorias foi formada para conversar com o presidente da ALBA e o com o deputado líder do governo. Em relato sobre a reunião aos demais, os membros da comissão demonstraram indignação com a postura dos parlamentares que reafirmaram o discurso falacioso de “dificuldades no caixa do governo”.

comissãoJá pela tarde, os manifestantes seguiram em caminhada para a Secretaria de Educação, munidos com faixas, cartazes, bandeiras e carro de som, onde exigiram uma resposta efetiva do governo e, mais uma vez, apenas a comissão foi recebida por Nildon Pitombo, coordenador da CODES (Coordenação para o Desenvolvimento do Ensino Superior). Após abordagem da comissão sobre a política de precarização das condições de estudo e trabalho nas universidades, o representante do governo informou que algumas demandas já passam por análise do governo. Estas informações serão oficialmente contestadas no dia 17 de Junho, quando representantes dos três seguimentos voltam a se reunir com a CODES.

Na próxima segunda-feira (09), o Fórum das Doze, que reúne representações de docentes, servidores técnicos e estudantes irá se reunir na UESC, para avaliar a mobilização e pautar os próximos encaminhamentos do movimento unificado.

PL da desvinculação e incremento de verbas

29.cdesOs representantes docentes voltaram a se reunir com a CODES na ultima sexta-feira (30), quando foram informados do interesse da Secretaria de Administração (SAEB) em alterar a minuta do Projeto de Lei de Desvinculação, a fim de limitar o número de progressões e promoções por ano. No entanto, o Movimento Docente (MD) reafirmou que não aceitará nenhum tipo de limitação ou critério que altere a tramitação conforme consta no Estatuto do Magistério Superior e exigiu celeridade por parte do governo na tramitação da Lei.

Sobre incremento para pessoal, anunciado em maio pelo governo, após denuncia do MD sobre os desrespeitos aos direitos do docente, a CODES informou que deve ser liberado ainda esta semana. A UESC vai receber cerca de 1,42 milhões que, segundo o vice-reitor, Evandro Freire, presente na reunião, será utilizado para garantir a contratação dos 17 docentes já aprovados em concurso. Ainda em reunião com a CODES, Freire afirmou que UESC não tem pendências com promoção e progressão de carreira. Contudo, segundo o professor Emerson Lucena, presidente da ADUSC, não é bem esta a realidade vivenciada na UESC, o que tem indignado o Movimento Docente, uma vez que o direito líquido e certo de progressão na carreira vem sendo solapado por este governo que continuamente demonstra seu desrespeito com a categoria.

Uma nova reunião está agendada para o dia 5 de Junho, quando ocorrerá a instalação do GT Carreira.

*com informações da ADUFS-BA e ADUSB.

*fotos da Ascom ADUNEB

 

Ás vésperas da copa, greves agitam o país

A Copa do Mundo se aproxima e as mobilizações por todo o país não param. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e São Luis, os rodoviários lutam por melhores salários e condições de trabalho. Em Belo Horizonte, são os profissionais de educação da rede municipal, assim como em Teresina e no Rio de Janeiro. Também estão em greve os servidores da área da Cultura, da base do Sinasefe e da Fasubra. Os policiais civis e federais realizaram uma paralisação de 24 horas na última quarta (21), e servidores públicos federais estão em campanha salarial. Também fazem parte das mobilizações, professores das Instituições Federais de Ensino Superior e das universidades estaduais, além dos operários da construção civil e funcionários do judiciário.

 Mulheres mobilizadas em defesa da classe trabalhadora

O Movimento Mulheres em Luta (MML) esteve presente nas manifestações do 15 de maio, realizado em todo o país contra os despejos e as injustiças da Copa. O Movimento defende a soma das forças às diversas reivindicações e a unificação da classe trabalhadora na luta contra a violência à mulher, exigindo mais investimentos em programas de atendimento, além da aplicação da Lei Maria da Penha. Agora, o MML se prepara para a grande mobilização do dia 12 de junho, data da abertura da Copa do Mundo no Brasil.

 

Leia o Boletim do MML

Leia mais no site da CSP Conlutas

28 de Maio: Universidades baianas participam do Dia Nacional de Luta das Estaduais

Na próxima quarta-feira, 28 de maio, as Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) de todo país estarão mobilizadas para denunciar a precarização imposta por diversos governos à Educação Pública Superior. Nas Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) a data será marcada por paralisações das atividades acadêmicas e ato conjunto entre docentes, servidores técnicos e estudantes na Assembleia Legislativa, em Salvador.

Dia Nacional de Luta das IEES

O anúncio foi publicado no jornal A Tarde desta segunda-feira (26).
O anúncio foi publicado no jornal A Tarde desta segunda-feira (26).

Com pequenas distinções, as dificuldades enfrentadas nas universidades públicas de norte a sul do país são basicamente as mesmas: falta de investimento, desrespeito à Autonomia Universitária, condições inadequadas para trabalho e estudo, implantação de novos cursos sem estrutura adequada para garantir a qualidade no ensino, pesquisa e extensão e ausência de uma política efetiva de permanência estudantil.

Nestas condições, o Dia Nacional de Luta das IEES organizado pelo ANDES-SN deixa claro que a precarização das universidades faz parte de um projeto maior de sucateamento do serviço público e que precisa ser combatido (saiba mais). Na Bahia, se não bastasse à escassez histórica de investimento, este ano o governo Wagner reduziu em 12 milhões a rubrica para investimento e manutenção em relação 2013.

Reunido no dia 16 de maio ultimo, o Fórum das ADs discutiu estratégias para intensificar a luta, como o fortalecimento da campanha de mídia, e a organização de um ato unificado, em Salvador. A ADUSC participará com uma delegação uesquiana. O(a)s interessado(a)s em participar da mobilização ainda podem entrar em contato com a secretaria da ADUSC.

Incremento da folha de pessoal e PL da desvinculação

Após intensa pressão do Movimento Docente e cobrança do Fórum de Reitores o governo se comprometeu em incrementar os recursos da folha de pessoal para garantia de contratação e nomeação dos concursos em andamento, promoção e progressão docente. No entanto, o PL de desvinculação continua parado na SAEB e as respostas para ampliação dos quadros de vaga continuam negativos.

Nestas condições a mobilização docente se torna cada vez mais necessária, para pressionar o governo a efetivar suas promessas e exigir a instalação do GT carreira.