Fórum das Doze indica novas paralisações por maior orçamento para as Universidades Baianas

O Fórum das Doze (representantes docentes, estudantis e de servidores-técnicos), reuniu-se novamente nesta segunda-feira (21), na sede da ADUSC e aprovou a indicação de novas paralisações para Novembro e Dezembro. A mobilização dará continuidade à luta conjunta contra os efeitos perversos do decreto 14.710/13 e contra a proposta do Governo para a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê um orçamento insuficiente para as Universidades Estaduais da Bahia (UEBA), em 2014.

Para as categorias, a repercussão da paralisação realizada no dia 11 de Outubro, ultimo, foi positiva. No entanto, é necessário continuar esclarecendo a sociedade sobre a propaganda falaciosa do governo. Apesar de anunciar que o investimento nas universidades mais que dobrou nos últimos anos, Jaques Wagner não informa que o orçamento destinado às instituições sempre foi rebaixado. Além disso, não acompanhou o desenvolvimento das UEBA. Mantendo novos cursos sem salas, laboratório, e até professores, limita o ensino, a pesquisa e a extensão, e precarisa as condições de trabalho e permanência estudantil.

Este é o resultado do orçamento destinado às universidades que, nos últimos sete anos, teve uma média de 4,5% da Receita Líquida de Impostos (RLI).  A reivindicação dos docentes, estudantes, técnicos-administrativos e reitores, é de no mínimo 7% da RLI, com revisão a cada 2 anos. Assim, as categorias devem aprovar em suas assembleias, as paralisações para os dias 7 de Novembro e 11 de Dezembro. A primeira, contará com atos públicos nas principais cidades onde há campi das UEBA. Os preparativos para a segunda serão definidos na próxima reunião do Fórum das Doze.

Fórum das ADs

adsAtendendo a solicitação do Fórum das ADs e do Fórum de Reitores, uma reunião foi agendada com as secretarias de Educação, Administração e Casa Civil, para próxima terça-feira (29), ás 16h, na SEC. Na reunião serão tratados o decreto 14.710/13 e o orçamento para 2014.

O Movimento Docente aproveitará a data para retornar a Assembleia Legislativa (Alba) durante a manhã, e confirmar com os parlamentares a apresentação de emenda na LOA, que garanta a destinação de no mínimo 7% da RLI para as UEBA, em 2014. A reivindicação, apresentada aos parlamentares na ultima segunda-feira (14), foi recebida com preocupação pelos deputados governistas e contou com forte apoio da bancada oposicionista.

 

Governo reprime manifestação e leiloa maior bacia do pré-sal do país

imp-ult-1486321452Em menos de uma hora, a maior bacia do pré-sal brasileiro foi entregue para as mãos do capital privado internacional. O Campo de Libra, situado na Bacia de Santos e que em dez anos deve se tornar a maior área produtora de petróleo do país, foi vendido em leilão pelo seu preço mínimo: R$ 15 bilhões.

A produção extraída será partilhada pelo consórcio formado entre as empresas Petrobras (40%); a anglo-holandesa Shell (20%); a francesa Total (20%); e  as chinesas CNPC e CNOOC (com 10% cada uma). O grupo foi o único a apresentar proposta, e deve repassar à União 41,65% do excedente em óleo extraído do campo – percentual mínimo fixado pelo governo no edital.

Segundo Fernando Siqueira, vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), os dados que mais assustam estão relacionados às facilidades oferecidas pelo governo para que as empresas estrangeiras se apropriem de uma de nossas maiores e mais estratégicas riquezas. “O governo vem causando um prejuízo crônico à Petrobras, reduzindo drasticamente seu caixa, obrigando-a, de forma ilegal, a comprar combustíveis no exterior e vender mais barato para as distribuidoras, suas concorrentes. Ao mesmo tempo, retoma o campo que estava com a Petrobras por conta da cessão onerosa e estabelece um bônus de assinatura de R$ 15 bilhões, que prejudica a Petrobras e impede a participação das demais empresas nacionais”, denuncia em artigo publicado no Le Monde Diplomatique.

 De acordo com Siqueira, enquanto no resto do mundo os países exportadores de petróleo ficam com 80% do óleo-lucro – uma média de 72% do óleo produzido –, o governo brasileiro fixou para o leilão de Libra o pagamento mínimo de 41,65% à União. Em um campo sem riscos, de óleo de excelente qualidade, não seria razoável menos de 80%. Para o engenheiro, o Brasil leiloou um bilhete premiado. “Nenhum país soberano e independente faz esse tipo de leilão”, afirma.

 Para o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Claiton Coffy, também da direção da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), o governo Dilma copiou em grande estilo o governo de Fernando Henrique Cardoso. “Chamou o Exército como fez FHC contra os petroleiros em 1995; mas fez pior, entregou a maior bacia do petróleo brasileiro para as mãos do capital privado. Quando FHC privatizou a empresa precisaria pesquisar o petróleo, agora ele já está descoberto, toda a pesquisa foi feita pela Petrobras. É uma lástima”, denuncia.

 Campo de guerra 

imp-ult-19427599Mais uma vez, o Estado utilizou dos seus aparatos de repressão, quando necessário, para impor suas políticas. O cenário visto pelos brasileiros foi o do Exército e a Força Nacional, nas ruas da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, jogando bombas de gás lacrimogênio, gás de pimenta e balas de borracha contra os que se colocavam contrários à política do governo e tentavam defender o petróleo brasileiro.

A Avenida Lúcio Costa, no Rio de Janeiro, próxima ao hotel onde foi realizado o leilão, se transformou em uma praça de guerra. A Força Nacional dispersou ao menos 700 manifestantes participavam do ato contra o leilão de Libra. “O governo Dilma criou uma zona de exclusão militar, de sítio. Isolou várias ruas no entorno do hotel, uma repressão muito forte. Qualquer avanço dos manifestantes  a policia ataca com bombas, bala de borracha, gás lacrimogêneo”, contou Coffy. Ao menos seis pessoas ficaram feridas.

Royalties

Uma das justificativas para a privatização do patrimônio nacional é que o governo não possuiria recursos para os investimentos necessários à produção plena do Campo de Libra, que geraria “royalties” para as áreas sociais.

Os “royalties” – dos quais 75% iriam para Educação e 25% para a Saúde – equivalerão a apenas 15% da produção, e somente serão obtidos quando o Campo de Libra começar a operar plenamente, o que ocorrerá apenas por volta de 2019. Além do mais, cabe lembrar que o governo federal já não tem destinado os recursos dos royalties para as suas finalidades legais, mas em grande parte para o pagamento da dívida pública, o que deve novamente com o Campo de Libra.

Segundo a Auditoria Cidadã da Dívida, em 2013, os recursos dos royalties representarão a 0,02% do PIB. Em 2022, alcançariam, no melhor dos cálculos, a porcentagem de 0,6% do PIB.

Resistência petroleira
Em greve há cinco dias, os petroleiros paralisaram suas atividades contra a privatização da Bacia de Libra e pelas bandeiras da campanha salarial da categoria.

Na manhã desta segunda-feira (21), a Petrobras se reuniu com a Federação Única dos Petroleiros (FUP /CUT). A proposta apresentada pela empresa foi recusada pela Federação.  A empresa elevou de 7,68% para 8% o reajuste salarial dos trabalhadores da ativa, com ganho real de até 1,8%. A categoria pede 12,86%, com 5% de ganho real, informou a FUP. Amanhã será a vez da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP / CSP-Conlutas) se reunir com a Petrobrás e também irá recusar a proposta.

Com informações da CSP-Conlutas

Fotos: Agência Brasil

 Fonte: ANDES-SN

 

Governo reprime manifestação e leiloa maior bacia do pré-sal do país

imp-ult-1486321452Em menos de uma hora, a maior bacia do pré-sal brasileiro foi entregue para as mãos do capital privado internacional. O Campo de Libra, situado na Bacia de Santos e que em dez anos deve se tornar a maior área produtora de petróleo do país, foi vendido em leilão pelo seu preço mínimo: R$ 15 bilhões.

A produção extraída será partilhada pelo consórcio formado entre as empresas Petrobras (40%); a anglo-holandesa Shell (20%); a francesa Total (20%); e  as chinesas CNPC e CNOOC (com 10% cada uma). O grupo foi o único a apresentar proposta, e deve repassar à União 41,65% do excedente em óleo extraído do campo – percentual mínimo fixado pelo governo no edital.

Segundo Fernando Siqueira, vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), os dados que mais assustam estão relacionados às facilidades oferecidas pelo governo para que as empresas estrangeiras se apropriem de uma de nossas maiores e mais estratégicas riquezas. “O governo vem causando um prejuízo crônico à Petrobras, reduzindo drasticamente seu caixa, obrigando-a, de forma ilegal, a comprar combustíveis no exterior e vender mais barato para as distribuidoras, suas concorrentes. Ao mesmo tempo, retoma o campo que estava com a Petrobras por conta da cessão onerosa e estabelece um bônus de assinatura de R$ 15 bilhões, que prejudica a Petrobras e impede a participação das demais empresas nacionais”, denuncia em artigo publicado no Le Monde Diplomatique.

De acordo com Siqueira, enquanto no resto do mundo os países exportadores de petróleo ficam com 80% do óleo-lucro – uma média de 72% do óleo produzido –, o governo brasileiro fixou para o leilão de Libra o pagamento mínimo de 41,65% à União. Em um campo sem riscos, de óleo de excelente qualidade, não seria razoável menos de 80%. Para o engenheiro, o Brasil leiloou um bilhete premiado. “Nenhum país soberano e independente faz esse tipo de leilão”, afirma.

Para o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Claiton Coffy, também da direção da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), o governo Dilma copiou em grande estilo o governo de Fernando Henrique Cardoso. “Chamou o Exército como fez FHC contra os petroleiros em 1995; mas fez pior, entregou a maior bacia do petróleo brasileiro para as mãos do capital privado. Quando FHC privatizou a empresa precisaria pesquisar o petróleo, agora ele já está descoberto, toda a pesquisa foi feita pela Petrobras. É uma lástima”, denuncia.

Campo de guerra 
imp-ult-19427599Mais uma vez, o Estado utilizou dos seus aparatos de repressão, quando necessário, para impor suas políticas. O cenário visto pelos brasileiros foi o do Exército e a Força Nacional, nas ruas da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, jogando bombas de gás lacrimogênio, gás de pimenta e balas de borracha contra os que se colocavam contrários à política do governo e tentavam defender o petróleo brasileiro.

A Avenida Lúcio Costa, no Rio de Janeiro, próxima ao hotel onde foi realizado o leilão, se transformou em uma praça de guerra. A Força Nacional dispersou ao menos 700 manifestantes participavam do ato contra o leilão de Libra. “O governo Dilma criou uma zona de exclusão militar, de sítio. Isolou várias ruas no entorno do hotel, uma repressão muito forte. Qualquer avanço dos manifestantes  a policia ataca com bombas, bala de borracha, gás lacrimogêneo”, contou Coffy. Ao menos seis pessoas ficaram feridas.

Royalties

Uma das justificativas para a privatização do patrimônio nacional é que o governo não possuiria recursos para os investimentos necessários à produção plena do Campo de Libra, que geraria “royalties” para as áreas sociais.

Os “royalties” – dos quais 75% iriam para Educação e 25% para a Saúde – equivalerão a apenas 15% da produção, e somente serão obtidos quando o Campo de Libra começar a operar plenamente, o que ocorrerá apenas por volta de 2019. Além do mais, cabe lembrar que o governo federal já não tem destinado os recursos dos royalties para as suas finalidades legais, mas em grande parte para o pagamento da dívida pública, o que deve novamente com o Campo de Libra.

Segundo a Auditoria Cidadã da Dívida, em 2013, os recursos dos royalties representarão a 0,02% do PIB. Em 2022, alcançariam, no melhor dos cálculos, a porcentagem de 0,6% do PIB.

 Resistência petroleira

Em greve há cinco dias, os petroleiros paralisaram suas atividades contra a privatização da Bacia de Libra e pelas bandeiras da campanha salarial da categoria.

Na manhã desta segunda-feira (21), a Petrobras se reuniu com a Federação Única dos Petroleiros (FUP /CUT). A proposta apresentada pela empresa foi recusada pela Federação.  A empresa elevou de 7,68% para 8% o reajuste salarial dos trabalhadores da ativa, com ganho real de até 1,8%. A categoria pede 12,86%, com 5% de ganho real, informou a FUP. Amanhã será a vez da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP / CSP-Conlutas) se reunir com a Petrobrás e também irá recusar a proposta.

Com informações da CSP-Conlutas
Fotos: Agência Brasil

 

Fonte: ANDES-SN

Inscrição de chapas para eleição da ADUSC continuam abertas

A inscrição das chapas para a eleição da Diretoria da ADUSC, biênio 2013-2015, vão até a próxima sexta-feira (25/10) das 8h às 17h, na sede da sessão sindical. Veja aqui o regulamento

A campanha eleitoral será realizada de 26 de outubro a 4 de novembro. Dias 5 e 6 de novembro estão marcadas as eleições. A apuração acontecerá imediatamente após o encerramento da votação, na sede da  ADUSC. Para votar, o professor deve ter se associado há pelo menos 30 dias antes da data da realização das eleições.

A Comissão Eleitoral responsável pela coordenação do processo de inscrição, votação e apuração dos votos foi indicada por aprovada em assembleia dos professores realizada no dia 28 de agosto, ultimo, conforme normas do Regimento da Associação, que também determina as regras para estabelecimento do calendário.

ADUSC comemora aniversário da entidade e dia do professor com debate e confraternização

No dia 26 de Outubro próximo, a Associação de Docentes da UESC, sessão sindical do ANDES-SN, comemora 21 anos de existência e lutas. Sua combatividade e compromisso com a valorização do professor e com a educação pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada certamente fez parte dessa trajetória.

Não seria diferente neste momento, em que as políticas governamentais impõem à categoria docente não somente uma condição precarizada de trabalho, mas um produtivismo exacerbado, que muitas vezes acarreta no individualismo e adoecimento. E é contra esta lógica, que deturpa o papel social da universidade e retira do docente a autonomia para execução de suas atividades de forma plural, democrática e com qualidade, que se ancora a nossa luta.

O nosso horizonte não se limita ao reconhecimento profissional. Vislumbramos a possibilidade de produzir conhecimentos que repercutam numa sociedade justa e igualitária, de formar profissionais-cidadãos, atendendo as demandas sociais de forma saudável e prazerosa. Mas esta luta, expressa pelo Movimento Docente através de suas campanhas por maior investimento para educação, melhores salários, valorização da carreira, dentre outras construídas de forma democrática pela base e garantindo a autonomia do movimento, rema na contramão de um sistema que tem se fortalecido e estruturado suas ferramentas.

O papel exercido pela mídia burguesa na cobertura das mobilizações dos últimos meses tem mostrado a grande parte da população àquilo que já reconhecemos ao longo de nossa história. De forma mais expressiva ela vem reproduzindo a selvageria da lógica capitalista, sua hegemonia arrogante e seus falsos pressupostos civilizatórios, manipulando informações e criminalizando o(a)s lutadores e seus métodos indiscriminadamente.

Assim, “A comunicação e as lutas sociais” será o tema do debate promovido pela ADUSC, na próxima quarta-feira (24), ás 16h, no espaço CEU. Com exposição da diretora do ANDES-SN e representante do sindicato nacional no FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação), Cintia Xavier.

Festejar as conquistas ao longo desses 21 anos de ADUSC é realimentar as esperanças que nos movem. Por isso, após o debate que deve apontar estratégias que reforcem a comunicação nas lutas sociais e intensificar a luta pela democratização da Comunicação, haverá a confraternização docente, com boa música e jantar. Vamos celebrar também o Dia do(a) Professor(a), profissional de grande importância na construção de um saber livre e democrático,  fundamental para a transformação da sociedade.

 

MD pressiona deputados por emendas no orçamento

Nesta segunda (10), o Fórum das ADs deu continuidade à luta por mais verbas para as universidades estaduais. O(A)s docentes estiveram na ALBA para solicitar uma emenda na Lei Orçamentária Anual (LOA) que garanta 7% da RLI para o orçamento das UEBA. O percentual sinalizado pelo governo para 2014 é de apenas 4,92% é considerado insuficiente por docentes e reitores, e demonstra a falta de compromisso com a Educação Superior do Estado.

O(a)s professore(a)s fizeram passagens em diversos gabinetes de deputado(a)s e protocolaram um documento que solicita o encaminhamento de uma  emenda na LOA que acrescente R$ 430 milhões no orçamento 2014. Além de alcançar o percentual reivindicado pelos docentes, o montante resolveria muitos do problemas como a falta de professores, laboratórios, materiais didáticos, dentre outros,  garantindo a expansão e o funcionamento pleno das universidades.

Destaca-se que, além dos problemas causados pela escassez orçamentária, a Sefaz vem atrasando os repasses do orçamento aprovado para o este ano. A situação tem impossibilitado o pagamento de fornecedores, inviabilizado direitos docentes, comprometido as atividades acadêmicas e atacado diretamente a autonomia universitária. O Fórum das ADs voltará à ALBA na próxima semana, para tomar conhecimento se algum(a) deputado(a) irá encaminhar a emenda para votação.

Ainda na segunda-feira (10), o Movimento Docente esteve na Sec para cobrar o agendamento de uma reunião com o governo afim de discutir o documento de denúncia da crise orçamentária, assinado pelo Fórum das ADs e Fórum de Reitores. O coordenador da Codes, Nildon Pitombo, agendou a reunião para o dia 29 de outubro entre reitores, SEC, SERIN e SAEB. Até o momento não houve confirmação por parte do governo da participação do Movimento Docente. O coordenador do Fórum das ADs, Marcos Tavares, entrou em contato com a Codes para reivindicar a presença do(a)s professore(a)s na reunião e ainda não obteve resposta. O coordenador também solicitou posicionamento político do Fórum de Reitores sobre a possível retirada do(a)s docentes das negociações.

*Foto: Murilo Bereta

Fonte: ADUSB, com edição.

Jurídico: Esclarecimentos sobre ação da URV

A decisão do Supremo Tribunal Federal de pagar aos servidore(a)s público(a)s as perdas salariais referentes à Unidade Real de Valor (URV), permite que milhares de servidores tenham direito a receber a devolução dos valores referentes às perdas com correção.  Entretanto, foi constatado pela atual diretoria da ADUSC, que diretorias anteriores não ingressaram com a ação a época.

Neste sentido, a ADUSC convida aos associados que se enquadram no processo, e tiveram os vencimentos convertidos por meio de lei estadual na mudança do Cruzeiro Real para a (URV), instituída em 1994 como forma de transição para o Real, a comparecer na sede da sessão sindical, na próxima terça-feira (22), ás 10h. Na oportunidade a assessoria jurídica da ADUSC prestará os devidos esclarecimentos e tomará as devidas providências para que se inicie a ação.

Avanço na Comunicação do ANDES-SN é destacado no III Encontro Nacional

Debates promovidos pelos participantes apontam os desafios e possibilidades do Sindicato Nacional na atuação enquanto imprensa sindical e na luta pela democratização das comunicações 

A atuação do ANDES-SN, juntamente com as suas Seções Sindicais, na luta por direitos sociais garantidos na Constituição Federal, como o acesso à população à educação pública, gratuita e de qualidade, é fortalecida a partir do reconhecimento de que a Comunicação se integra neste processo ao dar visibilidade às pautas dos movimentos sindicais e sociais, entre outras ações. Na busca por estratégias que reforcem o setor no âmbito do Sindicato Nacional e das Seções Sindicais, e que intensifiquem o debate sobre a democratização das comunicações, o III Encontro Nacional de Comunicação do ANDES-SN reuniu no último fim de semana (4, 5 e 6), 23 Seções Sindicais, representadas por seus profissionais da comunicação e diretores, coordenadores do Grupo de Trabalho Comunicação e Artes (GTCA), professores que atuam na área e jornalistas do Sindicato Nacional.

Durante os três dias de Encontro, foi discutido o papel da imprensa sindical como forma de ampliar os debates sobre as bandeiras e planos de lutas dos docentes, dos movimentos sociais e sindicais, para além da comunidade acadêmica, que envolva toda a sociedade. Para os participantes, intensificar a atuação do ANDES-SN e das Seções Sindicais na defesa da democratização das comunicações, a partir da divulgação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular (Plip) das Comunicações – Lei da Mídia Democrática – é fundamental para lutar contra a mídia hegemônica, que atende aos interesses do capital e criminaliza os movimentos populares e a luta dos trabalhadores, entre eles os professores, a partir da regulamentação dos artigos da Constituição referentes à radiodifusão no país.

Buscar formas de comunicação alternativas e aperfeiçoar o trabalho tanto na Comunicação do ANDES-SN quanto nas Seções Sindicais são ações consideradas fundamentais para fortalecer a imprensa sindical, a partir da interação entre as assessorias no âmbito do ANDES-SN, mas também com outras entidades. A importância de investimento no setor, com a compra de equipamentos necessários para o desempenho do trabalho e a contratação de profissionais para atuarem na Comunicação também foram apontadas pelos presentes como forma de valorização dos trabalhadores deste setor, a fim de também se evitar a precarização do trabalho.

Os problemas e desafios dos profissionais que atuam na Comunicação do Sindicato Nacional foram relatados pelos jornalistas e diretores durante o Encontro, momento em que foi verificado que várias situações são comuns a maioria das Seções e também no ANDES-SN. A relação com a imprensa de grande circulação, a atuação na cobertura das pautas dos docentes e a rotina de trabalho, que inclui a produção em vários veículos (site, redes sociais, produção de vídeos, informativos impressos e eletrônicos, entre outros) em equipes reduzidas de trabalho – em grande maioria, composta por apenas um profissional -, também foram ressaltadas nos debates.

Para o encarregado de Imprensa e 1º vice-presidente do ANDES-SN, Luiz Henrique Schuch, o Encontro contribuiu para dar ânimo às ações de Comunicação realizadas no Sindicato Nacional e nas Seções, relacionadas não só ao trabalho desenvolvido internamente, mas nas demais pautas importantes para o ANDES-SN, como a democratização das comunicações. “Tivemos oportunidades, em um clima excelente, de reunir talvez o maior número de profissionais de comunicação de toda a história, em um ambiente onde estavam também os dirigentes. Foram 23 Seções Sindicais representadas, quase todas com no mínimo duas pessoas, um dirigente e um profissional, abordando como implementar as principais temáticas aprovadas em nossos Congressos e Conad”, afirma.

O diretor do ANDES-SN destaca ainda a inserção do Sindicato Nacional na disputa social pela democratização das comunicações, “neste momento, aumenta a responsabilidade de buscar assinaturas, divulgar o Plip usando nossa inserção nacional em todos os pontos do país, a possibilidade de se estimular outras categorias, outros sindicatos e movimentos populares em estabelecer comitês locais de apoio para fazer crescer esse movimento pela democratização das comunicações”.

Para as discussões do III Encontro Nacional, foram convidados representantes da CSP-Conlutas, Sinasefe, Fasubra, além do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), Fórum Nacional pela Democratização das Comunicações (FNDC), Intervozes e Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos). A abertura contou com a participação do ex-diretor do ANDES-SN (1981/1982) e professor da USP Laurindo Leal Filho e Vito Gianotti, do NPC, que abordaram o tema “Disputa de Hegemonia: o papel da imprensa sindical na luta de classes”.

Além de debatedora da mesa “Relação da imprensa sindical com a grande mídia na cobertura das lutas sociais: relato de experiências sobre a cobertura das greves de 2012 e das mobilizações populares em 2013”, a jornalista da CPS-Conlutas, Claudia Costa, participou de todo o Encontro, como convidada do ANDES-SN. “Esse III Encontro Nacional de Comunicação do ANDES-SN foi um momento riquíssimo e espaço privilegiado para se discutir formação política de profissionais de jornalismo, para se discutir comunicação e a nossa comunicação. São espaços fundamentais para a gente avançar em uma comunicação sindical de qualidade, que possa efetivamente potencializar a luta dos trabalhadores, mas também perceber todas as possibilidades que temos de usar as novas tecnologias, de usar a nossa capacidade, de perceber o nosso potencial, a rede que nós temos, trabalhar isso a fundo e isso é fundamental para avançar nossa comunicação”, afirma.

A jornalista elogiou a iniciativa do Sindicato Nacional e avaliou que passos importantes foram dados a partir da realização do Encontro. Claudia acrescenta que levará a experiência para a Comunicação da CSP-Conlutas. “Acho que o ANDES-SN tem acumulado muito o debate sobre a questão da comunicação sindical e isso merece ser apreciado e socializado, inclusive com outras entidades que não só do setor de docentes. Acho que vocês podem contribuir muito para a comunicação sindical, no meu caso, de todas as entidades da CSP-Conlutas. Minha intenção é levar essa troca de experiências para outras entidades, contando com a participação do ANDES-SN”.

Encaminhamentos
Os debates contribuirão para o aperfeiçoamento do Plano de Comunicação do ANDES-SN, que este ano completa dois anos desde a aprovação no 30º Congresso, realizado em 2011 e Uberlândia (MG), bem como na elaboração de propostas a serem apresentadas no 33º Congresso do ANDES-SN, marcado para fevereiro de 2014, no Maranhão. Entre as sugestões, está a elaboração de planos locais de comunicação, com base no Plano de Comunicação do Sindicato Nacional; levar as discussões sobre a importância do setor e da democratização das comunicações para as Seções Sindicais, a partir da realização de debates e ações locais; estimular a participação dos diretores das Seções nos encontros e atividades que falam sobre a Comunicação; retomar os GTCA’s locais e as iniciativas relacionadas às artes, entre outros.

Schuch explica que o maior objetivo do Encontro, relacionado ao balanço do Plano Geral de Comunicação do ANDES-SN, foi cumprido. “Este foi um momento rico, de colocar na prática aquilo que a gente idealizou. As contribuições foram muito importantes tanto no conteúdo quanto nas iniciativas concretas, além de elevar o ânimo das pessoas que lidam com a comunicação sindical nas Seções Sindicais. Teremos resultados muito positivos para o Sindicato e para a nossa intervenção na sociedade”, avalia.

O encarregado de Imprensa do Sindicato Nacional identifica três pontos como encaminhamentos após o III Encontro: “a construção de novas propostas a serem deliberadas pelo movimento como um todo no próximo congresso, no caderno de textos e provocando o debate nas seções sindicais; o enriquecimento da produção do GTCA a partir da retomada do incentivo ao debate local dos GTCA’s locais; e a indução direta em direção às Seções Sindicais, e que venha a produção das Seções Sindicais também na temática Artes, que tinha ficado no aguardo de podermos limpar pautas dos outros dois temas, que eram a organização do sindicato e em uma plataforma de intervenção na sociedade”.

Confira o vídeo sobre o III Encontro Nacional de Comunicação do ANDES-SN

Fonte: ANDES-SN

Associação Nacional de História lança nota sobre os impactos do Decreto 14.710/2013

Leia abaixo a nota divulgada pela ANPUH na qual a associação denuncia os impactos do decreto nas universidades e, principalmente, na produção e difusão das pesquisas em história, realizadas no estado da Bahia.

A ANPUH – Bahia e o Decreto 14.710

Publicado no último dia 14 de agosto, o Decreto de número 14.710, do Governador do Estado, representa uma séria ameaça às Universidades estaduais baianas, já há muito ameaçadas por sucessivos cortes orçamentários. Agora o governador legisla sobre diminuição de viagens, proibição de liberação para cursos, para concursos e realização de eventos. Inclusive alguns encontros, já tradicionais na vivência acadêmica, foram suspensos por absoluta falta de recursos. O Decreto 14.710, estendido por dois anos, afeta o cotidiano universitário, torna ainda mais precárias as condições de trabalho e coloca em sério risco atividades continuadas essenciais do fazer universitário, isto é, o ensino, a pesquisa e a extensão, como também graves conseqüências ao bom andamento dos programas de pós-graduação. Trata-se de uma medida perversa, elaborada para engordar o caixa governamental, oportunizando assim investimentos eleitoreiros e beneficiando ricos empresários da construção civil e de outras áreas. A Associação Nacional de História – Sessão Bahia (ANPUH-BA) torna pública seu repudio a atitude autoritária e perversa/cruel com o povo baiano, ao tempo em que conclama a comunidade dos historiadores e professores em geral ao enfrentamento político contra o nefasto decreto, sob pena de um maior sucateamento da educação na Bahia.

Ilhéus, 07 de outubro de 2013.

Associação Nacional de História – Sessão Bahia
Gestão 2012/2014

Encontro do MML é considerado o maior realizado por mulheres classistas nos últimos tempos

O 1º Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta foi considerado o maior evento de feministas classistas dos últimos 20 anos, de acordo com a organização do evento. Com a participação de 2.300 mulheres, a atividade, marcada pela diversidade, contou com a presença de trabalhadoras dos Correios, bancárias, metalúrgicas,  operárias das construção civil, estudantes, profissionais da Educação, servidoras públicas, mulheres organizadas nos setores contra a opressão, mulheres do campo  do movimento popular,  vindas de todos os cantos do país.
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