Frentes baiana e niteroiense da Escola sem Mordaça protestam em audiências

untitledAs Frentes estaduais da Escola sem Mordaça da Bahia e de Niterói (RJ) protestaram na segunda-feira (29) contra o projeto “Escola sem Partido”. Os projetos tramitam nas Câmaras Municipais de Salvador e Niterói.

Na Bahia, os integrantes da Frente se reuniram no início da manhã em frente à Câmara Municipal de Salvador (CMS), localizada na região central da capital baiana, para protestar contra o projeto “Escola Sem Partido”, que foi tema de audiência pública na Casa Legislativa. A audiência foi realizada, em conjunto, pela Comissão de Educação, Esporte e Lazer da Câmara Municipal e pela Comissão Especial que analisa os projetos ligados ao Escola sem Partido da Câmara Federal. Entre os que defendem o projeto, esteve presente na audiência, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho do também deputado Jair Bolsonaro.

Os manifestantes portavam faixas e cartazes com dizeres “Não à Escola Sem Partido”, “Estudante não é robô”, “#ForaBolsonaro”. Dois manifestantes foram detidos, após jogar ovos em políticos quando afrontados pelo vereador Alexandre Aleluia (DEM), autor do projeto na Câmara Municipal de Salvador.

Dentro da Casa Legislativa, as galerias ficaram lotadas por aqueles que se posicionam contrários a uma educação com mordaça e defendem que a escola é um local de debate, pluralidade e diversidade. Além dos deputados favoráveis ao projeto, foram convidados os professores Fernando Penna, da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Sandra Marinho, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que têm posicionamentos contrários ao PL. Durante as falas dos professores, os parlamentares defensores do projeto deixaram a sala.

À tarde, a Frente Baiana Escola sem Mordaça promoveu o debate “Escola sem mordaça: por uma educação crítica e libertadora”, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Bahia (APLB), que contou com a explanação de Fernando Penna e da professora Márcia Barreiros, professora da Universidade Estadual da Bahia (Uneb). Em suas falas, os docentes afirmaram que a Constituição Brasileira garante o direito de liberdade de expressão a todos os cidadãos e que a liberdade de cátedra faz parte desse direito, que os defensores do Programa Escola Sem Partido querem cercear.

Segundo Lana Bleicher, 1° secretária da Regional Nordeste III do ANDES-SN, as atividades promovidas pelo Fórum mostraram que os professores e comunidade não vão aceitar a implementação deste projeto no estado da Bahia. “A manifestação de segunda (29) foi de extrema importância para conscientizar a categoria e mostrar que não aceitamos esse projeto. Pela manhã, após as oficinas de cartazes, parte dos manifestantes entrou na Câmara para acompanhar a audiência. Os professores Fernando Penna e Márcia Barreiros fizeram excelentes falas desmascarando a natureza do projeto. Já à tarde, nos reunimos na sede da ALPB e o debate feito promoveu uma compreensão em profundidade acerca desse projeto tenta criminalizar a própria atividade docente”, disse.

Protesto em Niterói

No mesmo dia do protesto na capital soteropolitana, em Niterói (RJ), professores, estudantes, pais e mãe se mobilizaram na noite do dia (29) na Câmara Municipal local onde ocorria uma audiência pública sobre o projeto “Escola sem Partido”, que tramita no legislativo niteroiense. A audiência foi convocada pelo autor do projeto, o vereador Carlos Jordy (PSC), e contou com a presença de defensores do projeto como o deputado estadual do Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro (PSC), também filho do deputado federal Jair Bolsonaro, e o autor do programa nacional “Escola Sem Partido”, Miguel Nagib.

Com as galerias do plenário lotadas, Jordy iniciou o encontro sob manifestações em defesa de uma escola sem mordaça. Integrantes da Frente Escola Sem Mordaça em Niterói estiveram presentes na audiência. Ainda no início da audiência, um homem foi conduzido à delegacia acusado de racismo. Segundo testemunhas, ele teria dito que “mulheres negras deveriam voltar à África”.

Contrapondo os argumentos favoráveis ao projeto, alguns deputados se posicionaram contra a medida, alegando que o PL de autoria de Jordy serve para cercear o pluralismo de ideias.

A audiência pública na Câmara Municipal de Niterói aconteceu uma semana após uma professora ser assediada nas redes sociais pelo vereador Carlos Jordy, que também é presidente da Comissão de Educação na Casa. O vereador é acusado de incitar estudantes menores de idade a gravarem seus professores dando aula.

Frente Nacional Escola sem Mordaça

Tanto a Frente Escola Sem Mordaça em Niterói quanto a da Bahia aderem à Frente Nacional Escola sem Mordaça, que propõe o arquivamento do Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 7.180/2014 ao qual foram apensados os projetos de lei 867/15, 7181/14, 1859/15 e o 5487/16 -, e o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 193/2016. Esses projetos, que tramitam na Câmara e no Senado, pretendem incluir na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o programa do movimento “Escola sem Partido”, que têm por objetivo cercear a autonomia pedagógica, a liberdade de expressão e pensamento nas escolas brasileiras. Além disso, a Frente Nacional Escola Sem Mordaça também se opõe aos projetos de lei 1411/15 e 4486/16, ambos relacionados ao tema e que estão na pauta da Câmara Federal para votação.

Para mais informações, acesse o site da Frente Nacional Escola Sem Mordaça

Com informações de APLB, A Tarde e O Fluminense. Imagem de A Tarde.

Saiba Mais

Frente Nacional Escola Sem Mordaça retoma atividades

 

Fonte: ANDES-SN

Centrais Sindicais indicam nova Greve Geral no final de junho e atividades nos estados contra as reformas de Temer

As Centrais Sindicais reunidas na tarde desta segunda-feira (29) deliberam a continuidade das lutas contra as reformas de Temer. Uma nova Greve Geral no período de 26 a 30 de junho é a principal resolução. Contudo, a data exata só será definida nos próximos dias, levando em consideração a tramitação das reformas no Congresso Nacional.

 

Até lá as mobilizações serão mantidas nos estados. Aeroportos, locais de trabalho, praças públicas, escolas, universidades. Serão feitas panfletagens, atos e outras ações contra as reformas da Previdência e trabalhista e a lei de terceirização. Uma comissão estará no Senado para pressionar os parlamentares para que arquivem os projetos. Um novo jornal de quatro páginas será lançado para organizar a luta.

 

As Centrais também mantêm a bandeira unitária pela Fora Temer.

 

A CSP-Conlutas defendeu a convocação imediata de uma Greve Geral de 48 horas, principalmente pelo fato de ter havido acordo que há um acúmulo das mobilizações realizadas e de que foi positiva a manifestação em Brasília.  “Infelizmente não houve acordo diante das 48 horas, de qualquer maneira a CSP-Conlutas se empenhará para organizar desde a base, as escolas, os locais de trabalho e os comitês uma nova Greve Geral”, frisou Luiz Carlos Prates, o Mancha, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, quem representou a Central na reunião.

 

As Centrais presentes repudiaram a repressão policial que houve em Brasília e consideram que a atividade foi vitoriosa no processo de organização de uma mobilização nacional unitária dos trabalhadores brasileiros.

 

Com iniciativas desde o ano anterior, em 2017 é importante mencionar as expressivas lutas construíram a unidade dos trabalhadores e trabalhadoras no país. O Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, foi fundamental para o sucesso do 15 de março, dia Nacional de Paralisações e Lutas. O 28 de abril coroou esse acúmulo com a realização de uma Greve Geral que parou em torno de 40 milhões de trabalhadores no país. Assim como a marcha que levou a Brasília em torno de 150 mil trabalhadores, movimentos sociais e juventude.

 

Também participaram da reunião os dirigentes da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Gibran Jordão e Magno Oliveira.

 

Nova reunião das Centrais Sindicais deve ocorrer no dia 5 de junho.

UESC: professores e servidores técnicos-administrativos paralisarão nesta terça-feira (30)

Nesta terça-feira (30), as Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) terão suas atividades paralisadas, num Dia Estadual de Luta. A mobilização tem como objetivo chamar a atenção da população baiana para a precarização do Ensino Superior Público e os ataques aos direitos trabalhistas promovidos pelo Governo Rui Costa. Os professores da UESC decidiram suspender suas atividades no dia 30 de maio em assembleia realizada no dia 19 de maio, ultimo (Confira AQUI).

Confira nota conjunta da ADUSC e AFUSC

Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) padecem com o corte de verbas do Governo Rui Costa. Se considerarmos o orçamento, desde 2013, já foram reduzidos mais de 73 milhões de reais para compra de materiais e equipamentos, pagamentos de bolsas e passagens, e manutenção das universidades.

O governo também desrespeita a autonomia universitária, atrasando o repasse do recursos aprovados na Lei Orçamentária Anual (LOA) e represando os direitos trabalhistas, como parte de uma política de ataque às universidades públicas. A situação é crítica! Entre os docentes já são 1042 processos travados para promoção, progressão e mudança de regime de trabalho, nas quatro UEBA. Entre os servidores técnicos-administrativos apesar do decreto que regulamenta a progressão ser aprovado em 2016, nenhum processo foi implementado. já as promoções sequer foram regulamentadas.

Os servidores baianos já amargam um arrocho salarial de quase 20% e, apesar do governo Rui Costa afirmar que o estado se encontra em situação fiscal favorável, o mesmo já ameaça aumentar a contribuição previdenciária de 12% para 14%, o que aumentaria as perdas salariais para 22%. Enquanto isso, mais de 1,3 bilhões do orçamento do Estado foi utilizado para pagamento de juros, encargos e amortizações da dívida pública, só em 2016.

Os estudantes ainda sofrem com a falta de uma política de permanência que garanta a construção e melhoria dos restaurantes, residências e creches universitárias. Estas ações não são contempladas no projeto assistencialista proposto pelo Programa Estadual de Permanência Estudantil, implementado sem um diálogo efetivo com os discentes.

É preciso unir forças para combater todos esses ataques. Por isso, os professores e servidores técnico-administrativos da UESC paralisarão as atividades nesta terça-feira (30), somando ao Dia Estadual de Luta em Defesa das Universidades Estaduais da Bahia. Convidamos a comunidade a somar nessa luta em defesa do Ensino Superior Público e construir a resistência na defesa dos nossos direitos.

Fórum das ADs discute medidas jurídicas para a defesa dos direitos trabalhistas

As Assessorias jurídicas das ADs encaminham judicializar o governo estadual e identificam equívocos na Operação Dedicação Exclusiva (DE)
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Foto: Ascom ADUNEB
Na última segunda-feira (22) ocorreu uma reunião entre as assessorias jurídicas do Fórum das ADs para debater direitos trabalhistas, promoções, progressões, mudança de regime de trabalho e operação dedicação exclusiva. O espaço fez uma discussão e encaminhou ações frente ao cenário de não garantia dos direitos. A reunião avaliou como isso implica judicialmente na regulamentação dos direitos trabalhistas dos docentes, conforme prevê o Estatuto do Magistério Superior.
Foi apontado judicializar imediatamente o Governo do Estado para que os professores tenham suas promoções garantidas. A partir da interpretação do advogados e dos representantes docentes, as mudanças de nível dos professores não dependem de dotação orçamentária. Nesse sentido, foi avaliada a possibilidade de entrada com um mandato de segurança contra o governo do estado para cobrar juridicamente que os direitos sejam garantidos. No entanto, nesse ponto, houve uma ponderação que as assessorias de cada AD fizessem uma nova avaliação específica, diante do que está legislado no Estatuto do Magistério Superior.
Operação Dedicação Exclusiva (DE)
Segundo análise dos advogados, houve uma criminalização dos professores nos critérios utilizados na Operação Dedicação Exclusiva. O que incorre em um procedimento com vários equívocos. Dessa forma, as assessorias jurídicas das seções sindicais entrarão também com ações relacionadas a isso.

O Fórum das ADs encaminhou, ainda, uma reunião com o Fórum de Reitores,com data ainda em aberto, para tratar sobre as questões relacionadas ao assunto. Além dos temas relacionados aos ataques inconstitucionais aos direitos trabalhistas, a reunião também terá como pauta a metodologia proposta pelo governo para apurar a Operação DE, que se configura em uma comissão tripartite, que não representa de forma paritária as universidades estaduais baianas.

Para as representações docentes, a metodologia proposta pelo governo fere a autonomia universitária, assegurada pela Constituição Federal. Os professores destacaram que o Fórum das ADs dará um enfrentamento duro contra o governo em relação a essas questões, tanto no âmbito político, quanto jurídico.

Fonte: Fórum das ADs

Audiência pública e ato por uma Escola sem Mordaça

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A Câmara de Vereadores de Salvador recebe na próxima segunda-feira (29), uma Audiência Pública sobre o projeto “Escola sem Partido”. A atividade foi convocada pelos defensores deste projeto, que tenta criminalizar professores e professoras que promovam o debate e a reflexão no ambiente escolar. Para fazer o contraponto a essa proposta autoritária, contaremos com a presença dos professores Fernando Pena (UFF) e Sandra Marinho (UFBA) na audiência. Convocamos todos e todas para estarem presentes, às 8h, em frente à Câmara de Vereadores, para uma oficina de cartazes para logo em seguida participar da audiência.
No mesmo dia, às 15h, teremos a mesa de debate “Escola sem Mordaça: por uma educação crítica e libertadora”, com os professores Fernando Pena e Márcia Barreiros no auditório da APLB.
Serviço:
Audiência Pública sobre projeto “Escola sem partido”
Com Fernando Pena (UFF) e Sandra Marinho (UFBA)
Local: Câmara de Vereadores
Endereço: Ladeira da Praça, s/n – Centro, Salvador
Data: 29/5/17
Horário: 8h
Ato Público: Escola sem mordaça: por uma educação crítica e libertadora
Com Fernando Pena (UFF) e Márcia Barreiros (UNEB)
Local: Auditório APLB
Endereço: R. Francisco Ferraro, 45 – Nazaré, Salvador
Data: 29/5/17
Horário: 15h
Quem Somos

A Frente tem como objetivo estimular o debate crítico e a resistência organizada da sociedade (sindicatos, organizações, movimentos sociais, populares, estudantil e demais ativistas) contra os projetos de lei apresentados nos âmbitos municipal, estadual e federal, que pretendam aprovar a Escola da Mordaça (Movimento Escola sem Partido), tendo em vista a defesa da livre expressão do pensamento e do debate crítico nas escolas.
Fonte: Frente Baiana por uma Escola Sem Mordaça

150 mil pessoas ocupam Brasília contra Temer e as Reformas

img_36211Um mar de gente ocupou as ruas de Brasília (DF) nessa quarta-feira (24) em manifestação contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, pela revogação da Lei das Terceirizações e pelo Fora Temer. As 150 mil pessoas presentes no ato fizeram do Ocupe Brasília a maior manifestação da capital federal na última década, superando largamente em quantidade de pessoas atos como os de Junho de 2013.

Participaram da manifestação trabalhadores, estudantes e militantes de movimentos sociais de todos os estados do Brasil. O ANDES-SN, com grande bancada presente em Brasília, organizou uma coluna junto à CSP-Conlutas e demais entidades da Educação, na qual defendeu também a construção de uma nova Greve Geral, dessa vez de 48h, como tática para barrar as contrarreformas e derrubar Michel Temer da presidência.

A concentração da manifestação começou nas primeiras horas da manhã, na medida em que os ônibus chegavam de norte a sul do país no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha. De lá, já perto das 12h, começaram a sair os primeiros blocos de manifestantes rumo à Esplanada dos Ministérios. A Polícia Militar (PM) do Distrito Federal, entretanto, realizou revistas nos manifestantes no percurso da Esplanada e impôs bloqueios à entrada de manifestantes na Praça dos Três Poderes, colocando barreiras antes do espelho d’água do Congresso Nacional.

Tão grande era o ato que os manifestantes que estavam na parte de trás demoraram quase duas horas para chegar ao final da Esplanada. Lá, a PM, comandada pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB), cumpriu seu papel de braço armado do Estado e, durante horas de repressão incessante, milhares de bombas foram lançadas contra os trabalhadores, assim como gás de pimenta e tiros de bala de borracha para impedir o direito à manifestação. Ironicamente, o governo do DF, que repete cotidianamente a necessidade de privatizar serviços como os de saúde por “falta de verba”, não se importou com os milhares de reais gastos em equipamentos de repressão policial.

Temer coloca Forças Armadas na rua

img_3687Em reação à brutal violência da polícia, manifestantes se defenderam queimando pneus e montando barricadas. O presidente Michel Temer, em um ato utilizado apenas por José Sarney em 1986 e por Dilma Rousseff no Leilão do Campo de Libra em 2013, decretou a “Garantia de Lei e de Ordem” em todo o Distrito Federal até o dia 31 de maio. Temer se valeu da Lei Complementar nº 97/1999 e do artigo 84 da Constituição Federal para colocar as Forças Armadas nas ruas. Segundo o Correio Braziliense, 1200 militares do Exército, Marinha e Aeronáutica rapidamente se apresentaram na Esplanada dos Ministérios para ajudar a polícia de Rollemberg a reprimir a manifestação. Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), comentou a decisão de Temer em sessão na tarde desta quarta. Ele disse ter ficado preocupado com o decreto e acrescentou: “espero que a notícia não seja verdadeira”.

Policiais do DF também utilizaram, indiscriminadamente, armas de fogo letais contra os manifestantes. A Secretaria de Saúde do DF informou que há uma pessoa baleada internada no Hospital de Base. Até o momento, há notícias de mais 80 manifestantes feridos e de mais de sete detidos.

Avaliação

img_3825Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, avaliou positivamente a manifestação, esperando que o Ocupe Brasília seja um estímulo para manter os trabalhadores brasileiros na rua até a derrota dos projetos de ajuste fiscal e a queda de Michel Temer do poder. “Foi uma manifestação muito positiva. Superou as nossas expectativas de quantitativo de trabalhadores presentes, que era de 100 mil. Colocamos 150 mil pessoas nas ruas, foi uma das maiores marchas da história de Brasília. Foi uma vitória a construção unitária entre as centrais sindicais, assim como a Greve Geral de 28 de abril. É mais uma prova de que quando queremos fazer coisas de forma unitária, temos ótimos resultados. Esse deve ser o caminho para derrubarmos o Temer, barrar as contrarreformas e reverter os projetos que já foram aprovados e retiraram direitos dos trabalhadores”, afirmou a docente.

A presidente do ANDES-SN ressaltou a necessidade de construção de uma nova Greve Geral, dessa vez de 48 horas. “É fundamental construir a Greve Geral de 48 de horas, para, acima de tudo, colocar fim às contrarreformas que, mesmo com o país nessa crise, não pararam de tramitar no Congresso. Ontem, os senadores deram como lido o parecer da Contrarreforma Trabalhista, que foi apenas apresentado na comissão no Senado. É impressionante como, mesmo em meio a uma convulsão social no país, o Congresso Nacional parece estar imune a tudo e continua apressando o processo de votação das contrarreformas. Mais do que nunca, temos que intensificar a construção de uma nova Greve Geral de 48h, e não sair das ruas até que o Temer caia e que as contrarreformas sejam barradas”, concluiu Eblin Farage.

 

Fonte: ANDES-SN

24 de maio: Ocupe Brasília

imp-ult-1789726781Após a vitoriosa Greve Geral realizada em 28 de abril, os trabalhadores darão novamente seu recado, nesta quarta-feira (24), contra as reformas da Previdência e Trabalhista, pela revogação da Lei das Terceirizações e saída de Michel Temer da presidência da República e, ainda, construir uma Greve Geral de 48 horas. A caravana Ocupe Brasília foi convocada no início deste mês por todas as centrais sindicais brasileiras e pretende reunir 100 mil trabalhadores e trabalhadoras.

Dezenas de seções sindicais do ANDES-SN se deslocam, neste momento, à capital federal. No dia 12 de maio, representantes das seções sindicais dos setores das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/Imes) e Federais (Ifes) do Sindicato Nacional estiveram reunidos no Rio de Janeiro para encaminhar a participação na caravana e envidar esforços para a construção de uma nova agenda de Greve Geral de 48 horas para barrar as contrarreformas. Os docentes irão também continuar a pressão junto aos parlamentares para que se posicionem contrários às contrarreformas em curso no Congresso Nacional e, ainda, denunciar aos organismos internacionais, em articulação com a CSP-Conlutas, os crimes que o Estado brasileiro está cometendo contra os direitos humanos no país. No dia seguinte, 25, será realizada uma nova reunião conjunta dos setores das Iees/Imes e Ifes, em Brasília.

Para Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, é fundamental que os docentes, em unidade com as demais categorias de servidores públicos, movimentos sociais e populares, juventude e demais trabalhadores deem mais um passo e reafirmem o posicionamento contra as reformas, a Terceirização e pela saída de Temer. A orientação, segundo ela, é a de que outras entidades se integrem também e ajudem a articular o Ocupe Brasília para garantir a participação do máximo possível de trabalhadores na mobilização.

“Diante da conjuntura, acirrada nos últimos dias, as professoras e professores do nosso Sindicato Nacional estão mais impulsionados a intensificar a mobilização no dia 24 de maio, nesta grande caravana à Brasília e mostrar ao Congresso Nacional a nossa disposição de luta para que possamos construir a Greve Geral de 48 horas. Mais do que nunca a nossa palavra de ordem é ‘Fora Temer’, contra as Reformas e pela reversão dos projetos aprovados, que atacam os direitos dos trabalhadores. Aqueles que não puderem vir à capital federal, que participem das mobilizações em seus estados”, disse.

Atos

Desde a divulgação, na última quarta-feira (17), da delação do grupo frigorífico JBS/Friboi de que Temer teria intermediado a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em investigações da Lava Jato, manifestações pela saída de Temer e pela não aprovação das contrarreformas eclodiram pelo país. No mesmo dia, manifestantes saíram às ruas das capitais São Paulo e Brasília exigindo a saída de Temer.

Na quinta-feira, 18 de maio, milhares de manifestações foram realizadas em diversas cidades do país. O mesmo aconteceu no domingo (21). Em São Paulo, por exemplo, milhares de pessoas protestaram na Avenida Paulista. Mesmo com forte chuva, os manifestastes permaneceram no ato segurando cartazes e bandeira, entoando palavras de ordem como “Fora, Temer e os corruptos, já!” e exigindo eleições diretas. Em nota divulgada na sexta-feira (19), as centrais sindicais convocaram atos para o dia 21 de maio e reforçaram o chamado para o dia 24.

Confira aqui o jornal da CSP-Conlutas sobre o 24 de maio

Confira aqui o cartaz do Fonasefe para o 24 de maio

 

Fonte: ANDES-SN

Convocação dos associados para reunião com Assessoria Jurídico

Conforme acertado pela diretoria em reunião  com o Assessor Jurídico Valdimiro pela ADUSC,  deverá prestar esclarecimentos jurídicos aos associados quanto aos Direitos Trabalhistas:  Insalubridade, Progressão e Promoção de Carreira e Mudança de Regime de Trabalho (DE) nas seguintes datas:

Assembleia da ADUSC apoia mobilizações contra as Reformas, Fora Temer e aprova paralisação para 30 de Maio

Professores não paralisarão nesta quarta-feira (24)

Realizada num contexto de grande instabilidade política, a Assembleia de docentes da UESC fez um importante debate sobre a conjuntura nacional e sua relação com a universidade e a política do governo Rui Costa. MAIO-BRASILIA-VIRALFACEA plenária ocorreu na última sexta-feira (19), e aprovou o apoio às mobilizações contra as Reformas da Previdência e Trabalhista e contra o governo golpista de Temer. Entre as ações foi aprovada a participação da ADUSC na feijoada promovida pelo Comitê em Defesa da Educação Pública, de Itabuna, para organizar a caravana junto à CSP-Conlutas rumo à mobilização nacional #OcupaBrasília. Uma atividade local também está prevista para esta quarta-feira (24) em conjunto com os servidores técnicos, que paralisarão as atividades na data.


Em defesa das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) e dos direitos docentes, foi aprovada a paralisação indicada pelo Fórum das Associações de Docentes (ADs), para o dia 30 de Maio. A data será marcada por atos de denúncia à intransigência do governo baiano, após inúmeras tentativas de diálogo por parte da comunidade acadêmica.


Tem dinheiro pra banqueiro, mas não tem para educação


A situação é crítica e o desrespeito só se aprofunda. Já são 1042 processos travados para promoção, progressão e mudança de regime de trabalho nas quatro UEBAs. A situação foi tema de reunião dos assessores jurídicos das ADs, nesta segunda-feira (22), no intuito de fortalecer também a luta jurídica.


18519727_1992715054292216_5241553469071948663_nA recomposição salarial também faz parte da luta. Sem reajuste linear nos anos de 2015, 2016 e 2017, as perdas salariais já acumulam mais de 20%. Enquanto isso, mais de 1,3 bilhões do orçamento do estado foi utilizado para pagamento de juros, encargos e amortizações da dívida pública, de acordo com site Transparência Bahia, só em 2016.


Estes e outros dados estarão presentes na Campanha de Mídia do Fórum das ADs. A campanha já está no ar e deve ser impulsionada pelo Movimento Docente, através dos canais de comunicação da ADUSC e das Redes Sociais do Fórum (Acesse aqui).


Em defesa dos povos tradicionais e da democracia


Uma moção de repúdio ao relatório da CPI da FUNAI e do INCRA, também foi aprovada pela Assembleia. A moção questiona o caráter racista e antidemocrático do relatório. Leia a moção completa AQUI.