Construção da Greve Geral foi tema de evento em praça pública de Itabuna

01 cPromovido pelo Comitê Local em Defesa da Educação Pública, o evento “Itabuna rumo à Greve Geral” aconteceu neste domingo (9), na praça Rio Cachoeira. Os representantes da CUT e da CSP -Conlutas, (Érick Maia e Josias Porto, respectivamente), apresentaram uma análise de conjuntura, apontando os desafios para construção da Greve Geral.  A intervenção cultural ficou por conta do Grupo Dance, dos estudantes do CIOMF (Centro Integrado Oscar Marinho Falcão).

Itabuna rumo à Greve Geral
A Greve Geral, marcada para 28 de Abril, é uma convocação unificada das centrais sindicais e deve unificar trabalhadores das diversas áreas e setores (privado e público) e a juventude em defesa de diretos historicamente conquistados. Para os representantes da CUT e CSP esse é sem dúvida um momento de fortalecer a unidade e as ações de Frente Ampla, que demonstram a insatisfação da classe trabalhadora contra o governo ilegítimo de Temer e suas medidas. Os debatedores também ressaltaram o importante papel cumprido pelas ocupações protagonizadas pela juventude e as novas estratégias de luta propostas por este setor e que teve importante influência na mudança de opinião da popular sobre a política do governo ilegítimo em 2016, nas lutas contra a PEC 55.

Josias Porto, ressaltou os impactos das propostas de Reformas na Previdência e Trabalhista também estão repercutindo na população, e isso foi perceptível nas mobilizações que marcaram o mês de março. Para o representante da CSP-Conlutas, aquelas manifestações foram um ensaio, mas o dia 28 precisa ser maior. Para isso, Porto invocou a responsabilidade dos sindicatos em realizar assembleias para aprovar a adesão das categorias à data com paralisação dos meios de produção e alertou ” Os sindicatos tem a grande responsabilidade de garantir as paralizações, mas a contribuição da juventude, os movimentos populares e outros movimentos sociais, como de mulheres, negras e negros, e LGBTs também são fundamentais para garantir a realização de fato da greve geral”.

Dando continuação ao calendário de mobilização, o comitê realizará uma aula pública na praça do bairro Santo Antônio, nesta terça-feira (11), às 17 horas. A iniciativa é uma parceria com os professores do colégio estadual CIOMF (Centro Integrado Oscar Marinho Falcão).

Saiba mais sobre o Comitê Local em Defesa  da Educação Pública acessando aqui.

Reitoria aprova projeto de desmonte da USP com demissões e congelamento de salários

imp-ult-1284163505O Conselho Universitário (CO) da Universidade de São Paulo (USP) se reuniu na terça (11) e aprovou os destaques restantes ao projeto de contingenciamento de recursos da instituição, proposto pela Reitoria. O texto-base do projeto, que prevê demissões de servidores concursados e congelamento de salários, já havia sido aprovado em reunião no dia 7 de março. Do lado de fora do conselho, docentes, servidores e estudantes protestaram contra o projeto e pediram a saída de Marco Antônio Zago, reitor da USP.

A manifestação foi convocada pela Associação dos Docentes da USP (Adusp – Seção Sindical do ANDES-SN), pelo Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) e pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE). Durante a reunião de 7 de março, os manifestantes contrários à proposta de contingenciamento da Reitoria foram duramente reprimidos pela Polícia Militar paulista.

Adriana Pedrosa Biscaia Tufaile, 1ª tesoureira da Adusp-SSind, criticou a aprovação do projeto sem quaisquer discussões com a comunidade acadêmica. “Foi demonstrado o autoritarismo da Reitoria. A aprovação se deu apenas pelo conselho, sem debate com a comunidade acadêmica, e durante a Semana Santa, quando habitualmente não há aulas de graduação na USP”, afirma.

“O projeto vai afetar diretamente a qualidade das nossas atividades acadêmicas. A USP já passou por um processo de demissões voluntárias, e, agora, o quadro de pessoas deve diminuir ainda mais”, completa Adriana. Segundo a docente, todos os destaques que buscavam diminuir os ataques do projeto da Reitoria foram rejeitados na reunião do CO de terça-feira.

Confira aqui a nota de Adusp-SSind, Sintusp e DCE.

A proposta da Reitoria

Denominada “Parâmetros de Sustentabilidade Econômico-Financeira da USP”, a proposta da Reitoria complementaria o artigo 22 do Estatuto da USP, estabelecendo que, além do orçamento anual, as gestões reitorais deverão elaborar normas orçamentárias anuais e quadrienais.

O ponto mais grave é que, nos moldes da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), essa proposta impõe limites aos gastos totais com pessoal — e autoriza a Reitoria a, sempre que esse limite vier a ser ultrapassado, exonerar inclusive servidores concursados, sejam eles docentes ou funcionários técnico-administrativos.

As normas orçamentárias propostas deverão seguir os parâmetros que dão título ao documento, definidos no Capítulo II, que estabelece como limite máximo de gastos totais com pessoal “85% das receitas relativas às liberações mensais de recursos do Tesouro do Estado de São Paulo”.

Além disso, o texto estabelece que, a partir do percentual de 85%, ações de redução de gastos serão necessárias, como indicado no artigo 169 da Constituição Federal que prevê inclusive a exoneração de funcionários estáveis, como indica o parágrafo § 4º: “Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato norma­tivo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal”.

Redução do quadro

A proposta da Reitoria prevê ainda que no mínimo 40% do número de servidores ativos sejam docentes; depois do segundo Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV) esse percentual é de aproximadamente 30% (6 mil docentes para 14 mil técnico-administrativos, aproximadamente). Se o número de docentes for mantido, isso implicará a exoneração de quase 5 mil técnico-administrativos nos próximos anos (além dos cerca de 3 mil já demitidos via PIDVs). A regra passaria a valer a partir de 2022, mas as regras transitórias buscam garantir que em pouco tempo esses percentuais sejam atingidos.

A USP cresceu muito nos últimos anos, tanto em número de cursos, quanto em número de estudantes. Somente em relação ao número de matrículas na graduação, entre 1995 e 2015 o aumento foi de 75,6%. A alíquota de repasse do Estado, porém, permaneceu a mesma: 9,57% da Quota-Parte Estadual (QPE-ICMS) — dos quais 5,0295% cabem à USP. Mas nem esse mínimo tem sido respeitado pelo governo: ao manipular a base de cálculo do repasse, reduzindo-a, o Tesouro Estadual acaba por descontar, indevidamente, elevadas quantias.

Com informações de Adusp-SSind e imagem de Jornalistas Livres.

 

Fonte: ANDES-SN

Coordenação Nacional da CSP-Conlutas aprova resolução unânime na preparação da Greve Geral de 28 de abril: Vamos parar o Brasil!

cspconlutasVotação por unanimidade. Aplausos e Greve Geral entoada em coro pelos participantes. Assim chegou ao final a reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas que votou unanimemente a resolução de conjuntura e atividades cujo eixo central é a preparação da Greve Geral de 28 de abril.

 

A resolução foi apresentada pela dirigente da Secretaria Executiva Nacional Eblin Farage que defendeu a necessidade de um documento unitário da Central para a preparação da Greve Geral, num momento em que busca-se ampla unidade com os diversos movimentos e entidades para preparar a Greve Geral de 28 de abril, convocada pelas Centrais Sindicais. “Mas nós vamos preparar a greve nas ruas”, reforçou Eblin que clamou pela importância da criação dos comitês de base em todo o país.

 

“Neste mês de abril, vamos intensificar as nossas mobilizações da forma mais ampla, preparando as ações do dia 28 em nossas categorias e para além delas, vamos buscar os setores mais pauperizados da nossa sociedade para organizar essa greve”, ressaltou.

 

Eblin frisou a intenção da Central de jogar todas suas forças na preparação da Greve Geral que culmine no aprofundamento das lutas dos trabalhadores. “Além de derrubar os projetos de reforma, também queremos derrubar esse governo”.

 

A CSP-Conlutas não pretende reduzir o dia 28 a grandes atos nas cidades. “Vamos começar esse 28 com o Brasil parado. Na porta das fábricas, nos transportes, em todos os locais de trabalho”, reafirmou.

 

A CSP-Conlutas pretende ir para as ruas com suas bandeiras em todo país, para que não se confunda com os dois blocos: tanto o de direita como o que pretende alavancar o Lula 2018 se aproveitando dessas lutas.

 

Reafirmar nossas bandeiras

 

– GREVE GERAL: 28 de Abril, vamos parar o Brasil!

 

– Contra as reformas da Previdência e Trabalhista e a Terceirização;

 

– Por emprego e nenhum direito a menos;

 

– Fora Temer e todos os corruptos do Congresso!

 

Tarefas e calendários

 

– Organizar Comitês Contra as Reformas e de organização da Greve Geral em todo o país;

 

– Realizar assembléia e votar a Greve Geral em todas as categorias e locais de trabalho;

 

– Estimular e organizar comitês unitários da Greve Geral nas cidades, estados, bairros, local de trabalho, estudo e moradia ou regiões;

 

– Participar em unidade de ação de fóruns, frentes ou comissões do movimento que tenham por objetivo organizar a Greve Geral;

 

– Dar ampla divulgação dos materiais unitários das centrais sindicais, bem como agilizar (via avaliação de nossa Secretaria Executiva) a confecção, impressão e divulgação de materiais próprios de nossa Central referentes à Greve Geral, com conteúdo da luta contra as reformas;

 

– Avançar ainda mais nas iniciativas de mídia de nossa central com eixo Greve Geral e destacando a organização e ação dos Comitês;

 

– Durante o mês de abril, realizar atividades de agitação nos estados e municípios, incluindo a pressão sobre os (as) parlamentares, seja nos aeroportos ou em suas casas e escritórios estaduais, para exigir que se posicionem publicamente contra a reforma da previdência e trabalhista.

 

– Organizar atividades no dia 19 de abril na câmara dos deputados, com representação das entidades, caso entre em pauta a votação da Reforma Trabalhista.

 

– Dia 28 de abril: Greve Geral!

 

– Fazer chamado, desde já, a todas as centrais por uma grande manifestação na votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados;

 

– Construir atos unitários e classistas no 1º de Maio;

 

– Organizar coleta de votos ao Plebiscito pela Auditoria da Dívida, contra a Reforma da Previdência e Trabalhista e contra a terceirização;

 

– Seguir fortalecendo a luta de nossos povos originários (índios, quilombolas etc.) na defesa da demarcação ou da retomada de suas terras e, nesse contexto, apoiarmos o acampamento “Terra Livre” que ocorrerá de 24 a 28 de abril.

 

– Incorporar no dia 28 de abril a denúncia dos acidentes, lesões e mortes no trabalho: Dia Mundial contra o Acidente de Trabalho.

 

– Pela vida das mulheres. Nenhuma a menos, nenhum direito a menos! Greve Geral Já!

 

Acesse também: Confira os materiais de divulgação do 28 de Abril, dia de Greve Geral!

 

Resolução na íntegra

 

Resolução de conjuntura e atividades da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas de 7, 8 e 9 de abril

Fórum das ADs convoca ato em resposta ao silêncio do governo Rui Costa

Após reunião com representantes da SAEB e SEC, o governo ignora as reinvindicações do Movimento Docente e não dá respostas ao Fórum das Associações Docentes – Fórum das ADs, das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA). Em contrapartida, o Fórum convoca toda a comunidade acadêmica para um grande ato no CAB, na próxima terça-feira (18). A diretoria da ADUSC disponibilizará transporte e convoca as e os associadas(os) a fazer parte desta mobilização.VIRAL_18A

O governo da Bahia, mais uma vez, demonstra o seu descaso com as Universidades Estaduais, o Movimento Docente e, sobretudo, com a sociedade baiana. Com a pauta de reinvindicações protocolada nas instâncias governamentais, desde dezembro de 2016, e após quase quatro meses de tentativa de reunião do Fórum das ADs com representantes da Secretaria de Educação (SEC) e da Secretaria de Administração (SAEB), ocorreu no dia 14 de Março a única reunião do ano entre as partes. Na ocasião, SEC e SAEB se comprometeram em apresentar uma resposta por escrito sobre a pauta e o agendamento de uma nova reunião com o governo indicada, a princípio, para o dia 3 de Abril. Descumprindo o acordado, o governo não respondeu e nem recebeu os professores.

Em resposta ao silêncio e desrespeito do governo, os professores das quatro universidades estaduais farão um grande ato, no dia 18 de Abril, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Para o professor Milton Pinheiro, coordenador do Fórum das ADs, é preciso uma denúncia mais concreta e forte sobre mais esse desrespeito do governo Rui Costa. É uma irresponsabilidade não atender as representações docentes e suas reivindicações, pois, o atendimento dessas pautas significa barrar o sucateamento das universidades e melhorar as condições de trabalho nessas instituições. Isso não pode passar despercebido. É necessário que os professores, juntamente com toda comunidade acadêmica, e o conjunto das categorias se façam presentes em um grande ato de protesto no Centro Administrativo da Bahia, no dia 18 de Abril, para exigir que o governo reestabeleça a negociação com o Movimento Docente e as universidades estaduais baianas. Docentes da UESC interessadas(os) a participar do protesto devem entrar em contato com a secretaria da ADUSC até segunda-feira (17), às 12 horas, para que o transporte seja viabilizado.

Precarização em números

As universidades estaduais passam por um cenário de precarização que se arrasta há anos, a situação seria ainda pior se não fossem as lutas travadas pela comunidade acadêmica em defesa dessas instituições. É preciso, portanto, intensificar a mobilização para tentar reverter o quadro de precarização, mesmo com toda a luta da comunidade acadêmica na combatividade em sua defesa. Do ponto de vista dos direitos trabalhistas, os professores reivindicam um reajuste salariam de 30,5%.

Ainda no que diz respeito aos direitos trabalhistas e o Estatuto do Magistério, há um grande número de processos de promoções, progressões e mudança do regime de trabalho emperrados na fila. A insuficiência de recursos para custeio e investimento também é um tema em destaque: apenas 5% da Receita Líquida de Impostos para as universidades já não responde mais às necessidades da comunidade acadêmica. (Confira a pauta de reinvindicações clicando aqui).

Diante desse cenário, acontecerá na próxima terça-feira (18) um grande ato estadual de lutas em defesa dos direitos trabalhistas e das universidades estaduais baianas. A mobilização está marcada para às 9h no Centro Administrativo da Bahia (CAB). As diretorias das Associações Docentes através do Fórum das ADs, Andes – SN e CSP Conlutas convocam todos professores, comunidade acadêmica e sociedade baiana a somar na luta e resistência contra os ataques do governo Rui Costa e por nenhum direito a menos. Para maiores informações sobre a organização das caravanas, a comunidade acadêmica deve consultar seus representantes das ADs locais.

Fonte: Fórum das ADs, com edição.

Cortes nos recursos do MCTI podem inviabilizar produção de conhecimento no país

imp-pop-1890095415O corte do governo federal em 44% no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação repercutiu de maneira negativa não só entre as entidades sindicais e de pesquisa nacionais. A revista Nature, conceituada publicação científica internacional, deu destaque para a redução no orçamento da pasta, que foi anunciada pelo governo federal no dia 31 de março, como parte do corte de R$ 42 bilhões no orçamento geral da União.

Olgaíses Maués, 3ª vice-presidente do ANDES-SN e da coordenação do Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia do Sindicato Nacional, ressalta que o corte em quase metade do orçamento da pasta representa a posição do governo frente ao desenvolvimento científico e tecnológico desejado para o país.

“Essa é a concepção que esse governo ilegítimo tem em relação à produção de conhecimento no país. É a forma inclusive de privatizar a ciência e tecnologia. Sabemos que um país não tem como se desenvolver, ser um país soberano, independente, se ele não produz conhecimento, se ele não é capaz de dar soluções estruturais para seus problemas de ecossistema, saúde e educação, por exemplo”, afirma.

Segundo Olgaíses, o desmonte da Ciência e Tecnologia públicas no país não é teve início nesse governo. Ela cita, por exemplo, a Lei de Inovação Tecnológica, de 2004 durante o governo Lula e o Marco de CT&I (lei 13243/2016), aprovado no início de 2016, ainda durante o governo Dilma. Recentemente, o ANDES-SN publicou uma cartilha denunciando os riscos e consequências dessa lei para as universidades públicas e produção científica no país.

“Um dos exemplos é a flexibilização da Dedicação Exclusiva, que foi conquistada justamente para desenvolver o tripé – ensino, pesquisa e extensão. Ao liberar as pessoas que tem DE para trabalhar em empresas, e o que esse pesquisador produz é da empresa e diminui seu tempo na universidade em termos de produção de conhecimento. E vale lembrar que são as universidades públicas – federais e estaduais – responsáveis pela produção de entre 80 a 90% do conhecimento no país”, explica.

Para a diretora do ANDES-SN, o atual governo não tem intenção em investir em pesquisa e produção de conhecimento, uma vez que para isso há demanda de recursos, os quais foram enxugados ainda mais com os recentes cortes. “Isso representa menos editais para pesquisas, menos bolsas, menos possibilidades de intercâmbio, menos laboratórios, ausência de recursos para tudo isso – desde a iniciação científica ao pós-doutorado. É a concepção que o país tem de ciência e tecnologia, que passa a ser uma concepção de subordinação”, complementa.

Embora Olgaíses reconheça a importância da divulgação do descaso do governo com a ciência e tecnologia brasileiras em nível internacional, ela ressalta que infelizmente, muitas vezes, a informação sobre cortes e dos impactos deles fica restrita ao meio acadêmico e científico, e a população não tem consciência do que isso representa em sua vida prática.

“Por exemplo, a medicação para o tratamento de HIV que na década de 90 era importada, nós começamos a desenvolver aqui e hoje o Brasil é um dos poucos países que distribui gratuitamente o coquetel para tratamento do HIV”, comenta a diretora do Sindicato Nacional, ressaltando que “a população não se rebela, pois talvez não consiga enxergar a ligação entre esses cortes com a sua vida prática”.

Manifestações em defesa da ciência e tecnologia que devem ocorrer em diversas partes do país e do mundo no próximo dia 22 de abril, organizadas por representantes da comunidade acadêmica e organizações como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Cortes
Os cortes promovidos pelo governo irão deixar o Ministério de Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) com seu orçamento mais baixo em pelo menos 12 anos, com apenas R$ 2,8 bilhões, equivalente a US$ 898 milhões — um corte de R$ 2,2 bilhões dos R$5 bilhões do financiamento que o governo tinha proposto originalmente para 2017.

 

Fonte: ANDES-SN

Movimentos lançam Frente Baiana Escola Sem Mordaça

frentesemmordaçaNo dia 10 de Abril, próximo, acontecerá em Salvador o lançamento da Frente Baiana Escola Sem Mordaça. A frente tem o objetivo de estimular o debate crítico e a resistência organizada da sociedade aos projetos de lei “Escola Sem Partido” que tentam impor um patrulhamento ideológico às escolas. O lançamento será na Universidade do Estado da Bahia (UNEB – Campus I), às 10h, no Auditório Jurandir Oliveira, Departamento de Educação.
Frente Escola Sem Mordaça
A iniciativa de organizar nacionalmente a luta contra os projetos que reproduzem o texto do programa “Escola Sem Partido” foi impulsionada por um manifesto lançado em 2016, e seguido pelo lançamento da Frente Nacional Escola Sem Mordaça.  As ações da Frente junto ao MEC  e ao Congresso Nacional têm sido fundamentais  contra os projetos conservadores que tentam cercear a atividade pedagógica e impor a mordaça ao ato de lecionar.
Reunindo inúmeras organizações sindicais, movimentos sociais, de juventude e populares, as Frentes Estaduais Escola Sem Mordaça significam mais um passo importante nesta luta.
Saiba mais sobre as Frentes Nacionais e Estaduais no site http://escolasemmordaca.org.br/

*Com informação do ANDES-SN

SELEÇÃO PARA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO FÓRUM DAS ADS

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 A ADUNEB Seção Sindical dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia torna pública, por meio deste Edital, a abertura das inscrições da SELEÇÃO para o cargo de ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO do Fórum das Associações Docentes das Universidades Estaduais da Bahia (Fórum das ADs).

 

1.  DA INSCRIÇÃO

 

Podem inscrever-se profissionais da área de Comunicação Social, desde que possuam as habilidades desejadas abaixo.

 

DAS HABILIDADES

 

  1. a) Desenvolver atividades de assessoria de comunicação, com foco em assessoria de imprensa;

 

  1. b) Produção textual; acompanhamento de reuniões do FAD e deste em instâncias de governo, produção de matérias jornalísticas, registro em audiovisual, fotografia, diagramação de textos e peças jornalísticas e a intermediação junto a pessoas jurídicas e pessoas físicas de materiais publicitários, assim como todas as atividades inerentes e necessárias ao atendimento de necessidade transitória referente ao desenvolvimento da Campanha anual das Universidades estaduais.

 

  1. c) Domínio de software de editoração e criação de imagens (ex: CorelDraw, Photoshop etc.), de editoração de textos (ex: Word, LibreOffice etc), de editoração de planilhas (Excel, LibreOffice ).

 

  1. d) Acesso e postagem em mídias sociais (ex.: Facebook, Twitter, etc).

 

  1. e) Disponibilidade de tempo para viagens, inclusive aos finais de semana, quando

 

2.  DO PRAZO PARA INSCRIÇÃO

 

As inscrições serão realizadas através do e-mail forumdasadsba@gmail.com no período de 03 a 20 de abril de 2017 (dias úteis).

 

 

 

3.  DA DOCUMENTAÇÃO

 

Ficha de inscrição devidamente preenchida (disponível no anexo I deste edital – AQUI), cópia digital dos documentos pessoais (RG, CPF) e currículo vitae digitalizado (com comprovação na área de comunicação). A documentação digitalizada deverá ser encaminhada para o e-mail forumdasadsba@gmail.com, com assunto “Seleção Fórum das Ads”.

 

4.  DO PERÍODO DA SELEÇÃO PRESENCIAL

 

A seleção ocorrerá nos dias 27 de abril e 02 de maio de 2017 na sede da ADUNEB, localizado na Rua Silveira Martins nº 2555 – Uneb – Cabula – CEP: 41195-001. Salvador – Bahia, Salvador, Bahia. Tele/fax: (71) 3257-5803/9333.

5.  DO PROCESSO SELETIVO

 

  1. I) Constará de três fases classificatórias e eliminatórias, cada uma valendo 10(dez) pontos, quais sejam:

 

  1. a) Análise do Currículo (Resultado será informado por e-mail ao candidato nos dias 25 a 26 de abril de 2017);

 

  1. b) Prova escrita (27/04/2017 das 9 às 12 horas);

 

  1. c) Entrevista (02/05/2017 das 14 às 18h30);

 

II)Todos os candidatos selecionados deverão comparecer à sede da ADUNEB no dia 27 de abril, às 9:00, para a realização da prova escrita.

III)          Os resultados das provas escritas serão divulgados no dia 28 de abril por meio do site da ADUNEB (www.aduneb.com.br) às 13h;

 

  1. IV) As entrevistas serão realizadas no dia 02 de maio a partir das 14h na sede da ADUNEB com os candidatos aprovados na prova Todos/as devem estar presentes na sede da Aduneb às 13h30 para que acompanhem o sorteio da ordem das entrevistas.

 

  1. V) O resultado final e classificação serão divulgados no dia 8 de maio por meio do site da ADUNEB (aduneb.com.br) às 13h;

 

 

  1. VI) Os casos omissos serão apreciados pela Comissão de Seleção.

 

 

 

ADUNEB Seção Sindical dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia

Rua Silveira Martins nº 2555 – Uneb – Cabula – CEP: 41195-001. Salvador – Bahia. Tele/fax: (71) 3257-5803/9333

Email: aduneb@aduneb.com.br / Internet: www.aduneb.com.br

 

 

 

6.  DA CONTRATAÇÃO

 

O candidato que for aprovado em todas as três fases e obtiver a maior nota, calculada pela média aritmética das três fases, será contratado imediatamente pelo regime CLT, com jornada de trabalho semanal de 25 horas, com salário mensal de R$ 3.128,94 e vale transporte, com descontos previstos por lei incidindo a partir de tal valor.

 

 

 

 

Salvador, 3 de abril de 2017.

 

 

 

 

 

 

 

 

MILTON PINHEIRO

Coordenador do Fórum das Ads

Diretoria do ANDES-SN divulga nota sobre Greve Geral de 28 de abril

untitledA diretoria do ANDES-SN divulgou nesta segunda (3), por meio da Circular 087/17, uma nota na qual ressalta a importância da construção da Greve Geral de 28 de abril para barrar os ataques que os governos federal, estaduais, municipais e o Congresso Nacional têm desferido aos direitos dos brasileiros.

A nota avalia que as diversas mobilizações realizadas no mês de março abrem caminho para a intensificação da unidade entre os movimentos sindicais e sociais, na perspectiva de barrar ataques como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, da contrarreforma da Previdência, e o Projeto de Lei (PL) 6787/16, da contrarreforma Trabalhista.

“Entendemos que o Sindicato deve ampliar o seu empenho, a partir das ações da diretoria, das secretarias regionais e das seções sindicais, no sentido de continuar fortalecendo e construindo a unidade entre as diferentes categorias, movimentos sociais e populares, centrais sindicais, sindicatos, frentes e fóruns nos municípios e estados, para construir a Greve Geral”, ressalta a nota da diretoria do ANDES-SN.

Alexandre Galvão, secretário-geral do ANDES-SN, afirma a Greve Geral de 28 de abril é produto de uma intensa mobilização, de vários setores, inclusive do Sindicato Nacional, que vem há mais de um ano trabalhando por isso. “Diante dessa conjuntura de profundos ataques aos direitos sociais, nós precisamos dar uma resposta à altura para o governo Temer e sua base aliada. É fundamental a mobilização dentro das universidades brasileiras, no sentido de mostrar para toda a categoria e toda a comunidade acadêmica que só com essa greve conseguiremos derrotar esses ataques. O ápice dessa mobilização, nesse momento, será a Greve Geral do dia 28”, reforça o docente.

Galvão conclui destacando a necessidade de mobilização local para a construção de um grande paralisação nacional. “Temos que trabalhar nos estados e municípios, construindo a unidade, buscando parar literalmente o Brasil no dia 28 de abril. Ninguém deve trabalhar nesse dia, para que o governo perceba que os trabalhadores não estão brincando, e que não aceitarão essas contrarreformas”, finalizou.

Confira aqui a nota da diretoria do ANDES-SN

Centrais sindicais divulgam panfleto unificado

As Centrais Sindicais que convocam a Greve Geral para o dia 28 de Abril, entre elas a CSP-Conlutas, produziram um panfleto que denuncia os prejuízos que as contrarreformas da Previdência e Trabalhista, além da terceirização, trarão para a vida de todos nós trabalhadores.

Confira aqui o panfleto

 

Fonte: ANDES-SN

Temer tira R$ 4,3 bilhões do orçamento do Ministério da Educação

imp-ult-206032413Governo federal apresentou cortes de R$ 42,1 bilhões no orçamento aprovado

O governo federal anunciou, na sexta-feira (31), um corte de R$ 42,1 bilhões no orçamento aprovado para o ano de 2017. O Ministério da Educação (MEC) teve um dos maiores cortes: R$ 4,3 bilhões, o que representa uma diminuição de 12% no montante anteriormente definido em R$ 35,74 bilhões.

O Ministério da Defesa perdeu R$ 5,75 bilhões, o Ministério das Cidades teve corte de R$ 4,17 bilhões, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil de R$ 5,13 bilhões, e o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário perdeu R$ 2,25 bilhões. Houve cortes menores em outras pastas – a única que escapou do ajuste foi a de Saúde.

Cláudio Ribeiro, 2º vice-presidente da Regional Rio de Janeiro e um dos coordenadores do Setor das Instituições Federais de Ensino (Setor das Ifes) do ANDES-SN, critica a medida de Michel Temer, ressaltando que a educação sofre, há anos, com sucessivos cortes de orçamento. “Todo ano esses cortes vêm ocorrendo, mas, nesse ano, a situação deve se agravar por conta da aprovação da Emenda Constitucional (EC) 95. Ao contrário do que o governo alardeou ano passado, não havia garantia de aumento de investimento na educação, e esses cortes demonstram isso”, afirma.

“A política de ajuste fiscal, que coloca a contabilidade financeira acima dos direitos sociais promove esses cortes orçamentários. A gravidade é maior agora, porque, além dos cortes acumulados de anos anteriores, o orçamento executado desse ano servirá de referência para os próximos anos”, completa Cláudio.

O docente ressalta que, com os sucessivos cortes, a manutenção das atividades de ensino, pesquisa e extensão nas universidades federais fica ainda mais difícil. “Em 2017 já está acontecendo um grande contingenciamento de verbas nas universidades federais. As instituições já não estão recebendo o 1/12 mensal completo ao qual teriam direito pelo orçamento. Não se consegue honrar compromisso de pagamento de serviços terceirizados, de bolsas estudantis, etc. Estamos vivendo um estrangulamento do orçamento das universidades, o que impede a manutenção de oferta de educação de qualidade”, avalia.

Por fim, Cláudio Ribeiro alerta a categoria sobre a possibilidade de, com os cortes, o governo federal apresentar a terceirização como solução aos problemas financeiros da educação. “Com a terceirização colocada em pauta, e agora aprovada, a leitura desses cortes tem de ser feita de maneira mais ampla. A terceirização afetará a categoria docente, e, com tantos cortes, o governo em breve poderá apresentá-la como uma solução mágica para a manutenção das universidades, o que significará o fim do caráter público das universidades”, conclui o coordenador do Setor das Ifes do ANDES-SN.

Aumenta repasse de dinheiro público para faculdade de Gilmar Mendes

O Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes é sócio, é uma das instituições privadas que não sofre com os cortes orçamentários da educação. Entre 2014 e 2016, o IDP viu um aumento dos repasses do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ao seu caixa em 1,7%. O ministro, entretanto, não se vê moralmente impedido de julgar ações relacionadas ao Fies e ao repasse de dinheiro público a faculdades privadas.

 

Fonte: ANDES-SN

Dia Nacional de Lutas contra as reformas mobiliza o Brasil

Coluna do Comitê da Educação teve forte presença dos secundaristas. Foto: UJC Litoral Sul
Coluna do Comitê da Educação teve forte presença dos secundaristas. Foto: UJC Litoral Sul

O Brasil viveu, na sexta-feira (31), mais um dia de grandes mobilizações contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, da contrarreforma da Previdência, o Projeto de Lei (PL) 6787/16, da contrarreforma Trabalhista, e as terceirizações. O Dia Nacional de Lutas, convocado por movimentos sociais e sindicais, serviu como preparação para a Greve Geral de 28 de abril. Em Itabuna, a ADUSC esteve presente no ato convocado Pela Frente Brasil Popular, fortalecendo a coluna do Comitê Local em Defesa da Educação Pública.

Em Brasília (DF), a manifestação foi realizada na Rodoviária do Plano Piloto, local de maior concentração popular da capital federal. Cerca de mil pessoas gritaram palavras de ordem e conversaram com a população sobre os ataques aos direitos que estão em curso, explicando quais os problemas das contrarreformas para os trabalhadores. Um grupo de manifestantes também caminhou pela Esplanada dos Ministérios, até o Congresso Nacional. A diretoria do ANDES-SN, reunida em Brasília, se somou à mobilização e entregou panfletos mobilizando para a Greve Geral do dia 28 de abril.

Em São Paulo (SP), o ato começou no Museu de Artes de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista. Milhares de manifestantes caminharam até a Praça da República, onde fica a sede da Secretária Estadual de Educação, para protestar em defesa da greve dos professores de rede básica de ensino. De manhã, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fechou a Estrada do Mboi Mirim. A rodovia Régis Bittencourt, que liga a capital paulista ao Paraná, também foi fechada por manifestantes.

No Rio de Janeiro (RJ), a manifestação teve concentração na Candelária, centro da cidade. Milhares de trabalhadores e estudantes marcham contra os ataques à Previdência, às leis trabalhistas e os demais direitos sociais que o governo Temer tenta retirar.

Em Recife (PE), a BR 101 foi travada nos dois sentidos, de manhã, pelo MTST. Às 16h, a manifestação ocorreu na Praça do Diário. Em Salvador (BA), a mobilização foi de manhã, no Campo da Pólvora. Em Fortaleza (CE), o ato ocorreu de tarde, na Praça da Bandeira. Em Florianópolis (SC), a concentração se deu no Largo da Alfândega, em Curitiba (PR), na Praça Carlos Gomes, e em Porto Alegre (RS), na Esquina Democrática. Já em Belo Horizonte (MG), a manifestação foi realizada em frente à Assembleia Legislativa mineira.

Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, ressalta que as mobilizações desta sexta-feira servem como um passo de preparação da Greve Geral do dia 28 de abril. “É mais um passo de mobilização, no esforço da unidade de diferentes categorias e movimentos sociais, para que a gente possa, durante o mês de abril, através da constituição de comitês locais pela Greve Geral e contra as reformas, preparar a Greve Geral do dia 28 de abril”, avaliou a docente.

Repressão em Uberlândia

Em Uberlândia (MG), pela manhã, na BR 050 e no bairro Elisson Prieto houve grande repressão policial à manifestação. Mostrando total desrespeito aos direitos humanos, a Tropa de Choque da PM atirou usando balas de borracha e bombas. Também deslocaram inúmeras viaturas e um helicóptero para o local, ferindo 15 trabalhadores e trabalhadoras, numa demonstração de enorme brutalidade. Além disso, dois trabalhadores foram levados pela polícia para algum local ainda não informado.

A Associação de Docentes da Universidade Federal de Uberlândia (Adufu – Seção Sindical do ANDES-SN) repudiou veementemente o ocorrido em nota pública. “Lamentamos a ação descabida, desproporcional e violenta do comando da Polícia Militar de Uberlândia. Manifestamos também todo nosso apoio ao MTST e sua luta contra a reforma da previdência e contra a retirada de direitos”, afirma a nota.

Confira aqui a nota diretoria da Adufu-SSind

Com informações e imagens de MTST, Mídia Ninja e UJC Litoral Sul

 

Fonte: ANDES-SN, Com edição.