Dia Nacional de Mobilização Rumo à Greve Geral será marcado por paralisações na UESC

10Os professores da UESC paralisarão as atividades nesta quinta-feira (22) como parte do Dia Nacional de Mobilização Rumo à Greve Geral. A data também será marcada por mobilizações e paralisações de diversas categorias dos serviços públicos e privados, contra o ajuste fiscal, a retiradas de direitos e pelo Fora Temer. Os servidores técnicos da UESC também aprovaram em assembleia a adesão ao dia nacional de lutas com paralisação das atividades.

O Dia Nacional de Lutas é uma iniciativa das diversas centrais sindicais, como a CSP-Conlutas, também dos movimentos sociais, estudantis e organizações políticas de esquerda. O objetivo é intensificar a reação e a unidade dos trabalhadores contra os ataques aos direitos sociais em curso rumo à greve geral. As organizações denunciam medidas como o PLP 257/16 (PLC 54/16), a PEC 241/16, e as reformas previdenciária e trabalhista previstas no documento “Ponte para o futuro” do governo ilegítimo de Michel Temer.

Caso sejam aprovadas, as medidas ameaçam a existência de direitos essenciais para  toda a população. A PEC 241, por exemplo, congela o orçamento da saúde, da educação e outros gastos públicos por vinte anos; o PL 257 cria programa de demissão voluntária e impede o cumprimento dos planos de carreira dos servidores públicos; já a reforma trabalhista prevê a flexibilização da CLT, permitindo que os patrões possam negociar acordos independente da legislação, ameaçando as férias e o 13º salário, por exemplo. A Reforma da Previdência visa estabelecer novas regras para a aposentadoria, ampliando a idade mínima.

Neste sentido, é imprescindível a resistência organizada da classe trabalhadora, que prepara mobilizações e paralisações nesta quinta-feira (22), em todo país. No dia 29 de setembro novas mobilizações devem compor a unidade com a paralisação nacional dos metalúrgicos.

Mobilização nas universidades

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O vice-presidente da AFUSC, Rafael Bertoldo, contribuiu com os informes sobre a reunião do Fórum das Doze e a mobilização dos Servidores Técnicos

Para ampliar a mobilização interna, a assembleia também aprovou a criação de uma comissão de mobilização composta pelos docentes José Luiz e Paulo Santos, da diretoria da ADUSC, além de Emerson Lucena e Lucas Sampaio.

A plenária também discutiu a pauta unificada durante a reunião do Fórum das Doze (que congrega as entidades representativas de docentes, estudantes e técnicos das UEBA), a fim de ampliar a unidade da comunidade acadêmica. Professores, estudantes e técnicos defendem: Combate ao PLP 257, a PEC 241 e as reformas da previdência e trabalhista; 7% da RLI para o orçamento das universidades com o objetivo de garantir direitos trabalhistas, melhores condições de trabalho e estudo; 1% da RLI para permanência estudantil; garantia do reajuste linear; realização de concursos públicos para docentes e técnico-administrativos; combate à privatização e terceirização nas Universidades Estaduais da Bahia.

A reunião do Fórum das Doze, que definiu a pauta, aconteceu no dia 12 de setembro e aprovou como encaminhamentos: reforçar, junto à comunidade acadêmica, a denúncia sobre o sucateamento das Ueba; organizar uma agenda de reuniões, local e estadual, entre as categorias; construir um calendário de ações unificado; apoio à paralisação do dia 22; além de convocar uma reunião com a reitoria para discutir o orçamento da universidade. A próxima reunião está agendada para dia 13 de Outubro, na UESC.

DESCASO: Secretário da Educação desmarca reunião agendada para esta segunda (19)

Mesmo diante do sucateamento das universidades, o secretário da Educação, Walter Pinheiro, desmarcou a reunião que fora agendada há mais de um mês com o Fórum das ADs para esta segunda-feira (19). As discussões deveriam ser retomadas após as eleições municipais, segundo o prazo da secretaria. A informação, recebida com indignação, foi rechaçada pelos professores que exigiram a retomada da mesa de negociação até o dia 26 de setembro. Até então, não houve respostas da SEC.
Em reunião realizada no dia 12 de setembro, antes do governo cancelar o encontro com os docentes, o Fórum discutiu algumas ações para agilizar o debate sobre a pauta. Foi definido que será protocolado um novo documento junto à Secretaria da Educação (SEC) exigindo uma posição oficial sobre a pauta entregue em dezembro de 2015; solicitado o restabelecimento imediato da licença sabática; cobrada intervenção do secretário no processo de revisão dos pedidos de insalubridade; e exigida uma posição sobre a violência do governo às mobilizações realizadas pela comunidade acadêmica das Ueba, constantemente reprimidas pelo aparato policial do Estado.
Fonte: ADUFS- BA

Projeto de Lei ESCOLA SEM PARTIDO será discutido durante XVII Encontro de Geografia da UESC 

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A roda de conversa “A ESCOLA PARTIDA: uma discussão sobre o Escola Sem Partido” acontecerá nesta quarta-feira (21), às 14 horas, Auditório de Ciências Exatas e Tecnológicas (Térreo). As Profa. Dra. Raimunda Assis (UESC) e a Profa. Dra. Lea Francesconi (USP) estarão responsáveis pelas provocações iniciais da roda de conversa que será mediada pela Profa. Dra. Maria Cristina Rangel (UESC). O espaço fará parte da programação do XVII Encontro de Geografia da UESC e aberto à todo público interessado.

 
Diversos projetos de teor semelhantes tramitam na Câmara e no Senado, com o objetivo de incluir na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o programa do movimento “Escola sem Partido”. Este movimento pretende cercear a autonomia pedagógica, a liberdade de expressão e pensamento nas escolas brasileiras.

Reunião ampliada dos servidores define calendário de lutas das próximas semanas

Cerca de mil servidores públicos, federais, municipais e estudantes participaram da Reunião Ampliada do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) nesta quarta-feira (14), que ocorreu em uma tenda na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), e apontou um calendário de lutas para as próximas semanas. A reunião marcou o encerramento das atividades da Jornada de Lutas em Brasília, que teve início na segunda a noite (12), com uma manifestação em frente ao Congresso Nacional e continuidade na terça (13) com uma grande marcha na Esplanada, que reuniu mais de 10 mil manifestantes.

A reunião apontou a adesão dos servidores públicos às mobilizações já marcadas para os dias 22 e 29 de setembro. Nessas datas, os servidores farão protestos, atos públicos e paralisações em todo o país contra a retirada de direitos, o ajuste fiscal e pelo Fora Temer.

Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, ressaltou que é importante o fortalecimento da unidade entre as diversas categorias dos setores públicos e privados e a participação ativa dos docentes da base do ANDES-SN nas mobilizações previstas para os dias 22 e 29 de setembro, em todo o país.

“O calendário de lutas contribui para a mobilização da nossa categoria, coloca em movimento a classe junto com outras categorias e é um passo importante para a construção da  greve geral no país, que precisa se dar pelas bases. E os professores irão se empenhar na construção de comitês de mobilização, junto com técnico-administrativos e estudantes, nas universidades públicas e institutos federais desse país. Assim como, fortalecer os fóruns de Educação Pública em cada estado e o Fórum dos Servidores Públicos, juntando servidores estaduais, municipais e federais. Precisamos parar o país para dizer que não aceitaremos nenhuma retirada de direito, nenhum retrocesso desse governo ilegítimo”, ressaltou a presidente do ANDES-SN.

Encaminhamentos
Após a fala de diversas entidades e centrais sindicais, Paulo Barela, representante da CSP-Conlutas, fez a leitura dos encaminhamentos aprovados, entre os quais está a construção de uma paralisação nacional na segunda quinzena de outubro. “É importante a mobilização e a unidade para a realização de um grande dia repleto de protestos por todo o país”, ressaltou Barela.

Além disso, a reunião incorporou, ao calendário de lutas do Fonasefe, o dia 22, com paralisações e atos públicos nos estados, e o dia 29, com protestos acompanhando a paralisação nacional dos metalúrgicos. “As atividades realizadas nessa Jornada de Lutas em Brasília são um impulso fenomenal para avançar na greve geral e na mobilização. Os atos foram extremamente positivos, com grande comparecimento, de caravanas de todo o país, que trouxeram mais de 10 mil pessoas para a Esplanada dos Ministérios dizendo não ao PLP 257, à PEC 241, às reformas da previdência e trabalhista, fora Temer”, ressaltou.

Avaliação
Para o tesoureiro do ANDES-SN e encarregado de relações sindicais da entidade, Amauri Fragoso de Medeiros, o Sindicato Nacional teve papel importante na construção da Jornada de Lutas e na ampliação da unidade entre as categorias do serviço público e demais categorias a classe trabalhadora, movimentos sociais e estudantis, que resultou em dois dias de mobilização em Brasília, extremamente positivos. Ele reforça que é fundamental a manutenção dessa unidade, para a construção da greve geral.
“A reunião ampliada avaliou que os dois dias de mobilização da jornada de lutas em Brasília foram muito positivos, e demonstram um fortalecimento da construção da unidade que mostra que estamos acertando na política para a construção da unidade entre os servidores públicos de todo o Brasil e da classe trabalhadora”, disse.

O diretor do ANDES-SN informou ainda que o Sindicato Nacional irá colocar em discussão, junto à base, a adesão à mobilização nas datas propostas pela Reunião Ampliada. “Nós tiramos que vamos trabalhar na construção da greve geral, tomando como referência dois dias de mobilização que terão importância fundamental nesse processo de construção que são o dia 22 e o dia 29 de setembro. É importante que a gente participe desse processo, mantendo as reuniões semanais do Fonasefe, na tentativa de que, na segunda quinzena de outubro, tenhamos a possibilidade de um primeiro dia de greve geral. Esse é um processo de construção que leva a um diálogo intenso com outras categorias”, explicou, acrescentando que, o processo de construção da mobilização com as demais categorias está se dando através da CSP-Conlutas e as demais centrais sindicais.

“A reunião aponta claramente que os servidores públicos do Brasil já estão mobilizados e podem já começar a discutir a greve no setor público. Mas é necessária essa articulação com a iniciativa privada para que possamos dar resposta a toda rapinagem dos direitos sociais, que se intensificou com o governo Temer. É importante ressaltar as linhas que estão dentro do processo de unidade que são a luta contra a PEC 241, o PLP 257, a reforma da previdência e a reforma trabalhista. Esses são aspectos importantes, que tem ainda como reboque o PLS 204 que irá ampliar a dívida pública através da emissão de debêntures por empresas estatais não dependentes”, completou.

 

Fonte: ANDES-SN

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA

19.09assembleiaNo uso de suas atribuições, que lhe confere o Art. 22 do Regimento Geral, a diretoria da ADUSC/Seção Sindical do ANDES/SN, convoca a todos os associados para Assembleia Ordinária a realizar-se no dia 19.09.2016 (segunda-feira), às 13:30h em primeira convocação e às 14:00h em segunda, no CEU, no Térreo do Pavilhão Adonias Filho, com a seguinte pauta:

1) Informes;

2) Contra o ajuste fiscal, a retiradas de direitos e pelo “Fora Temer”: dia nacional de lutas com paralisação das atividades docentes, dia 22/09.

3) O que ocorrer.

Campus Soane Nazaré, 19 de setembro de 2016.

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José Luiz de frança Filho

Presidente

10 mil ocupam Esplanada em defesa de direitos e contra ataques aos trabalhadores 

Mais de 10 mil pessoas, entre servidores públicos federais, estaduais e municipais, militantes de movimentos sociais e estudantis tomaram as faixas da Esplanada dos Ministérios, na manhã dessa terça-feira (13), em uma grande marcha que integra a Jornada de Lutas, organizada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) em unidade com as Centrais Sindicais.

Os manifestantes cobravam a saída do presidente Michel Temer, a retirada de projetos de lei que atacam os serviços públicos, os direitos dos trabalhadores e congelam os orçamentos da União e dos estados como a PEC 241/2016 e o PLP 257/2016 (atual PLC 54/16) e protestavam também contra as reformas Trabalhista e Previdenciária, já anunciadas pelo governo Temer.

A marcha foi marcada pelo uníssono “Fora Temer”, expresso também em camisetas, faixas e adesivos. Diversas bandeiras cobravam também novas eleições e quase todas as falas durante o trajeto, que percorreu a Esplanada, do Museu da República ao Ministério da Fazenda, com direito à parada em frente ao Congresso Nacional, destacavam a grande expressão daquela manifestação e a importância da unidade das categorias de trabalhadores, dos movimentos sociais e centrais sindicais para a construção da greve geral.

“Essa jornada de lutas está sendo um importante passo para a construção da unidade da classe trabalhadora. Todas as entidades estão se esforçando, porque apenas com a unidade da classe será possível construir a greve geral, para dizer, a este governo ilegítimo, que nós não aceitaremos nenhum retrocesso nos nossos direitos. Nós, professores das universidades públicas e institutos federais de todo o Brasil, juntos com os demais servidores e estudantes, entidades, movimentos sociais, não mediremos esforços para construir esta unidade e nos mobilizarmos rumo à greve geral”, ressaltou Eblin Farage, presidente do ANDES-SN.

A presidente do Sindicato Nacional afirmou ainda que é importante que os manifestantes se coloquem contrários aos projetos do “Escola sem Partido”, que busca amordaçar os professores e impor uma ideologia única ao ensino, o PLS 204/2016, que irá aumentar a dívida pública de estados e municípios através de uma manobra ilegal, e também pressionem os parlamentares pela rejeição do PLP 257 e da PEC 241. “É fundamental que a gente consiga dialogar com a população sobre esses projetos, que precarizam ainda mais as condições de vida dos brasileiros, e a importância de se unirem à nossa luta em defesa dos direitos sociais e dos serviços públicos. Fora Temer  e rumo à greve geral!”, exclamou no carro de som, em frente ao Congresso Nacional.

Já no final da marcha, em frente ao ministério da Fazenda, Atnagoras Lopes falou em nome da CSP-Conlutas. Ele ressaltou a importância da unidade construída naquele ato, entre as diversas categorias, as centrais sindicais e os movimentos sociais e reforçou a importância da unificação da luta também com os trabalhadores da iniciativa privada, para a construção de um grande calendário de mobilizações. “Destacamos a importância do dia 22 e enaltecemos o valor do dia 29, quando nacionalmente todas as centrais unificadas, que estão presentes nessa marcha, estão convocando uma greve nacional do setor metalúrgico do país, e esperamos que todos se juntem. Tenho certeza que o exemplo de unidade que as categorias do serviço público dão hoje é fundamental para paramos esse país rumo à greve geral”, reforçou Lopes.

Eblin Farage avaliou como muito positiva a unidade construída entre as diversas categorias dos servidores públicos federais, estaduais, municipais, movimentos sociais, estudantes para a realização da marcha e ressaltou ser fundamental que essa unidade se amplie na perspectiva da construção da greve geral. “Hoje demos um grande passo na construção da unidade com diferentes setores, e a perspectiva é que iremos avançar, com as paralisações e atos marcados para os dias 22 e 29, na construção de uma agenda de lutas, tendo no horizonte a construção da greve geral e a defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Esse é o nosso desafio”, concluiu.

Ocupação
Após o término da marcha, manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocuparam o ministério das Cidades. Após negociação, conseguiram ser recebidos pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo, para apresentar a pauta de reivindicações do movimento.

Jornada de Lutas
A jornada de lutas termina nesta quarta-feira (14), com realização da reunião ampliada dos servidores públicos na tenda montada na Esplanada dos Ministérios, quando será feita balanço das atividades e discutidas novas ações do conjunto das categorias.

Leia também:

Manifestantes de todo o Brasil realizam marcha noturna em Brasília

Fonte: ANDES-SN

Jornada de Lutas rumo à Greve Geral: presidente do ANDES-SN ministrará aula pública na UESC, em 15 de Setembro

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No dia 15 de setembro mobilizações em todo o Brasil marcarão o “Dia Nacional de Lutas rumo às Greve Geral”. A data faz parte da Jornada de Lutas que teve início no dia 12 com um acampamento que segue até o dia 14 em Brasília. A mobilização é contra o aprofundamento do ajuste fiscal, das retiradas de direitos e das reformas previdenciárias e trabalhistas em curso. Como parte das mobilizações nacionais a ADUSC promoverá uma aula pública, que será ministrada pela presidente do ANDES-SN, Eblin Farange, a partir das 17 horas, no CEU. A mobilização de docentes em diversas cidades baianas também fazem parte do “Dia Estadual de Luta em Defesa da Educação Pública e dos Direitos”.

O Dia Estadual de Luta foi encaminhado pelo Fórum das Associações de Docentes (ADs) das Universidades Estaduais Baianas (UEBAs). O objetivo é denunciar o descaso do governo com a educação pública na Bahia e cobrar solução para os atuais problemas. Nas universidades estaduais, o corte de 73 milhões no orçamento tem prejudicado aulas de campo, compra de materiais e o pagamento de contas, fornecedores e da mão-de-obra terceirizada. Além disso, direitos trabalhistas estão sendo constantemente negados.

Também tramitam no congresso federal projetos que querem acabar de vez com a educação e outros serviços públicos essenciais como a saúde. O Projeto de Lei 257 impossibilita a realização de concursos públicos e a garantia de direitos como promoções e progressões na carreira dos servidores públicos. Já o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 241 congela o orçamento da educação e de outros serviços por 20 anos. Além disso, o projeto “Escola Sem Partido” pretende colocar uma mordaça nos professores e ainda questiona a capacidade crítica dos estudantes.

Na UESC, a programação do “Dia Estadual de Luta em Defesa da Educação Pública e dos Direitos” começa cedo, com passagens em sala e panfletagem no campus. Uma aula pública com o mesmo tema será ministrada pela presidente do ANDES-SN, Eblin Farange, a partir das 17 horas, no CEU. Após os debates os presentes participarão de uma programação cultural.

Jurídico: Informações sobre o reajuste linear

A ADUSC, por meio de sua assessoria jurídica, ingressou ao requerimento para figurar como autor do Mandado de Segurança impetrado contra omissão do Governador, em não reajustar o salário dos servidores estaduais de acordo com o ditame legal. (Confira aqui)

 

O Mandado de Segurança teve sua liminar deferida, no processo que corre perante a Seção de Direito Público do Tribunal de Justiça número 00144887-04.2016.8.05.0000. Foi reconhecido o direito dos servidores públicos do Estado da Bahia a obtenção do reajuste linear anual, sendo determinado que o Governador do Estado da Bahia encaminhasse um projeto de lei à Assembleia Legislativa no prazo de 30 dias concernente a matéria.

 

O Estado da Bahia foi notificado da decisão no dia 16 de agosto de 2016, tendo prazo até o dia 16 de setembro de 2016 para encaminhamento do projeto de lei para a Assembleia Legislativa.

 

Insalubridade: reunião com Junta Médica e SAEB garante o direito à revisão dos laudos indeferidos

2fd51e50d4280300b6a627d74d4b08b8_xlO Grupo de Trabalho (GT) sobre insalubridade e o Fórum das ADs se reuniram com a Junta Médica do Estado e a Secretaria de Administração no dia 8 de setembro. Diante da inconsistência na análise dos processos indeferidos, entres os quais constam pareceres distintos para casos de igual teor, ficou encaminhada a revisão dos processos pela Junta. As universidades ficarão responsáveis por agendar a entrega dos documentos de revisão que ainda não foram encaminhados ao governo, para evitar morosidade. Aos documentos será anexado um arrazoado destacando as especificidades que devem ser observadas pela Junta para cada área.

De acordo com o diretor da Junta Médica do Estado, Carlos Caldas, ainda encontram-se no setor o seguinte quantitativo de solicitações de professores e técnico-administrativos: UEFS (136), UESB (56), UESC (32) e UNEB (29). A diretoria da ADUSC avalia que o empenho do Fórum das ADs foi fundamental para garantia desta reunião. A SAEB apresentará na quinta-feira (15) o cronograma para reanálise dos pedidos indeferidos, com garantia de celeridade.

A ADUSC convoca os docentes, associados ou não, que pleiteiam a reconsideração do parecer, para reunião a realizar-se no dia 20 de Setembro, às 14 horas. Na oportunidade, serão repassados maiores esclarecimentos.

CONFIRA ABAIXO OS ENCAMIHAMENTOS DETALHADOS

  1. As áreas deverão preparar um arrazoado, indicando as inconsistências nos pareceres, destacando as especificidades que devem ser observadas pela Junta, a concomitância de risco químico e biológico, as substâncias que independem de aferição e a realização de trabalho semelhante ao desenvolvido por áreas que tiveram seus pleitos deferidos. Este arrazoado deverá constar o nome dos docentes que se enquadram nas situações descritas e será encaminhado para a Junta Médica e SAEB, pelas Associações Docentes;
  2. Os processos com solicitação de revisão do parecer, que ainda não foram encaminhados para o Governo, deverão ter sua entrega agendada pela Universidade, diretamente na Junta Médica, por meio do telefone (71) 3116-5244. A finalidade é evitar a morosidade na tramitação entre os setores;
  3. No dia 15 de setembro, o Fórum das ADs ajustará com a SAEB o cronograma para reanálise dos pedidos indeferidos, com garantia de celeridade;
  4. Os processos deferidos terão retroatividade à data do corte e imediata implantação na folha de pagamento, a ser providenciada pela própria SAEB;
  5. Nos casos dos processos indeferidos após pedido de reconsideração, a Junta Médica elaborará parecer com justificativa e orientação sobre como proceder;
  6. As administrações das Universidades devem viabilizar a contratação da empresa para aferição das substâncias químicas. A SAEB assumiu o compromisso de agilizar a burocracia e o recurso financeiro necessário para tal contratação. É imprescindível que as Reitorias façam a solicitação;

*Com informações da ADUSB

Campanhas salariais de bancários, metalúrgicos, petroleiros e trabalhadores dos Correios indicam mobilização unificada no dia 15 de setembro

Bancários entram em greve nesta terça-feira e abrem caminho para as mobilizações

Estamos no mês em que categorias estratégicas do país entram em campanha salarial. Neste segundo semestre, bancários – que entraram em greve na terça-feira (6) -, petroleiros, metalúrgicos e trabalhadores dos Correios vão para cima da patronal, que já sinalizou que vai endurecer e não pretende fazer concessões, muito menos atender as reivindicações.

Diante de tal intransigência, é fundamental que as categorias em luta estejam dispostas a se unir para enfrentar a realidade de crise política e econômica e tenham força para não deixar mexerem em seus direitos e muito menos permitir que a crise sirva de desculpa para rebaixar acordos.

Por isso, está sendo chamado um Dia Nacional de Luta Unificado no dia 15 de setembro para fortalecer cada uma dessas categorias. A CSP-Conlutas estará à frente para impulsionar e buscar a unidade necessária e assim dar continuidade às ações rumo à construção da greve geral.

É importante que esses trabalhadores também engrossem esse calendário de mobilizações e a unidade frente à ameaça do governo em relação às reformas Previdenciária e Trabalhista, assim como o PLP 257 e PEC 241, para lutarmos contra as demissões (que segue como no caso da Mercedes e Embraer) e em defesa de uma pauta unitária.

A orientação é que os sindicatos da CSP-Conlutas façam assembleias para aprovar o Dia Nacional de Luta e o chamado a uma greve unificada.

Bancários – A greve começa hoje(6) em todo país. “A greve dos bancários que se enfrenta com o governo Temer e os banqueiros. Não vamos aceitar essa proposta rebaixada dos bancos que só no primeiro trimestre lucraram mais de 30 bilhões de reais”, destacou o presidente do Sindicato dos Bancários do Maranhão, Eloy Natan Silveira, que também compõe o Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB). O bancário salienta que a previsão é de forte adesão à greve diante da proposta “indecente apresentada pelos banqueiros”.

Sobre a unidade com as outras categorias para a realização de uma forte mobilização no dia 15, o dirigente destaca que o empenho é grande para que esse dia se concretize. “Em vários estados estamos realizando reuniões e plenárias com as outras categorias e participado de suas respectivas assembleias. Aqui no Maranhão, os trabalhadores dos Correios participaram de nossa assembleia, assim como nós vamos participar da assembleia deles, que acontece amanhã. A unidade da categoria é importante, pois acreditamos que esse é o passo  para a greve geral”, reforçou o dirigente.

Em nota, a bancária Juliana Donato, que também compõe o MNOB, destaca que os banqueiros apresentaram uma proposta vergonhosa de apenas 6,5% de reajuste, mais um abono de R$ 3 mil. A mesa especifica de negociação do Banco do Brasil não teve nenhum avanço. A inflação foi de 9,57% no período. Isso significaria uma perda salarial superior a 3% no ano.

 

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Ainda segundo a bancária, os bancos continuam diminuindo seus gastos com folha de pagamento nos últimos anos e aumentando sua receita com cobrança de tarifas e juros.

 

Trabalhadores dos Correios – Essa categoria fará assembleias em todo país também na terça e já apontam nova assembleia para o dia 14 com indicativo de greve para o dia 15 de setembro.

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Os ecetistas alegam que desde que começaram as reuniões de negociações, a direção da empresa (ECT) apresenta contrapropostas com ataques aos seus direitos conquistados com muita luta, e não há avanço no atendimento de suas reivindicações. Neste sentido estão dispostos a ir à greve.

 

Esses trabalhadores estão em luta também contra o governo Temer e direção da ECT, pois ambos querem aumentar a exploração e flexibilizar a jornada de trabalho e reduzir salários.

 

PetroleirosA campanha está permeada por um forte calendário de mobilização que se estende até o dia até o dia 10, com assembleias e mobilizações (atos, atrasos, mobilizações) nas bases, além aprovaram um Dia Nacional de Luta, com paralisação, no dia 14.

 

petroleirosOs petroleiros entregaram à Petrobrás no dia 26 de agosto a pauta reivindicatória para a renovação do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), cuja data-base é 1º de setembro. Além do reajuste salarial, com reposição integral do maior índice de inflação dos últimos 12 meses e ganho real de 10%, estão incluídas na pauta todas as propostas da campanha do ano passado e as que foram apresentadas e aprovadas no último congresso da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). Entre elas a oposição à venda de ativos, que é a privatização; contra a venda do pré-sal; benefício Farmácia e AMS; nenhum direito a menos; fim das punições. O plano de ação prevê assembleias de base até o dia 15/9 para ratificar a pauta e autorizar a FNP a negociar o novo ACT, com caravanas pelas bases da FNP entre os dias 5 e 16/9.

 

Metalúrgicos Os metalúrgicos da CSP-Conlutas já aprovaram a participação da categoria no 15, data  da luta unificada da Campanha Salarial para aumentar a pressão sob os patrões por aumento de salários e direitos.

 

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A decisão foi tomada na Plenária Nacional Metalúrgica da CSP-Conlutas, que aconteceu nesta sexta-feira (2), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. O encontro reuniu 80 metalúrgicos de dez entidades diferentes, dentre elas a Federação dos Metalúrgicos de Minas Gerais, os sindicatos dos metalúrgicos de Itajubá, São João Del Rey, Lambari, Pirapora, Itaúna, dentre outros.

 

A categoria expôs as dificuldades enfrentadas nas negociações da Campanha Salarial. Além de não querer dar aumento real de salários, os empresários estão propondo a retirada de direitos, como a estabilidade para lesionados, redução do adicional noturno e até o fim do café da manhã.

 

Os metalúrgicos da CSP-Conlutas também se posicionaram diante do impeachment da ex-presidente Dilma. Para os trabalhadores, Dilma já vai tarde, mas Temer não é a solução.

 

“Dilma sempre atacou nossos direitos e Temer já quer impor aos trabalhadores a idade mínima de 65 anos para aposentadoria. Para impor esse ataque, vai contar com a ajuda dos corruptos do Congresso Nacional. Por isso, precisamos colocar pra fora não apenas Temer, mas todos eles”, afirmou o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.

 

Não vamos pagar pela crise

 

Segundo dados relativos a acordos e convenções coletivas registrados no Ministério do Trabalho (MTE), no primeiro trimestre deste ano, 10,94% das negociações foram fechadas com correção inferior ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 7,68% nos 12 meses encerrados em março, segundo este levantamento.

 

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Como comparativo, esse dado representa o triplo do registrado em igual período do ano passado, quando apenas 3,54% dos 5.031 acordos resultaram em índice menor que o INPC, na época em 5,38%.

 

No primeiro trimestre de 2014, os aumentos reais ficaram entre 1,82% e 2,05%, acima da inflação. Neste ano, estão decrescentes: 1,64%, em janeiro, 0,93% em fevereiro e 0,64%, em março, em média. O levantamento foi feito pelo site salários.org.br e é com base em 2.121 convenções e acordos coletivos fechados este ano, por cerca de 50 categorias com data-base entre janeiro e março.

 

Neste sentido, a unidade de todas as categorias para barrar esses acordos rebaixados será determinante para que os trabalhadores, diferente do que aconteceu no primeiro trimestre, não amarguem perdas.

 

Unidade contra todos os governos e os patrões

 

Vamos impulsionar uma greve geral no país, junto aos demais trabalhadores e extrapolar as pautas especificas das campanhas salariais, transformando essas ações em uma luta contra os patrões e os governos.

 

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A tendência é que Temer em concordância com a patronal siga aprofundando os ataques do governo Dilma, para encontrar uma saída que jogue a crise nas costas dos trabalhadores. Esse governo precisa implementar a aplicação do ajuste fiscal, as reformas Trabalhista e da Previdência, pois ainda segue aberta a crise política. Além das lutas contra tais projetos, também está colocada a luta pelo “Fora Temer e todos os corruptos e reacionários do Congresso”, a central ressalta, no entanto, que não apoia a volta de Dilma.

 

Por tudo isso, a CSP-Conlutas convoca a todas essas categorias a transformar o dia 15 de setembro em um dia de grandes atos pelo país e unificar as datas de mobilizações.