Manifestantes em todo o Brasil vão às ruas no Grito dos Excluídos

Em vários locais, as seções sindicais do ANDES-SN participaram dos atos denunciando os cortes no orçamento da Educação, as tentativas de amordaçar as escolas e clamando “Fora Temer”!
O dia 7 de setembro foi marcado em todo o país pela 22ª edição do Grito dos Excluídos, que este ano trouxe o tema “Vida em primeiro lugar – este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata!”. As ruas de diversas capitais como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro receberam milhares de manifestantes. Nesse ano, o tradicional ato incorporou também protestos contra o governo Temer, contra os ataques de governos estaduais e municipais e a luta em defesa da educação e da saúde públicas.

Seções Sindicais do ANDES-SN de diversos estados participaram das atividades, que aconteceram em cidades como Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Cuiabá (MT), Rio Branco (AC), Petrolina (BA), Uberlândia (MG), Feira de Santa (BA), Itabuna (BA), Chapecó (SC), Ponta Grossa (PR), ente outras.

No Rio de Janeiro, docentes das universidades federais e estaduais do Rio de Janeiro integraram a Coluna da Educação Superior, que esteve presente no Grito dos Excluídos. A manifestação aconteceu no centro da cidade no mesmo dia em que ocorreu a abertura dos Jogos Paraolímpicos na capital fluminense.

gritoNa Bahia, as seções sindicais da Universidade Estadual de Santa Cruz (Adusc SSind) e de Feira de Santana (Adufs-BA SSind) integraram os blocos da Educação, em Itabuna e Feira de Santana, respectivamente. Os docentes criticaram também o governo do estado e cobraram mais recursos para a educação pública. Em Petrolina (PE), os professores da Universidade Federal do Vale do São Francisco também foram às ruas contra a retirada de direitos.

Em Pernambuco, os docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco participaram da manifestação, que reuniu cerca de 20 mil pessoas nas ruas de Recife, de acordo com os organizadores. Os docentes da Universidade Federal do Acre (Ufac) também marcaram presença na manifestação que ocorreu na capital Rio Branco.

Em Cuiabá, os professores da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) foram às ruas dialogar com a população que participava das comemorações do Dia da Independência do Brasil e aproveitaram para divulgar a jornada de lutas que acontece em todo o país na próxima semana.

Em Chapecó (SC), representantes da Seção Sindical da Universidade Federal da Fronteira Sul (Sinduffs – SSind) participaram do ato que denunciou a retirada de direitos dos trabalhadores promovida pelo governo federal.  No Paraná, os docentes também foram às ruas em Ponta Grossa e Paranaguá.

 Jornada de Lutas
Na próxima semana, docentes de todo o país participarão da Jornada de Lutas chamada pelas entidades que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, em Brasília (DF), que agregará também servidores públicos de estados e municípios, além de outras categorias do setor privado, além de representantes de diversos movimentos sociais e populares.

Na pauta, a luta contra o PLP 257/2016, contra a PEC 241/2016 e contra as reformas previdenciária e trabalhista, que devem ser encaminhadas ao Congresso Nacional nas próximas semanas pelo governo federal.

A Jornada tem início dia 12, com caravana à capital federal. Na terça-feira (13), ocorrerá uma grande marcha na Esplanada dos Ministérios e na quarta (14), reunião ampliada dos servidores. O dia 15 será marcado por paralisação e atos nos estados.

 

*Com informações e imagens das Seções Sindicais. Imagem do Rio (1) Revista Megafone e de Recife (4) Agência Brasil/EBC

 

Fonte: ANDES-SN

Jornada de Lutas em Brasília e nos estados aponta a unidade rumo à greve geral

14182317_1784454731769567_1912317881_nEm todo país trabalhadores e trabalhadoras dos serviços públicos e privados, estudantes e movimentos sociais organizam caravanas rumo à “Jornada de Lutas”, em Brasília, de 12 à 14 de Setembro. A mobilização é contra o aprofundamento do ajuste fiscal, das retiradas de direitos e das reformas previdenciárias e trabalhistas em curso. No dia 15 a mobilização será nos estados, marcando um “Dia Nacional de Lutas rumo às Greve Geral”. Nesta data, a ADUSC, junto ao Comitê em Defesa da Educação Pública de Itabuna promoverá um dia de “Aula na Praça”, com intervenções culturais e debate sobre os ataques à educação pública e aos direitos.

Jornada de Lutas em Brasília

A programação da Jornada de Lutas em Brasília terá início no dia 12 com a recepção das caravanas para o início do acampamento, na Esplanada dos Ministérios. À noite haverá uma marcha iluminada seguida de uma atividade cultural chamada “Palco Livre”, na qual as caravanas poderão apresentar seus espetáculos musicais de dança, teatro ou outros. No dia 13, às 10h, acontecerá a Marcha em Brasília, e no dia 14 a reunião ampliada do FONASEFE, com participação de servidores de todas as esferas e de movimentos sociais, para discutir a construção da greve geral. A diretoria da ADUSC será representada pelo docente Paulo Santos.

Dia Nacional de Lutas nos Estados

Para o dia 15 de Setembro, os professores das quatro Universidades Estaduais da Bahia (UEBAs) estão organizando um Dia de Luta em Defesa da Educação Pública e dos Direitos Trabalhistas. Na Uesc, será realizada panfletagem no campus a partir das 7 horas; à tarde, a ADUSC e o Comitê em Defesa da Educação Pública em Itabuna promoverão um dia de “Aula na Praça”, a partir das 16 horas, na Praça Rio Cachoeira.

Estandes organizados por docentes, estudantes e técnicos da UESC, UFSB, das escolas estaduais e municipais apresentarão à sociedade a situação da educação em cada setor. Uma estrutura de som estará disponível para intervenções culturais, e às 18 horas, a presidente do ANDES-SN, Eblin Farange, fará uma exposição sobre o cenário de ataques à educação pública e aos direitos. A ADUSC convoca os associados a fazer parte dessa mobilização.

*com informações do ANDES-SN e da CSP-Conlutas

Atos pelo Fora Temer tomam as ruas de Itabuna e Ilhéus no 7 de Setembro

“FORA TEMER!” é o coro das ruas de diversas cidades do Brasil desde que o governo Michel Temer assumiu efetivamente a presidência da República, em 31 de Agosto. As manifestações consideram o governo Temer ilegítimo e o impedimento da presidenta eleita Dilma Rousseff como uma manobra parlamentar, apoiada por elementos jurídicos e midiáticos. Também denunciam o aprofundamento das medidas de ajuste fiscal, que atacam direitos da classe trabalhadora, como o PLP 257/16, a PEC 241/16, e as contrarreformas da Previdência e trabalhista.

fora temer eventoItabuna e Ilhéus também receberá os protestos no dia 7 de Setembro, que tem a organização espontânea de jovens estudantes, trabalhadore/as, feministas, movimentos de Negros e Negras e LGBTs. Em Itabuna, o protesto terá concentração a partir das 10 horas, no Jardim do “Ó”, e seguirá pelo trajeto do desfile cívico junto com o “Grito dos/as Excluídos/as”. Ao final, os/as manifestantes realizarão uma cultural na praça Olinto Leone (saiba mais). Em Ilhéus, o ato terá concentração a partir das 9 horas, na praça do Teatro Municipal (saiba mais). 

Grito dos/as Excluídos/as

O Grito dos/as Excluídos/as chama a atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social no país. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, organizados ou não em movimentos, trazem à luz o protesto e os anseios por mudanças. Este ano, o Grito dos/as Excluídos/as chega a sua 22ª edição com o lema nacional: “Este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata!”.

Neste sentido, a presença dos atos pelo “Fora Temer” no Grito dos/as Excluídos/as é muito simbólico. O impedimento da presidente Dilma é também uma medida “desse sistema” capitalista, que em momento de crise precisa acelerar os ataques aos direitos do povo para repor seus lucros.  Se o desemprego e o custo de vida já estava crescendo, agora a “exclusão”, a “degradação” e a “morte” serão ainda mais fortes.

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A ADUSC também fará parte do Grito dos/as Excluídos/as, compondo pelo segundo ano consecutivo o Bloco da Educação. O “Bloco” é uma iniciativa  do Comitê em Defesa da Educação Pública de Itabuna, uma frente ampla, aberta à participação de movimentos sociais, sindicais, populares, estudantis e independentes (saiba mais). Neste sentido, a diretoria da ADUSC convoca os associados a se somar ao protestos neste momento tão importante para defesa da educação pública e dos direitos dos trabalhadores.

Confira a Nota do ANDES-SN sobre o Fora Temer

 

Diretoria do ANDES-SN lança nota sobre o FORA TEMER!

FORA TEMER! CONTRA O AJUSTE FISCAL E A RETIRADA DE DIREITOS! RUMO À GREVE GERAL!

imp-ult-1181310058A Diretoria do ANDES-SN manifesta veemente repúdio ao governo ilegítimo de Michel Temer. Comungando com a indignação de amplos setores da sociedade brasileira e, particularmente, dos/as docentes das instituições de ensino superior, básico, técnico e tecnológico, a diretoria convoca suas seções sindicais e todos(as) os(as) seus(suas) sindicalizados(as) para uma vigorosa e urgente reação organizada contra este governo e a agenda regressiva que ele expandiu, aprofundou e acelerou.
O conservadorismo de setores da sociedade brasileira, o fortalecimento das frações mais reacionárias da burguesia e a política de conciliação de classes implementada no País durante mais de uma década, contribuíram para criar as condições de instauração deste governo ilegítimo, ainda mais autoritário e truculento, que, em pouco tempo, imprimiu nova dinâmica ao ajuste fiscal – que penaliza a classe trabalhadora para salvaguardar os interesses dos credores da dívida pública – e aprofundou os ataques aos direitos sociais e trabalhistas.

O grave retrocesso econômico, político e social comandado pela nefasta articulação do poder executivo com o Congresso Nacional, entidades patronais, poder judiciário e mídias corporativas materializa-se, por exemplo, nos drásticos contingenciamentos orçamentários, na ampliação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), na venda do patrimônio público, na generalização das Organizações Sociais (OS), na aprovação do PLP 257/16 (de iniciativa do governo anterior) e no novo regime fiscal propugnado pela PEC 241/16. Estes instrumentos, em trâmite no Congresso Nacional, objetivam reduzir os investimentos estatais e o financiamento de políticas sociais, atingindo o serviço público e os(as) trabalhadores(as). Propõem medidas como o congelamento de salários, progressões e promoções de servidores/as, a implementação de programas de demissão voluntária e proibição de concursos se os gastos do ente federado ultrapassar os estreitos limites de “responsabilidade fiscal” estabelecidos.

Além desses instrumentos, o governo ilegítimo já anunciou uma nova reforma da previdência que, dentre outros aspectos, pretende elevar a idade para aposentadoria, que passaria ser a mesma para homens e mulheres, além de propugnar o aumento das alíquotas contributivas. Em seu discurso de posse, Michel Temer defendeu a reforma trabalhista, sinalizando o desmantelamento da CLT pela instituição da prevalência do negociado sobre o legislado, ameaçando direitos conquistados à custa de lutas históricas dos trabalhadores, como o 13º salário e as férias remuneradas.

Nos últimos dois anos, os cortes na educação ultrapassaram 13 bilhões de reais e novas reduções são previstas para 2017, tudo feito para beneficiar os credores da dívida pública. O impacto nas universidades e institutos federais poderá levar algumas dessas instituições ao colapso por impossibilidade de honrar seus compromissos financeiros. As agências de fomento realizaram cortes de bolsas e outros auxílios como os destinados aos programas de pós-graduação, ao PIBID, ao PIBIC, ao PIBIT e Editais, ocorrendo o mesmo em escala estadual e municipal. Isto indica que um projeto democrático de educação está cada vez mais longe, pois as medidas privatizantes e reacionárias, a exemplo do projeto Escola Sem Partido, estão sendo propostas e algumas já implementadas de maneira célere.

Estes ataques às conquistas democráticas e aos direitos sociais e trabalhistas desencadearam mobilizações e manifestações, que se juntaram a greves setoriais em todo o Brasil, diante das quais os setores dominantes e os governos têm lançado mão da violenta repressão com prisões e perseguições de lideranças sindicais e populares.

A diretoria do Andes-SN, coerente com a consigna aprovada no 61º CONAD – FORA TEMER, contra o ajuste fiscal e retirada dos direitos das trabalhadoras e trabalhadores e cortes nas políticas sociais; pela auditoria da dívida pública; contra a política de conciliação de classe; rumo à greve geral – solidariza-se com os movimentos e pessoas vítimas do terrorismo de Estado e reafirma o histórico princípio do Sindicato de lutar pela democratização da sociedade, pelos direitos sociais e trabalhistas, pela universidade pública, gratuita, laica e de qualidade.

Por fim, a Diretoria nacional, por compreender que os/as docentes das instituições de ensino superior, básico, técnico e tecnológico têm papel fundamental na construção da resistência e na consolidação de uma ampla unidade com os demais segmentos da comunidade universitária e com outros setores da classe em luta contra os ataques em curso, convoca as Seções Sindicais e seus/suas filiados/as para participarem das mobilizações e manifestações promovidas em seus estados, municípios e locais de trabalho e a integrarem as caravanas para a Jornada de Luta que ocorrerá em Brasília, nos dias 12, 13 e 14 de setembro, promovendo atos nos estados no dia 15 com todas as categorias em luta. Esta agenda de mobilizações tem o propósito de articular, com os diversos movimentos e greves setoriais em curso, a construção da GREVE GERAL.

DIRETORIA DO ANDES-SN

Diretoria da ADUSC se solidariza com estudantes da UNEB agredidos pela Policia Militar da Bahia

A Polícia Militar do Governo Rui Costa (PT), novamente, usa de truculência para impedir manifestações políticas e sociais. Desta vez, a violência foi desferida contra estudantes da UNEB que, na noite de quinta-feira (01/08), no bairro do Cabula, em Salvador, protestavam, democraticamente, contra o governo ilegítimo do presidente Temer.

Segundo relatos testemunhais colhidos pela ADUNEB, o episódio aconteceu no momento em que “cerca de 50 manifestantes, apenas com faixas e cartazes, bloquearam uma das vias em frente à universidade. Nesse momento, sem diálogo algum, a PM chegou jogando o veículo em cima dos manifestantes. Daí em diante o que se viu foi um cenário desproporcional de força e violência. Na tentativa de proteger uma jovem que era agredida, um dos líderes estudantis foi arbitrariamente detido. Só não foi levado à delegacia porque o grupo de estudantes conseguiu resgatá-lo da viatura. Muitos outros foram intoxicados com spray de pimenta”.

A diretoria da ADUSC repudia veementemente os atos de violência da Polícia Militar e denuncia que esse expediente de truculência tem sido uma prática adotada pela segurança pública da Bahia.

Total solidariedade aos(às) jovens estudantes da UNEB que demonstraram coragem e determinação política ao irem às ruas para se manifestar criticamente a respeito do golpe  jurídico, midiático e parlamentar efetivado contra o governo Dilma.

Não vamos nos intimidar frente a mais este ato de criminalização das manifestações democráticas. Lutar não é crime. Conclamamos a todos(as) a intensificar as lutas em curso.

Todo apoio aos que Lutam. FORA TEMER

Servidores Públicos se reúnem e convocam caravana para 12, 13 e 14 de setembro a Brasilia em defesa de direitos

No dia 23 de agosto, ultimo, em Brasília, ocorreu uma reunião da FONASEFE (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais). Na pauta, a necessidade de organizar os trabalhadores para barrar os ataques que  estão na ordem do dia. Em destaque, três projetos estão com votações previstas com brevidade no Congresso Nacional: o que tira da Petrobras a exclusividade para exploração do pré-sal (4567); o que traz o desmonte do serviço público (257) e o que restringe o gasto público em setores fundamentais como saúde e educação (241). Um verdadeiro “pacote de maldades” contra a sociedade brasileira, e contra o qual é fundamental resistência.

A partir da reunião, foi encaminhada uma Grande Caravana à Brasília com acampamento para os dias 12, 13 e 14 de setembro. Essa iniciativa será articulada não apenas com o funcionalismo público, mas também com as categorias que estão em campanha salarial, como petroleiros, bancários e trabalhadores dos Correios, além dos metalúrgicos que estão se organizando em defesa dos empregos, contra as demissões e layoffs (suspensão temporária do contrato). O objetivo é fortalecer uma jornada de lutas em torno de bandeiras comuns com a perspectiva de construir uma Greve Geral no país.

Acesse aqui o relatório da reunião da FONASEFE: RELATÓRIO.REUNIÃO.FONASEFE.23.8.16

Reunido entre os dias 18 e 21 de Agosto, a Coordenação Nacional da CSP-Conlutas já antecipou a participação da Central nesta jornada de lutas em Brasília no documento político aprovado na reunião: “Nesse sentido é importante apoiar e ampliar a iniciativa em curso no Fórum dos Servidores Públicos Federais, que através da unidade com servidores estaduais, municipais, movimentos populares e sociais e movimento estudantil, está indicando a construção de uma caravana nacional à Brasília na semana de 12 de setembro, com o mote do combate ao PLP 257 e a PEC 241. Entendemos que esse pode ser mais um passo rumo à construção da Greve Geral, articulando com outras centrais sindicais.”

Acesse aqui o documento político completo aprovado na Coordenação Nacional: Resolução Coordenação Nacional Agosto 2016

Fonte: CSP-Conlutas, com alteração.

 

29 de agosto: Dia Nacional da Visibilidade Lésbica

imp-ult-142702577429 de agosto é o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. A data foi criada por ativistas lésbicas brasileiras em 29 de agosto de 1996 durante o 1º Seminário Nacional de Lésbicas (Senale), como um marco na luta de mulheres brasileiras que têm seus direitos violados diariamente por sua orientação sexual. De acordo com o balanço divulgado pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, dos mais de 130 mil casos de violações de direitos humanos denunciados em 2015, 23% das vítimas eram gays, 12% travestis, 10% lésbicas, 9% transexuais e 2% bissexuais.

Caroline de Araújo Lima, 1° vice-presidente da Regional Nordeste III e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Política de Classe para as questões Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS) do ANDES-SN, afirma que a data é uma grande vitória para as lésbicas tanto pelas conquistas de direitos alcançadas quanto pela luta travada diariamente contra a lesbofobia. “Infelizmente, a violência contra as lésbicas ainda é uma constante. Pesquisas revelam que lésbicas sofrem com o ‘estupro corretivo’, principalmente por seus familiares, como forma de puni-las e com a intenção de ‘mudar’ sua orientação sexual, além da violência sofrida nas ruas por causa de manifestação pública de afeto. É  importante denunciar também as várias violências que as lésbicas têm sofrido também nas instituições de ensino superior”, disse.  A diretora do ANDES-SN chama a atenção para um agravante: quando a mulher lésbica é negra a probabilidade de sofrer violência é ainda maior.

Combate a lesbofobia
Segundo Caroline de Araújo Lima, é de extrema importância inserir temas como a lesbofobia nos espaços de construção da luta, como sindicatos, e também em espaços acadêmicos. A diretora do Sindicato Nacional ressaltou a luta do ANDES-SN para visibilizar as demandas, não apenas da população lésbica, como a de toda a comunidade LGBT, mulheres e negros. Entre as ações de luta do Sindicato, realizadas neste ano, está a distribuição da cartilha “Em defesa dos direitos das  mulheres, dos indígenas, das/os negras/as, e das/os LGBT” – elaborada pelo GTPCEGDS e lançada durante o 61º Conad, que ocorreu de 30 de junho a 03 de julho, em Boa Vista (RR) -, nas seções sindicais e instituições de ensino superior. Outro importante passo dado pelo ANDES-SN na luta contra a lesbofobia foi a deliberação, também durante o 61º Conad, de incluir o dia 29 de agosto no calendário de lutas da entidade nacional.

“A cartilha é resultado de amplo debate realizado ao longo dos últimos anos sobre o combate às violências lgbtfóbicas, machistas e racistas. A cartilha, que está sendo distribuída em diversas seções sindicais do ANDES-SN, é uma ferramenta importante para fomentar este debate e instrumentalizar os docentes no combate às opressões as minorias”, disse.

Para a diretora do ANDES-SN, em tempos de intensa retirada de direitos e com a “Lei da Mordaça” nas escolas, é importante que os movimentos sociais, LGBT’s e negro se unam e lutem contra o machismo, racismo e LGBTfobia. “A organização dos movimentos em datas importantes, como a de hoje, demarca que nós não iremos recuar diante desta conjuntura posta que atinge, principalmente, as minorias no país”, aponta.

Acesse a cartilha aqui

 

Fonte: ANDES-SN

ITABUNA – Comitê prepara bloco “Em defesa da educação pública e dos direitos” para o Grito dos Excluídos

14141633_1582642675373532_2030591491743430549_nO Comitê em Defesa da Educação Pública de Itabuna está organizando um Bloco da Educação para participar do Grito dos Excluídos, no dia 7 de setembro. O Bloco vai denunciar os diversos projetos em tramitação no Congresso Nacional que aprofundam os ataques a educação e aos direitos. Os cortes e congelamentos orçamentários previstos no PLP 257 e na PEC 241, e o assédio ideológico proposto pelo projeto “Escola Sem Partido” são alguns dos exemplos. A concentração do Bloco que terá como tema “Em defesa da educação pública e dos direitos”, será às 10 horas no Jardim do Ó.

Grito dos Excluídos

O Grito dos Excluídos chama a atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social no país. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, organizados ou não em movimentos, trazem à luz o protesto e os anseios por mudanças. Este ano, O Grito dos Excluídos/as chega a sua 22ª edição com o lema nacional: “Este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata!”.

É acreditando na importância da educação para combater a exclusão e violência que assola o país, que o Comitê está organizando o Bloco da Educação no Grito dos Excluídos, em Itabuna. O Comitê em Defesa da Educação Pública de Itabuna é uma frente ampla, aberta à participação de movimentos sociais, sindicais, populares, estudantis e independentes.

Saiba mais AQUI

PLP 257  e PEC 241 seguem em tramitação na Câmara e Mobilização continua

17 Deputados Baianos foram favoráveis ao PLP 257/16
17 Deputados Baianos foram favoráveis ao PLP 257/16

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016 foi aprovado no dia 9 de Agosto, na Câmara dos Deputados. Por conta da pressão dos servidores públicos, foram retirados do projeto o veto ao reajuste do salário mínimo e a implementação de programas de demissão voluntária. No entanto, a restrição aos direitos trabalhistas permaneceu de forma indireta, com a condicionante de reajuste das despesas públicas apenas ao índice da inflação. Entre os 282 deputados favoráveis ao PLP 17 são baianos. Falta ainda a votação dos destaques e das emendas que visam modificar o texto do relator, deputado Esperidião Amin (PP-SC). Após o fim da votação na Câmara, o projeto será encaminhado para discussão e votação no Senado Federal.

A PEC 241/16, que pretende congelar todos os gastos públicos do Brasil por vinte anos, teve sua constitucionalidade aprovada, e segue em tramitação nas Comissões. Sendo aprovada pode representar o fim dos serviços públicos essenciais como educação, saúde, segurança pública. A campanha por e-mail foi uma importante ferramenta de apoio às mobilizações realizadas mês de agosto em Brasília, e precisa continuar. Participe da campanha encaminhando e-mails para todos os deputados federais e senadores da Bahia. É preciso que toda a sociedade seja mobilizada para barrar esse projeto que tenta destruir os serviços públicos.

*Com informações do ANDES-SN e DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar)

CONFIRA O TEXTO MODELO QUE PODE SER ENCAMINHADO AOS DEPUTADOS E SENADORES.

Senhor Parlamentar, venho por meio deste e-mail pedir que durante a apreciação do PLP 257/16 e a PEC 241/16 o senhor demonstre que representa realmente os interesses da população e vote NÃO. Esses projetos destroem com a carreira dos servidores públicos e, se aprovado, prejudicarão toda a população que depende da saúde, educação e demais serviços públicos essenciais à vida. Estamos atentos ao voto dos nossos representantes no Congresso Nacional! Não aceitaremos esse ataque aos nossos direitos!

SENADORES BAIANOS
Lídice da Mata – lidice.mata@senadora.leg.br
Otto Alencar – otto.alencar@senador.leg.br
Roberto Muniz – roberto.muniz@senador.leg.br
DEPUTADOS FEDERAIS BAIANOS
Afonso Florence – dep.afonsoflorence@camara.leg.br
Alice Portugal – dep.aliceportugal@camara.leg.br
Antônio Brito – dep.antoniobrito@camara.leg.br
Antônio Imbassahy – dep.antonioimbassahy@camara.leg.br
Arthur Oliveira Maia – dep.arthuroliveiramaia@camara.leg.br
Bacelar – dep.bacelar@camara.leg.br
Bebeto – dep.bebeto@camara.leg.br
Benito Gama – dep.benitogama@camara.leg.br
Cacá Leão – dep.cacaleao@camara.leg.br
Caetano – dep.caetano@camara.leg.br
Cláudio Cajado – dep.claudiocajado@camara.leg.br
Daniel Almeida – dep.danielalmeida@camara.leg.br
Elmar Nascimento – dep.elmarnascimento@camara.leg.br
Erivelton Santana – dep.eriveltonsantana@camara.leg.br
Félix Mendonça Jr – dep.felixmendoncajunior@camara.leg.br
Fernando Torres – dep.fernandotorres@camara.leg.br
João Carlos Bacelar – dep.joaocarlosbacelar@camara.leg.br
João Gualberto – dep.joaogualberto@camara.leg.br
Jorge Solla – dep.jorgesolla@camara.leg.br
José Carlos Aleluia – dep.josecarlosaleluia@camara.leg.br
José Carlos Araújo – dep.josecarlosaraujo@camara.leg.br
José Nunes – dep.josenunes@camara.leg.br
José Rocha – dep.joserocha@camara.leg.br
Juthay Jr – dep.jutahyjunior@camara.leg.br
Lúcio Vieira Lima – dep.luciovieiralima@camara.leg.br
Márcio Marinho – dep.marciomarinho@camara.leg.br
Mário Negromonte Jr – dep.marionegromontejr@camara.leg.br
Moema Gramacho – dep.moemagramacho@camara.leg.br
Nelson Pellegrino – dep.nelsonpellegrino@camara.leg.br
Pastor Luciano Braga – dep.pastorlucianobraga@camara.leg.br
Paulo Azi – dep.pauloazi@camara.leg.br
Paulo Magalhães – dep.paulomagalhaes@camara.leg.br
Roberto Britto – dep.robertobritto@camara.leg.br
Ronaldo Carletto – dep.ronaldocarletto@camara.leg.br
Sérgio Brito – dep.sergiobrito@camara.leg.br
Tia Eron – dep.tiaeron@camara.leg.br
Uldurico Jr – dep.ulduricojunior@camara.leg.br
Valmir Assunção – dep.valmirassuncao@camara.leg.br
Waldenor Pereira – dep.waldenorpereira@camara.leg.br

 

Participe do Dia Estadual de Luto contra a violência do Governo Rui Costa

Apresentação1No dia 22 de agosto, ultimo, docentes e estudantes da UESB foram violentamente reprimidos pela segurança governador do Rui Costa (PT) enquanto protestavam em defesa da Universidade e por melhores condições de trabalho e estudo. Para a diretoria da ADUSC, se a tentativa de calar e criminalizar a manifestação da comunidade acadêmica é inaceitável, a agressão física praticada contra os professores merece não apenas repúdio, mas uma resposta política à altura. Para tanto, convoca a categoria docente a participar do Dia Estadual de Luto contra a violência do Governo Rui Costa. Vamos fazer do dia 30 de agosto um momento de luto e luta contra a criminalização dos movimentos sociais.  Nesta manhã, um protesto em Vitória da Conquista denunciou a repressão do governo, cobrou celeridade nas investigações e responsabilização do Estado. Ao longo do dia diversos professores aderiram a campanha na ADUSC, tirando fotos com cartaz de apoio e solidariedade aos docentes e estudantes da UESB e repúdio à este duro ataque à democracia.

Confira abaixo a moção de apoio do Fórum das ADs:

Nota de repúdio do Fórum das ADs aos atos de violência contra os professores e estudantes da UESB

O Governo Rui Costa, mais uma vez usou a truculência para intimidar e constranger a comunidade acadêmica. Professores e estudantes da UESB foram agredidos de forma violenta por seguranças do governador no dia 22.08, ao realizar manifestação pacífica durante a inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Vitória da Conquista. A comunidade acadêmica, presente no ato, denunciou o corte de R$ 73 milhões em verbas essenciais das Universidades Estaduais, a falta de concursos e pagamento de terceirizados, além de uma política de permanência estudantil inadequada.

Mais uma vez, os manifestantes foram alvo do autoritarismo e da incapacidade de diálogo do Governo. Professores, professoras e estudantes foram duramente reprimidos fisicamente e com jatos de spray de pimenta. O docente Reginaldo de Souza Silva foi espancado e arrastado pela segurança oficial, desmaiou e precisou ser atendido na UPA. A professora Sandra Cristina Ramos foi covardemente atacada por um segurança do Estado, agredida com um tapa no rosto e ofendida verbalmente com injúrias machistas.

O governo Rui Costa deu mostras de que não respeita qualquer manifestação contrária aos seus interesses e reage de modo truculento quando a população manifesta publicamente sua insatisfação. A violência empregada pelo Estado contra professoras e professores, movimentos sociais, jovens negros das periferias, tem sido a política de segurança pública do governo do PT. É inadmissível que num Estado democrático e de direito a criminalização dos movimentos sociais seja o expediente utilizado pelo governo da Bahia.

O Fórum das ADs – ADUSB, ADUFS, ADUSC, ADUNEB – repudia veementemente a postura do Governo Rui Costa, coloca-se na defesa irrestrita do professor Reginaldo de Souza Silva e da professora Sandra Cristina Ramos e exige que os fatos sejam apurados com rigor e os responsáveis punidos por suas ações.