Confira a edição 51 do boletim da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas

 

A CSP-Conlutas divulgou nessa quinta-feira (28), a edição 51 do boletim da Secretaria Executiva Nacional (SEN) da CSP-Conlutas que traz informações sobre a agenda de lutas para agosto, o I Encontro Nacional de Mulheres Negras do MML (Movimento Mulheres em Luta), “Mulheres Pretas têm História”, realizado em São Paulo nos dias 23 e 24 de julho e a campanha para ajudar os trabalhadores da Universidade de São Paulo (USP), que tiveram seus salários cortados pela reitoria como forma de represália ao movimento grevista.

De acordo com o texto do boletim, diante de tantos ataques, é necessário que as entidades e movimentos ligados à CSP-Conlutas busquem fortalecer as mobilizações que vêm ocorrendo e as campanhas salariais em curso. “Não vamos esquecer de denunciar as Olimpíadas 2016, cuja sede será o Rio de Janeiro. Saúde e educação caóticas, violência brutal contra as populações das favelas cariocas, salários de servidores públicos atrasados. Esses são apenas alguns dos legados dos Jogos Olímpicos, sem mencionarmos a corrupção”, destaca a publicação.

Confira aqui.

Imagem de CSP-Conlutas

 

 

Fonte: ANDES-SN

Nota de Repúdio do Fórum de Reitores

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O Fórum de Reitores das Universidades Estaduais da Bahia vem a público repudiar o editorial do jornal O Globo, publicado em 24/07/2016, intitulado “Crise força o fim do injusto ensino superior gratuito”.

O texto sugere, como solução inovadora de reequilíbrio dos cofres públicos no contexto da atual crise econômica do país, “acabar com o ensino superior gratuito”, sob a alegação de que as universidades públicas representam um grande ônus do ponto de vista orçamentário. Ainda de acordo com o editorial, as universidades funcionam como forma de manutenção de injustiça social, uma vez que a maioria dos ingressantes é oriunda de classe social mais alta. O texto indica como medida de ingresso, no que passaria a ser um “ensino superior público pago”, a fórmula “pagará quem puder, receberá bolsas quem não tiver condições para tal”.

A argumentação falaciosa que sustenta esse editorial reflete todo um sistema ideológico orientado, propositalmente, por uma perspectiva descontextualizada historicamente, imediatista, pontual e limitada, portanto, a ser combatida. Esse combate precisa se dar na firme e cotidiana defesa das universidades públicas brasileiras, asseguradas constitucionalmente em prol da educação superior pública, gratuita e de qualidade e por tudo o que tal educação representa na construção do país e em suas potências de transformação estrutural do cenário atual.

Não causa estranheza que, diante de todas as reformas sociais estruturais a serem implantadas, o editorial tenha escolhido como medida de reequilíbrio dos cofres públicos a extinção da universidade pública gratuita. São as universidades públicas e gratuitas que têm atuado, em coerência com seu histórico papel de formação e de produção de conhecimentos, como sentinelas na vigília e ampla divulgação dos mecanismos de desmonte do Estado democrático de direito, que interessa à lógica sobre a qual está assentado o oligopólio midiático brasileiro.

A essa lógica interessa refrear o processo de crescimento e consolidação das universidades públicas e gratuitas, em substituição a um modelo instrumental de ensino cuja primazia da pesquisa se orienta para fins que buscam resultados orientados pela dinâmica do “mercado de trabalho” e em um cenário em que a extensão se esvazia de sentido ao assumir uma pragmática assistencialista. Trata-se, assim, de adaptar a educação superior brasileira de modo a favorecer a sustentação da perspectiva neoliberal, que dissolve os princípios da formação em troca de informações como mercadoria, em conformidade com a lógica de autorregulação do capital.

De modo óbvio e perverso, essa argumentação escamoteia as razões estruturais dos problemas brasileiros e converte a solução na causa dos problemas. É desse modo que, mesmo tendo-se conhecimento, se pretende ignorar que o investimento na educação básica e a implementação de reformas importantes na educação são vias de ampliação de ingresso dos mais pobres nas universidades públicas. Também se ignora que reformas fundamentais, como a política, e a revisão dos investimentos públicos são causas de não se eleger a educação como via prioritária de desenvolvimento – portanto, causas, essas sim, de manutenção do statu quo. São essas as questões que inviabilizam as universidades públicas e gratuitas de cumprirem a contento com sua missão de inclusão e formação ampla.

Esse mecanismo discursivo que toma a superfície como o todo e que desconsidera quaisquer contextos é compatível com a lógica fetichista do capital, que esconde os processos de produção como forma de camuflar os seus efeitos de alienação estruturante. À luz desse pensamento, as universidades públicas passam a ser vistas como despesas; os salários dos servidores são considerados exorbitantes, pois são vistos pela métrica do “custo x benefício”, e a noção de desenvolvimento é vista basicamente pelo prisma do crescimento econômico.

O Fórum de Reitores das Universidades Estaduais da Bahia reafirma, assim, o seu repúdio a esse editorial por entender, de acordo com seus princípios, o papel emancipatório da educação superior, que possibilita a formação de cidadãos e a sua ascensão, não somente na dimensão econômica, mas pela participação política e atuação social.

Este Fórum entende que o caminho é a via oposta à orientação simplista desse editorial, o que significa investimento na educação básica, fundamental e na educação superior, qualificação dos seus servidores, aprimoramentos infraestruturais e de equipamentos, consolidação da pesquisa, revisão contextualizada e constante dos currículos, melhoria das condições para uma extensão que torne a universidade organicamente social e a ampliação das condições para que as universidades se tornem populares, inclusivas e de qualidade.

O Fórum de Reitores das Universidades Estaduais da Bahia defende esses princípios e, na crença da educação superior como caminho de transformação social, continuará atuando e se manifestando em prol do fortalecimento da UNIVERSIDADE PÚBLICA, DE QUALIDADE E GRATUITA.

Adélia Maria Carvalho Pinheiro
Presidente do Fórum de Reitores
Reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)

Paulo Roberto Pinto Santos
Reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

José Bites de Carvalho
Reitor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Evandro do Nascimento Silva
Reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)

Confira a nota pública original.

Atos mostram força da mobilização, mas FETRAB dificulta construção de greve geral do serviço público da Bahia

Foto: Ascom ADUSB
Foto: Ascom ADUSB

A realização de assembleias de base para pautar o indicativo de greve dos servidores públicos baianos, deliberada em plenária no dia 30 junho, não foi respeitada pela direção da FETRAB. A notícia foi recebida com preocupação pelo Fórum das ADs durante nova plenária realizada no dia 21 de julho, para avaliar as atividades do dia de paralisação (20). Para os representantes docentes, o momento exige disposição política para enfrentar tamanhos ataques impostos aos trabalhadores e ao serviço público. Nese sentido, o Fórum das ADs considerou a postura das direções sindicais, ligadas à FETRAB, irresponsável, e reafirmou a disposição para a construção da unidade.

 

Dia de paralisação e luta do serviço público baiano rumo a greve geral

 

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Foto: Ascom ADUSB

No dia 20 de julho, diversas mobilizações dos servidores públicos baianos tomaram as ruas da capital, marcando o dia estadual de paralisação. Docentes, servidores técnicos (as) e estudantes das Universidades Estaduais da Bahia (UEBAs) fizeram panfletagem em frente ao Shopping da Bahia e caminhada na Av. Paralela. Já os professores da educação básica realizaram protesto na Secretaria de Educação e outras categorias do funcionalismo prestaram serviços à população na Praça da Piedade. As ações foram consideradas vitoriosas, na medida em que fortaleceu a denúncia dos ataques e forçou o governo a abrir diálogo com as categorias.

 

De acordo com a diretora da Fetrab, Marinalva Sousa, o governo respondeu a mobilização dos servidores convocando uma reunião de emergência ainda no dia 20. Os representantes do executivo assumiram o compromisso de destravar a carreira, de impedir que os salários fiquem abaixo do mínimo e de se esforçar para recompor as perdas inflacionárias. Entretanto, o reajuste linear foi condicionado ao resultado das contas do estado do 2º quadrimestre, numa clara tentativa de desmobilizar a construção da greve geral. Cabe também lembrar, que direitos como promoções e progressões e a retirada ilegal das insalubridades são exemplares quanto ao tratamento do governo com a carreira do funcionalismo baiano.

 

Greve Geral

 

Diante da postura do governo, e da iminência de votação do PLP 257, nos dias 2 e 3 de agosto, foi colocada em discussão a importância da construção da greve geral e o balanço das assembleias a respeito da proposta de indicativo de greve.  Além das Associações Docentes, apenas o Sintest Uefs e o Sintest Uneb pautaram e aprovaram o indicativo. Outros dois sindicatos, entre os demais presentes na reunião, também pautaram a questão em assembleia. Para o Fórum das ADs, os sindicatos filiados à FETRAB não demonstraram vontade política nem compromisso com a vida dos servidores públicos que representa.

 

A ADUSC acredita que a unidade dos trabalhadores é fundamental para lutar contra a negativa do governo do estado em proceder ao reajuste linear dos servidores. É também urgente barrar a aprovação de projetos como o PLP 257 e a PEC 241, em tramitação no Congresso Nacional. Nesse sentido, o sindicato continuará empenhado na busca de unidade e firme na defesa dos direitos e da classe trabalhadora. No dia 9 de agosto haverá reunião com o secretário de educação e o Fórum das associações docentes, para tratar da pauta de reivindicações protocolada em dezembro de 2015.

*Com informações e fotos da ADUSB

Centrais Sindicais convocam Dia Nacional de Mobilizações para 16 de agosto

Em defesa do emprego e contra a retirada de direitos, entidades propõem ações conjuntas

A unidade para enfrentar as reformas Trabalhista e da Previdência foi o que moveu oito centrais sindicais a realizarem na terça-feira (26) a Assembleia Nacional dos Trabalhadores por Emprego e Garantias de Direitos. A atividade deu impulso à unificação da luta contra os ajustes do governo e a retirada de direitos, além propor a convocação de um dia nacional de mobilizações para 16 agosto.

Estiveram presentes na reunião dirigentes das centrais sindicais CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, CGTB.

A CSP-Conlutas, representada pelo membro da Secretaria Executiva Nacional Atnágoras Lopes, defendeu a unidade de ação para enfrentar os ataques do governo interino de Michel Temer contra os trabalhadores e a necessidade de unificar as lutas, as campanhas salariais e construir uma Greve Geral. “Porque de um lado é o interesse da nossa classe, do outro é o interesse da patronal, da burguesia e do imperialismo; (…) que o dia 16 seja um grande ponto de apoio para a construção de uma grande greve geral neste país para enfrentar e botar abaixo todo e qualquer governo que ataque nossos direitos”, ressaltou.

Confira aqui discurso na integra

Os representantes de todas as centrais convergiram na mesma opinião de que é necessário colocar os trabalhadores em luta em defesa de empregos, dos direitos e da Previdência Social, realizando uma grande manifestação no dia 16, com uma Assembleia Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras.

Edição do ANDES-SN e da ADUSC, imagem de CSP-Conlutas.

Audiência pública encaminha comissão para discutir ajustes no serviço de transporte interno da UESC

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Foto: Ascom ADUSC

Cerca de 50 pessoas participaram da audiência pública realizada nesta quarta-feira (27) pela ADUSC e a AFUSC, para discutir as alterações no serviço de transporte interno junto a reitoria. As categorias lamentaram a postura da administração universitária que reduziu a frota, alterou os itinerários e suspendeu trajetos, sem o diálogo prévio com os usuários. As falas denunciaram os impactos nas condições de trabalho, nas atividades acadêmicas e administrativas, na saúde e segurança de docentes e funcionários. Ao final, foi encaminhada a criação de uma comissão com representantes dos servidores docentes, técnicos e também da gestão da UESC, para discutir ajustes no serviço.

Durante a audiência, a reitoria e a equipe técnica da Pró Reitoria de Administração (PROAD), apresentou os dados quantitativos de usuários e de recursos direcionados ao serviço, antes e após as alterações. Foi constatado que, apesar do decreto nº16.417/15 prevê uma redução inicial de 15% do serviço, o impacto final na UESC foi de cerca de 32%. Segundo a PROAD, o percentual foi o menor possível, frente as alterações impostas pela Comissão de Otimização de Recursos da Procuradoria Jurídica do estado.

Coordenador do Fórum das ADs, Luiz Blume e Vice-Presidente da AFUSC Rafael Bertoldo, respectivamente. foto: Ascom ADUSC
Coordenador do Fórum das ADs, Luiz Blume e Vice-Presidente da AFUSC Rafael Bertoldo, respectivamente. foto: Ascom ADUSC

Para os presentes na audiência a sensação era de que a reitoria priorizou o cumprimento dos desmandos impostos pelo governo Rui Costa, à qualidade de vida dos trabalhadores da UESC. “Estamos frente a um ataque direto à autonomia universitária”, afirmou o professor Luiz Blume, I Secretário da ADUSC. Para o docente, a falta de diálogo prévio da reitoria impossibilitou uma mobilização mais imediata das categorias. Já o vice-presidente da AFUSC, Rafael Bertoldo, alertou para a necessidade de ampliação do debate orçamentário com a comunidade acadêmica.  Ele também afirmou que o período “é de injustiças legalizadas”, apontando a necessidade de reação firme e unificada entre servidores docentes e técnicos.

Para garantir a redução dos impactos impostos pelas alterações no serviços de transporte foi encaminhada a criação de uma comissão paritária com dois representantes docentes, dois técnicos e dois representantes da gestão universitária. Os docentes prejudicados devem formalizar as denúncias tanto na secretaria da ADUSC, quanto via protocolo, para fundamentar as ações da comissão. Entretanto a diretoria destaca a necessidade de fortalecer a luta orçamentária para reverter esta realidade. A demanda também será encaminhada ao Secretário de Educação durante a reunião agendada para o dia 9 de Agosto, com o Fórum das ADs, em Salvador.

ADUSC E AFUSC convocam categorias para audiência pública com reitoria para tratar das alterações no serviço de transporte interno

Em resposta a ofício conjunto enviado pela ADUSC e AFUSC, a administração central da UESC agendou para o dia 27 de julho uma audiência pública para tratar das alterações no serviço de transporte interno. Os novos horários e roteiros do transporte de servidores foram informados a comunidade acadêmica no dia 12 de maio e tem gerado impactos nas atividades acadêmicas e administrativas. A medida também implica nas condições de trabalho de docentes e funcionários, onerando ainda mais esses trabalhadores, já bastante penalizados por salários defasados.
Segundo a administração da universidade, as alterações visam se adequar ao Decreto nº16.417/15 de contingenciamento orçamentário, imposto pelo governo Rui Costa. Para a diretoria da ADUSC a suspensão do transporte é reflexo da decisão do governo estadual em transferir para os serviços públicos os prejuízos da crise de lucros do setor privado. Para isso publica decretos de contingenciamento, reduz a verba de custeio, investimento e manutenção das universidades, entre outras medidas.
Por outro lado, é inaceitável que a reitoria haja como administradora dessa política. Nesse sentido, as diretorias da ADUSC e da AFUSC propõe uma discussão ampla do tema, e reforçam o convite aos docentes e funcionários técnicos afetados pelas mudanças. A audiência será às 10 horas, no auditório do 5º andar da torre.  Leia o pedido de audiência na integra.

Greve geral no Uruguai mobiliza mais de um milhão de pessoas contra o ajuste fiscal

 

imp-ult-809906765Um dos questionamento dos grevistas é a perda da soberania nacional  

Nesta quinta (14), a central sindical do Uruguai Plenário Intersindical de Trabalhadores – Convenção Nacional de Trabalhadores (PIT-CNT) convocou uma greve geral em defesa do trabalho, do salário, das condições de vida, da previdência e do gasto social, frente às medidas de ajuste fiscal impulsionadas pelo governo uruguaio de Tabaré Vazquez (Frente Ampla). Próximo às negociações salariais do segundo semestre nos Conselhos Salariais, os trabalhadores temem por perdas reais de salário.

Segundo a organização, cerca de um milhão de trabalhadores aderiram ao protesto, que contou com a participação de docentes e servidores da Universidade da República (Udelar), a Federação de Estudantes Universitários do Uruguai (FEUU), a Federação Uruguaia de Cooperativas de Vivenda (Fucvam), o Sindicato Único de Telecomunicações (Antel), a União de Trabalhadores Estatais (UTA), sindicatos de docentes, entre outros movimentos organizados.

Em entrevista à imprensa, representantes sindicais denunciaram que o aumento da inflação tem atingido o poder aquisitivo do salário e que a crise tem fortalecido uma contraofensiva da direita. Segundo o presidente da central sindical PIT-CNT, Fernández Pereira, “se questiona que a única variável de ajuste seja o que a classe operária tem para oferecer: sua força de trabalho”.

Os sindicatos unificados em torno da greve geral propõem políticas anticíclicas para expandir a capacidade de consumo interno, como a criação de novos postos de trabalho, o aumento dos investimentos públicos e estímulos para a compra de insumos nacionais de produtores uruguaios.  A queda dos preços das matérias primas e o caráter dependente da economia uruguaia têm atingido fortemente a população.

Claudio Arbesún, da FEUU, denunciou também o corte do orçamento universitário. Segundo ele, “na universidade se produz o 80% das investigações cientificas no país, o corte no orçamento implica cortar a possibilidade do desenvolvimento nacional”.

*Com edição do ANDES-SN

 

Fonte: Brasil de Fato

Secretário de educação recebe Fórum das ADs e abre novos canais de negociação

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Foto: Ascom ADUNEB

O novo Secretário de Educação, Walter Pinheiro, recebeu os representantes do Fórum das Associações Docentes (ADs) das Universidades Estaduais da Bahia, no dia 13 de Julho, para discutir e negociar com a categoria a pauta de reivindicação protocolada em dezembro de 2015. Demonstrando disposição para o diálogo, o Secretário se comprometeu em apresentar uma resposta às reivindicações docentes durante próximo encontro, agendado para o dia 9 de agosto.

O Fórum das ADs denunciou a grave crise orçamentária imposta às universidades, reivindicou a destinação imediata de 7% da Receita Líquida de Impostos e o reajuste salarial de 15,5% para garantir a reposição inflacionária e a valorização da carreira. Os representantes docentes também exigiram respeito ao Estatuto do Magistério Superior e criticaram os diversos ataques a direitos duramente conquistados. Foi enfatizado que as universidades estão com suas atividades fins prejudicadas por conta das restrições orçamentárias e retiradas de direitos dos professores, a exemplo da licença Sabática.

O Secretário informou que está se inteirando da realidade das universidades a partir de reuniões já realizadas com o Fórum de Reitores e que pretende manter a diálogo com o Fórum das ADs. Pinheiro também informou que está determinado a estabelecer uma política de gestão diferenciada na SEC, reconhecendo inclusive, a necessidade de ampliação orçamento da pasta. Até o início de agosto ocorrerão reuniões da SEC com demais pastas do governo Rui Costa a fim de que o tema “orçamento” seja tratado como parte de um programa, para além da visão técnica.

Para os diretores da ADUSC, presentes à reunião, mesmo que o secretário Walter Pinheiro tenha apresentado disponibilidade e sensibilidade frente à situação de crise das universidades baianas, a categoria deve manter-se vigilante e atenta, sem abrir mão da luta pelos direitos e pela qualidade da educação pública, participando da construção da greve geral dos servidores públicos.

19 de Julho: Fórum de Debates em Educação e ADUSC promoverão atividade conjunta em dia de mobilização

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O Fórum de Debates em Políticas e Reformas Educacionais do Departamento de Ciências da Educação (DCIE/UESC), em parceria com a ADUSC, realiza mais um encontro na próxima terça-feira (19), no Centro de Estudos Universitário (CEU). O tema “As políticas educacionais em tempo de crise: atualizando o debate” será abordado pela docente Gilvânia Nascimento (DCIE), que preside a União dos Conselhos Municipais de Educação.  O Evento terá início às 8 horas e encerrará com uma feijoada oferecida aos associados, conforme encaminhado em assembleia do dia 12 de Julho, que também aprovou a participação na Frente Nacional contra o projeto “Escola Sem Partido”.

ADUSC E AFUSC solicitam audiência pública com reitoria para tratar das alterações no serviço de transporte interno