Espaço recreativo no 35º Congresso do ANDES-SN: um marco na história do sindicato

imp-ult-1181794159Pela primeira vez, o congresso do ANDES-SN garante as delegadas, delegados, observadoras e observadores a oportunidade de trazerem seus filhos para o evento com a tranquilidade de que estarão se divertindo enquanto mães e pais participam das plenárias e grupos de trabalho. Conforme deliberado no 34º Congresso do Sindicato Nacional, realizado em 2014 em Brasília, os eventos nacionais da entidade contam com espaço recreativo para atender à demanda dos participantes.

O espaço funciona seguindo a programação do Congresso e conta com o trabalho de recreacionistas, monitoras e acompanhamento de uma profissional de pedagogia durante todos os turnos. O espaço de recreação recebe durante o 35º Congresso, 6 crianças, com idades que variam de 18 meses a 12 anos.

Para Liliane Machado, diretora do ANDES-SN e da coordenação do Grupo de Trabalho de Classe, Etnicorraciais, Gênero e Diversidade Sexual (GTCEGDS), a criação do espaço foi um avanço na política do Sindicato Nacional.

“Infelizmente, ainda vivemos numa sociedade em que o cuidado e a responsabilidade com os filhos pesam muito mais para as mulheres, para as mães, do que para os pais. Então, você observa que a quantidade de mulheres na política brasileira, participando dos espaços de discussão, é muito pequena em relação ao número de mulheres que temos inseridas hoje no mercado de trabalho. E um dos fatores dessa questão é exatamente a dificuldade que as mulheres têm de ficarem fora de casa participando de congressos, plenárias, reuniões, que muitas vezes se estendem por toda a noite. Então, esse é um ganho”, ressalta.

Para Liliane, a demanda, aparentemente pequena, tende a aumentar nos próximos eventos nacionais do ANDES-SN, na medida em que as pessoas souberem da existência do espaço recreativo e do sucesso dessa primeira experiência.  “A tranquilidade para as mães que querem ter a sua militância política e sindical é importantíssima e, ao meu ver, esse espaço recreativo vai ser um marco na história do ANDES-SN”, completa.

Fonte: ANDES-SN

Após 16 meses do desaparecimento de estudantes mexicanos, caso segue sem resposta

imp-ult-314469508A população mexicana saiu às ruas na cidade do México, na terça-feira (26) em protesto aos 16 meses sem resposta sobre o assassinato de três e o desaparecimento de 43 estudantes da Escola Normal de Ayotzinapa, no dia 26 de setembro de 2014, na cidade de Iguala, estado de Guerrero, no México.

Manifestantes carregavam bandeiras pretas e vermelhas, representando o luto e o sangue, um caixão e fotos dos desaparecidos. Eles cobravam celeridade nas investigações e transparência no caso. Eles denunciaram também o lento progresso das investigações nos últimos meses, especialmente depois da prisão de Taboada Mauro Salgado, um dos supostos participantes no desaparecimento de estudantes. “Mais uma vez nós demonstramos no coração do país para exigir o aparecimento de alunos com vida. Nós não nos cansaremos “, disse Felipe de La Cruz, um dos familiares e porta-voz do grupo.

Durante o ato, familiares do Julio Cesar Moreno exigiram, em frente a sede da Procuradoria Geral da República (PGR), a realização imediata dos testes de DNA no corpo da vítima, exumado em novembro de 2015, para auxiliar nas investigações. Até hoje o procedimento não foi realizado.

Investigações

Durante a investigação foram encontradas diversas fossas comuns com centenas de cadáveres de casos desconhecidos, principalmente no Estado de Guerrero. De outubro de 2014 a janeiro de 2015, foram encontrados no estado 38 fossas com 87 corpos apenas em Iguala, cidade onde desapareceram os 43 alunos da Escola Normal Rural de Ayotzinapa.  Além disso, novos casos de desaparecimento forçados foram revelados e, para além do domínio do narcotráfico no interior do país, o envolvimento e a cumplicidade do Estado com os fatos gerou ampla revolta na sociedade mexicana.

Caravanas

Com amplo apoio da população, os pais os estudantes organizaram caravanas no México para difundir informações sobre o dia 26 de setembro de 2014 e, desta forma, conseguir detalhes importantes que dê pistas do paradeiro dos jovens. Uma delas partiu da fronteira Sul do México, no estado de Chiapas, e outra do Norte, do estado de Chihuahua. A caravana do Sul, que saiu no dia 16 de janeiro já se encontrou no dia 18 com organizações sociais e sindicatos na cidade de Oaxaca. A ideia é que o grupo ainda se reúna com apoiadores da causa nas cidades de Puebla, Tlaxcala, Morelos e Querétaro. A previsão é que as duas caravanas se encontrem no dia 28 de janeiro na cidade do México.

Passados 16 meses, só foram identificados os restos mortais de três dos desaparecidos: Alexandre Mora Venancio, Jhosivani Guerrero e Julio Cesar Moreno.

Com informações de Telesur e El Universal e imagem de Desinformemonos

Fonte: ANDES-SN

ADUSC e Movimentos Sociais assinam manifesto contra aumento das tarifas nos transportes intermunicipais

No último dia 2 de Janeiro, as tarifas de ônibus da rede intermunipal sofreram reajustes. O que ocasionou mais um aumento em menos de 11 meses. O acréscimo de 7,1% representa, por exemplo, uma alteração no valor da linha Itabuna x Salobrinho de 2,50 para 2,70. O governo do Estado da Bahia, através da determinação da Agência Estadual de Regulação de Serviços de Energia, Transportes e Comunicação da Bahia (AGERBA), demonstra com esta medida que o sistema de transporte está a serviço dos lucros e interesses dos empresários.

O aumento, sem sombra de dúvidas, afeta diversas categorias da classe trabalhadora e a juventude, e mostra que o tratamento dado pelos mais diferentes governos, vai à contramão dos interesses da população.

O transporte público é um direito fundamental, que garante que a população tenha acesso a direitos essenciais básicos, como a saúde e educação. Esses novos aumentos ferem diretamente o direito de ir e vir e de acesso aos espaços públicos, dificultando ainda mais a vida da população que faz uso do serviço.

Recentemente, os Estudantes das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA), organizados no Fórum de Estudantes das UEBA, viveram um intenso processo de enfrentamento com o governo. O Movimento Estudantil lutava por maior orçamento para as universidades e por um plano de permanência e assistência que de fato contemplassem suas necessidades. Dentre as pautas, estava o passe livre intermunipal. Meses depois, o governo Rui Costa responde a reivindicação estudantil com um “belo” acréscimo na tarifa.

A resposta do governo, não é um ataque isolado aos estudantes, mas sim, a toda população baiana. É preciso que as representações das mais diferentes categorias do Estado da Bahia se manifestem contra mais esse ataque.

A luta contra o aumento das tarifas do transporte passa, neste momento, a ser uma luta pelo fim de todos os ataques aos trabalhadores e a juventude. O Centro Acadêmico de Ciências Sociais – UESC declara seu apoio à luta contra o aumento das passagens do transporte intermunicipal na Bahia e exige a imediata revogação da determinação da AGERBA; passe livre intermunicipal para estudantes; estatização do transporte e realização de estudo tarifário.

Centro Acadêmico de Ciências Sociais – UESC
Diretório Acadêmico de Pedagogia Paulo Freire
Centro Acadêmico de Física – UESC
Centro Acadêmico de História (Índio) Caboclo Marcelino
Centro Acadêmico de Comunicação Social Ramiro Aquino
Diretório Acadêmico de Biologia – UESC
Centro Acadêmico de Biomedicina Renée Albagli
Centro Acadêmico de Matemática – UESC
Diretório Acadêmico de Geografia Maria Conceição Ramos de Oliveira
Centro Acadêmico de Educação Física – UESC
Centro Acadêmico de Letras Professor Ruy Póvoas
Centro Acadêmico de Engenharia Química – UESC
Centro Acadêmico de Enfermagem Leonardo Pinheiro
Associação de Docentes da UESC
Associação dos Pós Graduando da UESC
Diretório Central das e dos Estudantes Livre Carlos Marighela
Associação de Moradores do Salobrinho
Coletivo Retomada
Coletivo Aqui Há Voz
Coletivo Só Podia Ser Preto
Juntos!
União da Juventude Comunista
Movimento Mulheres em Luta
Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social

Policiais militares expulsam estudantes à força de escola ocupada em Goiás

imp-ult-1442658927Estudantes que ocupavam a escola Ismael Silva de Jesus, localizado no bairro Vitória, em Goiânia (GO), denunciam que policiais militares (PM) invadiram a escola na manhã segunda-feira (25), sem mandado judicial, e os expulsaram com pontapés, socos e empurrões. Devido à ação truculenta, nesta terça-feira (26), os estudantes foram ao Ministério Público prestar queixa dos abusos cometidos pela PM na desocupação. O colégio estava ocupado desde dia 17 de dezembro de 2015, em protesto contra o novo modelo de gestão terceirizada das escolas, imposto pelo governo estadual.

Estudantes e apoiadores da Ocupação Ismael Silva relataram na página Secundaristas em Luta, mantida pelos manifestantes no Facebook, que a ação da polícia foi violenta e contou com a conivência do diretor da instituição e um funcionário. “Os alunos estão muito machucados. Tem um com uma fratura exposta inclusive, a grande maioria é menor de idade. Não aceitaremos ações truculentas para com jovens que estão lutando pela defesa de uma educação pública e gratuita”, diz um dos textos. Os estudantes temem pela integridade física dos alunos, a maioria entre 13 e 16 anos, que ocupam as outras 26 escolas.

Ocupações

Com a saída dos estudantes do Colégio Ismael, o número de colégios ocupados no estado de Goiás caiu para 26. Os municípios que têm escolas ocupadas são Goiânia, São Luís de Montes Belos, Cidade de Goiás, Anápolis e Aparecida de Goiânia. Os estudantes são contrários à medida do governo de Goiás, que repassará 25% das escolas estaduais para Organizações Sociais (OS) no ano de 2016. Com a medida, cerca de 250 escolas goianas serão geridas, com dinheiro público, por organizações privadas.

imp-ult-1016973855As OS que assumirem as escolas terão, de acordo com o governo, autonomia para contratar parte dos professores, e, além disso, serão responsáveis pela contratação de todos os trabalhadores temporários do ensino básico estadual goianos – hoje 30% dos trabalhadores das escolas de Goiás. Após o anúncio, estudantes inspirados pela experiência de estudantes paulistas, iniciaram no dia 9 de dezembro de 2015, um processo de ocupação de escolas em todo o estado. (veja aqui)

Os estudantes criticam ainda o governo de Goiás por não ter dialogado sobre o projeto de terceirização com eles, familiares e professores. Após o início das ocupações, o governo limitou-se a intimidar os estudantes, com pedidos de reintegração de posse e uso de violência policial, afirma a nota.

Reintegração de Posse

No dia 18 de janeiro, estudantes foram notificados da decisão Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) pela desocupação de três escolas públicas estaduais José Carlos de Almeida, Lyceu de Goiânia e Robinho Martins de Azevedo. A partir da notificação, eles têm até 15 dias para deixar as unidades, sob pena de requisição de força policial e multa diária no valor de R$ 50 mil, a ser revertida ao fundo estadual de educação. Ao todo, a Justiça de Goiás decidiu pela desocupação de 14 escolas. Juízes das comarcas de Aparecida de Goiânia e de Anápolis determinaram a reintegração de posse das escolas ocupadas nos dois municípios, três em Aparecida de Goiânia e oito em Anápolis.

Com informações e imagem de Agência Brasil, e informações de Secundaristas em Luta-GO

Fonte: ANDES-SN

Docentes definem centralidade da luta do Sindicato Nacional para 2016

imp-ult-758755878Na tarde desta segunda-feira (25), no primeiro dia do 35º Congresso do ANDES-SN, os docentes debateram a conjuntura nacional e internacional e definiram a centralidade da luta do Sindicato Nacional para 2016.

Nos debates, a crise mundial do Capital, os ataques aos direitos sociais da classe trabalhadora, ao caráter público da educação, as greves protagonizadas pelos docentes em 2015 foram alguns dos temas levantados e amplamente discutidos.

Diversas falas destacaram a necessidade de ampliar a luta em conjunto com as demais categorias, tanto do setor público quanto privado, movimentos sociais e populares para ampliar a reação a esses ataques, e intensificar a luta pela auditoria da dívida pública. Além disso, também reforçaram a importância em aprofundar o trabalho de base para enfrentar a precarização das condições de trabalho nas instituições de ensino e as diversas tentativas de privatização da educação.

Em sua fala, o presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo, pontuou que é necessário aprofundar a luta para além dos enfrentamentos no setor da educação e atuar de forma incisiva na perspectiva da reorganização da classe trabalhadora.

“Somente a classe trabalhadora será capaz de ter alternativa ao conjunto de ataques que vem sofrendo”, ressaltou, destacando ainda a necessidade de ampliar a ação internacionalista do ANDES-SN, diante do quadro de agudização da crise em escala mundial e do conjunto de enfrentamentos que a classe trabalhadora tem tido em todo o mundo.

Rizzo concluiu afirmando a necessidade do ANDES-SN “aprofundar o trabalho de base, para o enfrentamento no interior da universidade aos efeitos nefastos da precarização do trabalho e destruição do caráter publico da educação”.

Após os debates, os delegados do 35º Congresso aprovaram a centralidade da luta para 2016 como “Defesa do caráter público, democrático, gratuito, laico e de qualidade da educação, da valorização do trabalho docente, dos serviços públicos e dos direitos dos trabalhadores, com a intensificação do trabalho de base e fortalecimento da unidade classista com os movimentos sindical, estudantil e popular, na construção do projeto da classe trabalhadora”.

O 35º Congresso do ANDES-SN acontece de 25 a 30 de janeiro, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Curitiba, e irá definir os planos de lutas do Sindicato Nacional para 2016.

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Capacidade de organização dos docentes é destacada na abertura do 35º Congresso

Fonte: ANDES-SN

 

Capacidade de organização dos docentes é destacada na abertura do 35º Congresso

Luta dos docentes no Paraná contra os ataques do governo do estado foi ressaltada durante a plenária

Com a presença de mais de 450 participantes até o momento, teve início na manhã desta segunda-feira (25), o 35º Congresso do ANDES-SN. Instância máxima de deliberação do Sindicato Nacional, o congresso ocorre na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Curitiba, até sábado (30). Durante o evento, docentes de todo o país definirão a centralidade da luta e os planos de lutas da entidade para 2016.

A apresentação de abertura ficou a cargo da Orquestra à Base de Cordas, que apresentou composições próprias, arranjos de músicas populares como “Carinhoso”, de Pixinguinha, e contou com a participação do professor Jazomar Vieira, interpretando uma canção de sua autoria.

A mesa de abertura foi composta por representantes do Sindicato dos docentes da UTFPR, que recebe o congresso, da Fasubra, Mosap, Cfess, Anel, da UFTPR, Sinal e CSP-Conlutas, além de diretores do ANDES-SN. Em suas falas, os dirigentes ressaltaram a capacidade de organização do Sindicato Nacional, como um exemplo de luta em defesa da educação pública e também dos direitos da classe trabalhadora.

Jordan Pereira, do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), ressaltou a importância do ANDES-SN no Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, espaço que o Sinal divide nas lutas dos SPF, e seu aprendizado com a mobilização dos docentes.  “A capacidade de organização dos professores em defender os trabalhadores e  a qualidade da educação, faz com que esse país não saia dos trilhos de vez. Continuem com a capacidade de organização e luta que vocês têm. O ANDES-SN é exemplo para todos nós”, saudou Pereira.

Representando a CSP-Conlutas, Paulo Barela, destacou que o 35º Congresso se realiza num momento bastante difícil para a classe trabalhadora, com o agravamento da crise econômica mundial. “O congresso, ao mesmo tempo em que é realizado numa cidade emblemática, em função da luta desenvolvida pelos servidores públicos, sobretudo pelos professores, e que se consagra numa campanha pelo fora Beto Richa, também se coloca num cenário de muitos ataques”, ressaltou.

Barela lembrou ainda que o governo anuncia uma nova reforma da previdência, que, combinada com a reforma de 1998 e de 2003, vai aprofundar o ataque à aposentadoria dos trabalhadores, principalmente das trabalhadoras, já que se pretende elevar a idade de aposentadoria para 65 anos e igualar homens e mulheres, como se, no sistema capitalista as mulheres não fossem muito mais exploradas que os homens.

“Nós entendemos que as resoluções deste congresso certamente serão resoluções que vão responder a essa política do governo e vai armar a luta dos docentes no sentido de, em unidade com os demais servidores públicos e com os trabalhadores em geral, fortalecer a CSP-Conlutas, que é a alternativa independente dos trabalhadores hoje, e também fortalecer o terceiro campo, a partir do Espaço Unidade de Ação, que já tem elaborado algumas propostas, com a realização de uma grande marcha ainda nesse primeiro semestre, sem data definida”, concluiu.

Edson Fagundes, presidente da SindUTFPR – Seção Sindical do ANDES-SN, afirmou que a realização do 35º Congresso na UTFPR é importante neste momento, pois a seção sindical completa 25 anos e enfrenta um processo de expansão da UTFPR, com a ampliação de 13 para 14 campi. “Então, o congresso é importante para organizar a própria seção sindical e motivar a militância, também pela própria história do ANDES-SN, que são 35 anos de lutas não só pelos professores, mas em prol da classe trabalhadora, mas especialmente pelo contexto do paraná e de tudo que aconteceu nesses últimos doze meses, envolvendo especialmente os professores da rede pública”, comentou.

Em sua fala, o presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo, também destacou os 35 anos do Sindicato Nacional, comemorados em fevereiro deste ano. A data está sendo marcada no Congresso com uma exposição de registros fotográficos da história da entidade. Rizzo ressaltou ainda a luta dos docentes do Paraná, como um dos exemplos de enfrentamento à retirada de direitos, assim como a mobilização dos estudantes de São Paulo e Goiás, com as ocupações das escolas, e recentemente as manifestações contra o aumento da tarifa de transporte público, que mostram que os movimentos estão nas ruas em defesa de seus direitos e respondendo aos ataques.

Rizzo destacou também a grande participação dos docentes no 35º Congresso. “Estamos com a expectativa de boas discussões durante o congresso, pois ele ocorre num momento em que o ANDES-SN, a partir de sua base, discutirá e encaminhará orientações precisas para enfrentar a conjuntura difícil que se apresenta para 2016”, avaliou.

Lançamentos

Durante a plenária de abertura do 35º Congresso, foram lançadas a 57ª edição da revista Universidade e Sociedade, com a temática “As lutas sociais ante a agenda do capital”, e a publicação da Associação dos Docentes da Universidade Federal Fluminense (Aduff SSind), Rebeldia e Resistência, que conta a história de resistência dos docentes da UFF durante a ditadura militar.

Fonte: ANDES-SN

 

35º Congresso do ANDES-SN tem início nesta segunda (25) em Curitiba

Cortes nos orçamentos das universidades federais e estaduais serão discutidos durante o evento

A cidade de Curitiba (PR) recebe entre os dias 25 e 30 de janeiro, o 35º Congresso do ANDES-SN. Durante toda a semana, cerca de 500 professores de universidades e institutos federais e universidades estaduais de todo o país se reunirão na Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), para discutir a conjuntura internacional e nacional e definir as políticas prioritárias do Sindicato Nacional para 2016.

Sob o tema central “Em defesa da Educação Pública e Gratuita e do direito dos trabalhadores”, os representantes das seções sindicais do ANDES-SN aprovarão ainda os planos de lutas específicos de cada setor. Na pauta, a discussão sobre o corte nos orçamentos dos institutos e universidades federais e estaduais, a privatização da educação, o ataque aos direitos dos trabalhadores e aos serviços públicos, a repressão aos movimentos sindicais e sociais, além de debates relacionados à ciência, tecnologia, políticas sociais, entre outros.

De acordo com o presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo, o congresso anual da entidade, instância máxima de deliberação da categoria, é um momento importante para a reflexão e discussão sobre educação, as condições de trabalho dos docentes, a conjuntura e os desafios para a classe trabalhadora.

“Este será mais um ano de muitas lutas e o objetivo do congresso é preparar os professores para esses enfrentamentos. Devemos ter o aprofundamento do ajuste fiscal e da retiradas de conquistas históricas dos trabalhadores, conforme já anunciou o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que já assumiu o cargo sinalizando uma nova reforma da Previdência e a continuidade da política de arrocho”, afirmou Rizzo, lembrando que durante o 35º Congresso os docentes definirão as lutas centrais e as pautas de reivindicações da categoria para 2016.
Confira o Caderno de Textos e o Anexo ao Caderno.

Serviço
35º Congresso do ANDES-SN
Tema: Em defesa da Educação Pública e Gratuita e do direito dos trabalhadores
Data: 25 a 30 de Janeiro de 2016
Local: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Campus Curitiba / Sede Centro
Endereço: Av. Sete de Setembro, 3165 – Rebouças – CEP 80230-901 – Curitiba (PR)
 

Fonte: ANDES-SN

Espaço de Unidade de Ação prepara ações conjuntas para 2016

imp-ult-1142307579Mais de 160 pessoas de diversos estados, de 62 entidades dos movimentos populares, sindical e estudantil, participaram na última sexta-feira (22), da plenária sindical e popular do Espaço de Unidade de Ação, realizada no Sindicato dos Metroviários em São Paulo (SP). No encontro foi reafirmada a necessidade da realizar um novo ato nacional unificado no primeiro semestre de 2016 e a construção de um bloco que defenda os direitos dos trabalhadores e fortaleça as lutas que estão em curso. Além da realização de uma manifestação no dia 1° de maio, no Dia do Trabalhador, de caráter classista e independente.

 Segundo os participantes, a conjuntura enfrentada em 2015 não foi fácil para os trabalhadores, que sofreram as consequências das medidas de ajuste fiscal adotadas pelo governo, e de retirada de direitos. E para 2016, o anúncio de novas medidas como as reformas da previdência e trabalhista ameaça ainda mais estes direitos. Assim como o ataque patronal que tem se intensificado, com demissões, fechamento de empresas e tentativa de retirada de direitos, como forma de manter as margens de lucro das empresas.

Alexandre Galvão Carvalho, um dos coordenadores do Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPSF) do ANDES-SN, contou que a crise política e econômica no país deve se agravar em 2016 e que, diante deste cenário, foram definidas estratégias e ações que visam fortalecer as mobilizações contra os patrões e os governos. “É necessário mobilizar toda a classe trabalhadora contra esses ataques que vem sendo empreendidos, principalmente, na retirada de direitos. Além da manifestação no dia 1°de maio, iremos concentrar os nossos esforços para realizar um ato nacional contra as reformas da Previdência e Trabalhista, que ainda será discutido na reunião da coordenação nos dias 19 e 20 de fevereiro, nos moldes do que foi a Marcha Nacional dos Trabalhadores no dia 18 de setembro de 2015 em que reunimos 15 mil pessoas em São Paulo. Temos que mostrar a classe trabalhadora uma alternativa diferente a esses dois blocos que estão postos, que fomente a mobilização de massas, em contraposição ao governo e à oposição de direita”, disse.

 Resistência

A plenária contou com a presença de muitos trabalhadores que já nos primeiros dias de 2016 mostraram que o ano será de luta: professores das universidades, metalúrgicos, mineiros, operários da construção civil, gráficos, servidores públicos federais e estaduais de várias áreas, estudantes secundaristas que ocuparam escolas em 2015 em São Paulo e que agora, neste ano, também estão nas ruas contra o aumento das tarifas.

Metalúrgicos da General Motors (GM), em greve, e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) também tiveram destaque no encontro com suas lutas expressivas contra as demissões, ao Programa de Proteção do Emprego (PPE) e as perseguições a esses trabalhadores. Assim, como foi destacada a luta dos servidores públicos estaduais no parcelamento dos salários e no atraso de benefícios, e também contra a impunidade do crime socioambiental que ocorreu na cidade de Mariana (MG) no ano passado e que até hoje as empresas mineradoras Vale e Samarco não foram responsabilizadas.

Para o diretor do Sindicato Nacional, a resistência dos trabalhadores tem sido grande e o desafio do Espaço de Unidade de Ação é unificar cada vez mais essas lutas. “O Espaço de Unidade de Ação vem construindo um papel importante, para além da nossa Central, na perspectiva de unificar a classe trabalhadora e a juventude diante desta conjuntura em que nos encontramos de profundos ataques nos âmbitos federal, estadual e municipal”, afirmou.

 Com informações da CSP-Conlutas

Saiba Mais

Plenária do Espaço de Unidade de Ação ocorre nesta sexta-feira em SP

Fonte: ANDES-SN

Plenária do Espaço de Unidade de Ação ocorre nesta sexta-feira em SP 

imp-ult-416080949Com o objetivo de construir uma agenda de lutas unificada para 2016, entidades que compõe o Espaço de Unidade de Ação realizam, nesta sexta-feira (22) em São Paulo, a Plenária Sindical e Popular, que terá como objetivo definir um plano de ações para este ano.  O Espaço é composto por diversas entidades de movimentos sindicais, sociais e populares, entre elas o ANDES-SN e a CSP-Conlutas. O encontro, deliberado na última reunião do Espaço em dezembro de 2015, também incluirá a discussão de uma atividade nacional unificada para a construção de um bloco que defenda os direitos dos trabalhadores.

A convocatória, divulgada na última terça-feira (12), ressalta que a conjuntura enfrentada em 2015 não foi nada fácil para os trabalhadores que sofreram as consequências das medidas de ajuste fiscal e a retirada de direitos. Para 2016, o anúncio de novas medidas como as reformas da previdência e trabalhista ameaça ainda mais os direitos dos trabalhadores. “O ano se inicia com o agravamento da crise econômica, aumento do desemprego, atrasos no pagamento dos salários de servidores públicos, mas também com mobilizações, greves e lutas contra as demissões e também manifestações contra o reajuste das passagens em diversas capitais, que já enfrentaram uma repressão muito dura por parte dos governos e das polícias”, diz o texto.

Segundo Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, este ano será de grandes desafios para a classe trabalhadora em vista dos novos ataques anunciados pelo governo em relação as reformas da Previdência e Trabalhista, a continuidade dos cortes no Orçamento, e a repressão às lutas, como noticiado recentemente em São Paulo na manifestação contra o aumento das passagens. “A reunião do Espaço de Unidade de Ação tem como objetivo ampliar as respostas da classe trabalhadora a essa conjuntura. É importante termos uma boa participação no encontro e sairmos com um plano de ação para a centralização e fortalecimento das ações ao longo deste ano”, disse.

Serviço

Plenária Sindical e Popular do Espaço de Unidade de Ação

Data: 22 de janeiro de 2016 (sexta-feira)

Horário: 9h

Local: Sindicato dos Metroviários

Endereço: Rua Serra do Japi, 31, Tatuapé, São Paulo (SP)

Saiba Mais

Espaço de Unidade de Ação discute conjuntura e chama plenária para janeiro

Fonte: ANDES-SN

ANDES-SN: Assembleia discutiu caderno de textos do 35º Congresso Nacional reafirmando a democracia como princípio do Sindicato Nacional

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Em Assembleia realizada nesta terça-feira (19), os docentes da UESC discutiram o caderno de texto do 35º Congresso Nacional do ANDES-SN, que acontecerá entre os dias 25 e 30 de Janeiro, em Curitiba. O debate na assembleia garante que os delegados participantes do congresso represente as posições encaminhadas junto a base. O Congresso terá como tema “Em defesa da educação pública e gratuita e dos direitos dos trabalhadores” e definirá o plano de lutas do Sindicato Nacional para 2016. Ao longo da semana publicaremos uma série de matérias para informar nossos associados os trabalhos do ANDES-SN.

O caderno de textos é um documento norteador das discussões que ocorrerão durante o Congresso Nacional. Esse ano a publicação se dividiu em quatro temas: 1.Movimento Docente, conjuntura e centralidade da luta; 2. Políticas sociais e plano geral de lutas; 3. Plano de lutas dos setores; e 4. Questões organizativas e financeiras. Para cada tema são apresentadas Teses Referenciais (TRs) para justificar   as propostas de deliberação a serem votadas no congresso. Seguindo a mesma metodologia, a Assembleia fez discussões que perpassaram os referenciais teóricos dos textos e as divergência entre as deliberações apresentadas.

Entre os temas polêmicos constou a proposta de participação do ANDES-SN na “Frente do povo sem medo”. Para a diretoria da ADUSC a TR 47, dos Anexos, deveria ser rejeitada. A proposta foi levada para votação e reportada à Assembleia do 35 Congresso Nacional por haver empate quanto sua aprovação ou rejeição pela plenária.

Para Luiz Blume, secretário geral da Regional Nordeste 3 do ANDES-SN, a iniciativa de discutir as teses em assembleia de pauta única garante um debate mais profundo e politizado. “A participação dos delegados no 35 º Congresso, em defesa das posições deliberadas em assembleia, reafirma os princípios de democracia e luta pela base, norteadores do Sindicato Nacional ao longo de seus 35 anos”, completa.

Confira aqui a Ata da Assembleia.