Na noite do último domingo (30), o estudante do curso de Ciências da Computação da UESC, Alisson Rocha, de apenas 20 anos, cometeu suicídio ao enfocar-se com uma corda no pescoço. De acordo com informações de amigos, o estudante estava dentro da casa em que residia no bairro Banco Raso, em Itabuna. A notícia que surpreendeu colegas e familiares. A ADUSC lamenta profundamente o acontecido, e se solidariza com os seus familiares e amigos.
Autor: Eloah Monteiro - Assessora de Comunicação
Movimento Mulheres em Luta (MML) promove I Seminário Estadual na Bahia
O Movimento Mulheres em Luta (MML) na Bahia realizará, no próximo sábado (06/12), o seu I Seminário Estadual. O evento acontecerá na Escola Agrícola Comunitária Margarida Alves, em Ilhéus e promoverá discussões sobre “As lutas de gênero e de classe no capitalismo e as perspectivas do feminismo classista” e “A Lei Maria da penha: avanços, entraves e a luta em defesa de 1% do PIB para aplicação e ampliação da lei”. A organização estadual do MML também será pautada durante plenária final.
O I Seminário Estadual ocorrerá num momento estratégico para o MML, que aprovou no dia 22 de Novembro seu Estatuto Nacional e a Campanha em defesa de 1% do PIB para aplicação e ampliação da Lei Maria da Penha. As ações fizeram parte da programação do II Seminário Nacional, que reuniu em São Paulo dezenas de representantes do MML dos diversos estados.
Assim, a coordenação do MML na Bahia convida os movimentos sociais, sindicais e populares, e demais interessados no combate a violência de gênero, a fazer parte deste evento. As inscrições são limitadas e podem ser realizadas até a próxima quarta-feira (03/12), através do e-mail seminariomml.ba@gmail.com. Interessado(a)s devem encaminhar a ficha de inscrição (anexo aqui) e o comprovante de depósito da taxa referente as despesas com alimentação, hospedagem e apostila.
A docente e associada Sayska Miranda, participará do evento representando a ADUSC. Sayska atua como coordenadora do núcleo de extensão Ser Mulher (http://www.ser-mulher.org/) e vem desempenhando estudos e atividades no combate a violência contra a mulher.
“O MML vem organizando mulheres trabalhadoras em toda a sua diversidade. Desde a juventude, movimentos populares e culturais, negras, brancas, lésbicas, transexuais, empregadas, aposentadas e desempregadas. Acreditamos na luta classista e na aliança de mulheres e homens para a destruição do capitalismo como elementos fundamentais para livrar o mundo da exploração e da opressão”, explica a coordenação.
Saiba mais sobre o MML no site: www.mulheresemluta.blogspot.com
CUT e outras centrais defendem redução dos salários como alternativa à crise
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Nova Central (NCST) apresentaram uma proposta ao Ministério da Fazenda na última terça-feira (25) para “garantir emprego em tempos de crise”. A proposta inclui a possibilidade da redução da jornada de trabalho e do salário dos trabalhadores caso o país enfrente uma crise.
Amauri Medeiros, 1º tesoureiro e encarregado de relações sindicais do ANDES-SN, critica a proposta. “É uma tentativa, por parte dessas centrais, de proteger o capital em momentos de crise, ironicamente à custa dos próprios trabalhadores”, afirma. O tesoureiro do ANDES-SN lembrou também a semelhança entre a proposta de algumas centrais sindicais e as chamadas medidas de austeridade da Europa, que retiram direitos sociais e trabalhistas com a justificativa de combater a crise.
“As propostas europeias de austeridade também tiveram a participação de algumas centrais sindicais. Mas a nossa resposta à crise deve ser outra. Devemos organizar uma luta unificada dos trabalhadores para, com muita resistência, conseguirmos defender nossos direitos”, diz Amauri Medeiros.
O primeiro-secretário-geral da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite afirmou que, com a proposta dessas centrais, em tempos de crise o trabalhador tenha a jornada diminuída, bem como o salário. “Mas com a manutenção do seu emprego”, frisou à Agência Brasil. Segundo ele, a proposta é a manutenção do emprego “com período determinado e com redução de salário de até 30%, com data de aplicação da medida determinada e, talvez, com a utilização do seguro-desemprego”, disse o representante da Força.
Para ele, no lugar da demissão com o pagamento do seguro-desemprego, os mesmos valores seriam utilizados para complementar parte do salário do trabalhador que permanecesse na ativa durante o período de crise. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também poderia ser utilizado, ou seja, os trabalhadores pagariam duplamente pela crise.
A condição para que a medida fosse adotada seria os trabalhadores fazerem uma acordo com os patrões. De acordo com Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a proposta é baseada em práticas adotadas na Europa. A medida não significa a alteração na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). “Não modifica nenhuma das leis existentes. Se for implementado, é mais [um] instrumento com as seguintes características: tem que ser opcional em concordância entre trabalhador e empregado, tem que ter um atestado de crise por parte do governo e ser aprovado em assembleia de trabalhadores”.
“Já aconteceu algo parecido anteriormente, com o Acordo Coletivo Especial (ACE), no qual o acordo negociado com os patrões valeria mais do que o acordo legislado”, diz Amauri Medeiros. O ACE foi derrotado a partir de uma forte campanha nacional, convocada pela CSP-Conlutas em unidade com outras centrais e inúmeras entidades sindicais e do movimento popular.
O tesoureiro do ANDES-SN também rebate a proposta de uso do seguro-desemprego para cobrir as eventuais perdas salariais geradas pela proposta. “É uma proposta que cria falsas ilusões para os trabalhadores, que acham que conseguirão cobrir os prejuízos. Enquanto isso, o governo seguirá com a política de isenção de impostos para os patrões”, ressalta Amauri.
Fonte: ANDES-SN
Data prevista para o Seminário Nacional da Comissão da Verdade é alterada
A data do Seminário Nacional da Comissão da Verdade do ANDES-SN, previsto para ocorrer entre os dias 9 e 10 de dezembro, foi alterada para os dias 21 e 22 de fevereiro de 2015, antecedendo o 34º Congresso em Brasília (DF).
A decisão divulgada em Circular 238/14, pela Secretaria do ANDES-SN, seria em decorrência da intensificação da agenda de atividades do Sindicato, no período após o 59º Conad, o que gerou dificuldades na programação e realização do Seminário Nacional da Comissão da Verdade do ANDES-SN. “A alteração de data leva em conta ainda o exíguo tempo para convite e confirmação de convidados para as mesas-redondas do evento, assim como o fato de estarmos em final de período letivo”, afirma a nota.
A Comissão da Verdade do ANDES-SN realizou este ano três encontros regionais – Norte e Centro Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul – preparatórios neste ano, o primeiro na cidade de Belém (PA), o segundo em Fortaleza e, por último, no Rio de Janeiro, respectivamente.
Fonte: ANDES-SN
Caderno de texto do 34º Congresso do ANDES-SN já está disponível
34º Congresso do ANDES-SN
Tema: Manutenção e Ampliação dos direitos dos trabalhadores: avançar na organização dos docentes e enfrentar a mercantilização da educação
Data: 23 a 28 de fevereiro de 2015
Local: ParlaMundi do LBV (SGAS 915 Sul) – Brasília – DF
O Caderno de Textos estará disponível aos participantes do 34º CONGRESSO no local do evento e aos demais sindicalizados, na página do Sindicato (www.andes.org.br).
Fonte: ANDES-SN
GT Saúde da ADUSC
Reativado em 20 de outubro de 2014, o GT Saúde – Grupo de Saúde do Trabalhador Docente foi criado para informar, mobilizar e organizar a categoria, acerca do tema. O GT é composto por docentes associados da ADUSC, o qual atualmente tem a professora Nairan Morais, como coordenadora, Kátia Guerreiro como vice e os companheiros, Carlos Vitório e Noélia Oliveira como membros do Grupo.
O GT é aberto para qualquer docente sindicalizado que queira participar das discussões e atividades, e de acordo com o regimento, não há restrição do número de participantes. O docente que desejar fazer parte do Grupo, e ainda não estiver associado à ADUSC, é só dirigir-se à entidade e realizar o cadastro.
As reuniões acontecerão uma vez ao mês, podendo o grupo reuni-se quando julgarem necessário. Ainda de acordo com o regimento, os encontros não tem caráter deliberativo, mas funcionará como instancia consultiva e indicativa para a diretoria da ADUSC e discussões em assembleias gerais da entidade. Assembleias essas, convocadas por um docente sindicalizado e um membro da diretoria a partir de um cronograma definido em sua primeira reunião.
Na última reunião do GT, realizada na segunda-feira(24), os membros discutiram sobre as possibilidades de ações que podem ser implementadas no ano de 2015, como rodas de conversas, panfletagem e palestras, relacionadas a qualidade de vida e alguns dos problemas que afetam a saúde do trabalhador docente. “Esperamos que em 2015 possamos amadurecer e implantar diversas ações relacionadas à saúde que assessorem os docentes na no seu ambiente de trabalho”, explica a coordenadora do GT, Nairan Morais.
Lançamento do livro: Construção Social da Aprendizagem em Saúde Mental e Saúde da Família
Construção Social da Aprendizagem em Saúde Mental e Saúde da Família é o título do livro organizado pelas professoras doutoras Rozemere Cardoso de Souza e Josenaide Engracia dos Santos, lançado no último dia 20, no Auditório Paulo Souto, na UESC.
A publicação, realizada pela Editus é resultado da pesquisa sobre saúde mental e a Estratégia de Saúde da Família (ESF), a partir da escuta de pessoas com história de sofrimento psíquico, em Ilhéus e Itabuna, e, especialmente, de equipes que atuam nessa área que revelam inquietações impulsionadoras de atitudes proativas em direção ao ensino/aprendizagem em saúde mental.
É uma obra através da qual o leitor poderá perceber como é desafiador olhar para o cotidiano e conferir a riqueza do conhecimento que é produzido frente às múltiplas realidades vividas, com ênfase na saúde mental. No livro encontraremos múltiplos sentidos relacionados aos temas que envolvem aprendizagem em saúde mental no cenário da ESF e também na formação nas Instituições de ensino superior.
A obra responde a questão sobre quais as necessidades de aprendizagem para atuação de profissionais de saúde da família no campo da saúde mental e, também, para articulação das ações dos mesmos às praticas de profissionais que atuam em outros equipamentos do setor de saúde e de outros setores, com capacidade para compor a rede de atenção psicossocial. Como o título sugere, o trabalho apresenta uma análise das múltiplas concepções, das experiências, dos principais problemas e implicações dessas concepções para a promoção da saúde das populações assistidas. Incita discussões e reflexões a respeito do cuidado, tomando por base as ideias e explicações sobre saúde mental.
Em cada um dos seus sete capítulos e 181 páginas, eclode o convite à responsabilidade que os autores querem compartilhar com o leitor, tendo o desejo de contribuir com o seu cotidiano profissional e, ainda, convidá-lo a pensar que o ensino-aprendizagem em saúde mental envolve posicionamentos e diálogos de diferente atores sociais ligados à construção do novo, descortinando horizontes num futuro que permanece intacto na tentativa de levar a todos participar, também, do processo.
As organizadoras reuniram textos dos psicólogos João Mendes de Lima Jr, Débora Cristiane Silva Flores Lino, Erika Antunes Vasconcelos; dos enfermeiros George Amaral dos Santos, Nairan Morais Caldas, Rozemere Cardoso de Souza e Viviane dos Santos Souza. Também da Terapeuta Ocupacional Josenaide Engracia dos Santos, da médica Laura Régia Oliveira Cordeiro e do médico psiquiatra Luiz Fernando Tófoli.
ISBN: 978-85-7455-350-4
Fonte: ASCOM Uesc
Audiência Pública – Dia 09 de dezembro
A ADUSC convida docentes, alunos e funcionários a participar da audiência pública a ser realizada no dia 09.12, ás 11h, na Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador.
Os interessados deverão dirigir-se à sede da ADUSC e confirmar presença. A entidade custeará a passagem e alimentação.
As representações docentes da UESC, UNEB, UEFS e UESB, congregadas no Fórum das ADs, reivindicam ao Governo do Estado da Bahia:
PAUTA DE REINVINDICAÇÕES 2015
- Revogação da lei 7176/97;
- Destinação de, no mínimo, de 7% da Receita Liquida de Impostos do Estado da Bahia para o orçamento anual, com revisão do percentual a cada dois anos e de tal forma que o orçamento do ano não seja inferior ao executado no ano anterior e que seja assegurada a autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial das Universidades Estaduais da Bahia;
- Ampliação do quadro de vagas para professores e a sua desvinculação por Classe;
- Respeito aos direitos trabalhistas dos docentes, a exemplo de promoções, progressões, mudanças de regime de trabalho e insalubridade.
- Alterações no Estatuto do Magistério Superior que valorizem o trabalho docente (aumento nos interstícios entre as Classes, Incentivos de Pós-graduação e Regime de Dedicação Exclusiva).
- Reposição salarial integral em única parcela da inflação utilizando índice igual ou superior ao IPCA.
ADUSC ativa Grupo de Trabalho Política Agrária, Urbana e Ambiental (GTPAUA)
A ADUSC convida todos os docentes associados a participar da reunião do Grupo de Trabalho Política Agrária, Urbana e Ambiental (GTPAUA) da ADUSC,que será realizada no dia 28.11.14, na sede da entidade, às 10:30h, com a seguinte pauta:
1) Informes;
2) Instalação do GTPAUA;
3) Ações e estratégias do GT na UESC;
4) O que acorrer.
Diretoria do ANDES-SN divulga nota sobre o arquivamento do pedido de registro da Apub
A diretoria do ANDES-SN publicou uma nota nesta segunda-feira (24) sobre a decisão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em arquivar o pedido de registro do pretendido Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (Apub Sindicato).
Em nota, a diretoria do Sindicato Nacional explica que a Coordenação-Geral de Registro Sindical da SRT/MTE identificou nos atos constitutivos da Apub uma grave irregularidade no edital de convocação de assembleia, em 2010, para a ratificação da fundação da Apub Sindicato. No chamamento, feito no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação, a diretoria convocou apenas os professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia filiados à Apub. “Ao convocar apenas seus filiados, a diretoria da Apub cometeu erro elementar, pois como querer representar todos os professores das IFES da Bahia, convocando-se apenas seus filiados?”, apontou a nota da diretoria do ANDES-SN, que ainda ressaltou a violação dos termos da Portaria 186/2008 e a inaceitável afronta ao princípio constitucional da publicidade dos atos.
“Não valeu a desfiliação ao ANDES-SN e não valeu a transformação da Apub em Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia, do que resulta que ela continua sendo uma seção sindical do ANDES-SN, o que sua diretoria não quer admitir e recusa-se a cumprir decisão judicial, recusa-se a esclarecer os professores”, disse o texto.
Para o Sindicato Nacional o rompimento da Apub é um ato de divisão da categoria e é inexplicável que diretorias da Apub tenham insistido nisso. “A divisão enfraquece a categoria, subtraindo-lhe o poder de pressão para a conquista das reivindicações. Poderíamos admitir rompimentos em casos nos quais a democracia é cerceada por uma burocracia que controla a entidade sindical. Mas, em absoluto seria este o caso no ANDES-SN, que tem na participação da base, em assembleias, a centralidade de seus processos decisórios, como bem demonstram as importantes greves que os professores fizeram, como a mais recente, em 2012”, disse em nota.
Fonte: ANDES-SN