Fórum das ADs realiza XIII Encontro dos Docentes das UEBA de 26 a 28 de maio

XIII-ENCONTRO-JPEGDe 26 a 28 de maio acontecerá o XIII Encontro dos Docentes das UEBA na cidade de Ilhéus. O tema dessa edição é “Em defesa dos serviços públicos, da universidade e contra a onda conservadora”. Realizado a cada dois anos pelo Fórum das ADs, o encontro é um espaço que visa discutir e ampliar a discussão dos problemas enfrentados pela categoria e, ao mesmo tempo, apontar os rumos para o Movimento Docente.

Além da pauta da educação, o encontro abordará também o atual cenário político diante dos desafios impostos pela política neoliberal dos governos federal, estadual e a disputa dos movimentos sociais com a ofensivaideológicado conservadorismo. A participação dos (as) professores (as) é fundamental. Embora o encontro não tenha caráter deliberativo, é um espaçonecessário para a ampliação do debate. O caráter do encontro é aberto e as inscrições serão feitas presencialmente junto com o credenciamento no primeiro dia de atividade (26).

A programação do XIII Encontro dos Docentes das UEBA prevê uma palestra sobre Conjuntura que contará também com a presença da presidente nacional do ANDES-SN no dia 26 de maio, às 18h, no espaço do CEU da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Nos dias 27 e 28, acontecem as discussões nos grupos de trabalho e plenárias sobre os outros temas no Hotel Praia Sol.

Programação completa

Dia 26 de maio – Sexta-feira

18h – Mesade Abertura

18h30 – MesaTemática 1 “Em defesa do serviço público e da universidade: contra a ofensiva conservadora”. Palestrantes: EblinFarage,Sara Granemann, e ZilmarAlverita.

21:00 – Cultural

Local: UESC

Dia 27 de maio – Sábado

09h às 12h – GT1“Ajuste fiscal, previdência e financiamento das UEBA”

14h às 16:30h – GT2 “Opressões, assédio moral e adoecimento docente”

17h às 19:30 – GT3 “Ofensiva conservadora e a carreira docente”

Dia 28 de maio – Domingo

09h às 13h – PlenáriaFinal

Maiores informações:ADUSC – (73) 3680-5085

Fonte: Fórum das ADs

V Seminário Estado e Educação discute a educação como direito e prática da liberdade

Cerca de 200 pessoas participaram do V Seminário Estado e Educação do ANDES-SN, realizado entre os dias 4 e 6 de maio, no auditório do Centro de Ciências Exatas (CCE), no campus de Goiabeiras da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória (ES). A atividade contou com diversos debates, que aprofundaram questões relacionadas ao avanço da mercantilização, da privatização e do conservadorismo no campo educacional brasileiro.

Segundo Olgaíses Maués, 3ª vice-presidente do ANDES-SN e da coordenação do grupo de trabalho em Políticas Educacionais (GTPE) do Sindicato Nacional, o Seminário foi extremamente positivo, tanto do ponto de vista de público quanto da qualidade dos debates. A coordenadora do GTPE explica que parte do sucesso do encontro é fruto da mobilização da Associação dos Docentes da Ufes (Adufes – Seção Sindical do ANDES-SN), que sediou e organizou o evento.

“Tivemos um público significativo, graças ao trabalho expressivo da Adufes-SSind., que acompanhou os debates e participou ativamente das discussões nos grupos de trabalho. As palestras foram proveitosas e conseguimos debater assuntos como privatização e mercantilização da Educação, gênero, inclusão de pessoas com deficiência na Educação, sobre os projetos conservadores que rondam o ensino, e a contrarreforma da Previdência. Os expositores fizeram ótimas avaliações críticas, com dados consistentes e apresentaram perspectivas de mudanças”, comentou.

Na quinta-feira (4), a primeira mesa do evento debateu “O financiamento da educação face ao ajuste fiscal” e contou com as palestras de Lujan Miranda, da Auditoria Cidadã da Dívida; e Lisete Arelaro, professora da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da Associação Nacional de Pesquisadores em Financiamento da Educação (Fineduca). Veja mais

No dia seguinte (5), o V Seminário Estado e Educação do ANDES-SN iniciou com a mesa sobre “Internacionalização e Mercantilização da Educação”, tendo como palestrantes Lalo Minto, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Valdemar Sguissardi, professor das universidades Federal de São Carlos (UFSCar) e Metodista de Piracicaba (Unimep). Os docentes destacaram que as universidades privadas têm trabalhado unicamente para fins lucrativos e não para o ensino de qualidade.

Lalo Minto expôs sua preocupação com os rumos do ensino brasileiro, principalmente no que diz respeito ao visível predomínio da expansão privatista e mercantilizada das universidades públicas, e o aprisionamento a determinações de organismos internacionais. Por sua vez, Valdemar Sguissardi mostrou dados do crescimento das instituições de ensino superior públicas e particulares com fins lucrativos. Ele afirmou que a privatização e mercantilização estão se sobrepondo aos interesses públicos na educação universitária. As pesquisas apontam que algumas universidades privadas chegam a ter 90% dos estudantes que pagam suas mensalidades através do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ou do o Programa Universidade Para Todos (Prouni).

“Essas empresas são mantidas com dinheiro público e também possuem ações na Bolsa de Valores”, completou Sguissardi, informando que a Kroton Educacional e a Anhanguera (fundidas em 2013), valem mais de R$ 12 bilhões na bolsa. Juntas, as empresas possuem mais 1 milhão de alunos nos segmentos de educação superior, educação profissional e outras atividades associadas à educação.

Ofensiva conservadora na Educação

Ainda na sexta-feira (5), aconteceu o painel “A ofensiva Conservadora na Educação: a formação do sujeito histórico – Escola sem Partido, BNCC, Reforma do Ensino Médio”, com os palestrantes Fernando Penna, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF); Nilda Alves, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj); e José dos Santos Souza, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Os retrocessos na Educação e a grave ameaça à liberdade dos professores em sala de aula, imposta por projetos e políticas conservadoras, foram criticados por todos. Fernando Penna analisou o crescimento do projeto Escola Sem Partido no Brasil. Ele denunciou o caráter ideológico e a forma tendenciosa do projeto, exibindo diversos vídeos que mostram as ameaças contidas na proposta.

Outro alvo de duras críticas foi a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), uma das estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE), que orientará os currículos de todas as escolas do Ensino Básico no país. A BNCC é criticada pelo ANDES-SN pelo seu caráter privatista e conservador. Segundo Nilda Alves, não houve discussão a respeito da construção de diretrizes curriculares. “A preocupação do BNCC é a intervenção direta na educação básica”, definiu.

contrarreforma do Ensino Médio foi apontada por José dos Santos Souza como uma afronta à educação pública, que abre espaço para aprofundar a privatização do ensino. “A contrarreforma fragmenta e empobrece a formação, aumenta as parcerias público-privadas, favorecendo assim o caráter mercantil do ensino”, destacou. Outra crítica feita por Souza é o predomínio do que ele denominou de “individualismo” na educação, que coloca, apenas no professor, a responsabilidade do sucesso e do fracasso do estudante.

Educação inclusiva 

A última mesa do V Seminário Estado e Educação do ANDES-SN aconteceu na noite de sexta e discutiu “A Educação Inclusiva numa sociedade Excludente”, com a participação de Marinalva Oliveira, professora da UFF, e de Fernando Seffner, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Marinalva Oliveira fez uma contextualização histórica da inclusão de pessoas com deficiência na escola regular no Brasil. De 1950 a 1980, o modelo de educação era de segregação, oferecido por instituições privadas e filantrópicas e que, somente, a partir da Conferência Mundial de Educação Especial (1994), somada às orientações de organizações mundiais e do Banco Mundial, é que o governo brasileiro passou a inserir na escola regular todas as crianças com deficiência.

Para a professora, as precárias condições de trabalho, de ensino e a ausência de formação de qualidade são grandes desafios dos docentes que, na maioria dos casos, acabam se sentindo despreparados para receber na sala de aula pessoas com deficiência. “Essas escolas precisam oferecer condições de permanência com qualidade. Que sejam espaços que valorizem a diversidade humana”, disse.

Já a fala de Fernando Seffner foi sobre a discussão de gênero na educação. Ele relembrou aos presentes que essa foi uma das pautas das ocupações estudantis no ano passado. O docente defendeu a educação pública laica e valorização da diversidade nas escolas. “Querem evitar a discussão de gênero nas escolas e favorecer a política de retrocessos”, afirmou.

Seffner ressaltou que as travestis e transexuais, frequentemente desrespeitadas no ambiente escolar, estão entre as mais vulneráveis e propensas a abandonar os estudos. O professor destacou que, para tentar mudar essa realidade, grupos de docentes em diversas cidades brasileiras, inspirados na iniciativa que surgiu em Belo Horizonte, estão incentivando que esta população continue os estudos, oferecendo cursos preparatórios para ingresso no ensino superior. “Em 2016, houve em Porto Alegre o PreparaNEM e hoje temos uma trans na nossa universidade. Essa iniciativa merece destaque”, disse.

Grupos e Plenária

No sábado (6), último dia do seminário, a atividade foi marcada pelas discussões nos Grupos de Trabalho (GT) acerca da construção de um Projeto Classista e Democrático de Educação.  Após os GTs, foi realizada a Plenária Final com os encaminhamentos apontados pelos grupos, e que serão debatidos no 62°Conad, que acontecerá entre os dias 13 e 16 de julho desse ano, na cidade de Niterói (RJ).

Olgaíses Maués afirma que a atividade realizada se mostrou como um grande instrumento de luta e organização para todos aqueles que defendem uma educação pública, gratuita e de qualidade. “Essas contrarreformas, algumas já aprovadas, e outras que estão em tramitação – como a da Previdência e a Trabalhista, terão fortes impactos na educação. E atividades como esta, realizadas pelo ANDES-SN, são formas de unir e nos fortalecer para enfrentar os ataques postos”, concluiu a diretora do Sindicato Nacional.

Edição do ANDES-SN. Fotos: Sérgio Cardoso

Fonte: Adufes – Seção Sindical

1º de Maio reafirma mobilização contra ataques aos direitos sociais em todo mundo

O Primeiro de Maio – dia internacional dos trabalhadores e trabalhadoras – foi marcado por manifestações nos cinco continentes. Em diversos países, centenas de milhares de manifestantes foram às ruas contra os ataques do Capital aos direitos sociais, previdenciários, trabalhistas, em defesa dos imigrantes e, em alguns casos, por condições básicas de vida e trabalho.

Protestos foram registrados em países como Paraguai, Argentina, Uruguai, Chile, Cuba, México, Panamá, Guatemala, Estados Unidos, Canadá, Tunísia, Nigéria, África do Sul, Rússia, França, Espanha, Portugal, Alemanha, Inglaterra, Grécia, Turquia, Coreia do Sul, Bangladesh, Camboja, Indonésia, Filipinas, Taiwan, Paquistão, entre tantos outros.

No Brasil, dias depois da vitoriosa greve geral em 28 de abril, os trabalhadores voltaram às ruas, em vários estados, contra as reformas Trabalhista e da Previdência, contra as terceirizações e para denunciar a violência policial e criminalização das lutas.

A CSP-Conlutas e o ANDES-SN participaram de atos do 1º de Maio pelo país todo, reafirmando o compromisso de seguir em unidade para a derrota das propostas do governo Temer contra os trabalhadores.
Em nota assinada pelas centrais sindicais, incluindo a CSP-Conlutas, é destacado que “o próximo passo [da luta] é  Ocupar Brasília para pressionar o governo e o Congresso a reverem seus planos de ataques aos sagrados direitos da classe trabalhadora. Se isso não for suficiente assumimos, neste 1º de Maio, o compromisso de organizar uma reação ainda mais forte”.

O dia também foi momento de denúncias das graves violências sofridas por manifestantes e da criminalização das lutas que ocorreram no dia 28 de Abril. Em São Paulo, militantes do MTST foram detidos sob alegação de “abalarem a ordem pública”, no Rio de Janeiro, as ruas se transformaram em campo de guerra. Em Goiás, o estudante Mateus Ferreira da Silva, de 33 anos, sofreu traumatismo craniano e múltiplas fraturas após ataque da polícia militar.

Em São Paulo, na capital, o ato, organizado por entidades sindicais e movimentos sociais, ocorreu na Praça da Sé, local simbólico e histórico de lutas. No litoral paulista, manifestação unificada centrais e movimentos sociais, que destacaram a necessidade de unidade para seguir com as mobilizações contra as reformas do governo Temer.

No Rio de Janeiro, milhares se reuniram na Cinelândia, no centro da cidade, em manifestação conjunta de centrais Sindicais, entidades sindicais, movimentos populares, juventude. O “Fora Temer” tomou conta da praça. A manifestação também t eve um caráter de resistência à repressão brutal sofrida no dia 28.

Veja como foi o 1 de maio em alguns países:
Na França, trabalhadores foram às ruas contra a reforma trabalhista imposta pelo governo. Houve confronto com a polícia, que reprimiu as manifestações com violência. Na Alemanha, mais de 20 atos foram convocados por toda capital, e também em diversas cidades do país. Milhares de pessoas marcharam em Portugal pelo direito ao trabalho e em defesa das conquistas sociais.
Na Rússia, mais de 2 milhões foram às ruas em protesto contra o governo Putin. Na Turquia, pelo menos 70 pessoas foram detidas durante ato na Praça Taksim, na capital Istambul. Na Grécia, milhares se reuniram em frente ao Parlamento, em Aten as, contra as medidas de austeridade implementadas pelo governo, como exigência da Troika.

Na Espanha, pelo menos 70 cidades realizaram manifestações com o slogan “Sem mais desculpas”, que exigiam o fim da reforma

trabalhista e previdenciária no país. Na Itália, trabalhadores também foram às ruas em passeata. Em Turin, norte do país, houve confronto com a polícia que tentou dispersar a manifestação ainda no seu início e cercou um grupo de 200 pessoas, para impedi-las de chegar ao ato.

Na Polônia, os atos foram marcados pela oposição ao governo conservador e em defesa  dos direitos sociais.Centenas  de trabalhadores participaram de manifestaram no Líbano exigindo o fim da corrupção e  por reformas políticas. Na Indonésia, cerca de 40 mil protestaram na prefeitura da capital Jacarta. A polícia impediu que o protesto chegasse ao palácio presidencial. Houve manifestação também na segunda maior cidade do país, Surabaya. Nas Filipinas, milhares de trabalhadores se reuniram em protesto para pedir melhores salários e fim dos contratos temporários de trabalho e da precarização.

Em Bangladesh , milhares de trabalhadores, principalmente da indústria têxtil, saíram às ruas para exigir melhores condições de trabalho e proteções legais. Cerca de 4 milhões trabalham no setor no país, um dos principais polos de exportação de roupas para EUA e Europa, muitos em condições insalubres. No Paquistão, as manifestações convocadas por trabalhadores da indústria, comércio e do serviço público pediam melhores condições de trabalho e salários dignos.

Na Argentina, manifestantes se reuniram em frente ao Congresso em ato contra as políticas de arrocho do governo Macri. No último mês, argentinos protagonizaram uma greve geral que paralisou o país.

 

*Com informações e imagens da CSP Conlutas, Esquerda Diário e Agências  Internacionais

Foto 1 – São Paulo / Foto 2 – Rio de Janeiro / Foto 3: França / Foto 4 – Filipinas / Foto 5 – Argentina

 

Fonte: ANDES-SN

Cem anos da Revolução Russa é tema de palestra na UESC

Ciclo de debates FAD_100 anos revolução russaCom tema “O papel da mulher e a transformação da família”, a ADUSC sediará a segunda etapa do ciclo de debates organizado pelo Fórum das ADs em homenagem aos 100 anos da Revolução Russa. O debate acontecerá na próxima quinta-feira (11), às 18:30 horas, no Auditório do pavilhão de Ciências Exatas e Tecnológicas. As debatedoras convidadas são as professoras Maria Orlando Pinassi (UNESP) e Sofia Manzano (UESB).

100 anos de Revolução Russa                                  

Meses após a queda do regime Czarista na Rússia, em fevereiro de 1917, a mobilização popular e os sovietes (conselhos) de operários, soldados e camponeses tomaram todo país, e os bolcheviques liderados por Lenin e Trotsky conquistaram o poder. Essa revolução vitoriosa dá início à construção de uma sociedade socialista.

Dentre as mudanças sociais pelas quais passou a sociedade soviética, nas duas décadas após a revolução, a vida das mulheres teve uma atenção especial. A estrutura familiar, a sexualidade, o casamento e o divórcio são aspectos que contribuem para análise da luta pela emancipação das mulheres como parte da Revolução Russa.

Uma importante contribuição na luta contra o machismo será abordada durante o debate do dia 11 de Maio, e que será aberto à comunidade acadêmica e ao público externo.

PROFESSORES DA UESC APROVAM ADESÃO A GREVE GERAL!

Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (28), os docentes da UESC aprovaram por unanimidade adesão ao movimento paredista nacional contra as reformas da previdência e trabalhista, e a política de ajuste fiscal do governo golpista de Temer! Confira abaixo a programação da mobilização na UESC, em Ilhéus e Itabuna:

UESC:
27/04 – Esquenta pré-Greve Geral com mobilização no campus ao longo do dia!

28/04 – Greve Geral

ILHÉUS:

26/04 – quarta-feira, 10h, Panfletagem no comércio – concentração no início do calçadão da Marques de Paranaguá (praça Cairu); (Organização: Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo)

27/04, quinta-feira, 10h, Panfletagem no comércio – concentração no início do calçadão da Marques de Paranaguá (praça Cairu); (Organização: Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo)

27/04, quinta-feira, 16h, Panfletagem no comércio – concentração no início do calçadão da Marques de Paranaguá (praça Cairu). (Organização: Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo)

27/04, 18h, Plenária final das Frentes – auditório do sindicato dos bancários. Acertos finais da preparação da greve geral; (Organização: Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo)

28/04 – GREVE GERAL – Paralisação de todas as categorias. Concentração no comércio – 8h, Praça Cairu. (Organização: Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo)

ITABUNA:

26/04 – quarta-feira: 8h – panfletagem nas escolas estadual de Itabuna. (Organização: Comitê em Defesa da Educação Pública – Itabuna/BA)

15h – Panfletagem e agitação no São Caetano! (Organização: Frente Brasil Popular)

18:30h – Panfletagem e agitação na UNIME e da FTC (Organização: Frente Brasil Popular)

27/04 – quinta-feira: 8h – panfletagem no comércio e nos principais pontos de ônibus da cidade. (Organização: Comitê em Defesa da Educação Pública – Itabuna/BA)

16h – Concentração Jardim do Ó para MOBILIZAÇÃO na Cinquentenário! (Organização: Frente Brasil Popular)

28/04 – GREVE GERAL: 9h – ato público no Jardim do Ó (Organização: Comitê em Defesa da Educação Pública – Itabuna/BA)

Mais informações da assembleia serão divulgadas em matéria específica.

Comitês de base preparam Greve Geral do dia 28 de abril


Com comitês nas empresas, nos canteiros de obras, nas plataformas, nas escolas, universidades, no transporte público, nos bairros, em comunidades, praças públicas têm sido organizados para prepara a Greve Geral de 28 abril, conforme resolução aprovada na reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas.

A CSP-Conlutas já havia aprovado a formação de comitês contra as contrarreformas da Previdência e Trabalhista, com o objetivo de conscientizar os trabalhadores e toda a população dos malefícios desses ataques, que podem representar o fim do direito à aposentadoria para boa parte da população, a perda de direitos trabalhistas históricos como férias, 13º salário, entre outros.

Esses comitês, agora, concentram seus esforços para a preparação da Greve Geral, para conscientizar a população da necessidade de parar o país no próximo dia 28. “Queremos fortalecer a unidade da nossa classe e resgatar a importância da realização de uma Greve Geral”, destaca a Central, em nota.

Os comitês estão realizando reuniões que promovem debates públicos, organizam panfletagens, atos unificados, protestos em praças públicas. Mais do que isso, organizam dentro dos locais de trabalho como será a paralisação no dia da Greve Geral nos bairros, nas comunidades, nas escolas, nos transportes públicos.

Em São Paulo, tanto na capital quanto em cidades do interior e do ABCD paulista, diversos fóruns de entidades, que reúnem seções sindicais do ANDES-SN, sindicatos locais, centrais sindicais e movimentos sociais, comitês populares têm se reunido por todo o estado, organizando panfletagens e atos públicos para conscientizar a população sobre a necessidade de paralisar o país no dia 28. O mesmo tem ocorrido nas capitais e também em cidades do interior de pelo menos outros 13 estados. Entidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Pará, Roraima, Amapá, Maranhão, Piauí, Paraíba, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul também foram comitês para a construção da greve geral.

Como parte das atividades dos comitês, a CSP-Conlutas orienta as CSP-Conlutas Estaduais e Regionais a realizarem, via os Comitês, o plebiscito organizado pela Auditoria Cidadã da Dívida Pública, que pede para a população se posicionar se é a favor ou contra a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, as Privatizações e sobre a Auditoria da Dívida Pública. “Essa é uma ferramenta importante, pois abre a possibilidade de denunciarmos que mais de 40% do PIB é usado para pagar a dívida pública, enquanto setores sociais sofrem cortes constantes em seus orçamentos. Além de fortalecer a participação da população, uma vez que todos são chamados a participar e opinar sobre o que pensam em relação aos ataques do governo”, destaca a circular enviada pela Central.

O ANDES-SN também participa da consulta da Auditoria Cidadã da Dívida e, no último dia 10, enviou às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do Sindicato Nacional, documentos referentes à Consulta Nacional sobre as contrarreformas da Previdência, Trabalhista, as privatizações e a dívida pública. A campanha, que ocorre até o dia 30 de junho, conta com o apoio de cerca de 60 entidades.

 

Fonte: ANDES-SN

Assembleia da ADUSC pautará Estatuinte e Greve Geral nesta quarta-feira (26)

A Associação de Docentes da UESC (ADUSC) realizará sua Assembleia na próxima quarta-feira (26), para pautar a Greve Geral convocada pelas Centrais Sindicais para o dia 28 de Abril. Além de definir a posição da categoria sobre o movimento paredista nacional, a Assembleia discutirá a proposta da categoria para a Resolução do processo de Estatuinte da UESC. O documento finalizado na Assembleia será apresentado à reitoria e aos representantes de estudantes e servidores técnicos, em reunião no dia 27.
Os docentes da UESC também vão discutir os próximos passos da luta contra os ataques do governo Rui Costa às Universidades Estaduais da Bahia (UEBA), aos salários e aos direitos trabalhistas da categoria. A assembleia ocorrerá no CEU (térreo do pavilhão Adonias Filho), com primeira chama às 8:30 horas. Confira a convocatória aqui.
Greve Geral
 
 18118424_1318490144886644_3490986606257978949_nA Greve Geral, marcada para 28 de Abril, é uma convocação unificada das Centrais Sindicais e deve unificar trabalhadores das diversas áreas e setores (privado e público) e a juventude contra os ataques do Governo ilegítimo e corrupto de Michel Temer. Entre as principais bandeiras do movimento nacional está a luta contra as reformas da previdência e trabalhista.
Sob pressão das mobilizações promovidas pela classe trabalhadora ao longo de março, o relatório da PEC 287/16, da contrarreforma da previdência, apresentado na quarta-feira (19), conta com emendas como a que diminui o tempo de contribuição mínima de 49 para 40 anos para ter acesso a aposentadoria integral. Em contrapartida, uma manobra da base aliada de Temer (PMDB) e do presidente da Câmera Arthur Maia (DEM) foi aprovada a urgência da tramitação da reforma trabalhista.
Segundo o presidente da ADUSC, José Luiz de França, estes ataques são o retrato de um projeto de governo e que não será aceito com passividade. Os recuos na previdência são a prova de que a luta dos trabalhadores não é em vão, e a greve geral demonstra a disposição para avançar.
Estatuinte
Tendo como base o texto apresentado pela reitoria em reunião no dia 6 de fevereiro, a ADUSC promoveu diversas reuniões ampliadas para elaboração da proposta dos docentes. As experiências de outras universidades também foram consultadas e o trabalho final será apreciado pela Assembleia.
A ADUSC chama atenção da categoria para esta luta que representa um momento impar para a democracia na universidade. Neste sentido, deu início a uma campanha de mídia com veiculação de outdoor. Uma nova sessão para o site brevemente será inaugurada e camisas distribuídas durante a assembleia.
Em defesa dos direitos e contra o congelamento dos salários
A centralidade da luta do Movimento Docente (MD) das UEBA continua a ser tratada com descaso pelo governo Rui Costa (PT). Mesmo diante de forte protesto realizado na última terça-feira (18) no Centro Administrativo da Bahia (CAB), os representantes do governo receberam a comunidade acadêmica com grande desrespeito, encerrando a reunião sem disposição para o diálogo (confira matéria do Fórum das ADs).
Foto_1A situação é crítica. O orçamento aprovado na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) tem sido repassado com meses de atraso, os salários dos servidores públicos estão congelados, e com a negativa ao direito constitucional de reposição da inflação, e as filas de promoções, progressões e mudanças de regime continuam paralisadas. A resposta do Movimento Docente para este ataque também será discutida com a categoria durante a Assembleia.

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA 

No uso de suas atribuições, que lhe confere o Art. 22 do Regimento Geral, a diretoria da ADUSC/Seção Sindical do ANDES/SN, convoca a todos os associados para Assembleia ordinária a realizar-se no dia 26.04.2017 (Quarta-feira), às 8:30h em primeira convocação e às 09:00h em segunda, no CEU, no Térreo do Pavilhão Adonias Filho, com a seguinte pauta:

 

 

1) Informes;

2) Proposta da ADUSC de Minuta da Resolução de elaboração do novo Estatuto para UESC;

3) Resposta do Governo sobre a pauta de reivindicações dos docentes;

4) Greve geral – 28/04: contra as reformas da previdência e trabalhista

( paralisação das atividades acadêmicas).

5) O que ocorrer.

Campus Soane Nazaré, 20 de Abril de 2017.

José Luiz de frança Filho

Presidente

Repúdio: Governo da Bahia se recusa a negociar com as Universidades Estaduais

Governo Rui Costa trata a comunidade acadêmica com descaso e desrespeito no dia de paralisação estadual (18)

 

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Paralisação estadual e protesto no CAB.

O dia de paralisação estadual (18) foi marcado pelo desrespeito do governo do Estado com o Movimento Docente (MD) e a comunidade acadêmica em luta. A mobilização, construída pelas quatro Universidades Estaduais Baianas (Ueba) e que reuniu centenas de estudantes, professores e técnicos em um ato no CAB, foi recebida em reunião pelo Subsecretário de Educação do Estado, Nildon Pitombo, com intransigência e autoritarismo.

A resposta apresentada pelo governo à pauta de reivindicações, protocolada desde 2016, foi uma sequência de negativas, formalizada em um documento entregue ao Fórum das ADs. A negociação com o movimento não avançou nem através da resposta escrita e nem do diálogo. A postura dos representantes do Estado foi de entregar o documento e não ouvir os representantes do Movimento Docente, estudantes e servidores que estavam na reunião.

Confira a resposta do governo em resposta a pauta de reivindicação docente

Para Milton Pinheiro, coordenador do Fórum das ADs, o descaso do governo, a incapacidade de negociar e a forma irresponsável como a reunião foi conduzida é repudiada pelo Movimento Docente. “A conduta do subsecretário Nildon Pitombo de entregar um documento que não responde absolutamente nada, se levantar e encerrar a reunião de forma intempestiva é um desrespeito com todos aqueles que vieram do interior e da capital para defender a educação pública e os direitos trabalhistas”, afirma o professor. 

 

Mentira orçamentária

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Reunião com representantes do governo do dia 18 de Abril.

Segundo o Fórum das ADs, para tentar justificar o descaso, o governo argumenta sobre o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Contudo, a alegação governamental não se sustenta e é contraditória com as próprias informações do site “Transparência Bahia”. De acordo com as informações oficiais divulgadas, entre o limite prudencial (46,17%) e o limite máximo (48,70%), há uma folga de 2%, o que é um valor suficiente para fazer a recomposição salarial.

Em reunião realizada em 14 de março com o Fórum das ADs, o superintendente de recursos humanos da SAEB, Adriano Tambone, afirmou que o limite prudencial deste ano foi ultrapassado, contradizendo as próprias informações oficiais divulgadas para a sociedade baiana. Na recente reunião, da última terça-feira (18), os representantes do governo novamente afirmaram isso alegando que as informações divulgadas no portal da transparência do Estado estavam erradas.

Para o MD, existe uma contradição no discurso e, na verdade, não falta recurso financeiro. O que falta é a prioridade do governo, que prefere desviar orçamento público para os cofres dos banqueiros por meio do pagamento da dívida pública. Só no ano de 2016, por exemplo, mais de R$ 1,3 bilhão do orçamento do Estado foi usado para pagamento de juros, encargos e amortizações da dívida pública, de acordo com site Transparência Bahia.

O governo que mais ataca as universidades

A situação nas Universidades Estaduais Baianas é de crise em todas as esferas e categorias, desde o ponto de vista dos inúmeros processos de promoção, progressão e mudança de regime de trabalho emperrados, perda salarial docente em 30,5% (levando em consideração a ausência de política de recomposição salarial e corrosão inflacionária) até a crise orçamentária e uma política inadequada e que não garante os recursos necessários para a permanência estudantil. Se por um lado a situação é dramática, por outro o governo assume a postura de simplesmente ignorá-la. Pela tradição do Movimento Docente, a resposta será a radicalização da luta e o enfrentamento. Os representantes do Fórum das ADs também também avaliam a possibilidade de uma greve.

Para organizar os próximos passos da luta, o Fórum das ADs convocou para o dia 12 de maio uma reunião do Fórum das 12 – instância que compõe representações de estudantes, servidores e docentes – no sentido de unificar as categorias e preparar a resistência contra a política do governo do estado. Além disso, as ADs também apontaram para rodadas de assembleias para discutir com a categoria o descaso do governo com a educação e direitos trabalhistas. Para os docentes, o próximo período será de radicalidade e o Movimento Docente das Universidades Estaduais Baianas estará, como sempre esteve, na linha de frente das lutas por nenhum direito a menos e em defesa da educação pública, gratuita, laica, socialmente referenciada e de qualidade.

Confira na íntegra o documento com a pauta de reivindicações protocolada desde dezembro de 2016 na governadoria. (anexar)

Construção da Greve Geral foi tema de evento em praça pública de Itabuna

01 cPromovido pelo Comitê Local em Defesa da Educação Pública, o evento “Itabuna rumo à Greve Geral” aconteceu neste domingo (9), na praça Rio Cachoeira. Os representantes da CUT e da CSP -Conlutas, (Érick Maia e Josias Porto, respectivamente), apresentaram uma análise de conjuntura, apontando os desafios para construção da Greve Geral.  A intervenção cultural ficou por conta do Grupo Dance, dos estudantes do CIOMF (Centro Integrado Oscar Marinho Falcão).

Itabuna rumo à Greve Geral
A Greve Geral, marcada para 28 de Abril, é uma convocação unificada das centrais sindicais e deve unificar trabalhadores das diversas áreas e setores (privado e público) e a juventude em defesa de diretos historicamente conquistados. Para os representantes da CUT e CSP esse é sem dúvida um momento de fortalecer a unidade e as ações de Frente Ampla, que demonstram a insatisfação da classe trabalhadora contra o governo ilegítimo de Temer e suas medidas. Os debatedores também ressaltaram o importante papel cumprido pelas ocupações protagonizadas pela juventude e as novas estratégias de luta propostas por este setor e que teve importante influência na mudança de opinião da popular sobre a política do governo ilegítimo em 2016, nas lutas contra a PEC 55.

Josias Porto, ressaltou os impactos das propostas de Reformas na Previdência e Trabalhista também estão repercutindo na população, e isso foi perceptível nas mobilizações que marcaram o mês de março. Para o representante da CSP-Conlutas, aquelas manifestações foram um ensaio, mas o dia 28 precisa ser maior. Para isso, Porto invocou a responsabilidade dos sindicatos em realizar assembleias para aprovar a adesão das categorias à data com paralisação dos meios de produção e alertou ” Os sindicatos tem a grande responsabilidade de garantir as paralizações, mas a contribuição da juventude, os movimentos populares e outros movimentos sociais, como de mulheres, negras e negros, e LGBTs também são fundamentais para garantir a realização de fato da greve geral”.

Dando continuação ao calendário de mobilização, o comitê realizará uma aula pública na praça do bairro Santo Antônio, nesta terça-feira (11), às 17 horas. A iniciativa é uma parceria com os professores do colégio estadual CIOMF (Centro Integrado Oscar Marinho Falcão).

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