Problemas nas instalações da UESC põem em risco a comunidade acadêmica

Docentes do Departamento de Ciências Biológicas (DCB) podem parar suas atividades caso os problemas não sejam solucionados em 60 dias.

Estrutura dos pavilhões Prof. Max de Meneses, Prof. Manoel Nabuco e do Centro de Biotecnlogia e Genética, NÃO ATENDEM às Normas Técnicas de Segurança
Estrutura dos pavilhões Prof. Max de Meneses, Prof. Manoel Nabuco e do Centro de Biotecnlogia e Genética, NÃO ATENDEM às Normas Técnicas de Segurança.

A decisão tirada em plenária do DCB demonstra o temor dos docentes frente aos riscos a que estão expostos os usuários dos pavilhões Prof. Max de Menezes e Manual Nabuco e, do Centro de Biotecnologia e Genética da universidade. A plenária, realizada no dia 9 de Setembro, ultimo, considerou os Relatórios de Vistoria Técnica (RVTs) da Polícia Militar da Bahia, cujo parecer aponta inadequações as normas técnicas de segurança dos ambientes vistoriados.

O relatório elaborado pelo Comando de Operações de Bombeiros Militares foi entregue à administração da universidade em abril. Neles, é possível constatar que os mecanismos básicos de proteção contra incêndio, como alarme e detector de fumaça encontram-se desativados. Os extintores estão mal sinalizados e em quantidade insuficiente. Além disso, há diversos problemas quanto a saídas, iluminação, sinalização e plano de emergência, ausência de brigada de incêndio, dentre outros.

Veja aqui os relatórios completos

Apesar dos RVTs, a comunidade acadêmica foi surpreendida por dois princípios de incêndios. Um no dia 12 de Agosto no pavilhão Prof. Max de Menezes, e o outro no dia 3 de Setembro no pavilhão Manuel Nabuco. Na oportunidade foi possível constatar que os problemas de segurança permaneciam, causando indignação e temor aos docentes, estudantes e servidores técnicos.

Nesta perspectiva a ADUSC vem cobrando constantemente dos setores responsáveis pelas correções dos problemas, sem obter respostas satisfatórias. De igual modo o Departamento de Ciências Biológicas, que desde Julho vem solicitando da administração da universidade prazos para resolução dos problemas. Sem retorno, o departamento resolveu aprazar a universidade em 60 dias para que as recomendações dos RVTs sejam aplicadas pela universidade. Caso contrário, os docentes suspenderão as atividades de graduação e pesquisa.

A diretoria da ADUSC ressalta que algumas das recomendações já eram reivindicadas historicamente pelos docentes, usuários e técnicos dos laboratórios. É preocupante que mesmo com parecer técnico, os problemas permaneçam por tanto tempo – já que se passaram 5 meses.

ADUSC e NESEP promovem debate sobre “Fundamentos para um projeto alternativo de Ensino Superior”

evento.Leher.2.O Núcleo de Estudos Sociedade, Educação e Políticas Públicas (NESEP) junto com a Associação dos Docentes da UESC (ADUSC) realizarão no dia 06 de outubro, às 19h30min, no Auditório Jorge Amado localizado na Universidade Estadual de Santa Cruz, a palestra “Universidade: fundamentos para um projeto alternativo de ensino superior”, que será ministrada pelo Prof. Roberto Leher, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
As inscrições e credenciamento serão feitos no local e dia do evento.

Fórum de debates promove discussão sobre Plano Nacional de Educação

Em parceria com o Grupo de Trabalho em Políticas Educacionais da ADUSC (GTPE), o projeto de extensão “Fórum de Debates”, coordenado pela professora Maria Neusa de Oliveira, promove a discussão do tema: Articulando os Planos Municipais de Educação nos Municípios da Região. O evento acontece no dia 7 de Outubro, a partir das 8 horas, e conta com a participação do Prof. Dr. Roberto Leher, da UERJ, dentre outro convidados. Confira o folder com a programção do evento.

Ato público e ocupação da ALBA fortalecem luta em defesa das Universidades Estaduais da Bahia

1922175_287167334805392_8289426460898551440_nUma das ações mais significativas dentro da Semana de Mobilização das Universidades Estaduais da Bahia (15-19 de setembro) foi a Ocupação da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).  O ato se deu conjuntamente com a Greve de Advertência realizada entre os dias 17 e 19 de setembro.

Com as atividades suspensas, docentes, estudantes e servidores técnicos foram juntos a Salvador reivindicar investimento adequado e condições dignas de trabalho e estudo. Ainda na quarta-feira (17), quatro ônibus chegaram à casa legislativa onde realizaram um ato, seguido de ocupação. Na sexta (19), um ato público no centro da cidade ampliou o diálogo com a população e a repercussão na imprensa.

10645195_287682064753919_5812470234369915444_nA comunidade acadêmica está indignada com o avanço da crise orçamentária imposta pelo governo para as universidades. A novidade aplicada esse ano, com a redução do orçamento para manutenção e investimento em relação a 2013 (cerca de 12 milhões) pode se repetir. No projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), a ser votado até dezembro, à previsão é de menos 7,3 milhões para 2015.

Tentando enganar a população, o governo divulgou em diversos veículos, o aumento geral do orçamento para as universidades. Ele não explica que o aumento anunciado se refere a pagamento de pessoal.  Um orçamento que não pode ser cortado, e cuja ampliação se dá com novas contratações, e conquistas arrancadas com muita luta por docentes e técnicos administrativos. Ainda assim, há problemas neste aspecto. Além do desrespeito aos direitos trabalhistas, na UESC, por exemplo, o curso de Engenharia de Produção iniciou o semestre com menos 12 disciplinas por falta de professor.

Para o presidente da ADUSC, Emerson Lucena, a mobilização demonstrou a disposição das categorias para lutar em defesa da Educação Pública, e garantiu o diálogo com a sociedade. Ele ressalta que docentes, estudantes e servidores estão juntos para defender estas que são um direito e um patrimônio do povo baiano [as universidades]. “Vamos barrar mais este ataque e exigir do governo que amplie o repasse orçamentário proposto até então”, afirma.  O movimento reivindica uma ampliação dos atuais 5% para no mínimo 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI), com correção a cada dois anos.

*Fotos: Ascom ADUNEB

Adesão dos professores da Uece à greve amplia mobilização no Ceará

Docentes da Urca já estão em greve. UVA tem assembleia dia 24.

imp-ult-1304450838Nesta quarta-feira (17), na Universidade Estadual do Ceará (Uece), 121 professores se reuniram em assembleia geral para discutir como reagir à negativa do governo estadual em cumprir a pauta acordada com o movimento grevista em janeiro. O resultado da assembleia foi a deflagração de nova greve. Assim, os docentes da Uece somam-se aos da Universidade Regional do Cariri (Urca) – em greve desde segunda-feira (15) – e esperam o resultado da assembleia docente da Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA) marcada para o dia 24.

Entre outras pautas, a quebra de acordo mais importante por parte do governo foi a não realização de concurso público para repor as quase 300 vagas em carência na Uece, das quais se tinha acordado repor emergencialmente 163. Hoje, a Uece, com cerca de 800 docentes efetivos, tem por volta de 300 professores a menos do que no ano de 1998, mesmo período em que a instituição cresceu em número de alunos, cursos de graduação e de pós-graduação.

A assembleia assistiu a um vídeo com Cid Gomes, gravado durante seminários realizados em fevereiro 2014, que reuniu governo e universidades, no qual o governador declara: “não tenho nenhum problema em lançar Edital para concurso de professores da Uece até 30 de Julho”.

Depois de ouvir os informes vindos das reuniões setoriais realizadas nos Centros e Faculdades, da mobilização na UVA e da greve já em curso na Urca, os docentes realizaram um intenso debate sobre o que fazer diante da quebra da palavra do governador e do impasse a que chegaram as tentativas de negociação. No debate, os docentes decidiram incorporar à pauta, além do cumprimento do acordo firmado em janeiro, a reivindicação de contratação dos professores já concursados, mas não nomeados.

Em seguida, a Assembleia Geral decidiu retomar a greve suspensa em janeiro, por 71 votos a favor, 28 contra e 7 abstenções. A deflagração da greve será desenvolvida por dois dias de mobilização e sensibilização para que todos adiram à greve, começando por um arrastão imediato no campus do Itaperi. Uma nova assembleia para avaliar o movimento e discutir sua continuidade será realizada na próxima segunda-feira, dia 22, 9h, mais uma vez no Auditório Central do Campus do Itaperi.

Elda Maciel, presidente do Sindicato dos Docentes da Uece (Sinduece – Seção Sindical do ANDES-SN), afirma que a retomada da greve foi necessária para que os docentes da Uece pudessem lutar por seus direitos. Ela também ressalta como serão as atividades de mobilização do movimento. “Queremos fazer dessa greve uma greve de ocupação cultural da universidade, com muitas atividades para debater com a comunidade acadêmica e com a sociedade os motivos que nos levam a paralisar as atividades”, disse Elda.

*Com edição de ANDES-SN

 

Fonte: Sinduece-SSind

 

Professores, estudantes e técnicos das Universidades Estaduais fazem protesto por mais verbas

Como parte da Semana de Mobilização e Luta (15 a 19 de setembro), professores, estudantes e técnicos da Uesb, Uefs, Uesc e Uneb realizaram na manhã desta quarta (17) manifestação na Assembleia Legislativa por 7% da receita líquida de impostos para o orçamento, ampliação do quadro docente e aprovação do projeto de lei para desvinculação de vagas por classe. Membros da ADUSC e demais setores da comunidade acadêmica da UESC participam da atividade contra o sucateamento das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA).

Em nota divulgada pelo Correio da Bahia, o governo contesta a reivindicação das categorias por mais verbas ao afirmar que os recursos têm aumentado ao longo dos anos. De fato, o orçamento total das Universidades cresceu. Contudo, o aumento é decorrente da ampliação da folha de pessoal, fruto da expansão das UEBA. Atualmente as Universidades utilizam cerca de 80% de seu orçamento total para o pagamento de pessoal.

Os recursos restantes são verbas de manutenção, investimento e custeio responsáveis pelo pagamento de bolsas (monitoria, pesquisa e extensão), trabalhadores terceirizados, contas de água, luz, telefone, materiais de higiene, participação em eventos, manutenção das estruturas físicas e veículos, por exemplo.  Neste ano, o governo reduziu as referidas verbas em quase R$ 12 milhões. Para o ano que vem, uma nova redução de R$ 7,3 milhões foi anunciada pelo governo.

Como os recursos atuais são insuficientes, após pressão do Movimento Docente, um incremento para a folha de pessoal em cerca de R$ 7 milhões foi anunciado pelo governo em maio para a contratação e nomeação de professores substitutos, além de outros R$ 7 milhões para demais despesas. Até ontem (16), depois de três meses, nenhum centavo tinha caído nas contas das Universidades. Segundo informações do Fórum de Reitores, a segunda parcela do repasse teria sido retirada da mesa de negociação com o governo.

A matéria do Correio comunica também que durante uma reunião entre reitores, Secretaria de Educação e Secretaria de Administração, na tarde dessa terça, na véspera da paralisação de atividades nas quatro Universidades, o governo teria se comprometido em fazer o repasse de R$ 7,8 milhões na quarta (17). O Movimento Docente ainda não tem informações se os recursos foram depositados.

Em função das mobilizações, o Fórum das ADs recebeu informação que o coordenador da Codes agendou reunião na segunda (22) com os reitores para a apresentação de um quadro docente emergencial. A reunião estava prevista anteriormente para o dia 30 de setembro.

*veja fotos no flickr da ADUSC

Fonte: ADUSB, com alteração

Orçamento: Assembleia docente aprova Semana de Mobilização e Luta com Greve de Advertência

IMG_1931Os docentes da UESC aprovaram em assembleia realizada nesta quarta-feira (10/09) a adesão a Semana de Mobilização e Lutas indicada pelo Fórum das Doze, com greve de advertência por três dias (17 a 19) e ato na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). O posicionamento unanime na assembleia reforçou a disposição da categoria em responder a políticas de estrangulamento para as Universidades Estaduais Baianas (UEBA) imposta pelo governo e reforçada com a redução de 7,3 milhões na rubrica de investimento e custeio, prevista para 2015. Os problemas internos, como os recentes incêndios, e a falta de transparência da administração da UESC também foram pautados.

Orçamento

Para a categoria ficou clara a urgência da luta pela sobrevivência das UEBA, uma vez que, a redução orçamentária implementada em 2014 e amplamente denunciada, volta a se repetir na minuta da Lei Orçamentária Anual para 2015 (veja aqui), se configurando como política do governo petista.  Soma-se a isso, o discurso fraticida nas três candidaturas a governo com maior pontuação, que ressalta a implantação das universidades federais, menosprezando a importante contribuição das UEBA para interiorização da educação superior nos últimos 30 anos.

A assembleia encaminhou como atividades de mobilização interna da segunda-feira (15) panfletagem no campus e plenária de discussão da pauta interna, a partir das 10 horas no CEU, seguida de feijoada de mobilização. Na terça-feira (16), a categoria vai promover um café da manhã no pórtico da universidade, com a presença da imprensa, sindicatos e movimentos sociais da região, e a tarde uma panfletagem nos centros de Itabuna e Ilhéus. Para as atividades de mobilização em Salvador (17 a 19) a ADUSC vai disponibilizar um ônibus, cuja lista para os interessados encontra-se disponível na sede da associação.

Direitos trabalhistas e pauta interna

O crescente desrespeito aos direitos da categoria também esteve presente durante as fala na assembleia. Na oportunidade, a diretoria fez o repasse da reunião realizada na ultima segunda-feira (08) entre os representantes do Governo (SERIN, SAEB e líder do governo na ALBA) e o Fórum das ADs. Diante do anuncio da possibilidade de mobilização unificada das universidades e da NOTA PÚBLICA veiculada no jornal A Tarde de domingo (Veja aqui), o governo se comprometeu com a ampliação emergencial do quadro de vagas docente e a liberação dos processos de promoção, progressão e mudança de carga horária represados na SAEB, mas manteve a negativa para o Projeto de Lei de desvinculação das vagas por classe.

Os entraves internos e a falta de transparência quanto a distribuição das DAS (adicional referente aos cargos de direção de departamento e colegiado) também foram pontuados. O assunto que vem sendo tratado pela ADUSC através do Conselho de Representantes Departamentais, somou-se a discussão sobre a pauta interna. Quanto a esse assunto, a plenária reforçou os encaminhamentos do conselho – elaborar uma carta denuncia dos problemas internos; solicitar uma audiência pública com a reitoria e demais gestores – além da convocatória de assembleia específica para a pauta interna. O tema será melhor tratado durante a Semana de Mobilização e Lutas.

A Semana de Mobilização e Lutas unificada também foi aprovado nas assembleias da ADUNEB, ADUSB, SINTEST/UEFS e DCE/UEFS.

Audiência sobre uso e ocupação do solo do município de Ilhéus acontece essa quinta-feira (11) na UESC

Tendo início as 18 horas, no Auditório do Curso de Direito da UESC, a Audiência vai tratar especificamente das Zona de Uso do Teotônio Vilela, Banco da Vitória, Vila Cacheira e Salobrinho.

Veja convocatória em anexo

ADUSC denuncia corte orçamentário durante IV Simpósio Baiano das Licenciaturas e IV Seminário Baiano PIBID-IAT

A ADUSC marcou presença no IV Simpósio Baiano das Licenciaturas / IV Seminário Baiano PIBID-IAT, realizado no Centro de Convenções de Ilhéus. Na ocasião o prof. Roque Pinto, vice-presidente da entidade, falou para os presentes a respeito da redução da rubrica de investimento no orçamento das universidades estaduais baianas em 2014, pela primeira vez na história, e a iminente redução do orçamento de investimento novamente em 2015.
O prof. Roque ressaltou que em assembleia realizada no dia 10/09 a categoria docente aprovou por unanimidade na UESC a Semana de Mobilização entre os dias 15 e 19 e  paralisação de três dias  (17 á 19), com ida à Assembleia Legislativa com o intuito de pressionar o governo a fim de reverter esta situação que empurra as universidades estaduais para o sucateamento. Foi feito o chamamento para que toda a comunidade acadêmica, docentes, servidores e estudantes, atue no sentido de lutar por uma universidade pública, gratuita, socialmente referenciada e de qualidade.

ITABUNA: Com salários atrasados, professores do município suspendem as atividades

10676402_847594091919084_8783667668815331905_nCom protesto durante abertura do desfile cívico de 7 Setembro em Itabuna, professores municipais denunciaram a falta de pagamento dos seus salários chamando a atenção da sociedade, imprensa e Governantes. Após tentativa de negociação, na manhã desta segunda-feira, a categoria aprovou paralisação até que o pagamento seja efetuado.
Vestidos com roupas pretas, portando bandeiras e cartazes, os educadores de Itabuna marcharam pelo trajeto oficial do 7 de Setembro, garantindo aplausos e o apoio do público por toda Av. Cinquentenário, e causando constrangimento ao Prefeito, Secretários e Vereadores. De acordo com a Presidente do SIMPI (Sindicato do Magistério Público de Itabuna), Norma Guimarães, “nós não queríamos atrapalhar o evento, mas não poderíamos perder a oportunidade, neste dia em especial, de dar nosso grito de independência, levando à comunidade a realidade sobre a servidão pública municipal”.
Montagem_SprayNa manhã desta segunda-feira (8), a categoria deu continuidade a mobilização em frente a prefeitura, desde as 8 horas da manhã. Por volta das 11 horas e sem perspectivas de diálogo, decidiram entrar no prédio e exigir um posicionamento do Governo, quando foram surpreendidos com ataques de spray de pimenta, que acredita-se ter sido disparado por um Guarda Municipal sem farda. A  situação causou alvoroço e indignação dos professores presentes, e uma das professoras precisou ser atendida pelo SAMU.
Acalmados os ânimos, os professores realizaram assembleia e decidiram paralisar as atividades até que os salários e os vales transporte sejam liberados. Segundo informações da prefeitura, o pagamento deve ser efetuado até a próxima quarta-feira (10).
*Com informações do SIMPI e da Prefeitura de Itabuna
*Fotos: SIMPI