Eleição do Andes-Sn fortalece Movimento Docente

Mais uma vez, docentes de Universidades federais, estaduais, municipais e privadas irão às urnas para eleger a nova diretoria do Andes Sindicato Nacional. As eleições acontecerão, por votação secreta e direta, nos dias 13 e 14 de maio. No pleito, apenas uma chapa, a Andes-SN de luta e pela base, vai concorrer à direção de um dos mais importantes sindicatos no cenário político nacional. Sua contribuição à luta pela universalização da Educação superior pública e gratuita, autonomia das instituições e valorização do trabalho docente tem sido fundamental.  Além disso, em mais de três décadas de existência, participa ativamente das lutas gerais travadas pela classe trabalhadora, a exemplo da redemocratização do país nos anos 80.

Historicamente, o Andes-SN tem se posicionado de maneira combativa e independente de governos, reitores e partidos, mantendo sua coerência histórica na defesa do projeto da Universidade democrática e socialmente referenciada e de uma sociedade igualitária. Nos últimos anos, tem enfrentado com firmeza a política dos governos federal e estaduais e buscado a construção unificada da luta por uma pauta mais ampla que atenda à maioria trabalhadora. Ultrapassando os limites corporativos, o Andes-SN tem contribuído com a elaboração de análises e planos de lutas que envolvem questões para além da Educação Superior.

A única chapa concorrente ao pleito defende, articulando-se com outras categorias de trabalhadores, a proposta de fazer de 2014 o ano da Educação Pública. Das Universidades estaduais baianas, participam os professores Luiz Henrique Blume, da UESC, e Gean Santana, da UEFS, candidatos aos cargos de 1º Secretário e 1º vice-presidente da Regional Nordeste III, respectivamente, e Alexandre Galvão, postulante à vaga de 3º secretário da diretoria nacional. O programa da chapa “ANDES-SN DE LUTA E PELA BASE” pode ser acessado aqui

Fonte: ADUFS-BA, com edição

CSP-Conlutas promove seminário estadual em Salvador

A Central Sindical e Popular – Conlutas vai realizar nos próximos dias 25 e 26 de Abril  um Seminário Estadual em Salvador. A atividade vai ocorrer no Campus I da UNEB, vai discutir os encaminhamentos do Encontro Nacional do Espaço de Unidade de Ação, o cenário das lutas dos trabalhadores na Bahia e a construção de um calendário de lutas para o próximo período. A ADUSC vai participar do evento e convida os demais interessados a indicarem seus nomes até a próxima quinta-feira  (24). Confira abaixo a programação:

25/04 – Sexta-Feira (19hs) – Auditório do DCET – UNEB Salvador: Mesa “A conjuntura Nacional e Estadual e os Desafios para a CSP-CONLUTAS Bahia”

 – Composição:

– Sebastião Carlos “Cacau” da Secretaria Executiva Nacional da CSP-C0NLUTAS

– Fórum das ADs

– Professor Eurelino Coelho – UEFS – (A confirmar)

 

26/04 – Sábado (9hs) – Auditório do DCET: Mesa: “A organização da CSP-CONLUTAS Bahia frente as necessidades da reorganização”

 

– Composição:

– Sebastião Carlos “Cacau” da Coordenação Executiva Nacional da CSP-C0NLUTAS

Henrique Saldanha – Oposição APUB (Responsável na SEE pela tarefa de organização da central)

 

26/04 – Sábado (14hs) – Auditório do DCET: Reunião da Coordenação Estadual da CSP-CONLUTAS Bahia

Pautas:

– Informes;

– Aprovação dos encaminhamentos do seminário;

– Prestação de contas 2013;

– O que ocorrer;

 

26/04 – Sábado (14hs) – Auditório da ADUNEB: Assembleia Estadual da ANEL Bahia

 

Votação do PNE é novamente adiada

imp-ult-624687747A votação do Plano Nacional de Educação (PNE) na comissão especial da Câmara foi novamente adiada, dessa vez para o dia 22 de abril. Para ser aprovado, o texto do relator Angelo Vanhoni (PT-PR) tem que passar por votação, assim como os quase vinte destaques apresentados. Entre as várias polêmicas e contradições do texto, novamente surgem disputas sobre o significado do termo “educação pública” e em relação artigo que versa sobre a importância da educação defender a “superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”.

O texto do PL, que é um plano decenal de normatização todos os níveis da educação brasileira entre os anos de 2011 e 2020, encontra dificuldades para ser aprovado desde o ano de 2010, quando o PNE de 2001-2010 teve fim, sem que a maioria de suas metas fosse cumprida, principalmente no que se refere ao financiamento daeducação pública.

A pressão da bancada evangélica e da bancada que defende os interesses da educação mercantil fez com que o texto em tramitação apresente muitos problemas, principalmente no tocante aos investimentos públicos em instituições privadas de ensino e na tentativa dos evangélicos de barrar qualquer conteúdo anti-machista, racista e homofóbico no plano.

O ANDES-SN defende que os recursos públicos sejam destinados apenas para educação pública, para esta seja gratuita, pública, laica, de qualidade socialmente referenciada para toda a população, em todos os níveis.

Neste sentido, a entidade integra a campanha pela aplicação imediata de 10% do PIB na Educação Pública, que se contrapõe ao PNE em tramitação no Congresso, que propõe desviar o dinheiro público para a rede privada de ensino, que cada vez mais concentra sua prioridade no lucro e na valorização de suas ações na bolsa.

O Sindicato Nacional também participa da construção do Encontro Nacional de Educação, que acontecerá no Rio de Janeiro, entre os dias 8 e 10 de agosto. O Encontro tem caráter de independência das esferas oficiais e neste aspecto faz um contraponto à Conferência Nacional de Educação (Conae), inicialmente prevista para o início deste ano, mas adiada pelo governo.

Fonte: ANDES-SN

Encontro do ANDES-SN em Ilhéus reuniu docentes da Bahia, Sergipe e Alagoas

Cerca de 50 docentes de várias universidades da Bahia, Sergipe e Alagoas participaram do 47º Encontro da Regional Nordeste III do ANDES-SN, sediado pela ADUSC entre os dias 28 e 29 de Março, último. A abertura do evento também fez parte das atividades de mobilização do dia de paralisação docente e de servidores técnico-administrativos, contra a proposta de reajuste linear do governo Wagner, que não repõe a inflação e impõe perdas inflacionárias ao funcionalismo público baiano.

04Ainda na sexta-feira (28), após as saudações de abertura, o encontro contou com as contribuições do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), representado por Haroldo Heleno, que abordou a conjuntura das lutas indígenas no país, e trouxe esclarecimentos sobre o acirramento dos conflitos sobre a demarcação das terras Tupinambá no Sul da Bahia. Sobre o assunto, foi proposta e aprovada no encontro o apoio a uma carta da sociedade civil, cobrando dos governos, providencias em relação à luta dos Indígenas Tupinambá. (Leia aqui)

estudantesO Movimento Estudantil (M.E.) da UESC também esteve presente na abertura do encontro. Após desocuparem a reitoria com uma conquista histórica referente ao Restaurante Universitário (R.U.), fizeram um relato sobre a construção da mobilização e ocupação e foram ovacionados pelos encontristas.

Em seguida, coube a presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira, e ao professor César Maranhão (UFRJ) abordar o tema “Universidade e Movimentos Sociais”. Marinalva reforçou os parabéns ao movimento estudantil, lembrando que a defesa por condições dignas de permanência e assistência estudantil também faz parte do Projeto de Universidade defendido pelo Sindicato Nacional, presentes nas revistas “Caderno 2” e “Universidade e Sociedade” publicadas pela entidade e disponíveis na sede da ADUSC. Maranhão trouxe a experiência do Curso Popular em Ciências Sociais da UFRJ, para relatar os entraves impostos pelo caráter burguês e elitista que impera nas estruturas administrativas da universidade.

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Mubarak: O desvio de função das avaliações reforça a meritocracia nas universidades

Já na manhã de sábado (29), o tema “Avaliação Docente e Avaliação Institucional” ficou por conta da docente Rosineide Mubarak (UFRB). Segundo Rosineide, as avaliações devem apresentar diagnósticos e dar base para o aperfeiçoamento das instituições e do docente. No entanto, têm sofrido um desvio da função, com critérios equivocados, fortalecendo uma lógica “meritocrata” dentro das universidades.

Para encerrar as exposições, Sofia Manzano (UESB), pautou a importância da formação sindical para garantir a mobilização da classe trabalhadora. Para Manzano, a formação deve estar estruturada na análise de conjuntura, no resgate as histórias de luta dos trabalhadores e na relação constante entre a lógica do capital e as condições de vida da categoria. Ela ainda enfatizou que, construir a unidade na luta, entre distintas categorias, contribui para que as mesmas compreendam que as nossas reivindicações são resultantes da luta de classes.

Na parte da tarde, as Associações Docentes presentes no encontro deram seus informes e em seguida discutiram os encaminhamentos do 33º Congresso do ANDES-SN, realizado em Fevereiro em São Luiz (MA), e a aplicação dos mesmos pela regional. Os encaminhamentos do encontro podem ser lidos no relatório final em anexo.

Encontro Nacional do Espaço Unidade de Ação garante: “Na Copa vai ter Luta”

Mais de 2,5 mil pessoas participaram o evento em São Paulo, neste sábado (22)

A abertura da Copa do Mundo, assim como todo o calendário de jogos, será acompanhada de grandes manifestações populares, em diversas cidades do país. O dia 12 de junho foi escolhido como a data de início da Jornada de Mobilizações “Na Copa vai ter Luta”, organizada pelas mais de cem entidades que se reuniram no Encontro Nacional do Espaço de Unidade de Ação, neste sábado, dia 22, no Sindicato dos Metroviários, em São Paulo.

Após oito horas de discussões, os mais de 2,5 mil representantes dos movimentos sindicais, estudantis, sociais e populares aprovaram o manifesto “Vamos voltar às ruas – Na Copa vai ter luta” (leia aqui) e o calendário de mobilizações.

O manifesto ressalta os recursos destinados pelos governos federal e estaduais às obras da Copa do Mundo, em detrimento de serviços públicos para a população. “A Copa do Mundo é mais uma expressão desta política desigual, que privilegia poderosos e impõe situação de penúria à maioria da população. O governo federal e dos estados estão gastando mais de 34 bilhões de reais com a construção e reforma de estádios, aeroportos outras obras para a Copa, o dinheiro é colocado nas mãos de empreiteiras, enquanto a população pobre é despejada de suas casas para dar lugar a essas obras”, diz um trecho do manifesto.

Como forma de protestar contra essa situação, as entidades participantes pretendem mostrar à sociedade o destino dado ao dinheiro público, com gastos abusivos na construção de estádios e infraestrutura, em que os grandes beneficiados são a Fifa e empreiteiras. “Nós queremos recursos públicos para saúde, educação, moradia, transporte público e reforma agrária!”, afirmam as entidades no documento.

No início da tarde, os 2,5 participantes realizaram uma passeata na Radial Leste, importante via da capital paulista, para dar um alerta à presidente Dilma Rousseff: “Dilma, escuta, na Copa vai ter luta”, alertavam os manifestantes.

O Encontro
A parte da manhã foi dedicada às falas de abertura e saudações das entidades. A mesa foi composta por representantes da CSP-Conlutas, de A CUT Pode Mais, Condsef, Feraesp, Fenasps, Jubileu Sul e delegações das greves do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), Rodoviários de Porto Alegre e Garis do Rio de Janeiro, as quais receberam uma calorosa saudação do plenário. Todas as intervenções reforçaram a importância da unificação da luta em defesa da classe trabalhadora.

Logo após, os participantes se dividiram em 14 grupos temáticos para debater uma série de eixos apontados como centrais na luta como a reforma agrária, a violência e opressão aos trabalhadores, serviço público, transporte, moradia, educação pública e saúde do trabalhador.
Para a presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira, a realização do encontro possibilitou fortalecer a unidades classista e dos movimentos populares num momento da conjuntura que exige luta permanente.

“Os governos seguem espoliando população em seus direitos mais básicos como saúde, educação, moradia e transporte público e gastando mais de 30 bilhões com a construção de estádios. A classe trabalhadora, a juventude estudantil e os movimentos populares estão indignados com a opção do governo em destinar recursos para as grandes empreiteiras, deixando a população  desprovida de seus direitos básicos”, ressaltou. A diretora do Sindicato Nacional destacou que no encontro ficou evidente a disposição dos vários movimentos em unificar as bandeiras para as mobilizações que ocorrerão nos próximos meses, durante a realização da Copa do Mundo.

Marinalva lembra ainda que no final da próxima semana (29 e 30 de março) o setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) se reúne em Brasília e que as discussões e encaminhamentos deste sábado contribuirão para os debates e para reforçar a luta dos docentes federais. Além disso, a presidente do ANDES-SN destacou a importância do Encontro do Espaço Unidade de Ação na construção do Encontro Nacional de Educação.

“O ANDES, em 33º congresso em fevereiro do ano em curso, aprovou como centralidade da luta a defesa do nosso projeto de educação na construção da unidade classista dos movimentos sindical e popular e solidariedade ao movimento internacional dos trabalhadores. A realização do encontro do Espaço Unidade de Ação também possibilitou a discussão da realização do Encontro Nacional de Educação, envolvendo entidades que ainda não participavam da organização e que, a partir de agora, assumirão esta bandeira em seus estados, para em agosto realizarmos um grande evento que discuta o projeto de educação pública para a classe trabalhadora”, explicou.

Calendário
A organização das manifestações começa efetivamente em abril e maio, com a realização de plenárias nos estados. Entre os dias 1º e 3 de maio, acontecerá o I Encontro de Atingidos por Megaeventos e Megaempreendimentos, em Belo Horizonte (MG). Haverá ainda o Dia Internacional contra as Remoções da Copa, marcado para 15 de maio. Confira abaixo o calendário.

– 22 de março: Encontro Nacional “Na Copa vai ter luta”.
– Abril e Maio: Realização dos encontros plenárias nos estados para organizar o calendário de lutas.
– Abril: Realização de um ato nacional contra a criminalização das lutas, dirigentes e ativistas, da população pobre e de periferia, vinculando ao aniversário dos 50 anos do golpe militar de 1964. Ampliar essa iniciativa para além dos movimentos sociais, procurando outras entidades como a OAB, ABI, Comissão Justiça e Paz, Comissões de Direitos Humanos etc.
– 28 de abril: Dia de luta e denúncia dos acidentes de trabalho.
– Abril e Maio: Jornada de lutas convocada por vários segmentos do movimento popular para defender o direito à cidade (moradia, transporte e mobilidade, saneamento etc.).
– 1º de maio: O Dia Internacional do Trabalhador/a será com a organização e participação em atos classistas.
– 1º a 3 de maio – I Encontro de Atingidos por Megaeventos e Megaempreendimentos (Belo Horizonte – MG).
– 15 de maio: Dia Internacional contra as Remoções da Copa.
– 12 de junho – Abertura da Jornada de Mobilizações “NA COPA VAI TER LUTA”, com grandes mobilizações populares em todas as grandes cidades do país.
– Período dos jogos da Copa: realização de manifestações nos estados conforme definição dos encontros e plenárias estaduais
– 15 e 16 de julho – Mobilizações contra a Cúpula dos BRICS (Fortaleza).
– 1º a 7 de setembro – Semana da Pátria e Grito dos/as Excluídos/as, com o lema: “Ocupar ruas e praças por liberdade e direitos”.

* Com informações da CSP-Conlutas

Fonte: ANDES-SN

Convite: Começa amanhã encontro do ANDES-SN sediado pela ADUSC

Apresentação1Com o tema “Universidade e Movimentos Sociais: Avaliação Docente e Avaliação Institucional; Formação Política Sindical”, o 47º Encontro da Regional Nordeste III será sediado pela ADUSC nos dias 28 e 29 de Março. O evento tem como objetivo debater e enraizar temas discutidos no seio do Andes-SN e não tem caráter deliberativo. Assim, reafirmamos nossa satisfação em convidar a categoria docente, bem como,  demais membros da comunidade acadêmica e dos movimentos sociais de nossa região.

Confira a programação:

DIA 28 DE MARÇO DE 2014

19:00 horas

Abertura: José Valter Alves da Silva – RNEIII/ADUSC e Emerson Antônio R. M. de Lucena –  ADUSC

“O movimento indígena no Nordeste com destaque para o Sul da Bahia”. Expositor: Haroldo Heleno – Conselho Indigenista Missionário (CIMI)

 

20:00 horas

Mesa1: Universidade e Movimentos SociaisCoordenador: Marcos Antônio da S. Pedroso – RNIII/UFS

Expositores: Profa. Marinalva S. Oliveira – Presidente do ANDES/SN e Prof. Cézar Maranhão – UFRJ

 

DIA 29 DE MARÇO DE 2014

8:30 horas

Mesa 2: Avaliação Docente e Avaliação Institucional” Coordenador: Milton Pinheiro – RNIII/UNEB

Expositora:     Profa. Rosineide Pereira Mubarack Garcia – UFRB

 

10:30 horas

Mesa 3: Formação Política Sindical”  Coordenadora: Gracinete Bastos de Souza – RNIII/ADUFS-BA

Expositora:       Prof. Sofia Manzano – UESB

 

12:30 horas – Intervalo para almoço

 

14:00 horas

Questões Organizativas – Informes das Ads e os encaminhamentos do 33º Congresso do Andes/SN

Coordenação – Regional Nordeste III

 

16:00 horas
Plenária final

 

19 de março: Servidores Federais realizam Dia Nacional de Mobilização

 


Por todo o país, as seções sindicais do ANDES-SN realizam rodadas de assembleias gerais para definir as atividades da próxima quarta-feira

Na próxima quarta-feira (19), os professores federais de todo o país se unem às demais categorias do funcionalismo público para marca o Dia Nacional de Mobilização, definido pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPF). A atividade foi incluída no calendário de mobilização do Setor das Ifes do ANDES-SN, como um dia nacional de paralisação.

Por todo o país, as seções sindicais do ANDES-SN realizam rodadas de assembleias gerais nesta semana para definir as atividades que serão realizadas na quarta-feira (19), Dia Nacional de Paralisação dos docentes das Instituições Federais, em conjunto com outras categorias dos SPF. Em Brasília, um grande ato será realizado na Esplanada dos Ministérios para marcar a data e cobrar do governo federal resposta à pauta unificada dos SPF, já protocolada em janeiro.

“Em todos os estados, os docentes estão organizando diversas atividades como debates, aulas públicas, passeatas, panfletagem para conscientizar a população sobre a pauta conjunta dos SPF e também as reivindicações específicas dos professores das Instituições Federais”, conta Paulo Rizzo, 1º secretário do ANDES-SN.

Segundo o diretor do Sindicato Nacional, em Brasília será realizado um grande ato em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog), com concentração a partir das 9 horas. “Iremos cobrar a negociação efetiva da pauta unificada apresentada ao Governo Federal e resposta à solicitação de audiência com a ministra Miriam Belchior, pois até o momento não recebemos retorno do compromisso firmado na última reunião com representantes do Planejamento”, explica Rizzo.

No início de fevereiro, durante manifestação em frente ao Mpog, dirigentes das entidades que compõem o Fórum dos SPF foram recebidos pelo chefe de gabinete da Secretaria-Executiva do Planejamento, André Bucar, além do secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, e sua equipe técnica.

Mendonça e Bucar se comprometeram em apresentar uma resposta oficial, até o início março, à pauta dos SPF, protocolada no dia 24 de janeiro. Os representantes do Planejamento também buscariam articular uma reunião entre as entidades nacionais dos servidores e a ministra Miriam Belchior.
O coordenador da CSP-Conlutas, Paulo Barela, destaca que entre as bandeiras de luta do funcionalismo público federal, estão a implementação de uma política salarial (que não foi implementada até hoje), com correção de perdas; defesa do serviço público e contra qualquer tipo de reforma que signifique retirada de direitos; mais verbas para a educação e a saúde; luta contra ações de governo que signifiquem privatização no setor púbico, como o Funpresp e a Ebserh.

Barela ponderou que não está descartada a possibilidade de construção de uma grande greve do funcionalismo público. “Os servidores se preparam para um processo importante de luta. Os técnicos administrativos das universidades federais já definiram greve a partir do dia 17, segunda-feira. Há um chamamento do Fórum das Entidades dos SPF para realizarmos um grande ato em Brasília no dia 19 e temos a possibilidade concreta de um processo de construção de uma greve, que pode se unificar no decorrer do mês de abril”, avalia. O dirigente pondera ainda que tal reação de resistência se faz necessária diante do descaso dos governos com as reivindicações da classe trabalhadora.

Agenda
Na tarde do dia 19, após o ato, haverá uma reunião ampliada do Fórum das Entidades para discutir os próximos passos da Campanha Salarial. Será elaborada ainda uma carta-aberta à população com intuito de dialogar sobre a falta de políticas sociais do governo para o serviço público. Desta maneira, pretende-se estreitar as demandas dos servidores públicos com as necessidades mais sentidas do povo trabalhador.

Já na sexta-feira (21), será realizada em São Paulo a reunião ampliada da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas. No dia seguinte (22), acontecerá, também na capital paulista, o Encontro do Espaço Unidade e Ação, sob o lema “Reforçar a unidade para fortalecer a luta. Basta de privilégios para a Fifa, grandes empresas e bancos. Queremos saúde, educação, transporte público, moradia e respeito aos diretos do povo”.

Diversas organizações e movimentos sindicais, populares, culturais, da juventude de luta contra as opressões devem participar do encontro, que tem como objetivo avançar na construção da unidade para fortalecer as lutas que estão em curso e as que virão, bem como para buscar a unificação dos calendários e bandeiras e realizar grandes manifestações durante o período da Copa do Mundo.

Confira os eixos da Campanha Unificada dos SPF
– Definição de data-base (1º de maio);
– Política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações;
– Cumprimento por parte do governo dos acordos e protocolo de intenções firmados;
– Contra qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores;
– Retirada por PL’s, MP’s, decretos contrários aos interesses dos servidores públicos;
– Paridade e integralidade entre ativos, aposentados e pensionistas;
– Reajuste dos benefícios;
– Antecipação para 2014 da parcela de reajustes de 2015.

Fonte: ANDES-SN

ADUSC sediará o 47º encontro da regional Nordeste III do ANDES-SN

Apresentação1Com o tema “Universidade e Movimentos Sociais: Avaliação Docente e Avaliação Institucional; Formação Política Sindical”, o 47º Encontro da Regional Nordeste III será sediado pela ADUSC nos dias 28 e 29 de Março. O evento tem como objetivo debater e enraizar temas discutidos no seio do Andes-SN e não tem caráter deliberativo.

Confira a programação:

DIA 28 DE MARÇO DE 2014

19:00 horas

Abertura: José Valter Alves da Silva – RNEIII/ADUSC

Emerson Antônio Rocha Melo de Lucena –  ADUSC

e convidados

20:00 horas

Tema “Universidade e Movimentos Sociais

Coordenador: Marcos Antônio da Silva Pedroso – RNIII/UFS

Expositores: Profa. Marinalva Silva Oliveira – Presidente do ANDES/SN

Prof. Cézar Maranhão – UFRJ

DIA 29 DE MARÇO DE 2014

8:30 horas

Tema – Avaliação Docente e Avaliação Institucional

Coordenador: Milton Pinheiro – RNIII/UNEB

Expositora:     Profa. Rosineide Pereira Mubarack Garcia – UFRB

10:30 horas

Tema – Formação Política Sindical

Coordenadora: Gracinete Bastos de Souza – RNIII/ADUFS-BA

Expositora:       Prof. Sofia Manzano – UESB

12:30 horas

Intervalo para almoço

14:00 horas

Questões Organizativas – Informes das Ads e os encaminhamentos do 33º Congresso do Andes/SN

Coordenação – Regional Nordeste III

16:00 horas
Plenária final

 

33º Congresso do ANDES-SN define 2014 como ano de luta em defesa da Educação

Ao encerrar o 33º Congresso do ANDES-SN na madrugada de domingo (16), Marinalva Oliveira, presidente da entidade, destacou a disposição da categoria docente em fazer de 2014 o ano da educação. “Que 2014 seja mais forte que todos os outros anos. Estaremos ainda mais unidos em defesa do projeto da educação e de sociedade defendido pelo ANDES-SN”.

De 10 a 15 de fevereiro, 450 docentes, representantes de Seções Sindicais de todo o país, estiveram em São Luís (MA) para discutir e deliberar sobre os planos de lutas para 2014 do Sindicato Nacional. Depois de sete dias de intensos debates, caracterizados “pelo espaço democrático de discussão e exposição de diferentes opiniões”, como ressaltou Marinalva, os professores retornam para casa com a tarefa de construir o Encontro Nacional de Educação, previsto para agosto, além de dar seguimento a uma série de outras ações aprovadas durante o encontro, como os planos de lutas dos setores das Instituições Federais (Ifes), Estaduais/Municipais (Iees/Imes) e Particulares de Ensino Superior (Ipes). Leia mais aqui.

Encerramento
Na plenária de Encerramento, Antônio Gonçalves, presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Maranhão (Apruma) – Seção Sindical que recebeu o Congresso -, destacou a importância de realizar o evento na UFMA, para que docentes de outras regiões pudessem conhecer a realidade desta universidade. Gonçalves agradeceu a todos que ajudaram a organizar o encontro e também aos estudantes, docentes e técnicos administrativos que conquistaram aquele espaço. “É uma honra muito grande para nós”, reforçou.

Daniel Franco, vice-presidente da Regional Nordeste I do ANDES-SN, ressaltou a qualidade das discussões e deliberações do Congresso. “Tenho a certeza de tivemos um Congresso muito proveitoso, com muitas ações que serão postas em prática ao longo de 2014”, avaliou.

O secretário-geral, Márcio de Oliveira, fez a leitura da Carta de São Luís, documento síntese do 33º Congresso, e apresentou as moções propostas para votação. Os delegados aprovaram 42 manifestações de apoio, repúdio e solidariedade em relação a diversos temas, entre os quais a greve dos servidores da saúde do Rio de Janeiro, dos rodoviários de Porto Alegre e dos funcionários da Comperj, a luta dos povos Tupinambá, Guarani e Kaiowá, a luta dos professores portugueses, a repressão contra o MST, a PEC 555, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 499/13 – conhecida como a Lei do Antiterrorismo -, a criminalização dos movimentos dos trabalhadores e da juventude, e a violência e violação dos direitos dos presos no Maranhão.

Em sua fala final, a presidente do ANDES-SN destacou: “A Carta de São Luís mostra o quanto trabalhamos durante o 33º Congresso. Agora, voltaremos às nossas bases para dar completude à luta. O 33º Congresso destadou o fortalecimento do movimento docente, que reconhece o ANDES-SN como local de luta, onde podem se unir em defesa da classe trabalhadora e do projeto de educação proposto pelo Sindicato Nacional”.

Fonte: ANDES-SN

 

Planos de lutas dos setores têm agenda de intensa mobilização para

Calendários preveem dia de paralisação nas Federais e de mobilização nacional para as Estaduais

Os delegados do 33ª Congresso do ANDES-SN aprovaram na tarde de sábado (15) os planos de lutas específicos para os três setores do Sindicato Nacional: Federal (Ifes), Estadual/Municipal (Iees/Imes) e Particular (Ipes).

Iees/Imes
O plano de lutas para o setor das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior apresentado pela diretoria do Sindicato Nacional foi aprovado com modificações. Entre as ações deliberadas estão a luta por uma carreira docente que priorize a Dedicação Exclusiva como regime de trabalho preferencial, pela garantia da autonomia acadêmica e administrativas das universidades e contra a privatização do ensino público, com mobilização permanente. Os delegados deliberaram ainda pela realização do Dina Nacional de Luta em defesa de mais recursos públicos para as Iees/Imes, previsto para 28 de maio deste ano.

Ifes
Para o setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), os delegados aprovaram combinar a luta especifica da categoria com a mobilização conjunta dos demais servidores públicos, chancelando os Eixos da campanha unificada de 2014.
O plano específico do setor destaca, na pauta de reivindicação, a luta pela reestruturação da carreira docente, salário e condições de trabalho, e traz uma agenda de luta que faz um grande chamamento para mobilização da categoria, com protocolo da pauta nas instâncias do governo, duas rodadas de assembleias gerais, um dia nacional de paralisação em 19 de março e reunião nacional do setor das Ifes, pautando a retomada da greve dos docentes, suspensa em 2012, a greve unificada e a definição das estratégias de luta e negociação.

Ipes
O fortalecimento da inserção da base docente do setor das Ipes no processo de organização sindical e defesa de seus direitos compõe o plano de lutas votado pelos delegados para o setor das Particulares. Para isso, o ANDES-SN dará continuidade às ações políticas, jurídicas e administrativas que garantam a mobilização e a construção de representação sindical dos docentes das Ipes. A plenária ainda debateu e aprovou a luta pela imediata expropriação, sem indenização e sem assumir as dívidas, das universidades Gama Filho e UniverCidade.