Novos ataques do governo Temer intensificam desmonte da Educação Pública no país

Reforma curricular do Ensino Médio, acordo de serviços internacionais e transferência de verbas para tubarões de ensino são alguns dos ataques recentes à educação

imp-ult-1529782591Nas últimas semanas, o governo Michel Temer vem adotando diversas medidas que atacam diretamente a educação pública no país. Entre elas: a assinatura de acordo internacional que visa regulamentar a educação pública como serviço, a reforma curricular do Ensino Médio, e a intensificação das políticas de transferência de verbas públicas para empresas ligadas a educação privada.

No final de agosto, o Ministério da Educação, por meio da portaria n° 983, criou um grupo de trabalho com a finalidade de realizar um levantamento da legislação brasileira para revisar as condições diferentes entre o prestador de serviço nacional e estrangeiro para efeitos de negociações internacionais no comércio de serviços. O pedido veio do Ministério das Relações Exteriores que estuda a entrada do Brasil no Acordo de Serviços (Tisa – Trade in Services Agreement), um tratado que tem como objetivo privatizar serviços básicos, como educação, saúde, transporte, energia, telecomunicações, etc. As negociações do Tisa começaram em 2012 e há uma previsão de que sejam concluídas em novembro.

Olgaíses Maués, 3ª vice-presidente e da coordenação do grupo de trabalho em Políticas Educacionais (GTPE) do ANDES-SN, explica que o Tisa é um acordo internacional que procura homogeneizar a oferta de serviços no mundo, realizando, por meio de legislações específicas, a regulamentação dos serviços de um país, transformando-os em mercadorias.  “Isso implica a privatização de praticamente todos os aspectos da vida de uma sociedade, deixando claro que após privatizado não haverá reversão, ou seja, o serviço não poderá ser restatizado. A questão é de tal profundidade que, após a adesão ao tratado, o mesmo será válido para os serviços existentes e para outros que porventura venham a surgir. Haverá uma perda total da soberania do país signatário do Tisa, pois segundo as regras estabelecidas os serviços não poderão estar submetidos a normas nacionais, devendo haver uma total liberalização. Outro aspecto que demonstra a perda da soberania do país é a proibição durante cinco anos da divulgação das clausulas desse contrato”, explica a docente.

De acordo com a diretora do ANDES-SN, as tentativas de incluir a educação como mercadoria nos acordos comerciais internacionais ocorrem desde os anos de 1990 e o Tisa é um desses acordos que pretendem aprofundar ainda mais o processo de privatização da educação pública no país. “É um acordo internacional que, se realizado, irá para além das regras nacionais estabelecidas no país, que hoje já abrem um espaço grande para as empresas privadas, como a Kroton, que possui um grande percentual de ações das empresas estrangeiras ”, disse. Olgaíses ressalta ainda que o ANDES-SN luta contra a assinatura, por parte do governo brasileiro, do TISA, articulando ações com outras entidades sindicais, estudantis e científicas.

Recursos para a Educação Privada e Sistema S
Além de já ter encaminhado ao Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição 241/16, que congela o orçamento de áreas como saúde e educação por 20 anos, o que na prática vai acabar com a vinculação constitucional do repasse pela União de 18% resultante de impostos para a Educação, o governo Temer segue dando sinais de continuidade da destinação de recursos públicos para empresas privadas do Setor, o que limita ainda mais as verbas previstas para a Pasta. No dia 15 de setembro, o MEC anunciou o repasse de R$ 92 milhões às instituições ligadas ao do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Desse montante, R$ 10 milhões foram destinados a instituições estaduais de ensino superior que ofertam as vagas, o restante R$ 82 milhões, foram distribuídos entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), R$ 14 milhões; Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), R$ 28 milhões; Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) R$ 40 milhões. “Não adianta aumentar o orçamento para a Educação e repassá-lo para as empresas privadas. Esse recurso público precisa ir para a educação pública. O governo Temer, em alguns casos cria novos ataques à educação e, em outros, aprofunda aqueles já em curso, como é o caso do Pronatec, que é uma forma de repassar recursos públicos para o Sistema S [11 instituições de interesse de categorias profissionais, estabelecidas pela Constituição brasileira, entre elas Sesi ,Sesc e Senai]”, afirma a 3ª vice-presidente do ANDES-SN, lembrando que o enxugamento no orçamento da educação pública, cada vez mais favorece o discurso da privatização.

Reforma no Ensino
No dia anterior ao anúncio do repasse ao Pronatec, o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou, na abertura de um seminário sobre educação pública em São Paulo, a proposta do governo de Reforma do Ensino Médio que prevê, entre outras medidas, o enxugamento do currículo, a flexibilidade na escolha das disciplinas e a integração entre a etapa regular de ensino e os cursos técnicos e profissionalizantes. “Essa reforma está dentro de toda essa onda conservadora. Eles querem tirar da grade curricular do Ensino Médio disciplinas como filosofia, sociologia e história – que foram retiradas do currículo no período ditatorial do país -, e que são disciplinas críticas, que fazem uma análise da sociedade, incentivam a reflexão sobre questões sociais e, portanto, abordam também o estudo de lutas de classe. Essa reforma vem junto com o projeto Escola Sem Partido, que visa amordaçar o professor em sala de aula”, disse Olgaíses.

Intensificar a luta
Segundo Olga, mais do que nunca é precisos fortalecer a luta em unidade, no sentido de construção de uma greve geral em defesa dos direitos socais que estão ameaçados pelas mais diversas frentes. “Os ataques são diversos e não apenas na área da educação e através de cortes no orçamento. Mas também via uma série de medidas que tramitam no Congresso e visam retirar direitos da classe trabalhadora, como o PLP 257, a PEC 241, o PLS 204, o PLC 30 das terceirizações, além das anunciadas reformas da Previdência e Trabalhista. Isso sem contar a tentativa, na noite dessa segunda, de se votar no Congresso um projeto que anistia centenas de políticos indiciados na operação Lava Jato por corrupção”, pontua.

A docente conclui destacando que é fundamental que as seções sindicais do ANDES-SN intensifiquem a mobilização na base, e que professoras e professores saiam às ruas nos dias 22 e 29 para protestar contra esses ataques, em unidade com os demais trabalhadores, na perspectiva de construção da greve geral. “Precisamos ampliar a luta. Fazer uma frente com toda as categorias, para impedir essa onda avassaladora que irá varrer nossos direitos”, reforça.

Fonte: ANDES-SN

 

DESCASO: Secretário da Educação desmarca reunião agendada para esta segunda (19)

Mesmo diante do sucateamento das universidades, o secretário da Educação, Walter Pinheiro, desmarcou a reunião que fora agendada há mais de um mês com o Fórum das ADs para esta segunda-feira (19). As discussões deveriam ser retomadas após as eleições municipais, segundo o prazo da secretaria. A informação, recebida com indignação, foi rechaçada pelos professores que exigiram a retomada da mesa de negociação até o dia 26 de setembro. Até então, não houve respostas da SEC.
Em reunião realizada no dia 12 de setembro, antes do governo cancelar o encontro com os docentes, o Fórum discutiu algumas ações para agilizar o debate sobre a pauta. Foi definido que será protocolado um novo documento junto à Secretaria da Educação (SEC) exigindo uma posição oficial sobre a pauta entregue em dezembro de 2015; solicitado o restabelecimento imediato da licença sabática; cobrada intervenção do secretário no processo de revisão dos pedidos de insalubridade; e exigida uma posição sobre a violência do governo às mobilizações realizadas pela comunidade acadêmica das Ueba, constantemente reprimidas pelo aparato policial do Estado.
Fonte: ADUFS- BA

Projeto de Lei ESCOLA SEM PARTIDO será discutido durante XVII Encontro de Geografia da UESC 

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A roda de conversa “A ESCOLA PARTIDA: uma discussão sobre o Escola Sem Partido” acontecerá nesta quarta-feira (21), às 14 horas, Auditório de Ciências Exatas e Tecnológicas (Térreo). As Profa. Dra. Raimunda Assis (UESC) e a Profa. Dra. Lea Francesconi (USP) estarão responsáveis pelas provocações iniciais da roda de conversa que será mediada pela Profa. Dra. Maria Cristina Rangel (UESC). O espaço fará parte da programação do XVII Encontro de Geografia da UESC e aberto à todo público interessado.

 
Diversos projetos de teor semelhantes tramitam na Câmara e no Senado, com o objetivo de incluir na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o programa do movimento “Escola sem Partido”. Este movimento pretende cercear a autonomia pedagógica, a liberdade de expressão e pensamento nas escolas brasileiras.

10 mil ocupam Esplanada em defesa de direitos e contra ataques aos trabalhadores 

Mais de 10 mil pessoas, entre servidores públicos federais, estaduais e municipais, militantes de movimentos sociais e estudantis tomaram as faixas da Esplanada dos Ministérios, na manhã dessa terça-feira (13), em uma grande marcha que integra a Jornada de Lutas, organizada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) em unidade com as Centrais Sindicais.

Os manifestantes cobravam a saída do presidente Michel Temer, a retirada de projetos de lei que atacam os serviços públicos, os direitos dos trabalhadores e congelam os orçamentos da União e dos estados como a PEC 241/2016 e o PLP 257/2016 (atual PLC 54/16) e protestavam também contra as reformas Trabalhista e Previdenciária, já anunciadas pelo governo Temer.

A marcha foi marcada pelo uníssono “Fora Temer”, expresso também em camisetas, faixas e adesivos. Diversas bandeiras cobravam também novas eleições e quase todas as falas durante o trajeto, que percorreu a Esplanada, do Museu da República ao Ministério da Fazenda, com direito à parada em frente ao Congresso Nacional, destacavam a grande expressão daquela manifestação e a importância da unidade das categorias de trabalhadores, dos movimentos sociais e centrais sindicais para a construção da greve geral.

“Essa jornada de lutas está sendo um importante passo para a construção da unidade da classe trabalhadora. Todas as entidades estão se esforçando, porque apenas com a unidade da classe será possível construir a greve geral, para dizer, a este governo ilegítimo, que nós não aceitaremos nenhum retrocesso nos nossos direitos. Nós, professores das universidades públicas e institutos federais de todo o Brasil, juntos com os demais servidores e estudantes, entidades, movimentos sociais, não mediremos esforços para construir esta unidade e nos mobilizarmos rumo à greve geral”, ressaltou Eblin Farage, presidente do ANDES-SN.

A presidente do Sindicato Nacional afirmou ainda que é importante que os manifestantes se coloquem contrários aos projetos do “Escola sem Partido”, que busca amordaçar os professores e impor uma ideologia única ao ensino, o PLS 204/2016, que irá aumentar a dívida pública de estados e municípios através de uma manobra ilegal, e também pressionem os parlamentares pela rejeição do PLP 257 e da PEC 241. “É fundamental que a gente consiga dialogar com a população sobre esses projetos, que precarizam ainda mais as condições de vida dos brasileiros, e a importância de se unirem à nossa luta em defesa dos direitos sociais e dos serviços públicos. Fora Temer  e rumo à greve geral!”, exclamou no carro de som, em frente ao Congresso Nacional.

Já no final da marcha, em frente ao ministério da Fazenda, Atnagoras Lopes falou em nome da CSP-Conlutas. Ele ressaltou a importância da unidade construída naquele ato, entre as diversas categorias, as centrais sindicais e os movimentos sociais e reforçou a importância da unificação da luta também com os trabalhadores da iniciativa privada, para a construção de um grande calendário de mobilizações. “Destacamos a importância do dia 22 e enaltecemos o valor do dia 29, quando nacionalmente todas as centrais unificadas, que estão presentes nessa marcha, estão convocando uma greve nacional do setor metalúrgico do país, e esperamos que todos se juntem. Tenho certeza que o exemplo de unidade que as categorias do serviço público dão hoje é fundamental para paramos esse país rumo à greve geral”, reforçou Lopes.

Eblin Farage avaliou como muito positiva a unidade construída entre as diversas categorias dos servidores públicos federais, estaduais, municipais, movimentos sociais, estudantes para a realização da marcha e ressaltou ser fundamental que essa unidade se amplie na perspectiva da construção da greve geral. “Hoje demos um grande passo na construção da unidade com diferentes setores, e a perspectiva é que iremos avançar, com as paralisações e atos marcados para os dias 22 e 29, na construção de uma agenda de lutas, tendo no horizonte a construção da greve geral e a defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Esse é o nosso desafio”, concluiu.

Ocupação
Após o término da marcha, manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocuparam o ministério das Cidades. Após negociação, conseguiram ser recebidos pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo, para apresentar a pauta de reivindicações do movimento.

Jornada de Lutas
A jornada de lutas termina nesta quarta-feira (14), com realização da reunião ampliada dos servidores públicos na tenda montada na Esplanada dos Ministérios, quando será feita balanço das atividades e discutidas novas ações do conjunto das categorias.

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Manifestantes de todo o Brasil realizam marcha noturna em Brasília

Fonte: ANDES-SN

Campanhas salariais de bancários, metalúrgicos, petroleiros e trabalhadores dos Correios indicam mobilização unificada no dia 15 de setembro

Bancários entram em greve nesta terça-feira e abrem caminho para as mobilizações

Estamos no mês em que categorias estratégicas do país entram em campanha salarial. Neste segundo semestre, bancários – que entraram em greve na terça-feira (6) -, petroleiros, metalúrgicos e trabalhadores dos Correios vão para cima da patronal, que já sinalizou que vai endurecer e não pretende fazer concessões, muito menos atender as reivindicações.

Diante de tal intransigência, é fundamental que as categorias em luta estejam dispostas a se unir para enfrentar a realidade de crise política e econômica e tenham força para não deixar mexerem em seus direitos e muito menos permitir que a crise sirva de desculpa para rebaixar acordos.

Por isso, está sendo chamado um Dia Nacional de Luta Unificado no dia 15 de setembro para fortalecer cada uma dessas categorias. A CSP-Conlutas estará à frente para impulsionar e buscar a unidade necessária e assim dar continuidade às ações rumo à construção da greve geral.

É importante que esses trabalhadores também engrossem esse calendário de mobilizações e a unidade frente à ameaça do governo em relação às reformas Previdenciária e Trabalhista, assim como o PLP 257 e PEC 241, para lutarmos contra as demissões (que segue como no caso da Mercedes e Embraer) e em defesa de uma pauta unitária.

A orientação é que os sindicatos da CSP-Conlutas façam assembleias para aprovar o Dia Nacional de Luta e o chamado a uma greve unificada.

Bancários – A greve começa hoje(6) em todo país. “A greve dos bancários que se enfrenta com o governo Temer e os banqueiros. Não vamos aceitar essa proposta rebaixada dos bancos que só no primeiro trimestre lucraram mais de 30 bilhões de reais”, destacou o presidente do Sindicato dos Bancários do Maranhão, Eloy Natan Silveira, que também compõe o Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB). O bancário salienta que a previsão é de forte adesão à greve diante da proposta “indecente apresentada pelos banqueiros”.

Sobre a unidade com as outras categorias para a realização de uma forte mobilização no dia 15, o dirigente destaca que o empenho é grande para que esse dia se concretize. “Em vários estados estamos realizando reuniões e plenárias com as outras categorias e participado de suas respectivas assembleias. Aqui no Maranhão, os trabalhadores dos Correios participaram de nossa assembleia, assim como nós vamos participar da assembleia deles, que acontece amanhã. A unidade da categoria é importante, pois acreditamos que esse é o passo  para a greve geral”, reforçou o dirigente.

Em nota, a bancária Juliana Donato, que também compõe o MNOB, destaca que os banqueiros apresentaram uma proposta vergonhosa de apenas 6,5% de reajuste, mais um abono de R$ 3 mil. A mesa especifica de negociação do Banco do Brasil não teve nenhum avanço. A inflação foi de 9,57% no período. Isso significaria uma perda salarial superior a 3% no ano.

 

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Ainda segundo a bancária, os bancos continuam diminuindo seus gastos com folha de pagamento nos últimos anos e aumentando sua receita com cobrança de tarifas e juros.

 

Trabalhadores dos Correios – Essa categoria fará assembleias em todo país também na terça e já apontam nova assembleia para o dia 14 com indicativo de greve para o dia 15 de setembro.

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Os ecetistas alegam que desde que começaram as reuniões de negociações, a direção da empresa (ECT) apresenta contrapropostas com ataques aos seus direitos conquistados com muita luta, e não há avanço no atendimento de suas reivindicações. Neste sentido estão dispostos a ir à greve.

 

Esses trabalhadores estão em luta também contra o governo Temer e direção da ECT, pois ambos querem aumentar a exploração e flexibilizar a jornada de trabalho e reduzir salários.

 

PetroleirosA campanha está permeada por um forte calendário de mobilização que se estende até o dia até o dia 10, com assembleias e mobilizações (atos, atrasos, mobilizações) nas bases, além aprovaram um Dia Nacional de Luta, com paralisação, no dia 14.

 

petroleirosOs petroleiros entregaram à Petrobrás no dia 26 de agosto a pauta reivindicatória para a renovação do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), cuja data-base é 1º de setembro. Além do reajuste salarial, com reposição integral do maior índice de inflação dos últimos 12 meses e ganho real de 10%, estão incluídas na pauta todas as propostas da campanha do ano passado e as que foram apresentadas e aprovadas no último congresso da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). Entre elas a oposição à venda de ativos, que é a privatização; contra a venda do pré-sal; benefício Farmácia e AMS; nenhum direito a menos; fim das punições. O plano de ação prevê assembleias de base até o dia 15/9 para ratificar a pauta e autorizar a FNP a negociar o novo ACT, com caravanas pelas bases da FNP entre os dias 5 e 16/9.

 

Metalúrgicos Os metalúrgicos da CSP-Conlutas já aprovaram a participação da categoria no 15, data  da luta unificada da Campanha Salarial para aumentar a pressão sob os patrões por aumento de salários e direitos.

 

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A decisão foi tomada na Plenária Nacional Metalúrgica da CSP-Conlutas, que aconteceu nesta sexta-feira (2), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. O encontro reuniu 80 metalúrgicos de dez entidades diferentes, dentre elas a Federação dos Metalúrgicos de Minas Gerais, os sindicatos dos metalúrgicos de Itajubá, São João Del Rey, Lambari, Pirapora, Itaúna, dentre outros.

 

A categoria expôs as dificuldades enfrentadas nas negociações da Campanha Salarial. Além de não querer dar aumento real de salários, os empresários estão propondo a retirada de direitos, como a estabilidade para lesionados, redução do adicional noturno e até o fim do café da manhã.

 

Os metalúrgicos da CSP-Conlutas também se posicionaram diante do impeachment da ex-presidente Dilma. Para os trabalhadores, Dilma já vai tarde, mas Temer não é a solução.

 

“Dilma sempre atacou nossos direitos e Temer já quer impor aos trabalhadores a idade mínima de 65 anos para aposentadoria. Para impor esse ataque, vai contar com a ajuda dos corruptos do Congresso Nacional. Por isso, precisamos colocar pra fora não apenas Temer, mas todos eles”, afirmou o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.

 

Não vamos pagar pela crise

 

Segundo dados relativos a acordos e convenções coletivas registrados no Ministério do Trabalho (MTE), no primeiro trimestre deste ano, 10,94% das negociações foram fechadas com correção inferior ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 7,68% nos 12 meses encerrados em março, segundo este levantamento.

 

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Como comparativo, esse dado representa o triplo do registrado em igual período do ano passado, quando apenas 3,54% dos 5.031 acordos resultaram em índice menor que o INPC, na época em 5,38%.

 

No primeiro trimestre de 2014, os aumentos reais ficaram entre 1,82% e 2,05%, acima da inflação. Neste ano, estão decrescentes: 1,64%, em janeiro, 0,93% em fevereiro e 0,64%, em março, em média. O levantamento foi feito pelo site salários.org.br e é com base em 2.121 convenções e acordos coletivos fechados este ano, por cerca de 50 categorias com data-base entre janeiro e março.

 

Neste sentido, a unidade de todas as categorias para barrar esses acordos rebaixados será determinante para que os trabalhadores, diferente do que aconteceu no primeiro trimestre, não amarguem perdas.

 

Unidade contra todos os governos e os patrões

 

Vamos impulsionar uma greve geral no país, junto aos demais trabalhadores e extrapolar as pautas especificas das campanhas salariais, transformando essas ações em uma luta contra os patrões e os governos.

 

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A tendência é que Temer em concordância com a patronal siga aprofundando os ataques do governo Dilma, para encontrar uma saída que jogue a crise nas costas dos trabalhadores. Esse governo precisa implementar a aplicação do ajuste fiscal, as reformas Trabalhista e da Previdência, pois ainda segue aberta a crise política. Além das lutas contra tais projetos, também está colocada a luta pelo “Fora Temer e todos os corruptos e reacionários do Congresso”, a central ressalta, no entanto, que não apoia a volta de Dilma.

 

Por tudo isso, a CSP-Conlutas convoca a todas essas categorias a transformar o dia 15 de setembro em um dia de grandes atos pelo país e unificar as datas de mobilizações.

Manifestantes em todo o Brasil vão às ruas no Grito dos Excluídos

Em vários locais, as seções sindicais do ANDES-SN participaram dos atos denunciando os cortes no orçamento da Educação, as tentativas de amordaçar as escolas e clamando “Fora Temer”!
O dia 7 de setembro foi marcado em todo o país pela 22ª edição do Grito dos Excluídos, que este ano trouxe o tema “Vida em primeiro lugar – este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata!”. As ruas de diversas capitais como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro receberam milhares de manifestantes. Nesse ano, o tradicional ato incorporou também protestos contra o governo Temer, contra os ataques de governos estaduais e municipais e a luta em defesa da educação e da saúde públicas.

Seções Sindicais do ANDES-SN de diversos estados participaram das atividades, que aconteceram em cidades como Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Cuiabá (MT), Rio Branco (AC), Petrolina (BA), Uberlândia (MG), Feira de Santa (BA), Itabuna (BA), Chapecó (SC), Ponta Grossa (PR), ente outras.

No Rio de Janeiro, docentes das universidades federais e estaduais do Rio de Janeiro integraram a Coluna da Educação Superior, que esteve presente no Grito dos Excluídos. A manifestação aconteceu no centro da cidade no mesmo dia em que ocorreu a abertura dos Jogos Paraolímpicos na capital fluminense.

gritoNa Bahia, as seções sindicais da Universidade Estadual de Santa Cruz (Adusc SSind) e de Feira de Santana (Adufs-BA SSind) integraram os blocos da Educação, em Itabuna e Feira de Santana, respectivamente. Os docentes criticaram também o governo do estado e cobraram mais recursos para a educação pública. Em Petrolina (PE), os professores da Universidade Federal do Vale do São Francisco também foram às ruas contra a retirada de direitos.

Em Pernambuco, os docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco participaram da manifestação, que reuniu cerca de 20 mil pessoas nas ruas de Recife, de acordo com os organizadores. Os docentes da Universidade Federal do Acre (Ufac) também marcaram presença na manifestação que ocorreu na capital Rio Branco.

Em Cuiabá, os professores da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) foram às ruas dialogar com a população que participava das comemorações do Dia da Independência do Brasil e aproveitaram para divulgar a jornada de lutas que acontece em todo o país na próxima semana.

Em Chapecó (SC), representantes da Seção Sindical da Universidade Federal da Fronteira Sul (Sinduffs – SSind) participaram do ato que denunciou a retirada de direitos dos trabalhadores promovida pelo governo federal.  No Paraná, os docentes também foram às ruas em Ponta Grossa e Paranaguá.

 Jornada de Lutas
Na próxima semana, docentes de todo o país participarão da Jornada de Lutas chamada pelas entidades que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, em Brasília (DF), que agregará também servidores públicos de estados e municípios, além de outras categorias do setor privado, além de representantes de diversos movimentos sociais e populares.

Na pauta, a luta contra o PLP 257/2016, contra a PEC 241/2016 e contra as reformas previdenciária e trabalhista, que devem ser encaminhadas ao Congresso Nacional nas próximas semanas pelo governo federal.

A Jornada tem início dia 12, com caravana à capital federal. Na terça-feira (13), ocorrerá uma grande marcha na Esplanada dos Ministérios e na quarta (14), reunião ampliada dos servidores. O dia 15 será marcado por paralisação e atos nos estados.

 

*Com informações e imagens das Seções Sindicais. Imagem do Rio (1) Revista Megafone e de Recife (4) Agência Brasil/EBC

 

Fonte: ANDES-SN

Diretoria do ANDES-SN lança nota sobre o FORA TEMER!

FORA TEMER! CONTRA O AJUSTE FISCAL E A RETIRADA DE DIREITOS! RUMO À GREVE GERAL!

imp-ult-1181310058A Diretoria do ANDES-SN manifesta veemente repúdio ao governo ilegítimo de Michel Temer. Comungando com a indignação de amplos setores da sociedade brasileira e, particularmente, dos/as docentes das instituições de ensino superior, básico, técnico e tecnológico, a diretoria convoca suas seções sindicais e todos(as) os(as) seus(suas) sindicalizados(as) para uma vigorosa e urgente reação organizada contra este governo e a agenda regressiva que ele expandiu, aprofundou e acelerou.
O conservadorismo de setores da sociedade brasileira, o fortalecimento das frações mais reacionárias da burguesia e a política de conciliação de classes implementada no País durante mais de uma década, contribuíram para criar as condições de instauração deste governo ilegítimo, ainda mais autoritário e truculento, que, em pouco tempo, imprimiu nova dinâmica ao ajuste fiscal – que penaliza a classe trabalhadora para salvaguardar os interesses dos credores da dívida pública – e aprofundou os ataques aos direitos sociais e trabalhistas.

O grave retrocesso econômico, político e social comandado pela nefasta articulação do poder executivo com o Congresso Nacional, entidades patronais, poder judiciário e mídias corporativas materializa-se, por exemplo, nos drásticos contingenciamentos orçamentários, na ampliação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), na venda do patrimônio público, na generalização das Organizações Sociais (OS), na aprovação do PLP 257/16 (de iniciativa do governo anterior) e no novo regime fiscal propugnado pela PEC 241/16. Estes instrumentos, em trâmite no Congresso Nacional, objetivam reduzir os investimentos estatais e o financiamento de políticas sociais, atingindo o serviço público e os(as) trabalhadores(as). Propõem medidas como o congelamento de salários, progressões e promoções de servidores/as, a implementação de programas de demissão voluntária e proibição de concursos se os gastos do ente federado ultrapassar os estreitos limites de “responsabilidade fiscal” estabelecidos.

Além desses instrumentos, o governo ilegítimo já anunciou uma nova reforma da previdência que, dentre outros aspectos, pretende elevar a idade para aposentadoria, que passaria ser a mesma para homens e mulheres, além de propugnar o aumento das alíquotas contributivas. Em seu discurso de posse, Michel Temer defendeu a reforma trabalhista, sinalizando o desmantelamento da CLT pela instituição da prevalência do negociado sobre o legislado, ameaçando direitos conquistados à custa de lutas históricas dos trabalhadores, como o 13º salário e as férias remuneradas.

Nos últimos dois anos, os cortes na educação ultrapassaram 13 bilhões de reais e novas reduções são previstas para 2017, tudo feito para beneficiar os credores da dívida pública. O impacto nas universidades e institutos federais poderá levar algumas dessas instituições ao colapso por impossibilidade de honrar seus compromissos financeiros. As agências de fomento realizaram cortes de bolsas e outros auxílios como os destinados aos programas de pós-graduação, ao PIBID, ao PIBIC, ao PIBIT e Editais, ocorrendo o mesmo em escala estadual e municipal. Isto indica que um projeto democrático de educação está cada vez mais longe, pois as medidas privatizantes e reacionárias, a exemplo do projeto Escola Sem Partido, estão sendo propostas e algumas já implementadas de maneira célere.

Estes ataques às conquistas democráticas e aos direitos sociais e trabalhistas desencadearam mobilizações e manifestações, que se juntaram a greves setoriais em todo o Brasil, diante das quais os setores dominantes e os governos têm lançado mão da violenta repressão com prisões e perseguições de lideranças sindicais e populares.

A diretoria do Andes-SN, coerente com a consigna aprovada no 61º CONAD – FORA TEMER, contra o ajuste fiscal e retirada dos direitos das trabalhadoras e trabalhadores e cortes nas políticas sociais; pela auditoria da dívida pública; contra a política de conciliação de classe; rumo à greve geral – solidariza-se com os movimentos e pessoas vítimas do terrorismo de Estado e reafirma o histórico princípio do Sindicato de lutar pela democratização da sociedade, pelos direitos sociais e trabalhistas, pela universidade pública, gratuita, laica e de qualidade.

Por fim, a Diretoria nacional, por compreender que os/as docentes das instituições de ensino superior, básico, técnico e tecnológico têm papel fundamental na construção da resistência e na consolidação de uma ampla unidade com os demais segmentos da comunidade universitária e com outros setores da classe em luta contra os ataques em curso, convoca as Seções Sindicais e seus/suas filiados/as para participarem das mobilizações e manifestações promovidas em seus estados, municípios e locais de trabalho e a integrarem as caravanas para a Jornada de Luta que ocorrerá em Brasília, nos dias 12, 13 e 14 de setembro, promovendo atos nos estados no dia 15 com todas as categorias em luta. Esta agenda de mobilizações tem o propósito de articular, com os diversos movimentos e greves setoriais em curso, a construção da GREVE GERAL.

DIRETORIA DO ANDES-SN

Servidores Públicos se reúnem e convocam caravana para 12, 13 e 14 de setembro a Brasilia em defesa de direitos

No dia 23 de agosto, ultimo, em Brasília, ocorreu uma reunião da FONASEFE (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais). Na pauta, a necessidade de organizar os trabalhadores para barrar os ataques que  estão na ordem do dia. Em destaque, três projetos estão com votações previstas com brevidade no Congresso Nacional: o que tira da Petrobras a exclusividade para exploração do pré-sal (4567); o que traz o desmonte do serviço público (257) e o que restringe o gasto público em setores fundamentais como saúde e educação (241). Um verdadeiro “pacote de maldades” contra a sociedade brasileira, e contra o qual é fundamental resistência.

A partir da reunião, foi encaminhada uma Grande Caravana à Brasília com acampamento para os dias 12, 13 e 14 de setembro. Essa iniciativa será articulada não apenas com o funcionalismo público, mas também com as categorias que estão em campanha salarial, como petroleiros, bancários e trabalhadores dos Correios, além dos metalúrgicos que estão se organizando em defesa dos empregos, contra as demissões e layoffs (suspensão temporária do contrato). O objetivo é fortalecer uma jornada de lutas em torno de bandeiras comuns com a perspectiva de construir uma Greve Geral no país.

Acesse aqui o relatório da reunião da FONASEFE: RELATÓRIO.REUNIÃO.FONASEFE.23.8.16

Reunido entre os dias 18 e 21 de Agosto, a Coordenação Nacional da CSP-Conlutas já antecipou a participação da Central nesta jornada de lutas em Brasília no documento político aprovado na reunião: “Nesse sentido é importante apoiar e ampliar a iniciativa em curso no Fórum dos Servidores Públicos Federais, que através da unidade com servidores estaduais, municipais, movimentos populares e sociais e movimento estudantil, está indicando a construção de uma caravana nacional à Brasília na semana de 12 de setembro, com o mote do combate ao PLP 257 e a PEC 241. Entendemos que esse pode ser mais um passo rumo à construção da Greve Geral, articulando com outras centrais sindicais.”

Acesse aqui o documento político completo aprovado na Coordenação Nacional: Resolução Coordenação Nacional Agosto 2016

Fonte: CSP-Conlutas, com alteração.

 

29 de agosto: Dia Nacional da Visibilidade Lésbica

imp-ult-142702577429 de agosto é o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. A data foi criada por ativistas lésbicas brasileiras em 29 de agosto de 1996 durante o 1º Seminário Nacional de Lésbicas (Senale), como um marco na luta de mulheres brasileiras que têm seus direitos violados diariamente por sua orientação sexual. De acordo com o balanço divulgado pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, dos mais de 130 mil casos de violações de direitos humanos denunciados em 2015, 23% das vítimas eram gays, 12% travestis, 10% lésbicas, 9% transexuais e 2% bissexuais.

Caroline de Araújo Lima, 1° vice-presidente da Regional Nordeste III e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Política de Classe para as questões Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS) do ANDES-SN, afirma que a data é uma grande vitória para as lésbicas tanto pelas conquistas de direitos alcançadas quanto pela luta travada diariamente contra a lesbofobia. “Infelizmente, a violência contra as lésbicas ainda é uma constante. Pesquisas revelam que lésbicas sofrem com o ‘estupro corretivo’, principalmente por seus familiares, como forma de puni-las e com a intenção de ‘mudar’ sua orientação sexual, além da violência sofrida nas ruas por causa de manifestação pública de afeto. É  importante denunciar também as várias violências que as lésbicas têm sofrido também nas instituições de ensino superior”, disse.  A diretora do ANDES-SN chama a atenção para um agravante: quando a mulher lésbica é negra a probabilidade de sofrer violência é ainda maior.

Combate a lesbofobia
Segundo Caroline de Araújo Lima, é de extrema importância inserir temas como a lesbofobia nos espaços de construção da luta, como sindicatos, e também em espaços acadêmicos. A diretora do Sindicato Nacional ressaltou a luta do ANDES-SN para visibilizar as demandas, não apenas da população lésbica, como a de toda a comunidade LGBT, mulheres e negros. Entre as ações de luta do Sindicato, realizadas neste ano, está a distribuição da cartilha “Em defesa dos direitos das  mulheres, dos indígenas, das/os negras/as, e das/os LGBT” – elaborada pelo GTPCEGDS e lançada durante o 61º Conad, que ocorreu de 30 de junho a 03 de julho, em Boa Vista (RR) -, nas seções sindicais e instituições de ensino superior. Outro importante passo dado pelo ANDES-SN na luta contra a lesbofobia foi a deliberação, também durante o 61º Conad, de incluir o dia 29 de agosto no calendário de lutas da entidade nacional.

“A cartilha é resultado de amplo debate realizado ao longo dos últimos anos sobre o combate às violências lgbtfóbicas, machistas e racistas. A cartilha, que está sendo distribuída em diversas seções sindicais do ANDES-SN, é uma ferramenta importante para fomentar este debate e instrumentalizar os docentes no combate às opressões as minorias”, disse.

Para a diretora do ANDES-SN, em tempos de intensa retirada de direitos e com a “Lei da Mordaça” nas escolas, é importante que os movimentos sociais, LGBT’s e negro se unam e lutem contra o machismo, racismo e LGBTfobia. “A organização dos movimentos em datas importantes, como a de hoje, demarca que nós não iremos recuar diante desta conjuntura posta que atinge, principalmente, as minorias no país”, aponta.

Acesse a cartilha aqui

 

Fonte: ANDES-SN

CSP-Conlutas: reunião da Coordenação Nacional dá início as comemorações dos 10 anos da Conlutas

Reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas realizada entre os dias 19 e 21 de Agosto deu início a campanha de divulgação dos 10 anos da Conlutas. O momento foi celebrado com a exibição de um vídeo que conta a trajetória desde o Encontro Nacional Contra as Reformas Sindical e Trabalhista, em 2004, o embrião daquela Central que deu origem a CSP-Conlutas.

O vídeo resgata momentos importantes do período anterior e posterior à criação da Conlutas em 2006. Como se deu a fundação da Central e o rompimento de diversas entidades com a CUT, por esta apoiar propostas do governo Lula contra os trabalhadores.

As concepções inovadoras da Central, por sua composição juntamente com os movimentos populares, contra as opressões e de juventude também estão presentes no vídeo. A Conlutas nasceu com uma posição classista, combativa, independente, autônoma e internacionalista.

Desta forma se ampliou, se fortaleceu e se consolidou com a criação da CSP-Conlutas, entrando para o cenário e história da luta de classes no Brasil.

Foram convidados a dar depoimentos sobre essa história representantes de entidades que estiveram desde a fundação da Conlutas. Sebastião Carlos (Cacau) pela oposição bancaria, hoje MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária), Mauro Puerro do Sindicato de Professores de Guarulhos (SP), Eblin Farag do Andes-SN, Marcela Azevedo do MML (Movimento Mulheres em Luta), Janaína Oliveira pela Anel (Assembleia Nacional de Estudantes Livre), Neida da oposição do Cpers (Sindicato dos Professores de RS), Carlos Daniel do Setorial LGBT, Magda Furtado do Sinasefe, Daniela Embon do Luta Popular, Maristela Farias do Quilombo Raça e Classe, Magno Oliveira do Sintups, Luiz Carlos Prates (Mancha) do Sindicato dos Metalúrgicos de SJC, e Zé Maria de Almeida da Federação Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais.

Assista o vídeo com os depoimentos:

Uma campanha de divulgação dos 10 anos será realizada neste semestre com encerramento na última reunião da Coordenação Nacional da Central em 2016.

Até lá, a Comunicação da Central pede que dirigentes e ativistas enviem gravação com depoimentos sobre a importância da criação da Conlutas no Brasil.

Fonte: CSP-Conlutas, com alterações

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