Itabuna recebe Comitê Local em Defesa da Educação Pública

Reunião Pró Comitê Local discutiu o documento provisório "Pátria Educadora".
Reunião Pró Comitê Local discutiu o documento provisório “Pátria Educadora”.

Diante do cenário de descaso e intensos ataques à educação pública, movimentos sociais, sindicais, populares e estudantis lançarão um Comitê Local em Defesa da Educação Pública, em Itabuna. O evento ocorre na próxima quarta-feira (11), na sede do Sindicato do Magistério Público Itabunense (SIMPI), às 14 horas. A atividade antecede a etapa estadual preparatório para o II Encontro Nacional da Educação (ENE 2016), que terá como sede a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).

Comitê Local em Defesa da Educação Pública

Os Comitês Locais em Defesa da Educação Pública fazem parte das resoluções do I Encontro Nacional da Educação (ENE), realizado em 2014, no Rio de Janeiro. O evento reuniu mais de 2 mil representantes de diversas categorias, com a tarefa de contrapor o projeto privatista de educação, presente no Plano Nacional de Educação(PNE) do governo. Como resultado do ENE, além dos comitê locais, foi elaborada uma cartilha com uma proposta da sociedade em defesa da Educação Pública (disponível aqui).

Em Itabuna a construção do Comitê Local em Defesa da Educação Pública teve início em 1º de Setembro com debate do documento provisório “Pátria Educadora”, Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE). Com duras críticas ao documento, os presentes falaram dos ataques à educação, tendo como exemplo os corte de orçamento, o descaso com a estrutura das escolas e universidades, o assédio moral sofrido por professores e demais trabalhadores da educação, entre outros.

"Bloco da Educação" denunciou os ataques a Educação Pública de Itabuna.
“Bloco da Educação” denunciou os ataques a Educação Pública de Itabuna.

As entidades mobilizadoras do Comitê também organizaram um Bloco da Educação no “Grito dos Excluídos”, durante o 7 de Setembro. O bloco denunciou os problemas sofridos pela educação pública de Itabuna e receberam amplo apoio dos presentes no desfile cívico. Agora, preparam o lançamento oficial do comitê, que ocorrerá na próxima quarta-feira (11), na sede do Sindicato do Magistério Público Itabunense (SIMPI), às 14 horas. O evento contará com a palestra “O projeto de educação e os desafios para organização da classe trabalhadora”, ministrada por representantes do Comitê de Feira de Santana e do Comando de Greve do IFBA campus Ilhéus.

Acesse aqui o convite

Para o presidente da ADUSC, Emerson Lucena, a iniciativa é uma importante oportunidade de consolidar a unidade de todos aqueles que têm como princípio a defesa da educação pública. “Os problemas enfrentados nos diversos níveis da educação pública fazem parte de um projeto que pretende nos convencer que a educação é uma mercadoria e não um direito essencial. É uma tarefa nossa, de usuários e trabalhadores da educação pública, combater esse ataque”.

O lançamento também dará início a mobilização para a etapa baiana de preparação para o II Encontro Nacional da Educação (ENE 2016). O II ENE terá o tema “Por um projeto de educação classista e democrático” e seis eixos de debate: terá seis eixos: gestão; financiamento; formação e trabalho docente; avaliação; acesso e permanência; gênero, sexualidade e questões étnico-raciais.

 

 

Manifestações em CE, PI, RJ e RN esquentam outubro de lutas

Essa semana vai ferver com o Outubro de Luta. Estão marcados atos nas cidades de Fortaleza (CE) e Teresina (PI), no dia 22 de setembro, e no Rio de Janeiro e em Natal, no dia 23. Os trabalhadores vão sacudir essas cidades e levar para os estados manifestações massivas com chamando para a construção de greve geral.

O Outubro de Luta tem como centro a construção de uma alternativa dos trabalhadores contra Dilma-PT, Cunha, Temer e Renan-PMDB e Aécio-PSDB. Lutamos para derrotar o ajuste fiscal e defendemos que os ricos paguem pela crise.

Os 10 pontos da marcha realizada no dia 18 de setembro sintetizam as nossas bandeiras. A eles se incorporam as campanhas da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas, em solidariedade aos imigrantes, exigindo a saída das tropas da Minustah do Haiti, contra Israel e em defesa do povo palestino, e contra os planos de austeridade nos diversos países.

Outubro de Luta em Fortaleza (CE) e Teresina (PI)

Em Fortaleza (CE), a manifestação será na Praça do Carmo, às 17h. Os trabalhadores vão protestar contra os cortes nos direitos trabalhistas e nas áreas sociais, e denunciar que com a crise financeira, enquanto os trabalhadores perdem, os patrões e banqueiros continuam enriquecendo.

 

Fonte: CSP-Conlutas

 

Alerta Geral: Comissão aprova na MP do PPE texto que prevê corte em direitos garantidos na CLT

Os trabalhadores devem ficar atentos. Vem aí mais retirada de direitos.

Como se não bastante o PPE (Plano de Proteção às “Empresas”), o novo texto da Medida Provisória (MP) que trata sobre o tema, elaborado pelo relator, deputado Daniel Villela (PMDB-GO), prevê nos artigos 11 e 12 que prevaleça o negociado sobre o legislado nas negociações trabalhistas. Um violento ataque aos direitos trabalhistas.

“Isto significa que o que era ruim pode ficar pior. Com a negociação valendo sobre o que está na lei nos acordos coletivos, os patrões poderão rebaixar direitos ou simplesmente retirá-los por estarem amparados por essa medida provisória”, alerta o dirigente da Secretaria Executiva Nacional Luiz Carlos Prates, o Mancha. 

Se aprovada, implicará diretamente na diminuição de férias, 13o salário, FGTS, a ampliação do banco de horas sem limites, contratação temporária, além de outras manobras. Assim, se aprovada essa medida trabalhista o que acontece é uma verdadeira reforma trabalhista que líquida os direitos dos trabalhadores.

Desde 1998 com FHC, os patrões vem tentando impor essa medida para se livrarem de encargos que são conquistas trabalhistas.

Em 2012, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), apoiado pelo CUT, defendeu o chamado ACE (Acordo Coletivo Especial), que propunha que o negociado valesse sobre o legislado, sob o argumento de que entidades sindicais fortes poderiam conquistar acordos superiores às leis.

O argumento de que estes acordos dependeriam de aprovação dos trabalhadores, é questionado quando conhece-se o poder de chantagem das empresas sobre seus empregados, em particular nos momentos de crise econômica. Qual dirigente sindical no setor privado nunca se enfrentou com uma situação em que a empresa propunha “reduzir salário ou demitir trabalhadores”? Isto está acontecendo agora com o PPE. E a pressão que sofrem os trabalhadores para aceitar esse ataque? Todos sabem o quanto é necessária uma mobilização para barrar uma redução salarial nas empresas. Com esta medida aprovada, além da redução salarial – imposta pelo PPE – esses acordos estariam referendados por lei.

Por isso é necessário o alerta geral. A votação sobre essa medida provisória nefasta vai para o plenário no próximo período. Precisamos barrá-la, começando pela bandeira “Abaixo o PPE”.

“Quando do episódio do ACE, a CSP-Conlutas lançou uma forte campanha em defesa dos direitos de nossa classe, denunciou o papel traidor dessa proposta e chamou as diversas organizações do movimento a uma ampla unidade de ação para enfrentar esse ataque. É hora de denunciarmos novamente”, reforça Mancha.

Na sessão do Congresso que aconteceu na semana passada, o principal tema de discussão, que chegou a suspender o debate em dado momento, foi justamente a alteração à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-Lei 5.452/43), prevista nessa medida provisória, para que a negociação em acordo coletivo prevaleça sobre determinação legal.

Por que é necessário nos mobilizarmos? Essa medida provisória ainda será votada pelos plenários da Câmara e do Senado. A MP pode ser apreciada esta semana, logo após sua leitura pela Mesa da Câmara dos Deputados, com o prazo máximo de 7 de novembro. Depois de aprovada na Câmara, a matéria será analisada no Senado Federal e, caso não haja alteração, seguirá para sanção presidencial. 

Precisamos barrá-la agora, caso contrário, teremos de partir para a exigência do veto pela presidente Dilma.

Resolução da CSP-Conlutas sobre o PPE 

PPE: http://cspconlutas.org.br/2014/12/resolucao-sobre-o-ppe-plano-de-protecao-do-emprego-apresentado-pela-cut-e-outras-centrais/

Matéria sobre  a aprovação na Comissão Mista: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/497357-COMISSAO-MISTA-APROVA-MP-DO-PROGRAMA-DE-PROTECAO-AO-EMPREGO.html

Matéria sobre Programa de Proteção ao Emprego (PPE) terá mais de 70% do orçamento deste ano e de 2016 comprometidos: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,plano-contra-desemprego-chega-perto-do-limite,1771506

Matéria sobre o chamado da CSP-Conlutas contra o ACE

http://cspconlutas.org.br/2012/09/o-acordo-coletivo-especial-ace-e-um-projeto-de-flexibilizacao-de-direitos/

Nosso Outubro é de Luta!

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O êxito da Marcha de 18 de setembro, em São Paulo, impulsionou a continuidade das mobilizações dos trabalhadores, movimentos sociais e juventude nos estados nesse mês de outubro. Estão sendo organizados atos, assembleias com paralisações, unificação de lutas, apoio às categorias em campanhas salariais, greves, bloqueios de rodovias, ocupações de terras, protestos dos movimentos sociais e dos que lutam contra as opressões. Além disso, cada estado deverá marcar um dia de manifestação unificada.

A decisão da realização dessa jornada foi aprovada no Encontro Nacional de Lutadores e Lutas que aconteceu em São Paulo após a Marcha realizada dia 18 do último mês. O Outubro de Luta, assim como as iniciativas unificadas anteriores, terão como centro a construção de uma alternativa no campo dos trabalhadores contra Dilma-PT, Cunha, Temer e Renan-PMDB e Aécio-PSDB.

Os 10 pontos da marcha também fazem parte dessa luta. São eles: nem governo do PT, nem os picaretas do PMDB e PSDB; não aceitamos pagar a conta da crise; abaixo o ajuste fiscal e a Agenda (anti) Brasil; queremos estabilidade no emprego e redução da jornada sem redução salarial, não PPE (Plano de Proteção aos “Empresários”); exigimos o fim da farra das privatizações; exigimos o fim da corrupção; defendemos os direitos democráticos da esquerda; somos contra a redução da maioridade penal; somos pela demarcação das terras indígenas e em defesa da causa dos quilombolas; assim como cobramos o fim da violência e da criminalização dos ativistas e do povo pobre.

Na Bahia, uma reunião das diversas organizações e ativistas do campo da esquerda no estado está agendada para sexta-feira (9), às 18 horas na sede da ADUNEB (UNEB, Campus I, Cabula, Salvador). Confira abaixo o calendário das atividades já marcadas nos estados:

Dia 15: Dia de Luta Nacional do Setor da Educação e da juventude que poderá fortalecer o Outubro de Luta.

Dia 22: Fortaleza (CE)

Dia 23: Rio de Janeiro e Natal (RS)

Dia 28: Belo Horizonte (MG)

Dia 27 ou 29: Belém (PA)

Fonte: ADUFS, com edição

Entidades divulgam arte do II Encontro Nacional de Educação

O encontro será realizado em 2016, antecedido de encontros preparatórios a serem realizados nos estados

cartaz-ii-eneO Comitê Nacional em Defesa dos 10% do PIB para a Educação Pública, Já! divulgou, no início desse mês de outubro, a arte do II Encontro Nacional de Educação, que será realizado em 2016. Espaço de debate e articulação das lutas em defesa da educação pública, gratuita, laica, socialmente referenciada e de qualidade, o II ENE será realizado em meio a um cenário do aprofundamento da precarização das condições de trabalho e infraestrutura e também do avanço da privatização, desde as escolas da rede básica até as instituições de ensino da educação superior.

Giovanni Frizzo, 1º vice-presidente da Regional Rio Grande do Sul do ANDES-SN, aponta que o II ENE tem a grande responsabilidade de construir um projeto de educação de enfrentamento às políticas governamentais que querem sucatear e privatizar a educação pública e aos diversos ataques que estão em curso. “Hoje, temos exemplos claros do sucateamento das nossas escolas e universidades. Na rede básica,os governos municipais e estaduais não cumprem a Lei do Piso salarial e temos assistido a constantes greves por melhores condições de trabalho e valorização. Nas instituições federais de ensino, os cortes no orçamento afetaram profundamente o cotidiano das aulas, aprofundando as condições precárias para o ensino e para o trabalho dos docentes, já imersos em uma lógica de avaliação meritocrática e produtivista”, comenta.

Além disso, o diretor do ANDES-SN aponta o Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2014 como o exemplo claro da orientação política privatista do governo para a educação pública. De acordo com Frizzo, o PNE, sancionado pelo governo em 2014, atende aos interesses privativistas do empresariado da educação, aprofunda a precarização dos trabalhadores em educação e promove uma expansão desenfreada das instituições de ensino com intuito de desobrigar o Estado com a construção e manutenção do financiamento da Educação Pública. “O II ENE tem o desafio de atualizar o Plano Nacional de Educação (PNE) da Sociedade Brasileira frente aos novos ataques, para que tenhamos um projeto de todos os setores que lutam pela educação pública para fazermos a disputa com o PNE do governo federal”, afirmou Frizzo.

O ENE é antecedido por encontros regionais ou estaduais preparatórios, que servirão para discutir e construir propostas a partir das bases, através da participação de diversos setores pelos estados, e fortalecer a unidade em torno de um projeto comum em defesa da Educação Pública.

Além do Sindicato Nacional, as entidades que compõe o Comitê são a CSP-Conlutas, a Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel), a Oposição de Esquerda da UNE, a Executiva Nacional dos Estudantes de Educação Física (Exneef), a Federação Nacional dos Estudantes das Escolas Técnicas (Fenet), a Associação Brasileira dos Educadores Marxistas (Abem), o Sinasefe e o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).

Para baixar a arte do II ENE, clique aqui.

Fonte: ANDES-SN

Encontro de Lutadores propõe jornada nacional de mobilizações e lutas em outubro

imp-ult-996495935Cerca de 1200 representantes de 140 entidades e movimentos sociais, sindicais e populares se reuniram no Encontro Nacional dos Lutadores e Lutadoras, realizado neste sábado (19), em São Paulo. A proposta do encontro foi dar continuidade à organização de uma alternativa de luta em defesa dos trabalhadores, expressa na grande marcha, que levou mais de 15 mil manifestantes às ruas da capital paulista na sexta-feira (18). A Marcha Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadores foi organizada por 40 entidades, que também estiveram representadas no encontro.

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Durante a manhã foi realizada uma plenária de avaliação da conjuntura. No período da tarde, os participantes se dividiram em grupos de discussão temáticos autoconvocados. Após, na plenária de encerramento, foi feita a leitura da declaração consensuada, que aponta encaminhamentos e propostas de ações, como a realização da jornada “Outubro de Luta” com manifestações e atos nos estados.

Durante as falas e no documento síntese do encontro, foi reafirmado que os trabalhadores não aceitam pagar pela conta da crise, que deve ser imposta pelo governo àqueles que a geraram – os bancos, as empresas. Os presentes reforçaram o posicionamento contra os cortes do ajuste fiscal e contra a Agenda Brasil – considerada um plano para ajudar os patrões a manter os lucros. As entidades denunciam que a Agenda, composta por uma série de projetos de lei e medidas que tramitam no Congresso Nacional, regulamenta as terceirizações, avança na precarização e arrocho salarial dos servidores públicos, favorece o agronegócio ao invés de avançar na reforma agrária, amplia as privatizações, facilita as agressões ao meio ambiente e ataca os direitos dos povos indígenas, além de privatizar o SUS e promover nova reforma na previdência.

Na declaração consensuada ao final do encontro, as entidades propõe a suspensão do pagamento da dívida pública e realização de auditoria da mesma, a adoção de impostos fortemente progressivos, para taxar as grandes fortunas e os ganhos de Capital e da especulação financeira. Exigem também a proibição de remessas de lucros ao exterior.

Os movimentos cobram também, entre outras medidas, a estabilidade de emprego e redução de jornada sem redução salarial, o fim das privatizações, o fim da corrupção, a regulamentação das terras indígenas e quilombolas e o fim da violência e da criminalização dos ativistas e do povo pobre e se posicionam contrários à redução da maioridade penal.

“Ainda que a proposta tenha insuficiências, traz elementos fundamentais para uma alternativa distinta do que está posto. Sairmos daqui para organizar uma grande jornada de mobilização no mês de outubro, com atos e manifestações na primeira quinzena, reforçados com ações possíveis, como trancamento de rodovias, ocupações, paralisações”, disse Sebastião Pereira “Cacau”, da coordenação da CSP-Conlutas. Ele ressaltou ser necessário buscar as organizações locais e os setores que não estiveram no encontro e na marcha de sexta-feira (18), para ampliar a luta. Para dar continuidade à organização de uma alternativa de mobilização classista, o encontro sinalizou realizar uma jornada de mobilização chamada de Outubro de Lutas, com a realização de encontros locais e regionais para aprofundar a avaliação de conjuntura e a reação dos trabalhadores aos ataques impostos.

As entidades consideraram importante incorporar um caráter internacionalista somando-se à iniciativa da Rede Sindical de Solidariedade e de Lutas – da qual a CSP-Conlutas faz parte – em defesa e solidariedade dos imigrantes haitianos que se vincula ao flagelo dos refugiados na Europa, na luta contra os planos de austeridade em todos os países e na campanha em solidariedade ao povo palestino.

A resolução consensuada aponta necessidade de somar forças na reação dos trabalhadores ao ajuste fiscal e contra os ataques à classe e para isso irão retomar a exigência à CUT, CTB e Força Sindical e demais centrais sindicais que rompam com o governo e construam a greve geral.

 

“Eu considero que o encontro foi vitorioso por pelos menos três aspectos. O primeiro deles pela representatividade. Nós conseguimos trazer pra cá pelo menos 140 organizações de todo país, que além de uma belíssima marcha pelas ruas de São Paulo, fizeram um encontro muito forte, muito participativo, que aponta importantes inciativas para o próximo período. O segundo ponto é justamente pelas resoluções políticas do encontro. Vamos realizar uma jornada de mobilizações em outubro, centrando fogo em manifestações nos estados, com apoio às campanhas salariais e às greves em curso, às lutas do movimento popular, dos setores oprimidos e saímos daqui mais fortalecidos para essa iniciativa, mais confiantes de que é possível organizar essas atividades”, avalia Cacau.

Ele aponta que o terceiro aspecto, está na possibilidade de ampliação da unidade com outras entidades. “Ainda não vieram para esse campo todas as organizações com as quais a gente pretende trabalhar, mas eu acredito que pela força da marcha, pela força do encontro, pelas suas resoluções, nós vamos poder avançar no diálogo com essas organizações, entre elas a Intersindical e o MTST, para que se somem também a esse espaço unitário”, destaca.

Em defesa dos povos indígenas

Na abertura do Encontro Nacional de Lutadores e Lutadoras, a liderança guarani-kaiowá Valdenice Veron denunciou o massacre de seu povo, em especial no Mato Grosso do Sul (MS) e pediu aos presentes que se unam na luta contra o extermínio da população indígena. De acordo com Valdenice, neste sábado (19) seu povo sofreu um mais um ataque , o quarto desde quinta-feira (17), que deixou gravemente ferido o cacique Erpídio Pires.

Nesse sentido, o encontro aprovou o envio urgente de uma caravana ao MS, para prestar solidariedade e apoio aos povos indígenas, que enfrentam um duro e violento ataque dos fazendeiros e pistoleiros, com a conivência e omissão do poder público.

Fonte: ANDES-SN

Marcha Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras ocorre nesta sexta (18), em SP

Nesta sexta-feira (18) ocorrerá a Marcha Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras em São Paulo (SP) contra a retirada de direitos e pela construção de uma alternativa classista à atual situação política do país. A concentração está marcada para 15h, no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista, com saída às 17h.

Um ônibus com os lutadores baianos partiu nesta quinta-feira para se somar a caravanas de todo país, com representações do ANDES-SN e outras entidades e movimentos sociais, juntamente com a CSP-Conlutas nos estados. A manifestação está sendo construída a partir da deliberação da reunião da Coordenação Nacional da Central, realizada entre 21 e 23 de agosto.

Segundo Amauri Fragoso de Medeiros, encarregado de Relações Sindicais do ANDES-SN e membro da Secretaria Executiva Nacional (SEN) da CSP-Conlutas, diante da atual conjuntura, de crise política e econômica e ataques aos direitos dos trabalhadores, é preciso reunir esforços de todas as categorias dos trabalhadores que estão em luta para construir uma terceira via política.

Encontro Nacional de Lutadores

No sábado (19), acontecerá o Encontro Nacional de Lutadores, no Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que discutirá a continuação das mobilizações contra o ajuste fiscal e o conservadorismo. A CSP-Conlutas organiza esse espaço junto com outras entidades que fazem parte do Espaço de Unidade de Ação e outras que quiserem se somar. “A plenária irá aglutinar todas as entidades que participarem da marcha e vamos fazer uma ampla discussão e tirar uma plataforma política como alternativa de saída da crise para que os efeitos desta não recaiam sobre a classe trabalhadora”, explicou o encarregado de Relações Sindicais do ANDES-SN.

Boletim

A Secretaria Executiva Nacional (SEN) da CSP-Conlutas divulgou na quinta-feira (10) o seu 41° boletim, o qual indica a prioridade na organização da marcha nos próximos dias. Trabalhadores de diversos estados do país, em especial São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, comparecerão em caravanas significativas para a manifestação.

O informativo ainda destaca a necessidade de divulgação da marcha – com os cartazes e panfletos, em locais de trabalho, escolas, universidades, panfletagens nas categorias organizadas, em praças públicas e locais de grande aglomeração. Assim como nas redes sociais.

Confira aqui o 41º boletim da SEN da CSP-Conlutas. Confira também o cartaz (aqui) e o tabloide (aqui) produzidos para a preparação da Marcha Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras.

Serviço

Marcha Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras

Data: 18 de setembro (sexta-feira)

Horário: Concentração às 15h e saída às 17h.

Local: Vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), Avenida Paulista, São Paulo (SP)

Fonte: ANDES-SN, com alterações

ITABUNA – Entidades preparam bloco “Em defesa da educação pública” para o Grito dos Excluídos

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Diante do cenário de descaso e intensos ataques a educação pública, movimentos sociais, sindicais, populares e estudantis estão organizando um bloco “Em defesa da educação pública” no Grito dos Excluídos, em Itabuna. A proposta é resultado de uma reunião realizada no dia 1º de Setembro, para discutir a construção de um Comitê Local em Defesa da Educação Pública: 10% do PIB, já. O Grito dos Excluídos, que acontece anualmente no dia 7 de Setembro, terá concentração às 10 horas, no Jardim do “Ó”.

Grito dos Excluídos

O Grito dos Excluídos chama à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social no país. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, organizados ou não em movimentos, trazem à luz o protesto e os anseio por mudanças. Este ano, O Grito dos Excluídos/as, chega a sua 21ª edição com o lema nacional: “Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”.

O lema chama atenção para a situação de violência que vitimiza, sobretudo, a juventude das periferias, além de alertar para o poder que os meios de comunicação exercem na manipulação da sociedade e também apontar para a perspectiva da vida em primeiro lugar. Acreditando na função que a educação exerce para combater este processo de violência e alienação que assola o país, movimentos sociais, sindicais, populares e estudantis, estão organizando uma coluna “Em defesa da educação pública” no Grito dos Excluídos, em Itabuna.

Comitê Local em Defesa da Educação Pública

BANNERA proposta de participação no grito foi resultado do debate do documento provisório “Pátria Educadora”, realizado no dia 1º de Setembro, no Centro de Cultura Adonias Filho, em Itabuna. Com duras críticas ao documento, os presentes falaram dos ataques a educação, tendo como exemplo os corte de orçamento, o descaso com a estrutura das escolas e universidades, o assédio sofrido por professores e demais trabalhadores da educação, entre outros.

Para os presentes, é preciso lembrar que estes ataques também fazem parte do Plano Nacional de Educação, que cria formas de acabar com a educação pública e autoriza o financiamento público das escolas e faculdades particulares. Neste sentido discutiram a criação de um Comitê Local em Defesa da Educação Pública conforme indicação do I Encontro Nacional da Educação (ENE), realizado em 2014, no Rio de Janeiro, o para elaborar uma proposta da sociedade para a educação do país.

Além da participação no grito dos excluídos, a reunião deliberou pela realização de uma plenária de lançamento do Comitê Local em Defesa da Educação Pública, no dia 1º de Outubro, ás 16 horas, na Casa do Educador Paulo Freire, (endereço). O Comitê é aberto àquele(a)s que pretendem fortalecer a unidade entre as mais diversas categorias na defesa da educação pública, gratuita, estatal, contextualizada e de qualidade. Também ficou aprovado o fortalecimento do Comitê Estadual, que se reunirá dia 11 de Setembro na UESC para preparar encontro do lutadores baianos, previsto para os dias 13,14 e 15 de Novembro.

Maiores informações podem ser solicitadas por e-mail: cdepublica.sulba@gmail.com, ou na página do Facebook: Pró Comitê Local em Defesa da Educação Pública – SULBA. A ADUSC estará presente no bloco “Em defesa da educação pública” e convoca os docentes da UESC a fortalecer esta unidade.

*com informações do A12 Notícias

Nem oposição de direita e nem governo do PT, trabalhadores vão às ruas dia 18 de setembro em São Paulo; leia a resolução da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas

11890947_882352498500413_2716449248450953837_nNem dia 16 nem dia 20, trabalhadores vão as ruas dia 18 de setembro. Contra o governo Dilma, contra o ajuste fiscal e contra oposição de direita que se alia ao governo para atacar nossos direitos.

 A Coordenação Nacional da CSP-Conlutas esteve reunida entre os dia 21 a 23  de Agosto, em São Paulo. Encerrando as atividades no domingo, a manhã (23) foi dedicado a apresentações e votação dos relatórios dos grupos setoriais, resoluções e moções apresentadas pelo plenário.

A principal resolução política aprovada na reunião da Coordenação da CSP-Conlutas é seu posicionamento diante da crise nacional, os ataques do governo Dilma em acordo com a direita aos trabalhadores. Como entende-se que não há diferença entre o governo do PT e a oposição de direita nos ataques que vem sendo impetrados aos trabalhadores recentemente, entre eles, o ajuste fiscal, o PPE (Plano de Proteção ao Emprego), o projeto das terceirizações e as medidas provisórias 664 e 664 que reduziram direitos como seguro desemprego e abono salarial anual, o PIS.

Portanto, no meio dessa crise nacional nem o governo do PT nem a oposição de direita são alternativas para os trabalhadores. É necessário apresentar um terceiro campo que seja das lutas dos trabalhadores em defesa de seus direitos. Assim, foi aprovado uma grande manifestação no dia 18 de setembro, porque não defendemos nem o dia 16 de manifestações da oposição de direita e nem o dia dia 20, manifestação governista. Em seguida, dia 19 haverá uma plenária nacional para discutir a continuidade da mobilização.

Como principais consignas nessa Marcha dos Trabalhadores e Trabalhadoras serão levantadas:

– Contra Dilma-PT, Cunha e Temer-PMDB, Aécio/PSDB;

–  Derrotar o ajuste fiscal; Que os ricos paguem pela crise;

– Por uma alternativa classista dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre!

Leia AQUI a resolução política aprovada pela Coordenação Nacional da CSP-Conlutas e mais informações.

Fonte: CSP-Conlutas, com alterações.

 

“Redução da Maioridade Penal: o que isso tem a ver comigo?” será tema de debate na UESC

BANNERPromovido pela ADUSC, o debate com o tema “Redução da Maioridade Penal: o que isso tem a ver comigo?” ocorrerá na próxima sexta-feira (28), às 10 horas, no Auditório Paulo Souto. O assunto vem sendo bastante discutido, principalmente após a manobra do Presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha, para aprovação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93, que reduz a maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos. O segundo turno de votação na câmara ocorreu na última quarta-feira (19). Após aprovação, a PEC agora segue para análise no senado. Para contribuir com o debate, a atividade contará com as exposições do Professor Glauco Tostes e o Juiz Marcos Bandeira, que é titular da Vara da Infância e Juventude em Itabuna e membro da coordenadoria da Infância do Tribunal de justiça da Bahia.