Diretório Acadêmico de História promove debate sobre as lutas do Povo Tupinambá de Olivença

Tendo como tema “Demarcação, Já!” o debate promovido pelo Diretório Acadêmico (DA) de História – Índio Caboclo Marcelino pretende esclarecer a comunidade acadêmica quanto à luta indígena Tupinambá e ampliar o seu apoio. A atividade dará continuidade à jornada de atos realizada em Olivença, entre os dias 25 e 29 de Setembro, em decorrência do adiamento do V Seminário/Trajetória Índio Caboclo Marcelino.

participaramAs atividades realizadas em Olivença contaram com a visita a Escola Indígena Tupinambá de Olivença, a uma aldeia indígena, dentre outras ações que culminaram com a “XIII Caminhada Tupinambá em Memória dos Mártires do Massacre do Rio Cururupe e à Caboclo Marcelino”. O evento contou com a presença de pesquisadores e professores locais e de outros estados, indígenas Tupinambás e de etnias de outras regiões no país, além de movimentos sociais de todo o Brasil e de outros países.

Na mesa de abertura, lideranças locais e de etnias de outros estados relataram a luta constante do povo indígena e denunciaram os entraves politiqueiros para retomada de suas terras. Um dos exemplos citados foi da tribo Pankararu, em Pernambuco. Segundo Liderança presente no evento, apesar da coquista legal do território, os indígenas encontram resistência de posseiros, insuflados pelo assessor de um dos deputados da região, com propriedade no território demarcado. Sobre o assunto, caciques, anciãos e jovens, reiteraram em suas falas a urgência do Governo Federal, em respeito à Constituição de 1988 e ao parecer dos órgãos responsáveis, agilizar o processo de demarcação, evitando assim, maior sofrimento, e a continuação dos massacres a esse povo.

Outro destaque nas falas foi o papel exercido pela mídia regional, que ao invés de informar a população sobre o processo liderançashistórico dessas lutas, veicula as informações de forma a criminalizar os indígenas, ameaçando até mesmo, as relações cotidianas deste povo com a sociedade como um todo. Neste sentido, o debate promovido pelo DA Índio Caboclo Marcelino cumprirá um importante papel, de ampliar o conhecimento público sobre as reais questões que envolve os conflitos territoriais da região.

O Debate “Demarcação, já!” acontece nesta quinta-feira (03), ás 16h, no CEU (Térreo do Pavilhão Adonias Filho), e é aberta a comunidade acadêmica e externa como um todo. A ADUSC reafirma seu apoio ao Povo Tupinambá e conclama os seus associados a participarem do debate, fortalecendo esta Luta.

ANDES-SN repudia violência contra profissionais da Educação do RJ

Em greve há mais de 50 dias, os trabalhadores da Educação no Rio de Janeiro lutam contra o desmonte da educação pública por parte do governo, intensificado pelo arrocho salarial, precarização das condições de trabalho e implementação de uma política pseudomeritocrática e de cunho produtivista, que impõe uma série de bônus e gratificações, ao invés de pagar salários dignos. Além de sofrerem com a falta da valorização, estes profissionais agora são vítimas da violência por parte da polícia do Estado, que reprime a luta legítima destes trabalhadores nas manifestações ocorridas nos últimos dias.

Nesta segunda-feira (30), o ANDES-SN divulgou moção de solidariedade à greve dos trabalhadores da Educação, e repudiou a violência implementada pelo prefeito Eduardo Paes e pelo governador Sérgio Cabral, do Rio d

e Janeiro. “A Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional manifesta solidariedade às professoras/es e funcionárias/os do município do Rio de Janeiro, em greve há mais de 50 dias, que foram barbaramente reprimidos pela polícia do Estado com bombas químicas (spray de pimenta e gás lacrimogêneo), armas não letais e letais, no domingo dia 29/9/2013”, afirma o texto(confira na íntegra).

De acordo com a moção, “a greve foi suspensa e retomada com a iminência da votação de um ‘PCCR – Plano de Cargos, Carreira e Remuneração’ elaborado pelo governo Paes, cujo conteúdo é um profundo ataque à escola pública e às trabalhadoras e trabalhadores que nela trabalham. Os trabalhadores/as, numa

 tentativa de impedir que tal plano fosse votado, ocuparam a Câmara de Vereadores”. No entanto, ao invés de suspender a votação e receber os trabalhadores em busca de uma negociação, Paes, com aval do governo do RJ, utilizou da Polícia Militar – Batalhão de Choque e Bope – para atacar os professores presentes.

“Expressamos nosso veemente repúdio às atitudes do governador, prefeito e Polícia Militar do Rio de Janeiro, e exigimos punição aos responsáveis e que o prefeito digne-se a receber e negociar com os trabalhadores de educação em greve, que seguem lutando pela dignidade docente e por uma educação pública de qualidade aos filhos e filhas da classe trabalhadora”, conclui a Diretoria do ANDES-SN na moção.

CSP-Conlutas apoia professores
Durante reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas no último domingo (29), os professores da rede municipal do Rio de Janeiro tiveram espaço para denunciar a violenta repressão policial na desocupação da Câmara dos Vereadores.

A representantes do Sepe-RJ Maristela Abreu contou as atitudes vergonhosas protagonizadas pela polícia carioca e pediu que a CSP-Conlutas e todas as entidades filiadas endossassem notas de solidariedade aos professores e o repúdio à ação policial. A Central divulgou duas moções: solidariedade à greve dos trabalhadores da Educação do Rio de Janeiro, e de repúdio à violenta ação policial.

Confira a moção de solidariedade à greve dos trabalhadores da Educação do Rio de Janeiro
Confira a moção de repúdio à violenta ação policial

Ato contra as violências do Estado 
Nesta quarta-feira (2), os movimentos sociais e entidades combativas do Rio de Janeiro promoverão o “Ato contra as violências do Estado”, que será realizado às 17h, no auditório 51 da Uerj. A iniciativa tem como objetivo aglutinar forças para denunciar e combater as diferentes formas de violações de direitos cometidas pelo Estado, em especial as materializadas pela polícia.

Além de falas de entidades, exposição de fotos e charges, grafitagem, apresentação teatral e musical com diversos grupos, como o Centro de Teatro do Oprimido e Levante/LutaArmanda, a programação prevê ainda depoimentos de vítimas e familiares que sofrem ou sofreram violência no Rio de Janeiro. A escolha de um ato em local fechado é justamente uma tentativa de não expor tanto os depoentes, já que a grande maioria já foi ameaçada ou está sujeita a ameaças e intimidações por denunciar os abusos e crimes do Estado.

Para a presidente da Aduff – uma das entidades organizadoras e Seção Sindical do ANDES-SN -, Eblin Farage, o envolvimento das entidades de classe da educação na atividade é essencial. “Dessa forma, não só damos visibilidade ao problema, como envolvemos a categoria na luta pelo fim da violência histórica do Estado contra os trabalhadores, sejam eles do campo ou da cidade”.

Confira o vídeo de chamada do Ato contra as violências do Estado

* Com informações da CSP-Conlutas e Aduff

* Fotos: G1

 

Fonte: ANDES-SN

Entidades de Ilhéus e Itabuna preparam mobilização para Dia Nacional de Paralisação

A ADUSC participou da reunião realizada nesta quinta-feira (15) para discutir a construção do Dia Nacional de Paralisação (30 de Agosto), em Ilhéus e Itabuna. No encontro, as entidades presentes definiram uma agenda de mobilização com aulas públicas, panfletagem, e divulgação nas redes sociais e na mídia local. Além da ADUSC, participaram da reunião, o Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (SIMPI), a Assembleia Nacional de Estudantes –Livre (ANEL) e o Movimento Mulheres em Luta (MML).

No dia 30 de agosto, os trabalhadores e a juventude de todo o país devem voltar às ruas em protesto à política econômico-social do governo, que segue sem dar resposta efetiva às inúmeras reivindicações apresentadas pela população nas manifestações que ocorrem por todo o Brasil há mais dois meses. A data que marca o “Dia Nacional de Paralisação” foi convocada pelas Centrais Sindicais – CSP-Conlutas, CUT, CTB, Força Sindical, UGT, NCST, CSB e CGTB -, e integra o calendário de lutas do ANDES-SN para o próximo período, que foi aprovado no 58º Conad.

Na reunião desta quinta-feira, as entidades agendaram uma Audiência Pública para o dia 23 de Agosto. Com o tema “Construindo o Dia Nacional de Paralisação” movimentos populares, sociais e culturais estarão presente na audiência para socializar suas bandeiras especificas e fortalecer as lutas. Na ocasião, Henrique Saldanha, que é professor na UFBA e Coordenador Executivo Estadual da CSP-Conlutas, ministrará uma palestra abordando o clima político nacional a partir das mobilizações que marcaram todo o Brasil nos últimos meses.

A divulgação da atividade deve ser feita tanto entre as categorias, quanto na mídia local e nas redes sociais. Para divulgação do Dia Nacional de Paralisação também estão agendadas panfletagem nas cidades, entre os dias 26 e 29.

A pauta unificada entre as Centrais defende: – redução do preço e melhor a qualidade dos transportes coletivos; – mais investimentos na saúde e na educação pública; – fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias; – redução da jornada de trabalho; – Salário igual para trabalho igual, combatendo a discriminação da mulher no trabalho; – fim dos leilões das reservas de petróleo; – contra o PL 4330, da terceirização; Reforma Agrária.

Adiada a votação do PL4330, das privatizações

A votação do PL 4330, das terceirizações, que estava marcada para quarta-feira (14) na Comissão de constituição e Justiça e de cidadania da câmara, foi adiada para o dia 3 de setembro. A Mudança aconteceu em função da pressão por diversas entidades representativas dos trabalhadores.

 Se aprovado, o projeto permitiria a consolidação da terceirização em todos os setores, provocando o avanço da exploração ao trabalhador e desregulamentando todos os direitos que hoje são garantidos pela Consolidação das leis trabalhistas (CLT).

Sobre o adiamento, Luiz Carlos Prates, o Mancha, “Esta é uma vitória importante, pois permite que os trabalhadores ganhem mais tempo e fortaleçam a paralisação nacional do dia 30 de agosto para barrar de vez esse projeto”. Mancha é membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, e estava em Brasília para pressionar contra a aprovação do projeto.

Leia mais no site da CSP-Conlutas

ADUSC discute as reivindicações da educação no I Ciclo de debates da ANEL

O I Ciclo de debates da Assembleia Nacional de Estudantes –Livre (ANEL-UESC) acontece entre os dias 12 e 13 de Agosto, no auditório do Curso  de Direito. Com tema “O que está acontecendo no Brasil ?” os debates abordarão as mobilizações que marcaram o país nos últimos meses e os principais temas que pautaram as reivindicações dos manifestantes.

A ADUSC fará parte da mesa com o tema “o que reivindica o setor da educação” pautando as questões da carreira e das condições de trabalho docente. Na mesa também serão debatidos financiamento e autonomia, e permanência estudantil.

Confira a programação completa no folder do evento.

Milhares de pessoas saem as ruas em Ilhéus e Itabuna

Com cerca de 5 e 7 mil pessoas nas ruas, respectivamente, as manifestações  devem continuar esta semana com o reforço das entidades do Espaço de Unidade de Ação

Na ultima quinta-feira (20), Itabuna e Ilhéus viveram momentos históricos, quando milhares de pessoas saíram às ruas para demonstrar seu descontentamento com as tarifa e qualidade do transporte municipal nas duas cidades. Os manifestantes também se juntaram ao coro das manifestações em todo o país, dizendo não as políticas de precarização dos serviços públicos e propostas de retrocesso na legislação brasileira.

Itabuna

Manifestação em itabunaEm Itabuna, o ato saiu da Praça do São Caetano por volta das 15horas, com um número estimado de 7 mil participantes.

Os manifestantes fizeram uma parada em frente à prefeitura onde afirmavam “Se a passagem aumentar, Itabuna vai parar!”. Naquele momento, uma comissão de entidades representativas protocolou a pauta de transporte e agendou uma reunião com o prefeito Claudivane Leite para a próxima terça-feira (25), ás 9 horas, conforme deliberado nas duas manifestações anteriores da pauta, nos dia 7 e 14 de junho.

Em seguida, a manifestação caminhou em direção ao Jardim do Ó, tomando a Avenida Cinquentenário com cartazes que iam além das revindicações de transporte, como o rechaço a PEC 37 e a presença de Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos, e a exigência de mais investimento para os serviços públicos. O ato seguiu pacificamente até o final da Avenida Juracy Magalhães, encerrando-se por volta das 18 horas.

O movimento volta a se reunir nesta terça-feira (25), ás 18 horas, no térreo da Câmara Municipal de Vereadores, quando avaliará o desempenho da reunião com o prefeito e encaminhará os próximos passo.

Ilhéus

Manifestação em IlhéusEm Ilhéus, o movimento começou por volta das 15 horas, com concentração em frente ao Teatro Municipal. Estima-se que cerca de 5 mil pessoas estiveram presentes no ato, com cartazes e faixas que denunciavam a extensão da pauta de reivindicações.

Saindo da praça, os manifestantes fizeram uma parada em frente à Sede Administrativa Municipal, o Palácio Paranaguá. Lá, também exigiram do prefeito melhorias no serviço municipal de transporte.

O movimento caminhou pacificamente até a Ponte do Pontal e encerrou suas atividades por volta das 19 horas. Uma nova manifestação está programada para esta semana, com data a confirmar.

Esta quinta-feira (27) é Dia Nacional de Luta pelas reivindicações dos trabalhadores
O Espaço de Unidade de Ação, núcleo que articulou a grande marcha em Brasília no dia 24 de abril, vem participando das diversas mobilizações em todo país, e considera que as vitórias referentes ao serviço público de transporte podem ser apenas as primeiras de muitas outras conquistas da classe trabalhadora.

Para tanto a CSP-Conlutas, o ANDES-SN e as demais entidades que compõe o Espaço de Unidade de Ação, convocam seus sindicatos, movimentos populares e estudantis a organizarem um dia de luta em todo país, no dia 27 de Junho. A orientação é fazer greves, paralisações e manifestações de rua, seguindo as pautas conforme for adequado para cada região, garantindo a organização da luta e envolvendo o máximo de entidades e organizações que queiram lutar.

O Espaço de Unidade de Ação propõe como pauta: menos recursos para a Copa e para as grandes obras / mais recursos para a saúde educação / plano de obras para construir moradias populares, hospitais e escolas; redução do preço da tarifa de transporte e melhoria da qualidade / implantação da tarifa social ou tarifa zero / estatização dos transportes coletivos; congelamento dos preços dos alimentos e das tarifas públicas; aumento dos salários para compensar a inflação; reforma agrária; menos dinheiro para os bancos e mais recursos para políticas sociais como os 10% do PIB para a educação pública, já e pagamento do piso nacional dos educadores / para isso suspender o superávit primário e o pagamento da dívida externa e interna para bancos e especuladores; redução da jornada de trabalho; fim do fator previdenciário / recomposição do valor das aposentadorias / anulação da reforma da previdência de 2003; defesa do patrimônio público / contra as privatizações e os leilões do petróleo / contra o PL 092 que privatiza o serviço público / revogação da EBSERH que privatiza os hospitais; contra a precarização do trabalho e o PL 4330, das terceirizações; contra a corrupção / contra a PEC 37; contra a repressão, a violência policial e a criminalização das lutas e organizações dos trabalhadores.

Trata-se aqui de uma plataforma base, que pode ser acrescida de demandas que estejam faltando, ou mesmo ser utilizada de forma parcial, de modo a focar nas questões concretas de cada categoria ou setor social.

*Com informações do ANDES-SN

Fotos: Fiscais Grapiúna e Ilhéus 24h, respectivamente.

Setores das UEBA devem marcar presença no cortejo de 2 de Julho

Os docentes das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) participarão do cortejo de 2 de Julho em Salvador, data que simboliza a independência da Bahia. A diretoria da ADUSC reforça a convocação para que um grande número de professores esteja presente no ato, que representa um importante espaço de denuncia quanto a situação das instituições.

Faixas, balões, camisas e pirulitos servirão como instrumento de denuncia e divulgação de nossas lutas, enquanto um grupo de fanfarra reforçará o protesto durante o cortejo.

A ADUSC disponibilizará o transporte para os interessados que devem procurar a secretaria da sessão sindical até próxima quarta-feira (26).

CSP-Conlutas comemora 3 anos de organização e lutas

3 anos da CSP-ConlutasA CSP-Conlutas  completa três anos desde a sua fundação, no Congresso realizado em Santos nos dias 5 e 6 de junho de 2010 e tem uma trajetória marcada diversas e intensas lutas e iniciativas no enfrentamento às políticas patronais, do governo Dilma, governos estaduais e municipais, aliados dos empresários, do agronegócio e dos banqueiros e, das centrais sindicais governistas.

A Central se consolida e vem se fortalecendo, mostrando-se com voz ativa à frente e apoiando campanhas salariais e greves dos servidores públicos federais; a luta pela educação pública e de qualidade que culminou na campanha pelos 10% do PIB para a educação já!; a denúncia voraz contra a política de redução de direitos dos trabalhadores que se expressou recentemente na campanha contra o ACE (Acordo Coletivo  Especial); a luta contra a criminalização dos movimentos sociais e ativistas; contra as privatizações; em defesa do emprego, da moradia e da igualdade de direitos.

Além disso, a CSP-Conlutas vem construindo, juntamente com outras entidades dos cinco continentes a solidariedade de classe e a busca por uma alternativa de luta dos trabalhadores, em oposição à crise capitalista e às políticas de ataque aos trabalhadores e à juventude. Bem por isso, compõe hoje a Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas. 

Conheça as demais ações da CSP-Conlutas na matéria especial de aniversário no site da Central.

Assembleia Docente aprova proposta do Governo

Em assembleia realizada nesta terça-feira, 04 de Maio, os docentes da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) aceitaram a proposta de acordo salarial com o governo. A proposta apresenta um calendário de incorporação da CET em duas parcelas de 9% em Maio e Novembro de 2013 e 5,2% em Dezembro de 2013, e um reajuste no salário base de 7%, sendo 4% em Junho e 3% em Dezembro ambos em 2014.

Para categoria, diante da conjuntura atual, a nova proposta do governo representa uma conquista significativa em termos salariais, e é fruto da firmeza e seriedade do Movimento Docente (MD), que conduziu de forma hábil cada passo da negociação, garantindo, num primeiro momento uma proposta de reajuste no salário base, e agora um aumento significativo da proposta.

Nesta perspectiva, os docentes também ressaltaram o papel importante da greve de 2011, que garantiu a possibilidade de incorporação do restante da gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET) em 2013 e derrubou a clausula que impedia a categoria de reivindicar ganhos reais até 2014.

A assembleia docente aceitou a nova proposta do governo, condicionando-a a um acréscimo no Termo de Acordo, que garanta o envio imediato do Projeto de Lei com caráter de urgência e pagamento retroativo a maio na folha de julho.

Os docentes também encaminharam por exigir da CODES (Coordenação de Desenvolvimento do Ensino Superior) um compromisso formal em agendar uma reunião para discutir a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 (LDO) e o Projeto de Lei da Autonomia, que revoga a lei 7.176/97, além da criação do Grupo de Trabalho sobre Carreira (jan/2014) nos moldes da proposta do MD.

Para discussão interna do GT carreira, uma comissão foi constituída e deve apresentar, em 90 dias, uma proposta para avaliação da assembleia. Fazem parte da comissão os professores Edelson Reis, Elvis Barbosa, Gesil Amarante, Carlos Vitório de Oliveira e Luiz Henrique Blume.

Os resultados das assembleias nas quatro universidades será entregue ao governo na quinta-feira (06), quando o acordo deve ser assinado.

 

Movimento Mulheres em Luta promove debate sobre educação infantil e implantação de creche na UESC

O Movimento Mulheres em Luta (MML) realiza nesta segunda-feira (03) um debate sobre educação infantil e implantação de creches, com início previsto para 18 horas, no espaço conhecido como CEU, no térreo do Pavilhão Adonias Filho da UESC.

Segundo o MML, a reivindicação por creche atende dois aspectos sociais: educação infantil extra ambiente familiar, conforme prevê a Constituição de 1988, e a revisão do papel da mulher na família e na sociedade. Ainda hoje a mulher se vê penalizada com a maternidade, tendo em vista a permanência da ideologia machista que atribui à mulher, unicamente, as tarefas domésticas e de cuidado com os filhos. Desta forma, muitas mulheres são obrigadas a deixar seus filhos com familiares e vizinhança, ou mesmo, abandonar seus empregos, tornando-se cada vez mais dependente economicamente do marido ou companheiro.

Nesta perspectiva, a universidade, como estudiosa na questão de implementação de Políticas Públicas, não pode se eximir de tal responsabilidade. Bem por isso, o MML reivindica a implementação de creche na UESC, para atender as demandas das categorias docente, técnico-administrativo e estudantes, bem como a demandas do Salobrinho.

Após o debate, o MML promoverá uma oficina de cartazes para divulgação do mutirão de lançamento da campanha por creche na UESC, que acontece na próxima quinta-feira (06), com coleta de assinaturas em todo o campus da universidade.