30 de junho: paralisações e protestos em todo país demonstram insatisfação e que é possí­vel uma grande Greve Geral para derrotar Temer e as reformas

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Os trabalhadores brasileiros deram mais uma grande demonstração de luta neste dia 30 de junho contra as reformas do governo Temer que ameaçam a aposentadoria e os direitos trabalhistas. Foi mais um dia com caráter de Greve Geral, com manifestações em todos os estados do paí­s mais o Distrito Federal.

Apesar das diferenças entre as centrais sindicais sobre o nome que se daria ao dia de mobilização, se Greve Geral ou dia de luta, as manifestações que tomaram o paí­s confirmam que os trabalhadores estão dispostos à luta para derrotar as reformas que atacam os direitos e os corruptos do governo Temer e do Congresso.

Foram greves, paralisações, travamento de rodovias e avenidas, passeatas e manifestações nas capitais e principais cidades do paí­s, como foi amplamente divulgado pela imprensa ao longo de todo o dia. Foram diversas categorias que foram à luta, como metalúrgicos, petroleiros, bancários, trabalhadores dos Correios, construção civil, professores, servidores públicos, entre outros.

19657294_1877951418885469_6599836479269815615_nOs professores da UESC paralisaram as atividades acadêmicas e participaram de protesto em Itabuna. Munidos de faixas e panfletos, juntaram-se a outros movimentos sindicais, estudantis e populares, realizando o fechamento de uma das principais pontes da cidade.

Para o dirigente da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes, o dia 30 de Junho foi um recado da classe trabalhadora e que não é só para o governo e esse Congresso de corruptos, mas é também para os dirigentes sindicais. “A corrupção é a morte dos nossos filhos nos postos de saúde, é a falta de emprego. Nossa tarefa como dirigentes é intensificar cada vez mais a mobilização e construir uma grande Greve Geral neste paí­s, derrubar Temer e os corruptos do Congresso”.

Para o dirigente, nenhuma central sindical tem o direito de apontar para possá­veis negociações com o governo, uma vez que a base segue indignada com os ataques e a retirada de direitos.

“Este dia 30 tem o signo de uma Greve Geral e pavimenta nosso caminho rumo à  vitória da nossa classe. Precisamos de unidade na luta. Quando o trabalhador se junta, podemos transformar nossa realidade, e quem produz pode governar com suas próprias mãos o País”, concluiu.

O peso da disposição de luta dos trabalhadores e a necessária recusa de negociações com o governo também foram destaques na fala do dirigente da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha, no ato unificado das centrais sindicais em frente à  Superintendência Regional do Trabalho (SP), na capital paulista, na manhã deste dia 30.

“Para nós, da CSP-Conlutas, não há espaço para conversas com este governo moribundo, que não tem como continuar no poder, se seguirmos com a mobilização dos trabalhadores. Aqueles que pensavam que o dia 30 seria fraco estão vendo as notícias que chegam do Paí­s inteiro. As centrais que vacilaram no último momento na construção da Greve Geral cometeram um grande equívoco. Hoje é mais um recado para o governo e mais um recado para todas as centrais sindicais, de que não podemos negociar com este governo e que nenhuma medida provisória vinda do Temer vai atender os nossos interesses. Precisamos avançar com nossa luta, afirmou Mancha.

Confira a cobertura no Mapa da Greve Geral (clique aqui) e na página da CSP-Conlutas no Facebook que atualizaremos ao longo de todo o dia.

Fonte: CSP-Conlutas, com edição

 

Reunião das Centrais Sindicais confirma: dia 30 de junho, vamos parar o Brasil contra a Reforma Trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria

Em reunião realizada nesta sexta-feira (23), as centrais sindicais confirmaram o dia 30 de junho como uma data unitária para parar o Brasil contra a Reforma Trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria.

 

Para a CSP-Conlutas, a decisão é muito importante, pois fortalece o processo de mobilização existente nas bases de várias categorias de todo o país, que aprovaram nas últimas semanas a Greve Geral no dia 30. Importantes entidades, como a Fenametro, comitês populares e movimentos reivindicaram das centrais a manutenção do dia 30 como um dia de Greve Geral.

 

Durante a reunião, representantes de várias centrais deram informes sobre o clima nas categorias e avaliaram a situação política no país.

 

Em nome da CSP-Conlutas, o membro da Secretaria Executiva Nacional da central, Luiz Carlos Prates, o Mancha, foi contundente em defender a manutenção da Greve Geral no dia 30. Na reunião também estiveram presentes outros membros da SEN, como Atnágoras Lopes, Mauro Puerro e Gilbran Jordão.

 

“A crise do governo é cada vez maior. Temer está prestes a ser denunciado e tivemos uma vitória no Senado, com a votação na CAS, que dá ainda mais ânimo e disposição aos trabalhadores. É nossa obrigação reafirmar a Greve Geral no dia 30, acabar com qualquer confusão no movimento, e aproveitar essa conjuntura favorável aos trabalhadores para derrotar Temer e suas reformas”, disse Mancha.

 

“Em assembleias realizadas por todo o país foi aprovado Greve Geral. A CSP-Conlutas entende que é possível e necessário fazer no dia 30 um dia superior à greve que fizemos em abril. Há disposição dos trabalhadores e por parte nossa, das centrais, não pode haver vacilo ou recuo”, afirmou.

 

Em várias falas, foi alertado também que não se pode cair na armadilha de negociar com o governo Temer qualquer Medida Provisória ou remendo nas reformas, pois Temer é inimigo dos trabalhadores e não se pode aceitar nenhum direito a menos.

 

A reunião aprovou uma nota unitária das centrais e definiu ainda que entre os dias 27 e 29 continuarão sendo realizadas mobilizações, como pressão sobre os senadores, atos nos aeroportos e protesto no dia da votação do relatório da reforma trabalhista na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

 

Uma nova reunião de avaliação da Greve Geral do dia 30 ficou pré-agendada para o dia 5 ou 6 de julho.

 

Construir uma forte Greve Geral pela base
Com a confirmação unitária do dia 30, a orientação da CSP-Conlutas a todas as entidades filiadas é jogar todo peso na construção da Greve Geral pela base, com a realização de assembleias, plenárias, reforçar os comitês populares de luta contra as reformas, reuniões nos locais de trabalho e bairros, etc.

 

“Vamos jogar nossas forças para construir uma forte Greve Geral que pare o país, paralisando as fábricas, o transporte, os bancos, o comércio, as escolas. Somente a mobilização dos trabalhadores pode derrotar o governo e as reformas. Esse é o caminho” , concluiu Mancha.

 

Confira a nota unificada das centrais:

 

 

NOTA DAS CENTRAIS SINDICAIS

23 de junho de 2017, São Paulo, SP

 

DIA 30 DE JUNHO – VAMOS PARAR O BRASIL CONTRA A REFORMA TRABALHISTA, EM DEFESA DOS DIREITOS E DA APOSENTADORIA

 

As Centrais Sindicais têm acompanhado cotidianamente os desdobramentos da crise econômica, política e social, bem como a mais ampla e profunda tentativa de retirada dos direitos dos trabalhadores, através da tramitação das Reformas Trabalhista e da Previdência no Congresso Nacional.

A ação unitária das Centrais Sindicais tem resultado em uma grande mobilização em todos os cantos do país, como vimos nos dias 08 de março, 15 de março, na Greve Geral de 28 de abril e no Ocupa Brasília em 24 de maio. Como resultado do amplo debate com a sociedade e das mobilizações, conseguimos frear a tramitação da Reforma da Previdência e tivemos uma primeira vitória na Reforma trabalhista, com a reprovação na CAS (Comissão de Assuntos Sociais do Senado).

Mas ainda não enterramos essas duas reformas, e por esse motivo, continuamos em luta.

Nesse contexto, as Centrais Sindicais reunidas no dia de hoje conclamam todas as entidades de trabalhadores a construir o dia 30 de junho de 2017 e o seguinte calendário de luta:

  • 27 de junho: audiência dos Presidentes das Centrais Sindicais no Senado;
  • 27 a 29 de junho: atividades nos aeroportos, nas bases dos senadores e no senado federal;
  • 30 de junho: Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria.
  • No dia da Votação da Reforma Trabalhista no Senado: mobilização em Brasília

Estamos certos de que a unidade de ação é crucial na luta sindical sobretudo em momentos conturbados como o que atravessamos.

 

CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores

Resolução CSP-Conlutas: Organizar a Greve Geral de 30 de junho para derrotar reformas e colocar para fora Temer e todos os corruptos do Congresso

A Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, reunida no final de semana passado, de 9 a 11, em São Paulo, aprovou uma resolução que norteará a política e as ações da Central no próximo período cujo foco principal é a preparação da Greve Geral de 30 de junho. Mobilização para derrotar as reformas contra os trabalhadores, colocar Temer para fora de uma vez juntamente com os corruptos do Congresso Nacional.

 

ORGANIZAR A GREVE GERAL DE 30 DE JUNHO PARA DERROTAR AS CONTRARREFORMAS E COLOCAR PARA FORA TEMER E TODOS OS CORRUPTOS DO CONGRESSO

 

Greve Geral, 30 de junho

Contra as reformas trabalhista e previdenciária;

Fora Temer e todos os corruptos;

Anulação da lei de terceirização e todas as contrarreformas;

Prisão dos corruptos e corruptores com confisco dos bens, expropriação e estatização de todas as empresas envolvidas em corrupção, sob o controle dos/as trabalhadores/as.

 

No dia 30 de junho está convocado um novo chamado unitário de Greve Geral.  Será a segunda deste ano e a principal resposta da classe trabalhadora à crise política, econômica e social que vive o país. Apoiados nas bases das nossas entidades, vamos construí-la com toda nossa força, em unidade com as demais centrais sindicais e movimentos sociais e a partir da organização de comitês locais.

 

Uma greve geral vitoriosa que acumulou forças

No dia 28 de abril ocorreu a maior Greve Geral desde 1989, possibilitada pela disposição da classe e pela convocatória de um dia unitário de luta pelas Centrais Sindicais brasileiras. Essa disposição teve seus pontos altos nas mobilizações do 8M, 15M e 31M, deste ano, e se intensificou na expressiva adesão ao 28 de abril. De norte a sul do país, os trabalhadores/as cruzaram os braços para dizer não às contrarreformas, com forte impacto na situação política, contribuindo para o desgaste do governo Temer.

 

O dia 24M, “Ocupe Brasília”, que reuniu cerca de 150 mil pessoas, foi parte da continuidade dessa luta e demonstrou mais uma vez a indignação dos trabalhadores/as frente ao projeto de contrarreformas orquestrado pelo governo, pela burguesia e articulado com um Congresso Nacional cheio de deputados/as e senadores/as atolados/as em denúncias de corrupção com o apoio da grande mídia. Eles querem jogar a conta da crise nas costas dos/as trabalhadores/as.  O governo tentou derrotar o movimento utilizando uma repressão brutal, incluindo munição letal e até convocando o Exército. Não conseguiu, apesar das bombas e da violência injustificada contra os/as trabalhadores/as, ocupamos Brasília e resistimos enfrentando a violência policial e nos mantendo organizados até o final do ato.

 

A CSP-Conlutas teve papel decisivo neste processo. Foi a primeira a defender a necessidade e a possibilidade de construir uma Greve Geral, que posteriormente foi assumido pelas centrais. Em Brasília, chamou a resistência e manteve o ato, enquanto parte da direção de algumas centrais se retiraram. Saímos fortalecidos e certos da necessidade de seguir lutando de forma unitária e de melhor nos prepararmos para os próximos desafios.

 

A crise política e a luta para derrotar as contrarreformas

A classe trabalhadora já compreendeu que as contrarreformas atacam profundamente nossos direitos e entenderam que esse congresso majoritariamente corrupto quer aprova-las para beneficiar a classe que representam, a burguesia. As delações das empresas corruptas já atingem centenas de deputados/as e demonstram que quem controla o Congresso Nacional brasileiro são os ricos empresários através de “milionárias mesadas”. As delações dos  executivos da JBS, grupo que “enriqueceu” mais de dez vezes durante os governos petistas, colocaram Temer no centro da crise explicitando ainda mais as disputas entre as frações da burguesia.

 

No dia 9 de junho, num julgamento escandaloso, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) desconsiderou, por maioria de votos, as delações da Odebrecht largamente transmitidas pela imprensa, assim como as da JBS que explicitaram o esquema de corrupção que envolve deputados/as e senadores/as, cuja compra de apoio foi negociada pelo próprio presidente da República. Advogados do PT, PMDB, PSDB se juntaram para defender a chapa Temer e Dilma e anular a cassação, numa aliança que demonstra a unidade dos de cima contra os debaixo. Os executivos da JBS depois de enriquecerem com a corrupção e superexploração dos trabalhadores/as estão livres nos EUA (Estados Unidos), enquanto Rafael Braga está há quatro anos na cadeia porque portava um “pinho sol” durante as manifestações de junho de 2013.

 

A maior corte da justiça eleitoral no país deu “sobrevida” a um presidente rejeitado pela quase totalidade da população brasileira e demonstrou que a justiça tem lado, a dos ricos e poderosos. Essa decisão pode aprofundar ainda mais o cenário de crise econômica, política e social. O governo tem a cara de pau de comemorar o “crescimento” do PIB em 0,5%. Essa “recuperação”, no entanto, é fruto do desemprego que atinge cerca de 20 milhões de pessoas e do corte de verbas na saúde, educação e demais serviços públicos que atendem a maioria da população brasileira. É com essa lógica, do interesse dos ricos acima dos que vivem do trabalho que a burguesia pretende impor as contrarreformas, com ou sem Temer, para jogar a conta da crise nas costas dos trabalhadores/as.

 

Em meio a essa crise, vão organizando um grande acordão, que envolve desde PMDB, PSDB e setores do PT e do PCdoB, em torno das eleições indiretas, para que o Congresso Nacional, em sua maioria corrupto, eleja o próximo presidente. Por outro lado setores do PT e do PCdoB, jogam para tentar acumular a pauta exclusiva das “Diretas Já!” só para presidente da República, fazendo alusão à campanha pela abertura democrática ocorrida na década de 1980. Isto, como parte das articulações para que o congresso eleito e financiado pela Odebrecht, JBS e Itaú, e envolvidos em fortes escândalos de corrupção, garanta as contrarreformas.

 

Nosso centro é a Greve Geral

Nem a via do parlamento burguês, nem qualquer mecanismo de conciliação de classes são caminhos que atendem aos interesses dos/das trabalhadores/as. Em nossa ação para derrubar Temer, os corruptos do Congresso Nacional e as contrarreformas, devemos nos guiar, prioritariamente, no âmbito interno e externo, na construção da Greve Geral do dia 30 junho, com a tarefa de que ela seja superior à ocorrida em 28 de abril. Esta é a ação mais importante para enterrar de vez a política de retirada de direitos dos governos desde a década 1990.

 

Uma forte Greve Geral no dia 30 de junho pode manter favoravelmente a correlação de forças a favor da classe trabalhadora, colocar em xeque Temer, o Congresso Nacional e as contrarreformas. Por isso, vamos participar do dia 20 de junho como esquenta do dia 30. Nessa direção é necessário potencializar nossas ações nos estados, buscando construir atos pela Greve Geral de 30 de junho, contra as reformas Trabalhista e da Previdência; pelo Fora Temer e todos os corruptos, pela anulação da lei de terceirização e todas as contrarreformas (realizadas pelos governos de FHC, Lula, Dilma e, recentemente, no governo Temer); por prisão dos corruptos e corruptores com confisco dos bens, expropriação e estatização de todas as empresas envolvidas em corrupção, sob o controle dos/as trabalhadores/as.

 

Contra as eleições indiretas, eleições gerais com novas regras

Sabemos que ainda não temos neste momento condições de ter um governo da classe apoiado e construído no movimento, pois ainda necessitamos acumular mais força e organização nesta perspectiva. Caso se imponham eleições indiretas – “acórdão” entre as elites que dará um cheque em branco ao Congresso Nacional para eleger quem vai seguir com as contrarreformas – defendemos eleições gerais não só para presidente da República, mas para todos os cargos e com novas regras, sem financiamento privado de campanha, com tempo igual de TV a todos os candidatos e sem a participação de corruptos e corruptores.

 

No mesmo dia em que as Centrais Sindicais brasileiras decidiram pela convocação de uma nova Greve Geral contra as reformas, várias organizações lançaram a chamada “Frente Ampla Nacional Pelas Diretas já!”. Nossa Central não fez e nem fará parte dessa iniciativa que tem nas “Diretas já!” sua alternativa exclusiva. Já entendemos que a construção de um governo que interessa aos trabalhadores não passa apenas pela mudança do presidente da República tampouco a partir das atuais regras eleitorais. Nossa aposta deve continuar sendo a mobilização direta na ampliação e fortalecimento dos comitês nos locais de base, contra as reformas e na unidade de ação nas ruas a partir das nossas bandeiras de luta. Não podemos perder o foco e desviar a classe trabalhadora com falsas ilusões. É necessário concentrar esforços para a construção da Greve Geral.

 

Construir a Greve Geral desde a base

A definição unitária do dia 30 para a nova Greve Geral é uma vitória, mas por si só não garante que ela se realize e tenha a força necessária que a conjuntura exige. É preciso um forte trabalho de articulação e organização de nossa classe. Vamos buscar intensificar a unidade de ação na superestrutura do movimento sindical e popular. Mas, é nossa obrigação denunciar os que, ao invés de potencializar a organização da greve, querem discutir medidas provisórias para emendar reformas que jogam na lata do lixo os direitos trabalhistas e acabam com o direito à aposentadoria.

 

Construir a Greve Geral desde a base, votando nas categorias a adesão ao dia 30 de junho e organizando os comitês para unificar os trabalhadores das bases das categorias com o movimento popular, os estudantes e o povo pobre trabalhador, é a nossa tarefa imediata. É determinante que a Greve Geral seja construída em cada local de trabalho, estudo ou moradia.

 

O comitê pode e deve ser formado em uma categoria, em uma escola, em um bairro, em um local de trabalho. Ele funciona com todos que quiserem participar independentemente de serem organizados em categorias ou estarem na direção de sindicatos ou movimentos. Constitui-se em um espaço vivo para organizar as lutas e também é um forte ponto de apoio para aglutinar pessoas e transformar a indignação em ação.

 

Que os ricos paguem a conta da crise!

 

Greve Geral para barrar as contrarreformas.

 

Fora Temer e todos os corruptos do Congresso.

 

Eleições gerais com novas regras.

 

Calendário de Atividades

 

Até 20 de junho: Reforçar atividade/aeroportos, base dos deputados e senadores (presencial ou online); Centrais Sindicais organizam reuniões com senadores prioritariamente na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) e CCJ (Comissão de Constituição e Justiça); orientar as categorias para realização de assembleias e debates, além da construção e fortalecimento dos comitês.

 

20 de junho – Dia Nacional de Mobilização Rumo à Greve Geral: Organizar panfletagens nos terminais de ônibus, nas estações de trens e metrôs, nos pontos de aglomeração; organizar caminhadas com panfletagens, explicando os motivos da Greve Geral e convidando todos/as a cruzar os braços no dia 30 de junho.

 

30 de junho: Greve Geral.

Centrais Sindicais indicam nova Greve Geral no final de junho e atividades nos estados contra as reformas de Temer

As Centrais Sindicais reunidas na tarde desta segunda-feira (29) deliberam a continuidade das lutas contra as reformas de Temer. Uma nova Greve Geral no período de 26 a 30 de junho é a principal resolução. Contudo, a data exata só será definida nos próximos dias, levando em consideração a tramitação das reformas no Congresso Nacional.

 

Até lá as mobilizações serão mantidas nos estados. Aeroportos, locais de trabalho, praças públicas, escolas, universidades. Serão feitas panfletagens, atos e outras ações contra as reformas da Previdência e trabalhista e a lei de terceirização. Uma comissão estará no Senado para pressionar os parlamentares para que arquivem os projetos. Um novo jornal de quatro páginas será lançado para organizar a luta.

 

As Centrais também mantêm a bandeira unitária pela Fora Temer.

 

A CSP-Conlutas defendeu a convocação imediata de uma Greve Geral de 48 horas, principalmente pelo fato de ter havido acordo que há um acúmulo das mobilizações realizadas e de que foi positiva a manifestação em Brasília.  “Infelizmente não houve acordo diante das 48 horas, de qualquer maneira a CSP-Conlutas se empenhará para organizar desde a base, as escolas, os locais de trabalho e os comitês uma nova Greve Geral”, frisou Luiz Carlos Prates, o Mancha, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, quem representou a Central na reunião.

 

As Centrais presentes repudiaram a repressão policial que houve em Brasília e consideram que a atividade foi vitoriosa no processo de organização de uma mobilização nacional unitária dos trabalhadores brasileiros.

 

Com iniciativas desde o ano anterior, em 2017 é importante mencionar as expressivas lutas construíram a unidade dos trabalhadores e trabalhadoras no país. O Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, foi fundamental para o sucesso do 15 de março, dia Nacional de Paralisações e Lutas. O 28 de abril coroou esse acúmulo com a realização de uma Greve Geral que parou em torno de 40 milhões de trabalhadores no país. Assim como a marcha que levou a Brasília em torno de 150 mil trabalhadores, movimentos sociais e juventude.

 

Também participaram da reunião os dirigentes da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Gibran Jordão e Magno Oliveira.

 

Nova reunião das Centrais Sindicais deve ocorrer no dia 5 de junho.

24 de maio: vamos ocupar Brasília em defesa dos direitos trabalhistas e da aposentadoria e preparar a Greve Geral de 48 horas

As Centrais Sindicais, reunidas na tarde desta segunda-feira (8), decidiram marcar a data do #OcupeBrasília no próximo 24 de maio. Apoiadas na disposição de luta dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, que se refletiu na força da Greve Geral de 28 de abril, a ideia é avançar na mobilização nacional contra as reformas da Previdência e trabalhista e a terceirização.

 

 

O objetivo é fazer mais um dia de mobilização que entre para a história do país, com a presença de trabalhadores, movimentos populares e juventude. É necessário dar mais um passo em defesa das nossas bandeiras e reafirmar que esse governo Temer e os políticos corruptos do Congresso Nacional não têm moral para atacar ainda mais os trabalhadores com a retirada de direitos históricos da nossa classe.

 

“A CSP-Conlutas desde já começará a discutir com suas bases que se a jornada de maio não frear os ataques do governo, vamos fazer uma Greve Geral de 48 horas depois da ocupação de Brasília”, alerta o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes.

 

 

Mas maio não se resumirá ao dia 24. Muitas atividades serão realizadas neste Maio de Luta.

 

CALENDÁRIO

 

08 a 12 de maio

 

– Comitiva permanente de dirigentes sindicais no Congresso Nacional para dialogar com os deputados e senadores sobre os efeitos negativos dessas reformas e também atividades em suas bases eleitorais para que votem contra a retirada de direitos;

 

– Atividades nas bases sindicais, com panfletagens, assembleias e outras atividades. A CSP-Conlutas desde já vai para as bases defender a continuidade dessa luta por meio de uma Greve Geral de 48 horas.

 

– Atividades nos aeroportos e nas bases eleitorais dos deputados e senadores para denunciar os que estão votando a favor de acabar com os direitos dos trabalhadores, e continuar esclarecendo a população sobre as reformas do governo Temer.

 

15 a 19 de maio

 

Dia 17: Vigília, no Anexo 2 da Câmara dos Deputados, às 10h. Representantes da classe trabalhadora estarão por todo o dia no Congresso Nacional para pressionar os parlamentares contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 287, que acaba com a Previdência Social pública.

 

– Nesta semana haverá categorias de trabalhadores do campo e da cidade, movimentos sociais e estudantil realizando atividades permanentes na capital federal.

 

Dia 24 de maio

 

– O #OcupeBrasília terá caravanas de todo país para realizar uma grande manifestação em Brasília contra a retirada de direitos trabalhistas e previdenciários.

 

Em todo o mês de maio serão realizadas assembleias de base para continuar o debate sobre a retirada dos direitos e o avanço da organização das lutas unificadas nacionais. “Se a jornada de mobilizações do mês de maio não bastar, as Centrais Sindicais já assumiram o compromisso de organizar uma nova Greve Geral, mais forte do que foi o 28 de abril e nós vamos começar a discutir essa greve com os trabalhadores nas assembleias de base e nos comitês de luta que se formaram recentemente”, reforça Atnágoras.

 

Estavam na reunião desta segunda-feira (8), a CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular), CTB (Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil),  CUT (Central Única dos Trabalhares), Força Sindical, Intersindical (Central da Classe Trabalhadora), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e UGT (União Geral dos Trabalhadores).

Fonte: CSP-Conlutas

Centrais Sindicais se reúnem para definir agenda de lutas contra as reformas. Vamos ocupar Brasília. Confira nota!

Em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (4), representantes das Centrais Sindicais se reuniram para traçar a luta contra as reformas trabalhista, da Previdência e a lei da terceirização pós Greve Geral de 28 de Abril.

Na próxima semana, entre 8 e 13 de maio, dirigentes sindicais estarão em Brasília para pressionar os parlamentares a barrarem os projetos das reformas do governo Temer.

Uma grande manifestação em Brasília deve ocorrer na semana do dia 15 a 19, com trabalhadores e representações sindicais e movimentos populares organizados.

A CSP-Conlutas, representada por Luiz Carlos Prates e Mauro Puerro, da Secretaria Executiva Nacional da Central, reafirmou a disposição de repetir a Greve Geral caso o Congresso não recue, e que seja realizada por 48 horas ou tempo indeterminado se necessário.

“Não podemos fazer nada inferior ao dia 28, que foi vitorioso. Menos que uma nova Greve Geral é insuficiente. Precisamos estar em peso em Brasília, precisamos expor esses deputados favoráveis às reformas e, se necessário, fazer o anúnico de uma nova Greve Geral, neste dia manifestações em Brasília”, defendeu o Mancha.

A Central concordou com a agenda de lutas, com os destaques para uma nova grande greve, e salientou a necessidade de estarmos em peso no Distrito Federal para derrubarmos esses ataques contra os trabalhadores.

Além do calendário de lutas, foram aprovadas uma carta aos bispos do Brasil, que têm se posicionado contrários às reformas, e moção de repúdio à criminalização das mobilizações e prisão dos presos da greve geral, ativistas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Estiveram presentes a CSP-Conlutas, CUT, CTB, CGTB, CSB, Intersindical, Nova Central e a UGT, além de representantes de categorias e sindicatos que fizeram parte da Greve Geral de 28A.

Confira algumas imagens e a nota das Centrais, logo abaixo:

 

 

 

 

NOTA DAS CENTRAIS SINDICAIS
CONTINUAR E AMPLIAR A MOBILIZAÇÃO CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS!

São Paulo, 04 de maio de 2017

As Centrais Sindicais, reunidas na tarde desta quinta feira, avaliaram a Greve Geral do dia 28 de abril como a maior mobilização da classe trabalhadora brasileira. Os trabalhadores demonstraram sua disposição em combater o desmonte da Previdência social, dos Direitos trabalhistas e das Organizações sindicais de trabalhadores.
A forte paralisação teve adesão nas fábricas, escolas, órgãos públicos, bancos, transportes urbanos, portos e outros setores da economia e teve o apoio de entidades da sociedade civil como a CNBB, a OAB, o Ministério Público do Trabalho, associações de magistrados e advogados trabalhistas, além do enorme apoio e simpatia da população, desde as grandes capitais até pequenas cidades do interior.

As Centrais Sindicais também reafirmaram sua disposição de luta em defesa dos direitos e definiram um calendário para continuidade e ampliação das mobilizações.

CALENDÁRIO DE LUTA

08 a 12 de maio de 2017

  • Comitiva permanente de dirigentes sindicais no Congresso Nacional para dialogar com os deputados e senadores sobre os efeitos negativos dessas reformas e também atividades em suas bases eleitorais para que votem contra a retirada de direitos;
  • Atividades na base sindicais e nas ruas para continuar e aprofundar o diálogo com os trabalhadores e a população, sobre os efeitos negativos para a toda sociedade e para o desenvolvimento econômico e social brasileiro.

Do dia 15 ao dia 19 de maio:

  • Ocupa Brasília: conclamamos toda a sociedade brasileira, as diversas categorias de trabalhadores do campo e da cidade, os movimentos sociais, estudantil e de cultura, a ocuparem Brasília para reiterar que a população brasileira é frontalmente contra a aprovação da Reforma da previdência, da Reforma Trabalhista e de toda e qualquer retirada de direitos;
  • Marcha para Brasília: em conjunto com as organizações sindicais e sociais de todo o país, realizar uma grande manifestação em Brasília contra a retirada de direitos.

Se isso ainda não bastar, as Centrais Sindicais assumem o compromisso de organizar uma Greve Geral ainda mais forte do que foi o 28 de abril.
Por fim, as Centrais Sindicais aqui reunidas convocam todos os Sindicatos de trabalhadores do Brasil para mobilizarem suas categorias para esse calendário de lutas.

 

CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores

Câmara de corruptos aprova reforma trabalhista. A resposta dos trabalhadores é o 28 de abril. Vamos parar o Brasil!

Carteira-de-Trabalho-cortada-0005-470x210A Câmara dos Deputados, composta em sua ampla maioria por corruptos, aprovou, por 296 votos a 177, a reforma trabalhista, ou seja, o desmonte da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Aconteceu no final da noite desta quarta-feira (26).

O conhecido como “Botafogo” na lista de propinas da Odebrecht, Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, encaminhou regime de urgência para apressar a tramitação da reforma. Mesmo tendo perdido a votação na noite anterior, retomou nesta quarta-feira, quebrando o regimento da Casa. Agora, o projeto precisa passar pelo Senado.

Mais de 100 pontos da CLT são alterados com a reforma. Entre os principais estão a jornada de trabalho de 12 horas, o contrato de trabalho intermitente (por horas), a redução da multa do FGTS, restrições a que o trabalhador ingresse com ação trabalhista na Justiça, e a permissão para que trabalhadoras grávidas atuem em locais insalubres. Esses pontos são um verdadeiro ataque a conquistas trabalhistas que culminaram com a CLT e em lei na Constituição Federal.

 

Nesse Congresso Nacional a maior parte dos partidos e seus deputados estão envolvidos na Lava Jato. Um exemplo do que estamos vivenciando com quem quer no retirar direitos é que o relator da reforma trabalhista, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) é um empresário dono de terceirizada investigado por fraude contra seus funcionários.

Esse governo e sua Câmara corrupta não têm moral para acabar direitos dos trabalhadores conquistados ao longo de décadas por meio de muitas lutas.

 

Esses são alguns dos ataques

 

Prevalência do negociado sobre o legislado:

Fortalece acordos individuais em detrimento da lei e de acordos de convenções coletivas. Poderão ser objeto de acordo individual: parcelamento de férias, banco de horas, jornada de trabalho e jornada em escala (12X36), mediante mero acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo e sem intervalos. Alguns pontos, porém não poderão ser negociados como FGTS, seguro desemprego e 13º salário.

Férias

Permite o parcelamento das férias em até três vezes desde que um dos períodos tenha mais de 14 dias.

Rescisão por acordo

Permite a extinção do contrato de trabalho “por acordo”, reduzindo o valor do aviso prévio indenizado e a multa de 40% sobre o saldo do FGTS pela metade. Nesse caso, o trabalhador poderá sacar 80% do saldo do FGTS. Mas não terá direito ao seguro-desemprego. A rescisão passará a ser feita na própria empresa, na presença dos advogados do patrão e do trabalhador, e não mais em sindicatos como prevê a legislação hoje.

 

Nossa resposta: Greve Geral em 28 de abril

Ao votar o projeto de terceirização e, agora, ao apressar a tramitação da reforma trabalhista, o governo e seu Congresso de corruptos botaram lenha na fogueira dos trabalhadores. A preparação da Greve Geral mostrou que milhões de trabalhadores pararão nesta sexta-feira (28). São inúmeras as categorias industriais que vão cruzar os braços, servidores públicos mesmo com ameaça de corte de pontos, setor de serviços.

“Não pararemos de lutar até derrotar essas reformas do governo Temer e deu seu congresso corrupto. Nesta sexta-feira, vamos parar o Brasil”. Reforça o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha.

Além da luta contra as reformas trabalhista e previdenciária e a terceirização, a CSP-Conlutas defende a prisão dos corruptos e dos corruptores e a derrubada de Temer e dos congressistas corruptos.

 

(Fonte dos pontos da reforma: Congresso em Foco)

Fonte: CSP-Conlutas

PROFESSORES DA UESC APROVAM ADESÃO A GREVE GERAL!

Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (28), os docentes da UESC aprovaram por unanimidade adesão ao movimento paredista nacional contra as reformas da previdência e trabalhista, e a política de ajuste fiscal do governo golpista de Temer! Confira abaixo a programação da mobilização na UESC, em Ilhéus e Itabuna:

UESC:
27/04 – Esquenta pré-Greve Geral com mobilização no campus ao longo do dia!

28/04 – Greve Geral

ILHÉUS:

26/04 – quarta-feira, 10h, Panfletagem no comércio – concentração no início do calçadão da Marques de Paranaguá (praça Cairu); (Organização: Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo)

27/04, quinta-feira, 10h, Panfletagem no comércio – concentração no início do calçadão da Marques de Paranaguá (praça Cairu); (Organização: Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo)

27/04, quinta-feira, 16h, Panfletagem no comércio – concentração no início do calçadão da Marques de Paranaguá (praça Cairu). (Organização: Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo)

27/04, 18h, Plenária final das Frentes – auditório do sindicato dos bancários. Acertos finais da preparação da greve geral; (Organização: Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo)

28/04 – GREVE GERAL – Paralisação de todas as categorias. Concentração no comércio – 8h, Praça Cairu. (Organização: Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo)

ITABUNA:

26/04 – quarta-feira: 8h – panfletagem nas escolas estadual de Itabuna. (Organização: Comitê em Defesa da Educação Pública – Itabuna/BA)

15h – Panfletagem e agitação no São Caetano! (Organização: Frente Brasil Popular)

18:30h – Panfletagem e agitação na UNIME e da FTC (Organização: Frente Brasil Popular)

27/04 – quinta-feira: 8h – panfletagem no comércio e nos principais pontos de ônibus da cidade. (Organização: Comitê em Defesa da Educação Pública – Itabuna/BA)

16h – Concentração Jardim do Ó para MOBILIZAÇÃO na Cinquentenário! (Organização: Frente Brasil Popular)

28/04 – GREVE GERAL: 9h – ato público no Jardim do Ó (Organização: Comitê em Defesa da Educação Pública – Itabuna/BA)

Mais informações da assembleia serão divulgadas em matéria específica.

Comitês de base preparam Greve Geral do dia 28 de abril


Com comitês nas empresas, nos canteiros de obras, nas plataformas, nas escolas, universidades, no transporte público, nos bairros, em comunidades, praças públicas têm sido organizados para prepara a Greve Geral de 28 abril, conforme resolução aprovada na reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas.

A CSP-Conlutas já havia aprovado a formação de comitês contra as contrarreformas da Previdência e Trabalhista, com o objetivo de conscientizar os trabalhadores e toda a população dos malefícios desses ataques, que podem representar o fim do direito à aposentadoria para boa parte da população, a perda de direitos trabalhistas históricos como férias, 13º salário, entre outros.

Esses comitês, agora, concentram seus esforços para a preparação da Greve Geral, para conscientizar a população da necessidade de parar o país no próximo dia 28. “Queremos fortalecer a unidade da nossa classe e resgatar a importância da realização de uma Greve Geral”, destaca a Central, em nota.

Os comitês estão realizando reuniões que promovem debates públicos, organizam panfletagens, atos unificados, protestos em praças públicas. Mais do que isso, organizam dentro dos locais de trabalho como será a paralisação no dia da Greve Geral nos bairros, nas comunidades, nas escolas, nos transportes públicos.

Em São Paulo, tanto na capital quanto em cidades do interior e do ABCD paulista, diversos fóruns de entidades, que reúnem seções sindicais do ANDES-SN, sindicatos locais, centrais sindicais e movimentos sociais, comitês populares têm se reunido por todo o estado, organizando panfletagens e atos públicos para conscientizar a população sobre a necessidade de paralisar o país no dia 28. O mesmo tem ocorrido nas capitais e também em cidades do interior de pelo menos outros 13 estados. Entidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Pará, Roraima, Amapá, Maranhão, Piauí, Paraíba, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul também foram comitês para a construção da greve geral.

Como parte das atividades dos comitês, a CSP-Conlutas orienta as CSP-Conlutas Estaduais e Regionais a realizarem, via os Comitês, o plebiscito organizado pela Auditoria Cidadã da Dívida Pública, que pede para a população se posicionar se é a favor ou contra a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, as Privatizações e sobre a Auditoria da Dívida Pública. “Essa é uma ferramenta importante, pois abre a possibilidade de denunciarmos que mais de 40% do PIB é usado para pagar a dívida pública, enquanto setores sociais sofrem cortes constantes em seus orçamentos. Além de fortalecer a participação da população, uma vez que todos são chamados a participar e opinar sobre o que pensam em relação aos ataques do governo”, destaca a circular enviada pela Central.

O ANDES-SN também participa da consulta da Auditoria Cidadã da Dívida e, no último dia 10, enviou às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do Sindicato Nacional, documentos referentes à Consulta Nacional sobre as contrarreformas da Previdência, Trabalhista, as privatizações e a dívida pública. A campanha, que ocorre até o dia 30 de junho, conta com o apoio de cerca de 60 entidades.

 

Fonte: ANDES-SN

Coordenação Nacional da CSP-Conlutas aprova resolução unânime na preparação da Greve Geral de 28 de abril: Vamos parar o Brasil!

cspconlutasVotação por unanimidade. Aplausos e Greve Geral entoada em coro pelos participantes. Assim chegou ao final a reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas que votou unanimemente a resolução de conjuntura e atividades cujo eixo central é a preparação da Greve Geral de 28 de abril.

 

A resolução foi apresentada pela dirigente da Secretaria Executiva Nacional Eblin Farage que defendeu a necessidade de um documento unitário da Central para a preparação da Greve Geral, num momento em que busca-se ampla unidade com os diversos movimentos e entidades para preparar a Greve Geral de 28 de abril, convocada pelas Centrais Sindicais. “Mas nós vamos preparar a greve nas ruas”, reforçou Eblin que clamou pela importância da criação dos comitês de base em todo o país.

 

“Neste mês de abril, vamos intensificar as nossas mobilizações da forma mais ampla, preparando as ações do dia 28 em nossas categorias e para além delas, vamos buscar os setores mais pauperizados da nossa sociedade para organizar essa greve”, ressaltou.

 

Eblin frisou a intenção da Central de jogar todas suas forças na preparação da Greve Geral que culmine no aprofundamento das lutas dos trabalhadores. “Além de derrubar os projetos de reforma, também queremos derrubar esse governo”.

 

A CSP-Conlutas não pretende reduzir o dia 28 a grandes atos nas cidades. “Vamos começar esse 28 com o Brasil parado. Na porta das fábricas, nos transportes, em todos os locais de trabalho”, reafirmou.

 

A CSP-Conlutas pretende ir para as ruas com suas bandeiras em todo país, para que não se confunda com os dois blocos: tanto o de direita como o que pretende alavancar o Lula 2018 se aproveitando dessas lutas.

 

Reafirmar nossas bandeiras

 

– GREVE GERAL: 28 de Abril, vamos parar o Brasil!

 

– Contra as reformas da Previdência e Trabalhista e a Terceirização;

 

– Por emprego e nenhum direito a menos;

 

– Fora Temer e todos os corruptos do Congresso!

 

Tarefas e calendários

 

– Organizar Comitês Contra as Reformas e de organização da Greve Geral em todo o país;

 

– Realizar assembléia e votar a Greve Geral em todas as categorias e locais de trabalho;

 

– Estimular e organizar comitês unitários da Greve Geral nas cidades, estados, bairros, local de trabalho, estudo e moradia ou regiões;

 

– Participar em unidade de ação de fóruns, frentes ou comissões do movimento que tenham por objetivo organizar a Greve Geral;

 

– Dar ampla divulgação dos materiais unitários das centrais sindicais, bem como agilizar (via avaliação de nossa Secretaria Executiva) a confecção, impressão e divulgação de materiais próprios de nossa Central referentes à Greve Geral, com conteúdo da luta contra as reformas;

 

– Avançar ainda mais nas iniciativas de mídia de nossa central com eixo Greve Geral e destacando a organização e ação dos Comitês;

 

– Durante o mês de abril, realizar atividades de agitação nos estados e municípios, incluindo a pressão sobre os (as) parlamentares, seja nos aeroportos ou em suas casas e escritórios estaduais, para exigir que se posicionem publicamente contra a reforma da previdência e trabalhista.

 

– Organizar atividades no dia 19 de abril na câmara dos deputados, com representação das entidades, caso entre em pauta a votação da Reforma Trabalhista.

 

– Dia 28 de abril: Greve Geral!

 

– Fazer chamado, desde já, a todas as centrais por uma grande manifestação na votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados;

 

– Construir atos unitários e classistas no 1º de Maio;

 

– Organizar coleta de votos ao Plebiscito pela Auditoria da Dívida, contra a Reforma da Previdência e Trabalhista e contra a terceirização;

 

– Seguir fortalecendo a luta de nossos povos originários (índios, quilombolas etc.) na defesa da demarcação ou da retomada de suas terras e, nesse contexto, apoiarmos o acampamento “Terra Livre” que ocorrerá de 24 a 28 de abril.

 

– Incorporar no dia 28 de abril a denúncia dos acidentes, lesões e mortes no trabalho: Dia Mundial contra o Acidente de Trabalho.

 

– Pela vida das mulheres. Nenhuma a menos, nenhum direito a menos! Greve Geral Já!

 

Acesse também: Confira os materiais de divulgação do 28 de Abril, dia de Greve Geral!

 

Resolução na íntegra

 

Resolução de conjuntura e atividades da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas de 7, 8 e 9 de abril