CSP-Conlutas fortalecerá ato nacional em Brasília no dia 16 de junho

“Fora Temer, todos os corruptos e os reacionários do Congresso! Greve Geral para derrotar os ajustes de Temer. Por um governo dos trabalhadores, sem patrões!” foram as consignas centrais aprovadas na reunião

A Coordenação Nacional da CSP-Conlutas se reuniu de 27 a 29 de maio, em São Paulo, para debater a conjuntura e definir os eixos políticos de intervenção da Central no próximo período nas mais diversas frentes de luta. Durante os três dias, os 225 participantes – entre delegados e observadores – representantes de 76 entidades de movimentos sindicais, estudantil e populares que compõem a Central discutiram também temas dos setoriais como servidores públicos federais, educação, trabalhadores rurais, mulheres, negros e negras, internacional, comunicação e saúde do trabalhador.

No domingo, ao final da reunião, os presentes aprovaram a resolução política da CSP-Conlutas, resolução sobre terceirização no serviço público, os relatórios setoriais e diversas moções.“Essa reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas pode fazer um bom debate sobre a conjuntura, sobre o momento que estamos vivendo, de aprofundamento da crise econômica e da crise política, caracterizando que a crise política não está resolvida e, pelo contrário, ela continua se aprofundando”, avaliou Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN.

De acordo com presidente do Sindicato Nacional, estão em curso várias medidas que já vinham do governo Dilma e outras implementadas agora, pelo governo interino de Michel Temer, que intensificam os ataques aos trabalhadores. “A Central tirou a posição pelo Fora Temer, todos os corruptos e reacionários do Congresso, pela luta contra os ajustes e reformas desse governo ilegítimo, e, ao mesmo tempo, para lutar pela construção da greve geral, que busque juntar todos os setores da classe trabalhadora contra os ataques aos direitos dos trabalhadores”, destacou.

Para Rizzo, o dia 16 de junho será um momento para aglutinar forças e intensificar a mobilização. Nesse dia, está previsto a marcha em defesa da Educação Pública, que marcará a abertura do II Encontro Nacional de Educação, em Brasília (DF). A data também foi incorporada no calendário dos Servidores Público Federais, que estão em luta contra o PLP 257/2016 e demais ataques aos serviços públicos e servidores, e também integrarão o ato em Brasília e farão atividades nos estados.

“A coordenação nacional CSP-Conlutas também assumiu a data e está convocando todas as entidades vinculadas à Central para integrar a mobilização. Então, vamos ter a possibilidade de uma boa manifestação no dia 16 e de um grande encontro nacional de educação que possibilite uma unidade ampla dos trabalhadores na perspectiva da construção de um projeto classista para a educação brasileira,” explicou.

Os participantes aprovaram também a prestação de contas da Central para o segundo semestre de 2015, e os relatórios setoriais, que preveem, por exemplo, reforçar a campanha da Central contra a contrarreforma da previdência e trabalhista; em defesa do SUS; indicação para realização do II Seminário Nacional de Comunicação da CSP-Conlutas e construção do Plano de Comunicação da Central; realização do 2º Encontro Nacional LGBT; campanha contra Racismo, a Homofobia e Machismo no mercado de trabalho; lançar uma cartilha com orientações sobre saúde, segurança e assedio moral dos trabalhadores e trabalhadoras, entre outras.

II ENE
O II Encontro Nacional de Educação, que acontecerá de 16 a 18 de junho na UnB em Brasília (DF), esteve presente no relatório de vários setoriais – LGBT, Negros e Negras, Mulheres, Educação, por exemplo – que destacaram a importância do encontro  e da ampla participação das mais diversas categorias.

Dentre as resoluções aprovadas pela Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, está construir o dia 16 de junho e orientar às suas entidades filiadas a organiza a participação em caravanas dos ativistas para os dois eventos (manifestação do dia 16 e o II ENE) e que somem a uma grande marcha nacional nesta data em Brasília e nos estados.

Lutas em curso
Após o debate de conjuntura realizado na sexta-feira (27), foi realizado um painel sobre as lutas em curso com apresentação de vídeos, fotos e relatos das mobilizações de diversas categorias, como as ocupações estudantis no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará, as greves dos trabalhadores da Educação em vários estados, movimentos de ocupações urbanas, mobilização de servidores do Maranhão e do Piauí.

Alexandre Galvão, 3º secretário do ANDES-SN e coordenador do Setor das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/ Imes) do Sindicato Nacional, apresentou relato das greves protagonizadas pelos docentes, como as que ocorrem nas universidades estaduais do Pará, Amapá, Ceará, Rio de Janeiro, Piauí e Minas Gerais, São Paulo e as mobilizações em diversos estados como Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Bahia.

Comunicação da Central
A importância da comunicação como uma iniciativa estratégica para a CSP-Conlutas teve espaço na reunião, durante o sábado (28).  Durante o ponto, foi apresentado um novo aplicativo, que agrega todas as plataformas de atualização de informações, para acesso via celular.

Campanha contra Demissões
Uma campanha contra demissões também foi lançada no sábado, durante a reunião. Os membros da Secretaria Executiva Nacional da Central, Miguel Lemos e Paulo Barela, apresentaram os objetivos de nacionalizar a atividade e fazer o levantamento das regionais em que trabalhadores, ativistas e dirigentes sindicais que vem sofrendo perseguições, assédio moral e demissões. A campanha defenderá a liberdade de organização sindical e denunciará ataques como, por exemplo, a tentativa de desapropriação da sede do Sindicato de Trabalhadores da USP, decretada recentemente pelo reitor da universidade.

Confira também:

Coordenação Nacional da CSP-Conlutas debate conjuntura e organização da luta

II ENE é tema de painel na reunião da Coordenação da CSP-Conlutas

 

Fonte: ANDES-SN

Coordenação Nacional da CSP-Conlutas debate conjuntura e organização da luta

 

As estratégias para a organização da luta em defesa da classe trabalhadora, contra os ataques aos direitos sociais aprofundados pelo governo interino de Michel Temer, foram debatidas no primeiro dia da reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, nesta sexta-feira (27), que conta até o momento com a participação de 179 delegados e observadores, representantes das entidades sindicais, estudantis e populares que integram a Central.

O debate, iniciado no período da manhã com a mesa “Conjuntura Nacional e atividades”, com José Maria de Almeida, pelo Espaço de Unidade de Ação, e Felipe Demier, pela Frente de Esquerda Socialista, teve continuidade no período da tarde com a fala dos presentes. Foi apontada, em quase todas as manifestações, a necessidade de desenvolver ações de mobilização contra as medidas de retirada de direitos, já em curso, e para a construção de uma greve geral dos trabalhadores.

Foi destacado também o avanço das forças conservadoras na sociedade – com a intensificação do machismo, homofobia, racismo -, e o aprofundamento da criminalização dos movimentos sociais e sindicais. Diversas falas repudiaram a violência contra as mulheres, destacando o caso do estupro da adolescente por mais de trinta homens no Rio de Janeiro. Foi ressaltado que o avanço dessa e outras formas de violência se dão num momento em que cresce a luta das mulheres e a denúncia do machismo e do feminicídio.

Para José Maria de Almeida, a crise na qual o Brasil está inserido faz parte de um processo mundial de acirramento dos ataques aos direitos dos trabalhadores. Ele citou como exemplo a reforma trabalhista implementada na França, que levou centenas de milhares de trabalhadores às ruas, em reação contrária à medida do governo de François Hollande. O representante do Espaço de Unidade de Ação destacou a necessidade de se construir um campo alternativo de luta da classe trabalhadora.

“Temos o grande desafio de pensar em como destravar o processo de mobilização. Transformar a revolta em mobilização. Precisamos botar para fora o governo Temer, que vai dar continuidade aos ataques iniciados pelo governo Dilma, para continuar colocando a crise nas costas da classe trabalhadora. Precisamos convocar uma greve geral contra o ajuste fiscal, botar o povo na rua contra essas medidas e para derrotar a reforma da previdência”, ressaltou Almeida.

Felipe Demier, docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Frente de Esquerda Socialista, também afirmou a necessidade de construir uma frente de esquerda socialista e construir uma plataforma de lutas comuns dos setores da esquerda. “Precisamos construir o terceiro campo, em que estejam presentes todos os campos da esquerda que fizeram oposição aos ataques do governo do PT e num processo de luta unificada da classe trabalhadora, num momento adverso, fazer o enfrentamento”, avaliou.

Para Demier, a retirada de Dilma do governo se deu, pois era necessário aplicar de forma ainda mais drástica a plataforma neoliberal, o ajuste fiscal. “Governo Dilma tentou se apresentar como capaz de implementar os ajustes necessários, mas não conseguiu. Na avaliação da burguesia foi considerado incapaz de aplicar as contrarreformas no grau exigido pela burguesia na crise. Na correlação de forças, nós estamos na defensiva. Há resistência, há. Mas não podemos substituir a realidade pelo nosso desejo. Podemos tentar transformá-la, mas não falseá-la para que fosse como gostaríamos”, completou.

Para o presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo, há consenso na necessidade de lutar contra o governo interino de Michel Temer, que já começou em crise, sem apoio popular e sob uma série de escândalos que continuam aparecendo. “Temos que lutar contra esse governo interino, que coloca em prática, de forma mais intensa, a política de ajustes, com algumas das medidas já anunciadas no governo Dilma, como a contrarreforma da previdência, o PLP 257, a reforma trabalhista, buscando construir a greve geral e chamando as demais centrais para essa construção. Temos que avançar com consignas que estejam aliadas à luta contra a retirada de direitos da classe trabalhadora”, explicou Rizzo.

Após a mesa de conjuntura, foi realizado um painel com representantes dos trabalhadores, estudantes e movimentos populares em luta, com a exibição de vídeos e relatos das ocupações estudantis e greves da educação em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, ocupações urbanas populares em Minas e São Paulo, a greve mobilização dos docentes das instituições estaduais de ensino superior em diversos estados como Amapá, Piauí, Minas Gerais, Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Pará e Bahia.

A reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas acontecerá até domingo (29), na capital paulista. Neste sábado será feita a prestação de contas e apresentação do parecer do Conselho Fiscal da Central, além de relatos sobre o II Encontro Nacional de Educação e a comunicação da CSP-Conlutas e reunião dos setoriais. No último dia do encontro, serão apresentados os relatórios setoriais e aprovadas as resoluções e moções da reunião da Coordenação.

Fonte: ANDES-SN

 

1º de MAIO: Vamos defender uma alternativa dos trabalhadores

CARTAZ-1MAIO-725x1024Independente dos governos e dos patrões, classistas e internacionalistas! Assim será o primeiro 1º de Maio organizado pelo Espaço de Unidade de Ação, do qual fazem parte a CSP-Conlutas, o ANDES-SN, a ADUSC e diversas outras entidades, movimentos sociais e populares de todo país.   O grande ato nacional ocorrerá às 9 horas, no vão do Masp, em São Paulo. A Secretaria Executiva Estadual da CSP, na Bahia, disponibilizará o transporte para a ida dos militantes.

Os manifestantes tomarão as ruas, ao longo da Avenida Paulista, “Contra as políticas do governo Dilma (PT) e a alternativa de direita (PMDB, PSDB, DEM e outros), por uma alternativa dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre”. O objetivo é levantar a bandeira em defesa dos trabalhadores, no momento em que sofrem os verdadeiros golpes dos patrões e do governo. Entre eles, as demissões, a perda de direitos, a precarização da saúde e educação pública, as privatizações, as terceirizações e precarização do trabalho, a reforma da previdência e a lei antiterrorismo.

Além disso, os participantes reafirmarão o repúdio ao projeto de lei 257/16, que permite congelar os salários dos servidores públicos, cancelar reajustes, suspender concursos, estabelecer programa de demissões (PDV), barrar qualquer aumento para o salário mínimo, vetar a auditoria da dívida pública, entre outras medidas que prejudicam todos os trabalhadores.

Fonte: CSP-Conlutas, com edição.

 

NOTA DA ADUSC SOBRE PARALISAÇÃO NOS DIAS 13 E 14 DE ABRIL

Foto: ANDES-SN
Foto: ANDES-SN

A diretoria da ADUSC informa que, devido à falta de tempo hábil para a realização de Assembleia Geral, os docentes da UESC não paralisarão suas atividades acadêmicas nos dias 13 e 14 de Abril.  Apoiamos as mobilizações e paralisações previstas para estas datas e que se opõe à tramitação do PLP 257/2016. Essa foi a principal deliberação da plenária nacional realizada em Brasília, dia 05 de abril, com participação de representantes de dezenas de entidade dos servidores públicos, organizada pelas centrais sindicais CSP/Conlutas, CUT, CTB, Nova Central, Força Sindical, UGT, CGTB e Pública.

 O Projeto de Lei Complementar 257 (PLP 257/2016), de autoria do Executivo, recebeu 209 emendas parlamentares e entrou na pauta para votação na Câmara dos Deputados no dia 4 de Abril e traz uma série de ataques aos direitos dos trabalhadores, principalmente servidores públicos – federais, estaduais e municipais. O PLP 257/2016 faz parte do pacote de ajuste fiscal iniciado pelo governo, no final de 2014.

A suspensão dos concursos públicos, congelamento de salários, não pagamento de progressões e outras vantagens (como gratificações), destruição da previdência social e revisão dos Regimes Jurídicos dos Servidores estão entre as medidas nefastas a serem implementadas caso o projeto seja aprovado

Uma agenda de mobilização permanente pela retirada do PLP 257 da pauta do congresso nacional será elaborada pela Coordenação Nacional de Mobilizações (CNM) criada durante a plenária do dia 05 de abril. A coordenação é composta por representantes das centrais sindicais.

Fonte: ADUSC, com informações do ANDES-SN e CSP/Conlutas

 

 

 

 

Vídeo convoca Tribunal Popular para julgar o governo e a Samarco/Vale/BHP pelo rompimento das barragens de Santarém e Fundão


Nesta sexta-feira (1/04) a CSP-Conlutas e o Espaço de Unidade de Ação realizam o Tribunal Popular como parte da campanha de responsabilização da Samarco/Vale/BHP, pelo rompimento das barragens de Santarém e Fundão. Essa atividade também faz parte do dia nacional de lutas em 1º de abril convocado por diversas entidades que não compõem o setor governista nem a oposição de direita, defendendo, assim, um terceiro campo classista organizado nas mobilizações dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre.
Para o Tribunal Popular será montado um palanque na Praça Sete, centro da capital mineira, ao lado do Cine Teatro Brasil, às 18h30. No Banco dos réus estarão a Samarco, os governos atual e anterior do Estado de Minas Gerais e o governo federal, responsáveis por tal crime.
 
Esta atividade é parte de uma nacional e internacional e contará com a presença de delegações do estado, do Brasil e de outros países.
 

Últimos dias de inscrição | Seminário Nacional sobre Terceirização

Estamos na reta final das inscrições para o Seminário Nacional sobre Terceirizações, que acontecerá entre os dias 2 e 3 de abril em São Paulo.
 
As vagas são limitadas devido a capacidade do auditório: 400 pessoas. Foram reservadas 300 vagas exclusivamente para participantes vinculados às entidades/movimentos filiados à CSP-Conlutas. As 100 vagas remanescentes foram disponibilizadas para o público em geral. O critério de reserva das vagas é a ordem de chegada das inscrições.
 
Para Atnágoras Lopes, membro da Executiva Nacional da CSP-Conlutas, mais do que nunca é preciso que este assunto seja debatido e analisado: “A patronal utiliza de mecanismos políticos e ideológicos tentando enganar e seduzir os trabalhadores sobre os benefícios da flexibilização de leis trabalhistas, quando na realidade o único objetivo da terceirização é redução de custos e aumento dos lucros. Os impactos da terceirização abrangem desde o aumento de acidentes de trabalho fatais até a brutal redução de salários e benefícios dos trabalhadores, além de promover um ambiente de discriminação e completa desigualdade humana no tratamento dentro dos locais de trabalho. Por isso, em vez de enganar a classe, essa atitude dos patões e do governo, nos revolta! .”
 
Para baixar a ficha e saber instruções de envio clique aqui .
Valor  da taxa de inscriçãoR$ 30,00
 Conta para depósito da taxa de inscrição: Banco do Brasil | Agência: 4223-4 |Conta Corrente: 10933-9 |CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular | CNPJ: 07.887.926/0001-90
E-mail para envio da ficha de inscrição e comprovante de depósito: suporte@cspconlutas.org.br 
Confira a programação
2 de Abril – Aberto ao público em geral 9:30 às 12:30
– PAINEL “A terceirização como desregulamentação das leis trabalhistas e a precarização do Trabalho” Expositores: Luis Camargo, procurador do Trabalho; Ronaldo Lima dos Santos, professor da Faculdade de Direito da USP e procurador do Trabalho; Diana Assunção, autora do livro “A precarização tem rosto de mulher”, e representação do SindMetal de São José dos Campos. 14:30 às 17:00
– PAINEL “A terceirização como forma de divisão da classe trabalhadora e as consequências para o exercício da representação sindical no Brasil” Expositores: Jorge Luiz Souto Maior, juiz de Direito; Andrea da Rocha Carvalho Gondim, procuradora do Trabalho, e representações da Federação Nacional dos Gráficos e da Federação Nacional dos Petroleiros. 17:00 às 19:30
– PAINEL “A crise Econômica e política do Brasil, o avanço da privatização e da terceirização” Expositores: um representante do ILAESE (Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos); Cézar Britto, ex-presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e representações do Sindicato dos Metroviários de SP e do Sintusp.  
3 de Abril – Reservado aos ativistas da CSP-Conlutas 9:00 às 13:00 – Exposição e discussão das três posições em debate no interior da Central frente à terceirização no serviço público. 13:00 às 14:00 – Encaminhamentos e resoluções.
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Dia Nacional de Lutas ocorre no dia 1° de abril

Dia Nacional de Lutas ocorre no dia 1° de abril

A CSP-Conlutas, entidade à qual o ANDES-SN é filiado, e o Espaço de Unidade de Ação convocam para a próxima sexta-feira, 1° de abril, um dia nacional de lutas com paralisações, manifestações e atos públicos em diversos estados do país em contraposição à retirada de direitos dos trabalhadores – promovida pelos governos federal, estaduais e municipais.

Segundo Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, diante da atual conjuntura, de crise política e econômica no país e de ataques aos direitos dos trabalhadores, é preciso unificar as lutas e reunir esforços de todas as categorias dos trabalhadores, juventude e movimentos sociais e populares para construir uma alternativa classista à situação atual.

“Denunciaremos o verdadeiro golpe no ato do dia 1° de abril, Dia da Mentira. Nós repudiamos as manipulações da mídia e da Justiça no processo da Operação Lava Jato e os processos políticos em torno dela. Mas, independente disso, repudiamos também o processo de ajuste fiscal, que é o verdadeiro golpe que ataca a classe trabalhadora do país”, criticou Rizzo.

A Lei Antiterrorismo, o veto à auditoria da dívida pública, a proposta de Reforma Fiscal e, possivelmente, de uma nova Contrarreforma da Previdência são algumas das recentes ações e propostas do governo federal, que privilegiam os grandes empresários sinalizando o compromisso com o grande Capital em detrimento da classe trabalhadora.

Para o presidente do Sindicato Nacional, é de extrema importância a participação dos docentes, por meio das suas seções sindicais, nas manifestações do dia 1° de abril e, também, no grande ato nacional dos Servidores Públicos Federais (SPF), que será realizado em 14 de abril, em Brasília (DF), e integra o calendário de mobilizações do ANDES-SN. “Estamos chamando em todos os estados, atos e manifestações para denunciar a farsa da ‘solução’ da crise, que irá atacar cada vez mais as condições de vida da classe trabalhadora do país”, disse.

Confira aqui o boletim da Secretaria Executiva Nacional (SEN) da CSP-Conlutas com a convocatória do ato.

Serão coordenados atos unificados nesta data nas cidades:

Salvador (BA) – Ato na Praça da Piedade, às 15h.

Natal (RN) – Ato, às 15h, no cruzamento da Av. Salgado Filho com a Av. Bernardo Vieira.

São Luís (MA) – Ato em frente à Assembleia Legislativa às 7h. Comunidades quilombolas do Moquibom realizarão atividades no interior do Estado.

Vitória e Serra (ES) – Panfletagem e agitação na entrada da Vale

Florianópolis (SC) – Ato em frente ao TICEN, às 17h.

Curitiba (PR) – Ato na Praça Santos Andrade com panfletagem a partir das 10h. Concentração às 12h

São Paulo (SP) – Ato com concentração será às 16h no Vão do Masp, na avenida Paulista.

Belém (PA) – Ato com concentração, às 17h, no mercado de São Brás.

Belo Horizonte (MG) – Ato de servidores federais, municipais e estaduais, com concentração às 14h, na Praça Sete. Mais tarde, às 18h, haverá um Tribunal Popular contra os crimes da Samarco/Vale/BHP.

Porto Alegre (RS) – Ato com concentração às 10h30 na esquina Democrática com caminhada até o Palácio do Governo.

Manaus (AM)- Manifestação às 9h em frente à sede da Prefeitura de Manaus.

Rio de Janeiro (RJ) – Ato será às 17h na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro).

 

*Com informações e imagem de CSP-Conlutas

Fonte: ANDES-SN

Comitê local de luta pela educação realiza atividade no CIOMF

CLComitê local de luta pela educação promove debate sobre democracia e autonomia nas escolas, no dia 16, às 14hrs, no Centro integrado Oscar Marinho Falcão (CIOMF), em Itabuna. A atividade discute a cartilha do Encontro Nacional de Educação em 2014, onde está aponta a necessidade de compor mobilizações nacionais que tratem da pauta do setor de educação.

Representantes do Comitê Local informam que a iniciativa compõe a etapa de base do encontro preparatório para o 2º ENE, que ocorrerá na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), entre 8 e 10 de Abril.

O encontro tem caráter estadual e está dividido em seis painéis temáticos, acompanhados de grupos de trabalho sobre: Educação, avaliação, autonomia e gestão democrática; Financiamento, privatização e mercantilização da educação; Condições de trabalho e carreira dos profissionais da educação; Formação humana, gênero, diversidade sexual e diversidade étnico-racial; Acesso a educação pública e permanência estudantil; Políticas públicas e educação do campo.A participação na etapa estadual necessita de inscrição, entre os dias 4 e 20 de março, através de preenchimento do formulário (disponível no link) e envio para o e-mail: comitebahiaeducacao@gmail.comBannerEncontro Estadual

A iniciativa do Comitê local se integra à convocação para as lutas do ano de 2016 realizada pela Confederação nacional do trabalhadores em educação (CNTE), com paralisação nacional convocada para os dias 15, 16 e 17 de março. A CNTE pauta o pagamento do piso reajustado para os profissionais em educação. Segundo a secretária Marta Vanelli, apesar do governo afirmar estar crise, o montante de recursos para educação aumentou em relação ao ano passado. Então porque o congelamento dos salários?

 

CSP-Conlutas convoca unidade na luta para barrar proposta de reforma da previdência

O governo Dilma-PT quer jogar mais uma bomba sobre os trabalhadores. Recentemente anunciou um novo ataque nas aposentadorias. É mais uma reforma da previdência.

O governo vem tentando construir um consenso em torno da proposta, inclusive contando com o apoio dos setores da direita no parlamento, como o PSDB, por exemplo. O objetivo é aumentar a idade mínima para 65 anos e igualar homens e mulheres. Significa exigir mais tempo de trabalho e contribuição para o trabalhador se aposentar. Além disso, também quer limitar os regimes de aposentadoria rural e dos servidores públicos, assim como modificar as fontes de custeio e financiamento.

Se isto acontecer será um verdadeiro ataque à classe trabalhadora, que desde o governo de FHC e Lula já vem perdendo direitos sobre a aposentadoria e se vendo obrigada a trabalhar cada vez mais.

Razões neoliberais  

O ministro da Fazenda Nelson Barbosa argumentou que a expectativa média de vida da população brasileira vem aumentando, o que implica promover um aperfeiçoamento das regras para que o sistema previdenciário consiga se autossustentar. Porém, o ministro não leva em consideração as precárias condições de trabalho, as quais se submetem os trabalhadores, que, ao atingir 50/55 anos, já estão com a saúde completamente fragilizada, com problemas de estresse ou depressão.

Recentemente, a proposta de reforma da previdência foi apresentada no Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social, composto por empresários, centrais sindicais e representantes dos aposentados, realizado em Brasília, na quarta-feira (17/02). A proposta se baliza em sete indicativos que devem ser desenvolvidos na elaboração da reforma da Previdência. A intenção do governo é apresentá-la ao Congresso Nacional em 60 dias.

Novas reuniões serão realizadas pelo Fórum nos próximos dois meses para a conclusão da proposta. Os sete indicativos a serem debatidos no Fórum são a demografia e idade média das aposentadorias; o financiamento da Previdência Social: receitas, renúncias e recuperação de créditos; a diferença de regras entre homens e mulheres; as pensões por morte; a previdência rural: financiamento e regras de acesso; os regimes próprios de previdência e a convergência dos sistemas previdenciários.

Os empresários, que já vinham pressionando para a mudança aplaudiram a iniciativa do governo. Aliás, o economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, já havia se pronunciado dois dias antes defendendo que medidas como a criação da idade mínima para aposentadoria “são urgentes e necessárias para a recuperação da economia do país”.

Centrais sindicais não podem dar suporte a esta proposta, devem construir a resistência

A iniciativa do governo foi criticada pelas centrais sindicais presentes ao fórum, como a CUT. Entretanto, o que se espera agora é que, além de se posicionar contra a reforma, CUT, CTB, Força Sindical e demais centrais se retirem desse fórum cujo objetivo é legitimar esse ataque com conivência de parte das organizações dos trabalhadores. “Não esquecemos da postura vacilante dessas centrais frente a reforma da previdência de Lula, em 2003, e recentemente propondo a fórmula 85-95 como alternativa ao fator previdenciário. Nós entendemos que essas organizações, junto com nossa central, devem partir para a ação e convocar de fato uma grande mobilização no país contra este ataque, rumo a uma greve geral”, afirma o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Paulo Barela.

A Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo estão convocando uma manifestação para o dia 31 de março. Essa manifestação tem cinco eixos, incluindo a luta contra o desemprego, o ajuste fiscal, a reforma da previdência, mas ao mesmo tempo, a defesa do governo Dilma, contra o impeachment e pelo Fora Cunha. A escolha simbólica do dia 31 de março, dia do golpe militar de 1964, não deixa dúvida de que o centro dessa manifestação não é chamar os trabalhadores para lutar contra as medidas do governo e a reforma da previdência, senão que o contrário: Apoiar o governo e o ex-presidente Lula contra um suposto “golpe” da direita.

Segundo a resolução aprovada pela Coordenação Nacional da CSP-Conlutas realizada no último dia 22 em São Paulo, há uma manobra embutida na ação dessas frentes. “Por isso, para responder ao clamor das bases dessas entidades, que sofrem os ataques do governo e dos patrões, incluem eixos e bandeiras de interesse dos trabalhadores. Nós devemos fazer uma ampla agitação nas bases, nas assembleias e encontros da nossa classe e exigir da CUT, UNE, MST, CTB, MTST e demais entidades que patrocinam essa iniciativa que venham de fato para uma luta unificada. Não é possível fazer luta contra os ataques do governo e ao mesmo tempo defender esse governo, como se pretende com esse ato. Isso leva os trabalhadores ao engano”, afirma a resolução.

A Coordenação Nacional da Central assinalou em sua resolução política que defende a unidade na luta, “mas não vamos participar de atos que, se dizendo contra as medidas do governo, são para defender o governo. Se essas organizações se dispuserem a luta comum claramente contra as medidas dos patrões e dos governos, estamos plenamente dispostos a lutar conjuntamente. Mesmo que seja por um único ponto, como estamos já fazendo num fórum comum contra o PLS 555, que abre o capital das empresas públicas e na luta contra a privatização da CELG”, ressalta o documento.

Preparar luta efetiva contra a reforma da previdência  

A CSP-Conlutas pretende realizar todos os esforços por desencadear uma luta nacional contra a reforma da previdência, em unidade de ação com todos que se dispuserem a barrar essa reforma, combater o fator previdenciário e as fórmulas alternativas, como o fator 85/95 – 95/105.

“A nossa Central apresentará essa proposta para diversos setores do movimento como a plenária do Fórum dos Servidores Federais, no qual temos entidades filiadas à CSP-Conlutas, ao Espaço de Unidade de Ação e outros”, reforça Barela.

A Central deve propor a realização de um ato ou seminário nacional conjunto, seguido de uma manifestação em Brasília contra a reforma.

Acesse a resolução política da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas 

Fonte: CSP-Conlutas

Coordenação da CSP-Conlutas: Plano de lutas para barrar as demissões, o ajuste fiscal, a reforma da previdência e as privatizações

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A reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas realizada de 19 a 21 últimos, em São Paulo, aprovou como centro de sua atuação a organização de um plano nacional de lutas para barrar as demissões, o ajuste fiscal, a reforma da previdência e as privatizações. Como marco deste plano de ação será realizado um dia nacional de lutas no dia 1o de abril nos estados, com manifestações, assembleias, paralisações, protestos e panfletagens nos centros urbanos.

A resolução política da Central foi aprovada por ampla maioria a partir de um rico debate sobre o tema internacional realizado na sexta-feira e praticamente um dia inteiro de debate sobre a situação nacional no sábado.

A CSP-Conlutas aponta que diante do papel de sustentação do governo Dilma pelas centrais sindicais, principalmente a CUT, e das frentes de apoio que se formaram em torno do governo, é necessário a construção de um polo alternativo ao governismo e à oposição de direita. Um polo no qual o “sentido geral da luta contra o governo, a oposição burguesa e os patrões deve ser parte de todas as iniciativas que participarmos, de todas as lutas imediatas, de todas as nossas ações”, ressalta a resolução.

A CSP-Conlutas reafirma sua bandeira política de que “Nem o PT representa mais os trabalhadores, nem a oposição de direita é alternativa! Basta de Dilma, desse Congresso, do PMDB, PSDB e demais alternativas de direita!”, respeitando a autonomia das entidades para o ajuste de suas formulações baseada neste conteúdo.

Essas resoluções serão levadas para a reunião do Espaço de Unidade de Ação, que acontece na próxima quarta-feira (24), com o intuito de buscar unidade em tornos dessas bandeiras.   A Central também já se prepara para um ato nacional do 1o de Maio, em São Paulo, convidando todas as organizações e aos setores da esquerda classista para que se somem à iniciativa. O ato nacional não prejudica os atos que serão realizados nos demais estados.

A Coordenação aprovou um calendário de mobilização:

26 a 28 de fevereiro – Encontro Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora

8 de março – Dia Internacional de Luta da Mulher Trabalhadora

1o de abril – Dia Nacional de Luta contra as mentiras do governo e dos patrões

2 e 3 de abril – Seminário Nacional sobre Terceirização

28 de abril – Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho

1o de maio – Dia dos Trabalhadores e Trabalhadoras

16 e 17 de junho – Encontro Nacional da Educação

Em defesa da Palestina – Com dois dirigentes na Palestina, a CSP-Conlutas participa da mobilização internacional pela abertura da Rua Al-Shuhada, em Hebron. Esta região comercial segue ocupada militarmente por tropas israelenses com restrições que expõem o sistema cruel de Apartheid imposto por Israel contra os palestinos.

Os participantes da coordenação enviaram uma foto em apoio a essa luta.

Pelo fim do Imposto Sindical – Esta Coordenação também lançou campanha nacional pelo fim do Imposto Sindical. A Central discutirá o tema em suas diversas entidades com a intenção de fortalecer o sindicalismo de classe e independente. A CSP-Conlutas não recebe esse dinheiro.

Legalização do aborto – Essa reunião também foi marcada pelo lançamento da campanha “Legalização do Aborto: É pela vida das mulheres trabalhadoras!”. O painel foi aberto com a apresentação do premiado curta-metragem “A boneca e o silêncio” da diretora Carol Rodrigues. O curta traz a história de Marcela, uma menina de 14 anos que se torna dona de si e de seu corpo ao tomar a decisão de interromper uma gravidez indesejada. A campanha terá um recorte de classe e de raça onde as mulheres da classe trabalhadora serão protagonistas, com os rostos, histórias, dor e luta.