É GRAVE: É GREVE NA UESC!

IMG_9164Em assembleia realizada ontem (7) pela ADUSC, professores aprovaram a deflagração da greve. Houve 100 votos a favor e 58 contra. Foi uma assembleia histórica! Ricos números de debates e professores presentes. Entre posições e contradições, a greve foi a melhor escolha. A categoria entendeu que a melhor ferramenta que temos para enfrentar a imposição e o descaso do governo, é a greve!

Após a deflagração da greve, foi colocado o prazo de 72 horas para iniciar a vigência. O que significa, que a partir de quarta-feira (8), as atividades serão paradas, sustentadas apenas, em 30%, conforme pede a legalidade determinada pela lei nº7.783/89, art.13.

Em nota, o governo aproveitou para reafirmar nessa sexta-feira(8) que será impossível o aumento do orçamento de 5,1%, para 7%. No entanto, dados do Portal Transparência Bahia mostram um superávit de R$ 1.623.386 (Um bilhão seiscentos e vinte e três milhões e trezentos e oitenta e seis mil reais), no ano de 2014. O que não respalda o discurso do governo. O aumento DE 7% da RLI – Receita Líquida de Impostos é um dos pontos de reivindicação do Fórum das Associações Docentes das Universidades Estaduais da Bahia. Essa questão orçamentária é tão precária, que os próprios reitores da UESC; UNEB; UEFS e UESB através de um documento, encaminhado ao governo, em novembro de 2014, denunciaram a necessidade de um orçamento compatível para a manutenção das atividades nas Instituições. “As Universidades Estaduais da Bahia, necessitam de urgente e substancial suplementação orçamentária para o presente exercício e ampliação de 2015, com vistas a dar continuidade as suas ações, missões e objetivos”. O que reafirma, que a reivindicação por no mínimo 7% da RLI, que constitui um dos pontos de pauta da greve, não é uma luta apenas dos docentes, mas uma luta pelas UEBAs, pela educação publica gratuita e de qualidade, como defende a constituição. “Não há como a Universidade funcionar sem o recurso que ela demanda. Ela cresce e isso é fruto de um bom trabalho feito pelos professores, estudantes e servidores que a mantém de pé. Sem esse recurso necessário, ela não se sustentará”, enfatiza, o diretor da ADUSC, Emerson Lucena.

Sobre o acréscimo de 10% que o governo anunciou em nota pública:

O governo tem escondido a realidade entre os números. Ele aumenta o orçamento total das Instituiçãos, com a prerrogativa de que as Universidades retirem verbas da rubrica de Despesa de Investimento para garantir o pagamento com a Despesa com o Pessoal. Na UESC, essa realidade em número refere-se a R$ 15.268.800,00 em 2014, diminuindo para 12.714.000,00, em 2015. Dessa forma, as condições de trabalho são descaradamente precarizadas, já que, despesas como: energia elétrica, material de limpeza e escritório, aquisição de passagem para apresentação de trabalhos, transporte para aulas de campo, compra de livros equipamento de laboratório, etc) sofrem absurdos cortes.

Repare em um fragmento da nota publicada pelo Fórum das ADs: “A denúncia feita pelo Fórum das ADs, refere-se aos cortes em manutenção e finalística de custeio, verbas que devem garantir as atividades de ensino, pesquisa e extensão. São nesses setores, ligados ao cotidiano da universidade, que o corte ultrapassa R$ 19 milhões nos últimos dois anos. Desafiamos o governo a desmentir esses números. Por trás dos números absolutos utilizados pelo governo do PT para enganar a sociedade, está o crescimento das universidades”. É justamete por esse crescimento, que mais do que nunca, afirmamos a necessidade do aumento no orçamento de 2015 das Universidades Estaduais da Bahia.

Reajuste Linear.

Chegamos ao absurdo de negociar Direitos!! O reajuste linear é um direito garantido pela constituição no art. 207, no qual defende a correção do salário de acordo com a inflação do ano interior, apontado pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que apontou como índice, 6,41%. Nessa seara, não da para admitir a proposta rebaixada do governo. E ainda aceitar a divisão do valor em duas parcelas. A primeira em março, e a segunda em novembro, sem retroatividade. Ou seja, há um cofisco salarial daquilo que é garantido pela constituição ao trabalhador.

O governo afirmar que negociou o reajuste linear com todas as categorias e funcionários públicos do Estado. É mentira! Em nenhuma mesa de negociação para discutir reajuste linear, os professores das Universidades Estaduais da UESC; UNEB; UEFS e UESB foram convocados. Portanto, não houve negociações. Inclusive, o Fórum das ADs protocolou um documento que denuncia esse desrespeito. E repetimos: Não aceitaremos essa proposta, rebaixada que não leva em consideração a correção da inflação no salário do trabalhador.

O Coordenador de Desenvolvimento do Ensino Superior da Secretaria de Educação, Paulo Fontes, anunciou ontem(7), na mesma data das assembleias nas quatro Universidades Estaduais, que as promoções e progressões dos professores que estavam represadas na Secretaria de Administração foram liberadas e já entrarão com o pagamento a partir da folha de maio. Há promoções e progressões que estavam paradas há 02 anos. Isso é fruto da organização Docente, que não abriu mão dos seus direitos. Assim como também é mérito do Fórum das ADs, a minuta que está sendo elaborada pelo Governo com as alterações do quadro de vagas, e que será apresentada no dia 19 de maio, na reunião com o Movimento Docente.

Nenhum direito a menos!!

A ADUSC seguirá somando forças à ADUNEB, ADUFS e ADUSB em defesa dos direitos docentes e por uma educação pública, gratuita e de qualidade.

Fonte: Ascom ADUSC

COMUNICADO IMPORTANTE

comunicado (1)A ADUSC informa que todos(as) os(as) filiados(as), que enfrentaram a Greve de 2011, poderão dá entrada em uma ação  judicial demonstrando danos morais e materiais, referente as perdas oriundas do corte salarial em igual período.

O advogado da ADUSC, Drº Valdimiro de Carvalho, estará de plantão no Sindicato, nos dias 05, 11, 18 e 28 de maio. Sempre o turno da manhã. No mês de junho, o atendimento volta a ser realizado sempre na quinta-feira, de 09h às 11h. O docente que não puder em nenhum desses horários, poderá entrar em contato e fazer um agendamento prévio.

Documentos necessários:

 – Extrato bancário referente aos quatro meses de 2011: março, abril, maio e junho. Dois meses referente ao corte de salário, e os meses que antecede e sucede o corte;

– cópia do último contracheque;

– RG;

– CPF.

Dia do Trabalhador tem manifestações em todo o planeta

Na sexta-feira (1), milhões de trabalhadores saíram às ruas para comemorar o Dia do Trabalhador e reivindicar mais direitos. No Brasil, o foco das manifestações foi a crítica às medidas que retiram direitos trabalhistas e sociais, como o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015, que tramitou na Câmara como PL 4330 e que permite a terceirização das atividades-fim, e as Medidas Provisórias (MP) 664 e 665, que atacam o seguro-desemprego e a pensão por morte. A solidariedade aos profissionais da educação também foi manifestada nos atos em todo o país.

Em São Paulo (SP), o ato classista do 1º de Maio reuniu mais de duas mil pessoas na Praça da Sé, centro da cidade. Os manifestantes demonstraram sua posição contrária ao ajuste fiscal, que retira direitos trabalhistas, operado pelo governo federal. Em São José dos Campos (SP), os trabalhadores se manifestaram na Praça Afonso Pena contra a terceirização e contra os cortes orçamentários na saúde e na educação.

Quatro mil trabalhadores foram às ruas em Fortaleza (CE), na Praia da Iracema, para protestar contra o PLC 30 e as MPs 664 e 665 com o tema “Se a crise é deles, por que pagamos a conta?”.  Na capital sergipana, Aracaju, a manifestação aconteceu no Bairro Industrial, histórico palco das lutas da classe operária sergipana. No Paraná, milhares de pessoas foram até Curitiba participar da manifestação em solidariedade aos servidores públicos estaduais massacrados pela Polícia Militar na quarta (29) ao lutar contra projeto que retira dinheiro da previdência. Em Natal (RN), o ato foi adiantado em um dia, e os manifestantes saíram às ruas para criticar a terceirização.

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Em Maceió (AL), foi realizada uma paralisação de duas horas no porto da cidade para protestar contra a terceirização. Mais de 1500 trabalhadores cruzaram os braços nessa manifestação. Em Salvador (BA), um ato unificado reuniu cerca de 20 entidades dos movimentos sindical, popular e estudantil, partidos e organizações políticas. No Rio de Janeiro (RJ), o ato unitário também denunciou os ataques aos direitos trabalhistas. Em Belém (PA), a manifestação juntou 300 pessoas no Mercado de São Brás.

Manifestações pelo mundo

Na Turquia, houve repressão policial ao ato do Dia do Trabalhador em Istambul. Os manifestantes defendiam os direitos trabalhistas e criticavam a política de austeridade que assola a Europa. Em Milão, Itália, também houve violência policial contra os trabalhadores. A manifestação criticava a realização da caríssima Exposição Universal (Expo) na cidade, em meio à grave crise econômica italiana.

Em Teerã, capital do Irã, os trabalhadores foram às ruas no 1º de Maio pela primeira vez em anos. Eles reivindicaram melhores condições de trabalho. Na Coréia do Sul, os trabalhadores se manifestaram contra o plano do governo que reforma o mercado de trabalho, retirando direitos trabalhistas.

Na Grécia, milhares de pessoas tomaram o centro de Atenas para protestar contra a chantagem da União Europeia para que o país mantenha a política de austeridade. O ministro das finanças, Yanis Varoufakis, participou do ato. Na Espanha, houve manifestação em 80 cidades. Na Rússia, cálculos do governos apontam para a participação de 2,5 milhões de pessoas nas manifestações realizadas no país.

Em Berlim, Alemanha, 400 mil trabalhadores participaram da manifestação. Na América Latina houve diversos atos. Em Buenos Aires, capital argentina, milhares de trabalhadores se reuniram na Plaza de Mayo.

*Com informações de CSP-Conlutas, Izquierda Diário e G1.

Fonte: ANDES-SN

Fórum das ADs denuncia Reajuste Linear e entrega documento ao Governo

O Governo propôs o reajuste em duas parcelas: 3,5% retroativos a março e 2,91% em novembro. Tal proposta representa um confisco no salário dos trabalhadores. Os argumentos giram em torno da impossibilidade financeira do Estado. “Não temos recursos e nem tem previsão de aumento de receita ou sequer de cumprimento do orçamento que propomos na Assembleia. É simples: não temos recursos para isso”, afirmou o Secretário de Relações Institucionais, Sr. Josias Gomes, em entrevista ao Bahia Notícias, após reunião do dia 16 de abril com a Fetrab.

Eis as contradições dos argumentos apresentados. Segundo dados do próprio governo, disponíveis no Portal Transparência Bahia, o Estado fechou o ao de 2014 com superávit, ou seja, fez uma Receita Total de R$ 37.937.831, gastou R$ 36.314.445 e trabalhou com valores abaixo de suas próprias expectativas. No ano passado, por exemplo, as despesas com o pessoal de todo Estado somou 55,23% ficando 3,87% abaixo do projeto e 4,77% do teto da LRF. Ou seja, nem mesmo os limites prudenciais exigidos pela lei foram atingidos.

A partir dos dados apresentados, nada impede que o Governo da Bahia recomponha a perda inflacionária na data-base, e que até o presente momento não o fez, na ordem de 6,41% (índice de inflação oficial do governo federal).

Confira o documento completo protocolado pelo Fórum das ADs e entregue ao governo no dia 24 de abril

O Fórum também comunicou via documento protocolado, a indicação da deflagração da greve a acontecer na assembleia docente do dia 07 de maio nas Universidades Estaduais Baianas (UESC; UNEB; UEFS e UESB).

 

ASSEMBLEIA DOCENTE – 7 DE MAIO

AFIM ADUSC comunica que no dia 07 de maio haverá duas assembleias. Uma extraordinária, que terá como um dos pontos de pauta, a deflagração da greve. A segunda, é ordinária, com o ponto de pauta sobre o 2º Congresso da CSP-Conlutas.

A segunda assembleia deve ser exclusiva, com prazo até o dia 08 de maio, conforme solicitação da CSP.
Por esse motivo, teremos duas assembleia distintas, com horários distintos, porém em uma mesma data.

ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA 07.05.2015

 

Neste 1° de Maio, trabalhadores de todo país vão à luta contra a terceirização e em defesa de direitos rumo à greve geral.

A classe trabalhadora tem muitos motivos para não considerar esse 1° de Maio como dia de festa e sim como dia de luta. Uma data tradicional de mobilizações em todo o mundo, mas que neste momento adquire um caráter específico no Brasil diante aos ataques que os trabalhadores vêm sofrendo.

Nós trabalhadores baianos, estaremos somando ao ato unificado do 1° de Maio, às 10hs na Praça Municipal (Praça Tomé de Souza), em Salvador. O caráter do ato é um ato Classista e Anticapitalista: Contra o PL4330; Contra as Mps 664 e 665; Contra o ajuste fiscal dos governos que atacam a vida dos trabalhadores; Contra a PEC 215 que demarca as terras indígenas; Contra a Redução da Maioridade Penal e Extermínio da Juventude Negra.

CSP-Conlutas com alterações da ADUSC.

Diante da postura desrespeitosa do Governo, ADUSC, ADUNEB, ADUFS e ADUSB deliberam data de assembleia e colocam greve em votação

Na última sexta-feira (24), em reunião realizada com o Governo, o Fórum das Associações Docentes das Universidades Estaduais da Bahia (ADUSC; ADUNEB; ADUFS; ADUSB), reivindicaram mais uma vez, a atenção e o cumprimento da pauta 2015, em sua integralidade. O Movimento Discente também esteve presente na reunião e fez pressão ao Governo, expondo as necessidades estudantis.

Desde o último ato público, realizado no dia 08 de abril, o Governo vem midiatizando informações mentirosas acerca dos investimentos às Universidades Estaduais e desrespeitando os Movimentos Docente e Discente. O Governo afirmou que houve o aumento de 3,8% em recursos para as Instituições. Mas o cálculo camarada, não é esse! (Confira os dados em cartilha aqui).

“mais de 500 professores estão com promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho negadas. Estudantes não têm uma política de permanência adequada e não há recurso para atividades de ensino, pesquisa e extensão. O governo distorce as informações, mas a comunidade acadêmica conhece a realidade e está pronta para defender as Universidades Estaduais da Bahia”.

Sobre o Reajuste Linear, o Movimento Docente apresentou uma denúncia onde foram documentadas as lesões que os(as) professores(as) veem sofrendo com as negociações irresponsáveis do Governo acerca do direito à reposição das perdas inflacionárias. Na oportunidade, o Fórum também chamou a atenção para o descaso do Governo, em não convocar o Movimento Docente para as reuniões de negociações sobre o Reajuste Linear e protocolou um documento que questiona mais esse desrespeito aos direitos dos trabalhadores baianos, feito pelo Governo Rui Costa, que vem sustentando uma política nefasta de privilégios e privilegiados. O MD aproveitou para reafirmar em alto e bom tom, que a FETRAB não representa a categoria.

O resultado da reunião não marcou nenhum avanço à pauta de reivindicação 2015.

Mediante a conjuntura apresentada, em reunião nessa segunda-feira (27), o Fórum das ADs convocou Assembleia Geral para o dia 07 de maio em todas as ADs (ADUSC, ADUNEB, ADUFS e ADUSB), para entre outros pontos de pauta, colocar em votação a deflagração da Greve. (Breve mais informações.)

A ADUSC aproveita para comunicar que no dia 30/04, não haverá paralisação das atividades do Sindicato.

A LUTA PELO PL 4330 DEVE CONTINUAR

Isso é a desregulamentação absoluta do trabalho!!

A solução para barrar de vez o projeto das terceirizações será dada nas ruas pelos trabalhadores, por isso é importante dar continuidade à mobilização nacional”. Essa conclusão permitiu que as centrais sindicais CSP-Conlutas, CUT, CTB, UGT, Intersindical-CCT, que se reuniram nesta quarta-feira (22) para buscar estratégias conjuntas contra o PL 4330, apontem novas perspectivas para a luta nacional em defesa dos direitos trabalhistas. O Projeto de Lei 4330 foi aprovado pela Câmara dos Deputados na noite do mesmo dia da reunião e segue agora para o Senado.

As entidades sindicais presentes reafirmaram que continuarão lutando contra o PL 4330 e as medidas provisórias 664 e 665, que atacam as aposentadorias e o seguro-desemprego entres outros direitos.

Além disso, avaliou-se que é necessário que essa mobilização nacional caminhe em direção a uma Greve Geral no país. Para avançar no assunto, as centrais marcaram uma próxima reunião para quarta-feira (29) onde devem fechar propostas conjuntas. A Nova Central não esteve presente, mas está integrada ao processo.

Também foi feita a avaliação do dia 15 de abril – Dia de Paralisação Nacional – em que milhares de categorias pararam e realizaram protestos pelo país. A opinião coletiva é de que a iniciativa foi extremamente positiva chegando a atrasar a tramitação do projeto no Congresso e é possível construir lutas ainda maiores.

De acordo com as centrais, o 1º de Maio será uma data de mobilização nacional contra a retirada de direitos trabalhistas e já começou a ser organizado em diversos estados.

PL 4330 é aprovado na Câmara dos Deputados

O Projeto de Lei 4330 foi aprovado com 230 votos a favor e 203 contra na Câmara dos Deputados. A proposta prevê que as empresas privadas poderão terceirizar todas as atividades, e o setor público as consideradas atividades-meio. O PL que já ataca por si só os trabalhadores ao regulamentar a terceirização, agora amplia tal prática para os principais setores. O texto seguirá para o Senado e, se Casa o modificar, ele volta para apreciação dos deputados.

A versão final do texto autoriza ainda a subcontratação de serviços terceirizados, a chamada quarteirização, podendo contratar cooperativas, associações e empresas individuais para prestar serviços para as empresas.

Atualmente, no Brasil, cerca de 20% dos trabalhadores já são terceirizados, mesmo após uma década marcada pelo crescimento econômico. Este percentual poderá atingir praticamente a totalidade do mundo do trabalho, caso a lei seja aprovada em todos os trâmites necessários para tal.

Fonte: CSP-Conlutas