SELEÇÃO PARA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO FÓRUM DAS ADS

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 A ADUNEB Seção Sindical dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia torna pública, por meio deste Edital, a abertura das inscrições da SELEÇÃO para o cargo de ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO do Fórum das Associações Docentes das Universidades Estaduais da Bahia (Fórum das ADs).

 

1.  DA INSCRIÇÃO

 

Podem inscrever-se profissionais da área de Comunicação Social, desde que possuam as habilidades desejadas abaixo.

 

DAS HABILIDADES

 

  1. a) Desenvolver atividades de assessoria de comunicação, com foco em assessoria de imprensa;

 

  1. b) Produção textual; acompanhamento de reuniões do FAD e deste em instâncias de governo, produção de matérias jornalísticas, registro em audiovisual, fotografia, diagramação de textos e peças jornalísticas e a intermediação junto a pessoas jurídicas e pessoas físicas de materiais publicitários, assim como todas as atividades inerentes e necessárias ao atendimento de necessidade transitória referente ao desenvolvimento da Campanha anual das Universidades estaduais.

 

  1. c) Domínio de software de editoração e criação de imagens (ex: CorelDraw, Photoshop etc.), de editoração de textos (ex: Word, LibreOffice etc), de editoração de planilhas (Excel, LibreOffice ).

 

  1. d) Acesso e postagem em mídias sociais (ex.: Facebook, Twitter, etc).

 

  1. e) Disponibilidade de tempo para viagens, inclusive aos finais de semana, quando

 

2.  DO PRAZO PARA INSCRIÇÃO

 

As inscrições serão realizadas através do e-mail forumdasadsba@gmail.com no período de 03 a 20 de abril de 2017 (dias úteis).

 

 

 

3.  DA DOCUMENTAÇÃO

 

Ficha de inscrição devidamente preenchida (disponível no anexo I deste edital – AQUI), cópia digital dos documentos pessoais (RG, CPF) e currículo vitae digitalizado (com comprovação na área de comunicação). A documentação digitalizada deverá ser encaminhada para o e-mail forumdasadsba@gmail.com, com assunto “Seleção Fórum das Ads”.

 

4.  DO PERÍODO DA SELEÇÃO PRESENCIAL

 

A seleção ocorrerá nos dias 27 de abril e 02 de maio de 2017 na sede da ADUNEB, localizado na Rua Silveira Martins nº 2555 – Uneb – Cabula – CEP: 41195-001. Salvador – Bahia, Salvador, Bahia. Tele/fax: (71) 3257-5803/9333.

5.  DO PROCESSO SELETIVO

 

  1. I) Constará de três fases classificatórias e eliminatórias, cada uma valendo 10(dez) pontos, quais sejam:

 

  1. a) Análise do Currículo (Resultado será informado por e-mail ao candidato nos dias 25 a 26 de abril de 2017);

 

  1. b) Prova escrita (27/04/2017 das 9 às 12 horas);

 

  1. c) Entrevista (02/05/2017 das 14 às 18h30);

 

II)Todos os candidatos selecionados deverão comparecer à sede da ADUNEB no dia 27 de abril, às 9:00, para a realização da prova escrita.

III)          Os resultados das provas escritas serão divulgados no dia 28 de abril por meio do site da ADUNEB (www.aduneb.com.br) às 13h;

 

  1. IV) As entrevistas serão realizadas no dia 02 de maio a partir das 14h na sede da ADUNEB com os candidatos aprovados na prova Todos/as devem estar presentes na sede da Aduneb às 13h30 para que acompanhem o sorteio da ordem das entrevistas.

 

  1. V) O resultado final e classificação serão divulgados no dia 8 de maio por meio do site da ADUNEB (aduneb.com.br) às 13h;

 

 

  1. VI) Os casos omissos serão apreciados pela Comissão de Seleção.

 

 

 

ADUNEB Seção Sindical dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia

Rua Silveira Martins nº 2555 – Uneb – Cabula – CEP: 41195-001. Salvador – Bahia. Tele/fax: (71) 3257-5803/9333

Email: aduneb@aduneb.com.br / Internet: www.aduneb.com.br

 

 

 

6.  DA CONTRATAÇÃO

 

O candidato que for aprovado em todas as três fases e obtiver a maior nota, calculada pela média aritmética das três fases, será contratado imediatamente pelo regime CLT, com jornada de trabalho semanal de 25 horas, com salário mensal de R$ 3.128,94 e vale transporte, com descontos previstos por lei incidindo a partir de tal valor.

 

 

 

 

Salvador, 3 de abril de 2017.

 

 

 

 

 

 

 

 

MILTON PINHEIRO

Coordenador do Fórum das Ads

Comitê  promove debate sobre construção da Greve Geral em Itabuna

09.04

O Comitê Local em Defesa da Educação Pública promoverá o evento de tema “Itabuna rumo à Greve Geral” no dia 9 de Abril, às 15 horas, na Praça Rio Cachoeira. A proposta é reunir as Centrais Sindicais (CSP-Conlutas, CUT, CTB e Força Sindical) num debate público sobre a organização da classe trabalhadora, para derrotar o golpista #ForaTemer e suas reformas.

Fazem parte do Comitê as organizações de professores da rede municipal, da UESC e UFSB (SIMPI, ADUSC e ADUFSB respectivamente), entidades de juventude e do movimento estudantil, como a ANEL e a UJC, além de populares e independentes que lutam em defesa da educação pública (saiba mais).

Itabuna rumo à Greve Geral

A Greve Geral, marcada para 28 de Abril, é uma convocação unificada das centrais sindicais e deve agregar os trabalhadores das diversas áreas e setores (privado e público) e a juventude em defesa de diretos historicamente conquistados. Como parte desta luta, no dia 31 de Março, grandes protestos tomaram as ruas em todo país denunciando as reformas da previdência e trabalhistas impostas pelo ilegítimo Temer.

Em Itabuna, o Comitê tem marcado presença nas mobilizações e convoca todas e todos lutadores/as à debater com as Centrais a construção da Greve Geral na cidade. Segundo o presidente da ADUSC, José Luiz  de França, o momento pede a unidade de todos e todas para que a luta seja vitoriosa. “A iniciativa do Comitê é discutir a construção da Greve Geral em cada local de trabalho, escolas, universidades, nos bairros e pelos movimentos populares e de juventude, e as centrais tem um papel fundamental nesse processo”, explica.

Mais informações sobre a programação serão atualizadas AQUI

Fórum das ADs discute e prepara mobilizações em defesa dos direitos trabalhistas

IMG_4917Em meio ao atual cenário de retirada de direitos e necessidade de organização da classe trabalhadora, aconteceu na última sexta-feira (24) uma reunião do Fórum das Associações Docentes do Estado da Bahia. O espaço fez uma avaliação da recepção do Governo do Estado à pauta dos docentes no último encontro ocorrido com os seus representantes (leia mais) e analisou a conjuntura estadual e nacional. Fez parte da discussão também a Campanha de Mídia 2017 e a preparação de um conjunto de atividades e iniciativas de mobilização para o mês de Abril.

O calendário de lutas do Fórum estará articulado com as pautas nacionais e locais. A agenda será fechada na próxima reunião, que já foi apontada pelos docentes para o dia 11 de Abril em Salvador. Contudo, já constam na movimentação datas importantes vinculadas ao calendário do ANDES e da CSP Conlutas, como o dia 28 de Abril, que será o dia da paralisação geral, convocado de forma unitária pelas centrais sindicais.

Do ponto de vista local, as reinvindicações estão relacionadas às medidas do governo Rui Costa frente às universidades estaduais e aos direitos trabalhistas (promoção e progressão), mais especificamente na questão do investimento e custeio das universidades, ausência de recomposição salarial e mudança do regime de trabalho dos professores. Está prevista para o dia 18 de Abril um dia estadual de luta e mobilização do Fórum das ADs.

Lançamento da Cartilha “Não à Reforma na Previdência e ao Prevbahia!”

Além da impopular Reforma na Previdência proposta por Michel Temer (PMDB), os servidores públicos da Bahia também estão sob a iminência de um grande ataque na previdência social proposto pelo governador Rui Costa (PT), que é o Prevbahia. Na última terça-feira (14), os deputados da Assembleia Legislativa, que são da base governista, aprovaram o Projeto de Lei (PL) nº 22.059/16, que torna automática a adesão dos novos servidores públicos a esse regime. Por decisão do FAD haverá recurso na justiça em função dessa ação arbitrária do governo.

Para Milton Pinheiro, coordenador do Fórum das ADs, o Plano de Previdência Complementar (Prevbahia) segue a mesma lógica da Reforma na Previdência de Temer e faz parte de um conjunto de ataques dos governos aos direitos dos trabalhadores. O Fórum se põe veementemente contrário a essa medida desde o princípio e apostará no próximo período na luta e a conscientização da categoria através de ciclos de debates, mobilizações, paralisações e principalmente o lançamento da cartilha do Fórum das ADs sobre Prevbahia e a Reforma na Previdência, que será trabalhada nas universidades com todos os docentes e comunidade acadêmica.

Para acessar a cartilha clique aqui.

Fonte: Fórum das ADs

31 de Março | ADUSC participa de ato com o Comitê em Defesa da Educação Pública, em Itabuna

17554255_1339231752825979_4334972935072482273_nNa próxima sexta-feira, 31 de Março, protestos em todo país marcarão mais um dia de luta contra as reformas da previdência e trabalhista impostas pelo governo ilegítimo #ForaTEMER. Em Itabuna, a ADUSC, junto com o Comitê Local em defesa da Educação Pública, marcará presença no ato convocado pela “Frente Brasil Popular”. A concentração será às 15 horas, no Jardim do “Ó”. Em Ilhéus, a Frente Brasil Popular está convocando uma concentração às 14h, na Praça Miguel Alves, ao lado do Estádio Mário Pessoa, via Cidade Nova (em frente à antiga clínica Sacro), o grupo seguirá em direção ao centro da cidade.

Além da participação no ato, a reunião do comitê encaminhou pela realização de um debate público sobre a construção da Greve Geral, para derrubar o governo golpista e seus ataques (SAIBA MAIS). A atividade está marcada para o dia 9 de abril, na praça Rio Cachoeira, em Itabuna.


Professor(a) participe, venha lutar pelos seus direitos!

ADUSC sediará reunião do Comitê Estadual em Defesa da Educação

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Comitê Local realiza mobilização em Itabuna. Fotos: UJC Litoral Sul

A reunião do Comitê Estadual em Defesa da Educação acontecerá no dia 1º de Abril, sábado, para concluir o Plano Estadual de Lutas, preparar o lançamento da Frente Estadual Escola sem mordaça e discutir a intervenção do Comitê na luta contra a reforma da previdência. A Reunião será na sala da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI), no térreo do pavilhão Adonias Filho, na UESC,  das 09 horas às 18 horas. A Reunião será pautada no Comitê Local nesta segunda-feira (27), quando a mobilização local no Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência e Trabalhista (31 de Março) também será organizada.

Os Comitês em Defesa da Educação são fóruns de articulação da sociedade civil em torno das reivindicações referentes a educação. Em Itabuna, o Comitê Local foi um importante mobilizador na semana nacional de paralização da educação básica (15 às 24 de Março), realizando debates nas escolas e panfletagens nas feiras.

Para saber mais sobre o Comitê Local em Defesa da Educação acesse: https://www.facebook.com/CDEPublica.Itabuna/?ref=ts&fref=ts&qsefr=1

Fotos: UJC Litoral Sul

Fonte: ADUSC

Governo Rui Costa impõe novo ataque à previdência dos servidores baianos

1725-3A Lei nº 13.718/2017, de adesão automática ao Regime Previdência Complementar (PrevBahia), é mais novo golpe do governo Rui Costa (PT) aos direitos dos servidores públicos baianos. A regra será aplicada aos servidores ingressos a partir de 17 de Março de 2017 e com remuneração superior ao teto do  Regime Geral de Previdência Social (atualmente R$ R$ 5.531,31). A medida impõe o fim da aposentadoria integral a estes servidores.

Pela norma aprovada, o trabalhador que queira receber a aposentadoria integralmente será necessária uma contribuição à parte. Ainda assim, o retorno não é garantido, uma vez que os fundos de previdência complementar especulam com o dinheiro dos contribuintes no mercado financeiro, denunciam o ANDES-SN e CSP-Conlutas. Para cancelar a adesão automática ao PrevBahia, o servidor terá até 90 dias a partir de sua contratação. 

 

A ADUSC, assim como o ANDES-SN, são contrários ao PrevBahia e denunciam as armadilhas do regime desde sua aprovação em 2015, com a Lei nº 13.222. Para diretoria do sindicato nenhum docente deve aderir ao Plano de Previdência Complementar. “A medida tem referência na instituição do Funpresp (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público da União) imposto pelo governo Dilma aos servidores federais, em 2012. Na prática especula com o direito dos trabalhadores à seguridade social e à aposentadoria, cobrando ainda um adicional por este golpe”, explica José Luiz de França, presidente da ADUSC.

A lei nº 13.718/2017 foi encaminhada para análise e parecer da Assessoria Jurídica, e também estará em pauta no Fórum das ADs, na próxima sexta-feira (24), na ADUSC. O Movimento Docente está alerta e não permitirá mais esse ataque do governo estadual. 

Fonte: ADUSC

ADUSC lança campanha por uma Estatuinte participativa e democrática

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A campanha da ADUSC por uma Estatuinte participativa e democrática, na UESC, foi lançada nesta segunda-feira (20), com a veiculação de um outdoor em frente ao pórtico da universidade. Uma reunião ampliada, impulsionada pela ADUSC, ocorrerá nesta terça-feira (21), para discutir a Minuta da Resolução de elaboração do novo Estatuto para UESC, proposta pela reitoria. Essa já é a segunda de uma série de reuniões que estão acontecendo na sala de aula da UNATI (próxima à ADUSC), e são abertas a toda a comunidade acadêmica. Além do Outdoor, a campanha também contará com uma sessão específica no site da ADUSC, confecção de camisas, cartazes, adesivos e palestras que instrumentalizarão o Movimento Docente.

Histórico da Luta

O processo Estatuinte (reformulação do Estatuto) é de grande relevância e necessidade, sendo motivado pela revogação da Lei 7.176/97, conquistada na greve docente de 2015 e efetivada com a sanção da Lei 13.466/15. Herança autoritária do governo carlista, a lei 7.176/97 tratava da organização e do funcionamento das UEBAs, e impedindo a plena autonomia política, didático-científica e administrativa das instituições. Sua revogação foi pautada pela comunidade acadêmica durante 18 anos.

Democracia e paridade

O Estatuto é o principal marco legal de uma universidade. Nele estão condensadas as principais características da instituição, tais como: a sua finalidade, princípios e objetivos, a definição de sua estrutura administrativa e acadêmica desde sua base até o topo, os direitos e deveres de seus segmentos (estudantes, técnicos e professores), e a relação com o Estado e com a sociedade de que é parte. Com a sanção da lei 13.466/15, caberá à comunidade acadêmica discutir e deliberar sobre o novo estatuto, num processo chamado de Estatuinte.

Em reunião realizada no dia 6 de Fevereiro, ultimo, a reitoria da UESC apresentou aos representantes da ADUSC, AFUSC e DCE uma Minuta de Resolução para regular o processo de reformulação estatutária. A proposta será discutida pelas categorias, que deve apresentar sugestões em uma nova reunião prevista para o dia 27 de abril. O prazo foi uma reivindicação dos representantes docentes, dos servidores técnicos e estudantis, diante do atual período acadêmico atípico (final de semestre prolongado).

Para diretoria da ADUSC, é imprescindível que a comunidade acadêmica esteja envolvida neste processo de tamanha relevância e complexidade. Os representantes docentes também destacam a defesa da paridade como princípio irrevogável para garantia da democracia em todo o processo. A paridade significa a participação igualitária entre o número de docentes, estudantes e servidores técnicos, em todas as instâncias do processo. A reivindicação também foi pleiteada pelo Movimento Estudantil (ME) durante o #OcupaUESC, que conquistou o compromisso da reitoria (confira o Documento).

No entanto, a minuta da reitoria apresenta propostas confrontantes ao princípio democrático da paridade, como a indicação de representantes do CONSU e da reitoria na composição da Comissão Executiva, descrita no art. 5 da Minuta. Para o presidente da ADUSC, José Luiz de França, a inclusão de representações da gestão no processo pode incorrer na continuidade de formas de relações de poder já estabelecidas na universidade. “A universidade é constituída por docentes, servidores técnicos e estudantes, inclusive nas instâncias de gestão como o CONSU. Nossa proposta é que todo o processo seja regido por representantes eleitos em assembleias específicas das categorias”, explica França, que também destaca a importância da unidade entre as categorias na defesa do princípio da paridade.

Fórum das ADs é recebido pelo governo sem nenhuma resposta sobre a pauta de reinvindicações de 2017

Diante da pressão do Fórum, o governo agendou reunião para o dia 3 de Abril. Foto: Fórum das ADs
Diante da pressão do Fórum, o governo agendou reunião para o dia 3 de Abril. Foto: Fórum das ADs

Após muitas tentativas de diálogo com o governo Rui Costa, o Fórum das Associações Docentes das Universidades Estaduais da Bahia conquistou uma reunião com o Superintendente de Recursos Humanos da Saeb, Adriano Trombone e o Subsecretário de Educação do Estado, Nildon Pitombo, na Secretaria de Educação na última terça-feira (14). O encontro teve como centro a cobrança por respostas à pauta de reinvindicações do Movimento Docente de 2017, protocolada pelo Fórum na governadoria desde dezembro do ano passado. Apesar do governo ter conhecimento há um tempo das reinvindicações das Universidades Estaduais Baianas, os seus representantes não apresentaram nenhum avanço nas respostas em relação às bandeiras de luta do movimento.

Descaso

A realidade de processos emperrados de promoções, progressões e mudança no regime de trabalho se arrasta há mais de um ano e têm impactado o funcionamento das próprias universidades, no que diz respeito ao tripé de ensino, pesquisa e extensão. Isso combinado com o cenário de retirada de recursos por parte do governo nas universidades tem um prejuízo ainda maior, não só na vida dos professores, mas de toda a comunidade acadêmica.

O documento com a pauta do MD apresenta um conjunto de questões que dizem respeito ao cenário de corrosão salarial e não efetivação dos direitos trabalhistas. A ausência de recomposição da inflação nos dois últimos anos resulta hoje em uma desvalorização de 30,5% do salário docente. Somado a isso, existem também questões pendentes relacionadas à licença sabática e insalubridade. Do ponto de vista dos direitos trabalhistas, a desvalorização da carreira docente fere legalmente ainda o Estatuto do Magistério, que é uma conquista histórica do movimento.

Todos esses pontos foram, mais uma vez, apresentados para o governo durante a reunião. Muitas delas não são questões novas, fizeram parte do empenho e tensionamento do Movimento Docente em 2016 e, praticamente não avançou no ano anterior por culpa do descaso do governo Rui Costa. Novamente, após um ano sem respostas, o governo não apresentou nada de novo como alternativa a essas problemáticas. A posição dos secretários foi a de justificar com um cenário de crise nas contas públicas do Estado, diferente do que é veiculado na propaganda do governo.

A luta continua

Apesar da resposta negativa do governo, os representantes docentes apresentaram os argumentos que justificam a urgência da categoria diante das questões, além da disposição para radicalização da luta. Os professores reforçaram a articulação de mobilizações para o mês de Março e Abril no âmbito federal e estadual e, ainda, tensionaram sobre a necessidade de uma próxima reunião com a presença dos secretários da SAEB e SEC. Diante da pressão do Fórum, o governo apontou para uma possibilidade de reunião para o começo de Abril.

O Fórum das ADs solicitou também uma resposta por escrito do que foi apresentado na reunião pelo governo, para que a categoria possa decidir em suas assembleias qual posição tomar diante do cenário. Para Milton Pinheiro, Coordenador do Fórum das ADs, a centralidade na luta e a articulação da categoria, por uma política de recomposição salarial na defesa dos direitos trabalhistas, será a tarefa do próximo período junto ao calendário de mobilização nacional e local. O movimento docente das universidades estaduais baianas estará, como sempre estive, na linha de frente das lutas por nenhum direito a menos e em defesa da educação pública, gratuita, laica, socialmente referenciada e de qualidade.

Confira a pauta 2017

1) O aumento do repasse orçamentário do Estado as Universidades Estaduais Baianas para 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI);

2) O pagamento do reajuste linear integral dos servidores públicos, em uma única parcela, dos anos 2015 e 2016, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA (o cálculo será realizado a partir do final do ano e a divulgação do índice oficial da inflação de 2016);

3) Política de recuperação das perdas salariais de 11% do salário base;

4) A garantia dos direitos trabalhistas, como promoção, progressão, alteração de regime de trabalho, insalubridade e retorno da licença sabática, conforme o estabelecido no Estatuto do Magistério Público das Universidades do Estado da Bahia – Lei 8.352/2002;

5) Ampliação e desvinculação das vagas/classes do quadro de cargos de provimento permanente do Magistério Público das Universidades do Estado da Bahia.

Fonte: Fórum das ADs

Fórum das ADs discute centralidade da luta para 2017

20. forumEm reunião realizada nesta segunda-feira (20), o Fórum das Associações de Docentes (ADs) das universidades baianas discutiu a centralidade luta para a categoria, em 2017. Tendo como base a pauta protocolada em dezembro de 2016 (leia aqui), a proposta do Fórum é a defesa de uma política de recuperação salarial e cumprimento dos direitos trabalhistas. Na reunião, realizada na ADUSB, também foi aprovado um calendário de debates em comemoração aos Cem anos da Revolução Russa, a ser realizado nas quatro Universidades Estaduais da Bahia (UEBA).

A proposta de reivindicação salarial para 2017 será de 30,5%. Segundo o Fórum das ADs, este cálculo tem como base a soma das perdas inflacionárias de 2015 e 2016, acrescidos aos 11% estabelecido como política de recomposição salarial, pela categoria.

Sobre os direitos trabalhistas, a categoria dará continuidade às lutas dos últimos dois anos: cumprimento dos direitos à promoções na carreira, progressões, adicional de insalubridade, mudança de regime de trabalho, reimplantação da licença sabática, conforme o estabelecido no Estatuto do Magistério Público das Universidades do Estado da Bahia – Lei 8.352/2002.

A reivindicação por uma política orçamentária adequada, também, faz parte da pauta protocolada pelo Movimento Docente (MD).  A categoria reivindica um orçamento de, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI), com revisão do percentual a cada dois anos e de tal forma que o orçamento do ano nunca seja inferior ao executado no ano anterior. Outro ponto da pauta é a ampliação e a desvinculação das vagas/classes do quadro de cargos de provimento permanente do Magistério Público das Universidades do Estado da Bahia.

ADUSC solicita à reitoria informações sobre processos de promoção e progressão de docentes na UESC

A diretoria da ADUSC protocolou nesta segunda-feira (13) uma solicitação de atualização dos dados referentes aos processos de promoção e progressão docente pendentes na UESC. De posse das informações a diretoria avaliará a pertinência de ações junto à assessoria jurídica, e os próximos passos do Movimento Docente quanto às negociações com o governo do Estado e a reitoria.

As promoções e progressões foram temas do termo de acordo da greve de 2015, que garantiu remanejamento de vagas no quadro docente, a efetivação de processos parados desde 2012 e o respeito ao Estatuto do Magistério Superior (Confira aqui o Termo de Acordo). Apesar da conquista, medidas do Governo do Estado, como decretos de contingenciamento, travamentos dos processos na SAEB, além da falta de posicionamento da reitoria, voltaram a travar os processos posteriores à greve.

Para a diretoria da ADUSC, com os dados em mãos será possível discutir os melhores encaminhamentos a ser dado internamente quanto à questão. Entretanto, é preciso ressaltar a importância da luta conjunta, através do Fórum das ADs, cuja pauta protocolada em dezembro de 2016, contém a reivindicação (Veja aqui a Pauta 2017).