Rumo à Greve Geral: atos acontecerão nesta sexta feira (11), em Ilhéus e Itabuna

unnamed (1)Nesta sexta-feira (11), sindicatos, estudantes e movimentos sociais de Ilhéus e Itabuna voltarão às ruas contra a PEC 55 (PEC 241), reforma do ensino médio e demais ataques do governo Temer à classe trabalhadora. A atividade é um chamado nacional das centrais sindicais rumo à greve geral no Brasil. A concentração para o ato público em Ilhéus acontecerá a partir das 9h, ao lado do Estádio Mário Pessoa. Em Itabuna, a concentração está marcada para as 15 horas no Jardim do “Ó”.

As entidades que constroem o movimento lutam contra as medidas do governo federal que têm como objetivo retirar direitos da população e piorar suas condições de vida. Salários, SUS, escolas, creches e programas sociais terão investimentos congelados até 2036 pela PEC 55. Direitos trabalhistas dos servidores públicos serão gravemente desrespeitados com a PLC 54. A reforma do ensino médio, em conjunto com os projetos do Movimento “Escola Sem Partido”, colocará fim ao pensamento crítico na educação pública, prejudicando a formação da juventude. Trabalhar mais, receber menos e não ter direito à aposentadoria serão a realidade do povo brasileiro se as reformas da previdência e do trabalho forem aprovadas.

Professores e servidores técnicos das universidades e institutos federais, do ensino básico, servidores da saúde, terceirizados, estudantes, trabalhadores do comércio, bancários são algumas das categorias mobilizadas para a atividade. Faça parte da resistência! Convoque seu sindicato, colegas de trabalho, amigos, família e participe do ato público da sexta-feira (11). Fortaleça as ocupações das escolas e universidades. Vamos parar o Brasil e barrar o ataque aos nossos direitos!

 

ANDES-SN encaminha rodada de assembleia para deliberar sobre indicativo de greve

assembleiaEm todo país, as sessões sindicais do ANDES-SN pautarão em assembleia o indicativo de Greve Geral docente contra a PEC 55 (PEC 241 na Câmara) e contra a MP 746/2016 (que trata da reforma educacional). As plenárias devem acontecer entre os dias 7 e 17 de Novembro conforme indicação da reunião de representantes docentes das Instituições Federais, Estaduais e Municipais de Ensino Superior (IFES/IEES/IMES) do ANDES-SN. Assim, a diretoria da ADUSC conclama toda a categoria para a Assembleia Geral Docente, que será realizada nesta quarta-feira (09), às 8:30 horas, no CEU (térreo do pavilhão Adonias Filho). A temporalidade da greve docente também estará em pauta. CONFIRA AQUI A CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA.

A Proposta de Emenda à Constituição 55 (que tramitou na Câmara como PEC 241) propõe a redução do investimento por 20 anos das despesas primárias da União, entre elas Saúde, Educação, Cultura, Infraestrutura, Saneamento, além de retirar da Constituição o percentual mínimo para destinação de recursos para Saúde e Educação Públicas. Se aprovada a PEC, os orçamentos das áreas sociais, já defasados e insuficientes, por exemplo, serão reajustados apenas com base na inflação do período. Já a Medida Provisória 746/2016 propõe, de forma autoritária, a contrarreforma do Ensino Médio.

Os resultados das assembleias deverão ser encaminhados para secretaria do ANDES-SN e serão apreciados e encaminhados na próxima reunião conjunta dos Setores das IEES/IMES e IFES nos dias 19 e 20 de novembro, em Brasília.

A deliberação de apontar às seções sindicais o debate sobre a construção da greve docente em unidade com o setor da educação foi resultado de um amplo debate e análise de conjuntura, no qual se evidenciou a necessidade de intensificar as ações radicalizadas em conjunto com demais setores da classe trabalhadora e apontar perspectivas de luta para o período próximo, diante do acirramento da conjuntura e da resistência, com a ampliação das ocupações de escolas, institutos e universidades e também a deflagração de greve dos técnico-administrativos e docentes dos Institutos Federais, da base da Fasubra e do Sinasefe. Confira aqui a íntegra da NOTA DOS SETORES DAS IFES e IEES/IMES.

“A reunião dos setores foi importante porque nos colocou num outro patamar. Diante da conjuntura e da dificuldade da maior parte das centrais sindicais de chegarem a um dia comum da greve geral, percebemos a necessidade de ampliar o nível de mobilização da categoria docente, em especial diante das ocupações dos estudantes, da greve da Fasubra, do Sinasefe e da deliberação de algumas seções sindicais pela greve. Nesse sentido, os setores avaliaram a necessidade de remeter às bases o debate sobre o indicativo de greve”, conta Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, reforçando que o Sindicato Nacional segue empenhado na construção da greve geral como ação necessária para envolver o conjunto da classe trabalhadora, tanto do serviço público como da iniciativa privada.
Eblin ressalta que os docentes tem absoluta clareza de que o enfrentamento contra a PEC 55 não deve se restringir ao setor da educação, mas que “o setor da educação pode ser um disparador, um motivador para que as outras categorias do setor público e da iniciativa privada possam aderir aos dias 11 e 25 como dias nacionais de paralisação, e também possam deliberar por greve nas suas bases”.

De acordo com a presidente do Sindicato Nacional, a orientação às seções sindicais, para além da rodada de assembleias, é intensificar a mobilização em articulação com os estudantes, técnico-administrativos e com os demais segmentos da classe trabalhadora por estado, para a realização de grandes atos de rua nos dias 11 e dia 25 de novembro, com paralisação da categoria, visando também a construção de uma grande marcha à Brasília, prevista para o dia da votação, em primeiro turno, no Senado, da PEC 55.

“É fundamental que nesse período, até o primeiro dia de votação no Senado, se intensifique a pressão sobre os senadores nos gabinetes estaduais, e também no Congresso Nacional, para que eles votem contra a PEC 55. Mas só a pressão sobre os senadores não é suficiente, por isso é necessário ocupar as ruas”, conclama a presidente do ANDES-SN.

Universidades em greve
Até o momento, já são sete universidades federais em que já foi deflagrada greve da categoria docente contra a PEC 55 e a MP 746/2016: Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Alfenas (Unifal), a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Os docentes da Universidade de Pernambuco (UPE), instituição estadual, também deflagraram greve com pauta local, e em protesto à PEC 55 e à MP 746/2016.

Ocupações
Enquanto os estudantes secundaristas são obrigados a sair de várias das escolas ocupadas devido a ordens de reintegração de posse, cumpridas com forte aparato de repressão policial, os estudantes universitários ampliam o movimento em todo o país.

Já são mais 60 universidades federais e estaduais ocupadas em todas as regiões, além de mais de 1100 escolas e institutos federais. Com a aprovação da PEC 241/16 na Câmara, e seu envio ao Senado, como PEC 55, os estudantes universitários intensificaram as ações. As ocupações contam com apoio das seções sindicais do ANDES-SN.

Além das universidades já divulgadas, entre quinta e sexta-feira (3 e 4), estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC), do Amapá (Unifap), Oeste do Pará (Ufopa), Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais decidiram por ocupar campi das instituições.

AGENDA
07 a 17/11 – Rodada de AG para discutir e deliberar sobre o indicativo de greve docente, em articulação com o setor da Educação.
11/11 – Dia Nacional de Luta com mobilização, protestos e paralisações.
19 e 20/11 – Reunião dos Setores (IFES + IEES/IMES) para tratar do resultado da rodada de AG.
21 a 24/11 – Rodada de AG para deflagrar ou não a greve do ANDES-SN (a depender dos encaminhamentos dos setores dos dias 19 e 20/11);
25/11 – Dia Nacional de Luta com mobilização, protestos e paralisações.
28 e 29/11 – Marcha Nacional à Brasília (conforme indicação sendo construída com o setor da Educação e a ser construída com Fonasefe);

Leia também:

Diretoria do ANDES-SN divulga nota sobre corte de ponto de servidores em greve

 

Fonte: ANDES-SN, com alterações

RETIFICAÇÃO DE PAUTA: Convocação de Assembleia

assembleiaNo uso de suas atribuições, que lhe confere o Art. 22 do Regimento Geral, a diretoria da ADUSC/Seção Sindical do ANDES/SN, convoca a todos os associados para Assembleia Ordinária a realizar-se no dia 09.11.2016 (quarta-feira), às 08:30h em primeira convocação e às 09:00h, em segunda, no CEU, com a seguinte pauta:
1)    Informes
2)    Avaliação da conjuntura nacional:
·         ocupações das escolas, institutos e universidades;
·          ataques aos direitos trabalhistas.
3)    Paralisação nos dias 11 e 25/11, rumo a greve geral;
3.1) Indicativo de Greve Geral por tempo indeterminado:
 
·         Contra as reformas da Previdência, Trabalhista e O PLC 30 da terceirização!
·         Contra o PLC 54(PL 257), a PEC 241/55 e PL 4567!
·         Contra o Ajuste Fiscal e pela Auditoria da Dívida Pública e redução da taxa de juros!
·         Em defesa do emprego!
·         Contra a Lei da Mordaça e a reforma do Ensino Médio!
4)    O que ocorrer.
 
 
 
Campus Soane Nazaré, 04 de novembro de 2016.
 José Luiz de França Filho
Presidente

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA

Diretoria da ADUSC discute conjuntura e mobilização em reunião ampliada

Diretoria da ADUSC convida categoria para reunião ampliada

A diretoria da ADUSC convida associados interessados a participar de uma reunião ampliada para refletir sobre a atual conjuntura, com destaque para os efeitos da aprovação da PEC 241 (atual PEC 55), as ocupações de escolas e universidades, as negociações com o governo do estado, que nega o rejuste linear, represa as progressões e as promoções, faz valer o decreto de contingenciamento, não contrata concursados, professores visitantes e substitutos, entre outros problemas.
A situação nacional reflete na atitude do movimento estudantil de ocupar a UESC. A luta para barrar os ataques à educação demanda o fortalecimento de nossas ações em defesa dos nossos direitos.
Contamos com sua participação.
Data: 01.11.2016
Horário: 13:30 – primeira convocação 14:00 – segunda convocação
Local: sala do CDRH – Térreo do Pavilhão de Direito

A diretoria da ADUSC

CARTA ABERTA À COMUNIDADE ACADÊMICA

logotipo_adusc2A diretoria da ADUSC vem a público declarar sua aprovação, reconhecimento e solidariedade à luta dos estudantes da UESC na decisão de ocupar a universidade em 24 de outubro de 2016. Ato decidido em assembleia da categoria que faz eco ao movimento de resistência estudantil à PEC 241 que levou à ocupação, até 26/10/2016, de 1.154 escolas, institutos e universidades estaduais, federais e municipais da Educação Pública, em 21 Estados e DF. Desdobra iniciativa de ocupação tomada pelos estudantes secundaristas dos mais de 90 Institutos Federais (IFBA Ilhéus e outros), da UESB, UNEB, UEFS, UFRB, UFBA, UFOB (Barreiras, Santa Maria da Vitória e Barra), UFSB (onde os professores entraram em greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira, 31.10).
A luta do movimento estudantil é a luta do movimento docente em defesa da Educação Pública ameaçada, como o conjunto dos serviços sociais básicos, pela onda de ataques antidemocráticos, que tem na PEC 55 (antiga PEC 241) seu ponto de inflexão, uma vez que a “PEC do fim do mundo”, pretende ao longo de 20 anos destruir a base social do Estado Brasileiro, principalmente os investimentos em saúde e educação.
Apoiar a ocupação da UESC pelo movimento estudantil é dizer não à criminalização das lutas sociais, ao desmonte do setor social do Estado Brasileiro, à precarização das condições de vida e trabalho do servidor público, ao processo de terceirização, ao sucateamento das universidades, ao Novo Regime Fiscal que visa ampliar o domínio financeiro sobre a vida de cada um e de todos.
Conclamamos os docentes dessa Universidade e a população em geral a solidarizar-se com o movimento estudantil na luta para barrar os ataques aos direitos sociais, aos servidores públicos e à classe trabalhadora.

RUMO À GREVE GERAL
CONTRA O REGIME FISCAL E A DESTRUIÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

A Diretoria da Adusc Seção Sindical

Ocupações avançam em escolas e universidades do Sul da Bahia

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Foto: Ocupa UESC

Estudantes da UESC ocuparam o Campus da universidade na noite de segunda- feira (24). Os discentes são contrários à PEC 241/16, a Reforma do Ensino Médio, lutam pela Escola Sem Mordaça e ainda, por reivindicações internas, como o fim dos atrasos na bolsa permanência. O IFBA, Campus ilhéus, está ocupado desde 21 de outubro, o IF Baiano desde 24 de Outubro, e a na UFSB os estudantes aprovaram pela ocupação na última quarta- feira (26). As ações se somam a um movimento nacional da juventude contra os ataques do ilegítimo governo Temer aos direitos sociais da população brasileira.

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Foto: Ocupa Bahia

A decisão pela ocupação da UESC foi aprovada em assembleia estudantil na tarde do dia 24 de outubro. Desde então, as aulas formais estão suspensas, e foram substituídas por debates e rodas de conversa com ampla participação da comunidade interna e externa à universidade. Já foram abordados temas como: porque ocupar; a PEC 241 e seus impactos na educação; a estadualização da UESC; práticas pedagógicas formais e não formais; dentre outros. As atividades de extensão e pesquisa estão mantidas.

No IFBA e IF Baiano a situação é bem semelhante. As aulas foram substituídas por atividades de formação. Na UFSB, além da ocupação estudantil, docentes e servidores técnicos decretaram greve em suas respectivas assembleias.

MEC

Foto: Ocupa UFSB
Foto: Ocupa Bahia

Com a justificativa de zelar pelo patrimônio público, o Ministério da Educação (MEC) requereu aos reitores e diretores de Colégios a prestação de informações sobre as ocupações. A medida, na verdade, objetiva reprimir e ameaçar as manifestações. Em nota emitida no dia 18 de outubro, o MEC solicitou a desocupação dos Institutos Federais até o dia 31 de outubro e acionou a Advocacia-Geral da União para tomar as medidas cabíveis aos responsáveis pelas ocupações.

O Movimento estudantil tem impulsionado a resistência para combater os ataques aos direitos da classe trabalhadora e da juventude. A ADUSC apoia as ocupações contra a PEC 241 e convoca a comunidade acadêmica a se somar a esta luta, com doações de alimentos, materiais de limpeza, divulgação e participação nas atividades das ocupações.

#OcupaTudo

#GreveGeral

#PecDoFimDoMundo

Protesto unificado mostra força das UEBA e pressiona governo Rui Costa

mesaProfessores (as), técnicos e estudantes das Universidades Estaduais Baianas (UEBA) realizaram um forte protesto, nesta quarta-feira (26), na Assembleia Legislativa Bahia (ALBA), em Salvador. O protesto denunciou o descaso do governo Rui Costa com a crise orçamentária enfrentada pelas universidades, o desrespeito aos direitos trabalhista e às condições de permanência estudantil.  A pressão da comunidade acadêmica garantiu uma primeira rodada de negociação entre o Fórum das Doze e o governo, com encaminhamento para as pautas comuns e também as específicas de cada categoria.

A solicitação de reunião com a Secretária de Educação (SEC) foi protocolada no dia 17 de outubro, último, em documento que apresenta a pauta unificada entre as três categorias acadêmicas. Entretanto, a reunião só ocorreu mediante a força da mobilização que levou o líder do governo na ALBA, deputado José Neto, e o Subsecretário de Educação, Nildon Pitombo, a receber o movimento.

 

Durante a reunião, o documento protocolado foi ratificado pelo Fórum das Doze, que também apresentou uma solicitação de emenda à Lei Orçamentária Anual (LOA) aos deputados estaduais. Mediante a emenda, o movimento quer garantir a reposição inflacionária aos servidores públicos estaduais, 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI) para as universidades e 1% para permanência estudantil. O Fórum das Doze também defendeu as pautas específicas de cada categoria.

 

O Movimento Docente (MD) exigiu respeito aos direitos trabalhistas, como a efetivação das promoções, progressões, alterações de regime de trabalho, aprovadas nas universidades e travadas pela SAEB. O adicional de insalubridade, a licença sabática e o aumento salarial de 15,5%, também foram cobrados.

 

Os servidores técnico-administrativos reivindicam abertura de concursos públicos, ampliação da carga horária de 30 para 40 horas e o retorno das promoções e progressões suspensas pela SAEB. E o Movimento Estudantil, além da estrutura material-didático e de mais professores, reivindicou condições de permanência, como moradia, restaurante universitário e creche.

 

Os representantes do governador alegaram mais uma vez a falta de recursos e a Lei de Responsabilidade Fiscal, para não discutir a pauta. Mas os argumentos foram rechaçados pelo movimento que lembrou o discurso do Secretário da Fazenda, Manoel Vitório, de que a Bahia possui a sexta maior receita do país. No último quadrimestre, por exemplo, o orçamento dos cofres públicos cresceu cerca de 7%.

 

A resistência do Fórum das Doze arrancou do governo uma reunião entre a SEC e o Movimento Estudantil, para o dia 03 de novembro, para debater a pauta de permanência estudantil. Na mesma data, o Subsecretário divulgará uma agenda de reunião de trabalho com os servidores técnicos. O Movimento docente se reunirá com a Saeb e a SEC, com data a ser confirmada por Pitombo, conforme acordado na reunião realizada com o Secretário de Educação, em 17 de outubro, ultimo.

 

Para a diretoria da ADUSC, a reunião expressou a importância da unidade da comunidade acadêmica em defesa das UEBA. “O momento é grave, e a perspectiva é de luta para barrar o desmonte da educação pública, imposto tanto pelo governo estadual, quanto pelo federal”, afirma o presidente da ADUSC, José Luiz de França. Para França, a intransigência dos governos não pode continuar, do contrário os ataques serão respondidos com a radicalização do movimento.

*Fotos ADUFS e ADUNE

*Com informações da ADUNEB

 

Rumo à Greve Geral: mobilização contra a PEC 241 cresce em Ilhéus e Itabuna

bannerEstudantes do IFBA ocuparam o campus de Ilhéus nesta sexta-feira (21). Em Itabuna, uma aula pública com o tema “Fora Temer: em defesa da educação pública!” aconteceu no domingo (23). E nesta segunda-feira (24), a mobilização começou cedo na UESC, com café da manhã, debate “O que é a PEC 241? Rumo à Greve Geral!”, e a assembleia estudantil aprovou paralisação e a ocupação da universidade.

Essas são algumas das ações dos movimentos estudantis, sociais e sindicatos sul baiano, para combater a PEC do fim do mundo (PEC 241), defender os serviços públicos e os direitos trabalhistas. Nos dias 25 e 26 de Outubro paralisações e protestos se somam ao calendário nacional, rumo à Greve Geral.

Ocupações

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Estudantes ocuparam o campus do IFBA, em Ilhéus.
Barricada do Movimento Estudantil bloqueia a entrada da UESC. Foto: Ascom ADUSC
Barricada do Movimento Estudantil bloqueia a entrada da UESC. Foto: Ascom ADUSC

Pouco a pouco, as mobilizações estão crescendo em Ilhéus e Itabuna, construindo a reação necessária para barrar os graves ataques aos direitos sociais, trabalhistas e políticos, em curso no país. Seguindo o exemplo dos estudantes secundaristas do Paraná, mais de mil escolas, universidades e núcleos regionais já foram ocupados pela juventude. Em Ilhéus, os estudantes ocuparam o campus na sexta-feira (21), e nesta segunda-feira (24) aprovou a paralisação das atividades. A decisão por uma ocupação também foi aprovada em assembleia estudantil da UESC nesta data.

Fora Temer

09Já em Itabuna, o movimento pelo Fora Temer realizou seu primeiro ato junto com o Grito dos Excluídos, no dia 7 de Setembro, e desde então tem promovido reuniões e protestos na cidade. Neste domingo (23), o movimento ocupou a Praça Rio Cachoeira, com intervenções artísticas e uma aula pública ministrada por Daniela Galdino (UNEB), Millena Müller (CEEP) e Phillipe Murilo (IFBA). A atividade reuniu cerca de 200 pessoas e foi encerrada com o Show da banda “Meninas de História”.

ADUSC

03Empenhada na construção da Greve Geral, a ADUSC tem buscado participar ativamente do calendário de mobilização local e nacional, pautando os temas em assembleias e eventos unificados com outros seguimentos. Na terça-feira (18), uma reunião com AFUSC, DCE e outros setores do movimento estudantil definiu uma calendário de mobilização interna. A primeira ação aconteceu hoje com café da manhã a partir das 7 horas e o debate “O que é a PEC 241? Rumo à Greve Geral!”, a partir das 9 horas, no CEU. Na data, o 2º turno da PEC 241, que visa congelar salários, investimentos em saúde, educação e outras áreas, por 20 anos, poderá ser votado.

Nos dias 25 e 26 de Outubro, professores (as) e servidores (as) técnicos paralisarão as atividades na UESC. No dia 25, o protesto será na avenida cinquentenário, e a concentração está marcada para às 8 horas na praça Camacã. No dia 26 o protesto será em Salvador, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Confira abaixo o calendário de mobilização completo, divulgue e participe:

Programação

25 de outubro

08 h – Ato Público em Itabuna

Concentração na Praça Camacã.

Paralisação de professores (as), servidores (as) técnicos e estudantes das Universidades Estaduais da Bahia.

 26 de outubro

Salvador

Dia de luta em defesa das Universidades Estaduais da Bahia e direitos trabalhistas

Assembleia Legislativa e Secretaria de educação a partir das 9h

Paralisação de professores (as) e servidores (as) técnicos na UESC

*Atualizado em 24/10, às 19 horas.