DOCENTES AGUARDAM DOCUMENTOS OFICIAIS PARA DIVULGAÇÃO

O governo Rui Costa (PT) já deu provas de que não merece confiança. Em nota, manteve os termos da negociação que levou a desocupação da SEC, na madrugada do ultimo sábado (18). Entretanto, o Movimento Docente (MD) aguarda a minuta do termo de acordo com as devidas correções e os anexos referentes ao novo quadro de vagas e o parecer quanto à contra proposta à Lei 7.176/97 da categoria.

O prazo acertado para entrega dos documentos é esta segunda-feira (20). Confirmando o recebimento e a permanência do que for negociado o material será encaminhado por e-mail aos associados e disponibilizado no site.

A Greve continua

A conquista de uma nova contra proposta é sem dúvida um passo para a vitória da greve. Entretanto, a posição do governo ainda será avaliada em assembleia docente que será convocada para esta semana. Só após concordância das assembleias, governo e movimento se reunirão para assinar o acordo.

Governo descumpre acordo e reunião desta quinta-feira (16) não acontece

Falta de habilidade política dificulta as negociações com professores e estudantes das universidades estaduais

A desqualificação política e inabilidade nas negociações por parte do governo Rui Costa levaram ao cancelamento da reunião com o Movimento Docente das Universidades Estaduais da Bahia (Ueba), na quinta-feira (16). Indignada, a categoria reafirma a importância do movimento paredista e mantém a ocupação por tempo indeterminado da Secretaria da Educação (SEC), ao mesmo tempo em que exige uma reunião para agilizar o debate sobre a pauta.

Na reunião de negociação de quinta-feira (16), o Comando de Greve dos docentes apresentaria um documento reafirmando que a proposta feita pelo governo no dia 15 não contempla a contraproposta elaborada pela categoria no dia 6 deste mês. No entanto, o encontro não aconteceu. Ao verificar a presença, na sala de reunião, do movimento estudantil, que, além de apoiar os professores reivindica pauta própria, o chefe de gabinete, Wilton Cunha, descumpriu um acordo firmado por ele mesmo durante a manhã. O Chefe de Gabinete da SEC afirmou que não estava autorizado a negociar com os discentes, e saiu do local. Também informou que a demanda dos alunos seria discutida em outro momento pela Secretaria das Relações Institucionais (Serin).

Acordo descumprido

No período da manhã, como mais um ato de protesto para pressionar a uma solução para a greve, alunos e professores bloquearam os portões (veja aqui) de acesso à Secretaria. Cunha se comprometeu a receber também o movimento estudantil, na reunião marcada para a tarde com o Movimento Docente (MD), caso os manifestantes liberassem a entrada. Para os professores, o não cumprimento do acordo reforça que o representante do governo não assume os compromissos firmados e não se mostra um negociador confiável.

Diante à negativa do governo Rui Costa em agilizar o debate da pauta das categorias, e da tentativa de colocar o MD contra os estudantes, o Comando de Greve dos professores insistiu para que os alunos, ao menos, fossem ouvidos. Em respeito e solidariedade à reivindicação desses por políticas de permanência, os docentes tencionaram por algum tempo pelo retorno dos representantes de Rui Costa à sala de reunião. De maneira autoritária o coordenador de Desenvolvimento a Educação Superior, Paulo Pontes, reafirmou que não sentaria naquela mesa para discutir demanda estudantil.

Docentes e discentes, na tentativa de avançar nas negociações, ainda aguardavam por um retorno do governo na sala de reunião, mas foram informados por um funcionário de que esta não seria realizada. À noite, com o intuito de intimidar os manifestantes e desgastar o movimento, um forte aparato policial foi utilizado na Secretaria, além da suspensão do uso dos banheiros. Questionado pelos docentes, Wilton Cunha informou que o acesso às instalações não estava impedido.

Para o Comando de Greve, a não realização da mesa de negociação é reflexo do descaso deste governo com as Ueba e com os direitos trabalhistas dos servidores. Empenhada em garantir a continuidade das atividades acadêmicas e que as universidades cumpram com o papel de formar profissionais-cidadãos, os professores, com o apoio dos estudantes, se mantêm mobilizados e acampados na SEC, cobrando uma resposta imediata do governo.

União – Todos à SEC

CARAVANAaDiante do cenário de greve há mais de dois meses, o descaso de governo e a ocupação da SEC, o Comando de Greve dos professores das Ueba chama toda a categoria e o Movimento Estudantil a participar e reforçar a ocupação da Secretaria Estadual da Educação. As negociações estão em um momento importante e todos são fundamentais neste momento de luta. Para que os interessados possam vir integrar o movimento, as Associações Docentes disponibilizarão toda a infraestrutura necessária. A hora é agora! Venha somar e fortalecer ainda mais a luta em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada. mostrar a força das Universidades Estaduais da Bahia.

#OcupaSEC #ABahiaQuerResposta

 

Governo recua nas negociações e causa indignação na comunidade acadêmica

O desrespeito do governo Rui Costa com o movimento grevista foi mais uma vez demonstrado nessa quarta-feira (15). Com centenas de professores e estudantes mobilizados na Secretaria de Educação (SEC), os representantes governamentais recuaram nos encaminhamentos apresentados no dia 9 de julho. A sinalização da garantia total das promoções represadas, bem como seu fluxo para 2015 e 2016 não foi confirmada. Também não houve avanço em relação à revogação da Lei 7176/97. Em protesto, os manifestantes ocuparam a SEC por tempo indeterminado. Com a pressão da comunidade acadêmica o Movimento Grevista conseguiu arrancar uma nova reunião com o governo nesta quinta-feira (16), às 15h30.

Após a interdição de rodovias e abordagem ao governador no dia 9 de julho, a reunião realizada na mesma data teve como encaminhamentos a construção de uma nova proposta por parte do governo. A partir de dados fornecidos pelas reitorias, seria feito um planejamento que garantiria a implantação dos processos de promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho represadas na SEC, SAEB e nas universidades. O prazo seria em 90 dias. Além disso, o governo avaliaria a minuta substitutiva da lei 7176/97 do Movimento e apresentaria posição sobre as alterações propostas. Sobre o aumento do orçamento para 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI), reajuste linear, valorização da carreira e recomposição das verbas de manutenção, investimento e custeio a resposta se manteve negativa.

A expectativa criada para a reunião de ontem, 15 de julho, era garantir os direitos trabalhistas desse ano e discutir 2016. Além de seguir em direção a revogação da “7176” e suplementação de verbas para o orçamento. Contudo, o desinteresse político e a irresponsabilidade do governo Rui Costa impediram esses avanços. A proposta de alteração do quantitativo de vagas, apesar de elevar o número de 80 para 215, dividido entre as quatro universidades, não contempla nem mesmo todos os professores com processos represados. As solicitações de promoções até dezembro de 2015 e para o ano de 2016 não foram asseguradas.

Veja o documento apresentado pelo governo.

O governo se recusou a apresentar qualquer posicionamento sobre a minuta do Movimento para substituição da lei 7176/97. Na tentativa de cansar o Movimento Docente (MD) os representantes de Rui Costa sugerem outras possibilidades inviáveis, entre elas, o envio imediato da minuta proposta pelo governo, sem a tentativa de compatibilizá-la com a proposta apresentada pelo MD sobre o mesmo assunto. Os professores reafirmam que estão abertos à negociação e reivindicam que os gestores analisem o documento dos docentes e apontem quais os pontos em que há discordância.

Ainda na quarta-feira, o Fórum das ADs construiu um documento de resposta ao encaminhado pelo governo com as propostas apresentadas pela manhã. Os princípios presentes na contraproposta dos docentes foram reafirmados.

O Movimento Grevista convoca toda comunidade acadêmica a fortalecer a ocupação da Secretaria de Educação. Apenas a força demonstrada pelas categorias fará o governo atender às reivindicações. A luta é em defesa do patrimônio do povo baiano e contra o fim do Estatuto do Magistério Superior. Interessados em participar devem entrar em contato com a secretaria da Associação Docente de sua Universidade.

#OcupaSEC #ABahiaQuerResposta

Professores em greve ocupam por tempo indeterminado a Secretaria de Educação e cobram solução do governador Rui Costa

11752643_1026790257355959_5214685022723405869_nProfessores, estudantes e técnicos das Universidades Estaduais da Bahia ocuparam na manhã dessa quarta (15), por tempo indeterminado, a Secretaria de Educação em Salvador. Os docentes estão em greve há 62 dias e reivindicam respeito aos direitos trabalhistas, mais recursos e autonomia para as Instituições. O Movimento responsabiliza o governo pela manutenção de mais de 60 mil estudantes fora de sala de aula e cobra solução breve para os problemas das Universidades.

O protesto foi iniciado no início do dia enquanto representantes do Movimento participavam de mesa de negociação. Com o retorno da reunião e a notícia de que o governo não avançou no atendimento das reivindicações, os manifestantes decidiram ocupar a Secretaria de Educação por tempo indeterminado.

Mobilização

No dia 9 de julho o Movimento interditou trechos da BR-116, BR-101 e BR-415 em Vitória da Conquista, Ilhéus, Eunápolis e Feira de Santana contra o descaso do governo. Ainda na data, representantes sindicais abordaram o governador Rui Costa em cerimônia oficial do programa “Todos pela Alfabetização”. Mesmo sob truculência da segurança, os professores arrancaram uma reunião com o gestor. Contudo, não houve compromisso em resolver os problemas por parte do governador.

Reivindicações

A categoria reivindica que promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho sejam garantidas. O Movimento cobra a ampliação do número de professores e investimento de 7% da receita líquida de impostos (RLI) para o orçamento das Instituições. Além disso, a criação de uma política de permanência estudantil efetiva que assegure aos alunos condições de concluírem seus cursos.

Faltam professores, salas de aula, materiais para laboratórios, combustível e recursos para o pagamento de água, luz e telefone nas Universidades Estaduais. Mesmo com o crescimento total do orçamento, as verbas para manutenção, investimento e custeio foram reduzidas em R$ 19 milhões nos últimos dois anos. Após o corte, o orçamento, que já era insuficiente, comprometeu o funcionamento das Instituições.

A ocupação da Secretaria de Educação é uma denúncia da política do Partido dos Trabalhadores contra a educação pública, as Universidades Estaduais e os direitos trabalhistas.

#ABahiaQuerResposta #OcupaçãoSEC

Fonte e Fotos: Ascom ADUSB

Ato Unificado denuncia descaso com educação pública a população ilheense

11226914_844138612342081_3899820780825265451_nNo dia 7 de Julho último, a ADUSC, o SINASEFE/Ilhéus e o Comando de Mobilização Estudantil da UESC realizaram um Ato Unificado em defesa da Educação Pública, em Ilhéus. A ação integrou a agenda de greve da UESC e do IFBA e denunciou a precarização e o descaso dos governos com os diversos níveis da educação pública.

Professores, estudantes e servidores técnicos se concentraram desde ás 14 horas na Praça Cairú, com falas, palavras de ordem e panfletagem.  Em seguida, caminharam pelo Calçadão de Ilhéus, passando pelo Palácio Paranaguá (sede da prefeitura municipal) e encerrando com breve aula pública na praça do Teatro Municipal.

11694836_844138239008785_9176338011354824256_nO diálogo com ilheenses e turistas sobre a importância de defender a Educação Pública e os direitos dos trabalhadores contra os ataques dos governos foi mantido durante toda a atividade. Com isso, a comunidade acadêmica recebeu diversas manifestações de apoio da população. A imprensa esteve no local para registrar a denúncia da política de sucateamento das Instituições promovida por Rui Costa e Dilma. O ataque à autonomia e democracia impetrado pelo reitor do IFBA Renato Anunciação também foi denunciado.

11225443_844140715675204_7290185713620546081_nPara os professores em greve, o ato público teve um caráter especial, pois representou a unidade na luta entre os setores da educação e uma oportunidade de fortalecer o apoio amplo da sociedade.

Endurecimento da greve

A greve nas Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) completou dois meses nesta segunda-feira (13) e a postura intransigente do governo tem lavado ao endurecimento das mobilizações. Na manhã do dia 9 de Julho, o ADUSC, ADUSB, ADUNEB e ADUFS promoveram uma paralisação simultânea de rodovias. A ação ocorreu na BR 415 (em frente a UESC), BR-101 (em frente ao campus da UNEB em Eunápolis) e na BR-116 (em frente a UEFS e no trecho da Lagoa das Flores em Vitória da Conquista). Saiba mais

No mesmo dia a tarde, o Fórum das ADs realizou intervenção na cerimônia do programa Todos pela Alfabetização (Topa), no auditório da Secretaria da Educação (SEC) em Salvador. Os(As) professores(as) abordaram o governador Rui Costa e reivindicaram mais recursos para as Universidades e respeito aos direitos trabalhistas. Os seguranças do governador utilizaram a força para tentar impedir o contato com o Movimento.

As ações do Movimento repercutiram em avanços na negociação que ocorreu após dialogo com gestor (saiba mais). Para que a negociação continue avançado e os encaminhamentos já conquistados sejam assegurado uma vigília está agendado para esta quarta-feira (15), na SEC. Ação acontece simultânea a mais uma rodada de negociação.

Mobilização docente garante avanço da negociação

Apos ação conjunta do Movimento Docente, com paralisação de estradas em Ilhéus, Vitória da Conquista, Eunápolis e Feira de Santana, nesta quinta-feira (09/07) o governo finalmente demonstrou interesse em avançar na negociação. Em reunião com os representantes docentes, o governo retirou da mesa o limite de 20 vagas para remanejamento do quadro docente. Assegurou a implementação de todas as promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho represadas na SAEB/SEC, se comprometeu a discutir o fluxo das promoções.

Na próxima rodada de negociação, agendada para quarta-feira (15) o governo deve apresentar uma proposta de consenso com a minuta substitutiva da Lei 7176/97, elaborada pelo movimento. Apesar do “interesse” em garantir orçamento para cumprir com os direitos trabalhista, insiste em não negociar o financiamento adequado para custeio e investimento das universidades. Para garantir estes avanços a comunidade acadêmica das Ueba realizará um forte Ato Publico em Salvador, na próxima quarta-feira, em paralelos a reunião de negociação.

Avanços

A repercussão do trancamento de rodovias e a posição firme do Forum das ADs foram ferramentas importantes na reunião da ultima quinta-feira (9). De maneira desrespeitosa, já no início da negociação, o governo tentou desprezar o trabalho do movimento docente em torno da minuta substitutiva da Lei 7176/97 e remeter o debate para a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Pressionados pelo movimento, os representantes das Secretarias de Administração (SAEB), Educação (SEC) e Relações Interinstitucionais (SERIN) mantiveram a pauta na mesa de negociação com a perspectiva de compatibilização da minuta do governo com a contraproposta do MD. O documento do executivo deve ser entregue no dia 15 e encaminhado para apreciação nas assembleias da categoria.

O prazo de 90 dias para liberação dos processos de promoção, progressão e ainda mudança no regime de trabalho (DE), parados nas Secretarias de Educação (SEC) e Administração (SAEB), foi outra conquista importante. Para garantir os processos represados na universidade e a projeção de 2015 e 2016 governo e reitores elaborarão um novo quadro com remanejamento das vagas já existentes.

Crise orçamentaria e valorização da carreira

Segundo palavras do próprio governo, há o “interesse” em garantir o orçamento para cumprimento dos direitos trabalhistas. Entretanto, o executivo alega frustração orçamentária para não negociar a suplementação das rubricas de custeio e investimento em 2015. Para o orçamento de 2016 informou da criação de um grupo de trabalho entre reitores, SAEB e SEPLAN (Secretaria de planejamento). Os docentes alertaram a importância da pauta orçamentária para superar a crise enfrentada pela universidades baianas. As exigências de reposição imediata do corte de cerca de 20 milhões, acumulados nos últimos dois anos, e a vinculação de no mínimo 7% da Receita Liquida de Impostos (RLI) para 2016, presentes na contraproposta da categoria, foram ratificadas.

A valorização da carreira docente com ampliação dos percentuais dos interstícios entre classes e do incentivo a pós-graduação é outro ponto negado pelo governo. Desta forma, os docentes reforçaram a importância do debate desenvolvido no GT tripartite (reitores, docentes e governo) em 2014 e mantiveram a pressão para avanço na pauta.

Ao fim da reunião o governo se comprometeu em enviar a ata para apreciação e assinatura das partes. No entanto, a posição encaminhada pelo chefe de gabinete da SEC, Wilton Cunha, ao Fórum das ADs, não consta todas as deliberações da negociação. O coordenador do Fórum, Elson Moura, prontamente respondeu ao gestor exigindo o cumprimento do que foi apresentado na mesa de negociação.

A luta segue

 11694022_1024078294272079_4271799403507766350_nEm reunião realizada na noite de sexta-feira, o comando de greve da ADUSC avaliou a negociação. Considerando a movimentação do governo e os encaminhamentos positivos, ponderou como necessário que a categoria se mantenha mobilizada. Neste sentido, a ADUSC convida a categoria e toda comunidade acadêmica para fortalecer o Grande Ato Conjunto que acontece nesta quarta-feira (15) em Salvador. Os interessados devem entrar em contato com a secretaria da entidade!

Foto Painel: Ascom ADUNEB

Professores em greve fecham rodovias e cobram do governo solução para reivindicações

Os professores das Universidades Estaduais da Bahia promoveram o fechamento de rodovias em Ilhéus, Vitória da Conquista, Eunápolis e Feira de Santana, na manhã desta quinta (9). Em greve há 55 dias, a categoria reivindica o respeito aos direitos trabalhistas e investimento adequado para as Universidades. Os grevistas responsabilizam o governo Rui Costa pela continuidade da paralisação e pela permanência de mais de 60 mil estudantes fora de sala de aula. Na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), a atividade contou com a participação do Movimento Estudantil.

“Trancaço” 

01 O protesto teve início às 7h de forma conjunta por toda Bahia. Além da BR 415, em frente ao campus da UESC, houve paralisação na BR-116, nos trechos da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e de Lagoa das Flores (Vitória da Conquista). A BR-101, em frente ao campus da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), em Eunápolis, também foi interditada.

A justificativa da ação é o descaso do governo, que se nega a discutir a pauta de reivindicações protocolada em dezembro de 2014 integralmente. Também nesta quinta-feira (9), o Movimento se reunirá com representantes governamentais para discussão da contraproposta apresentada pela categoria.

A luta

A greve deflagrada nos dias 12 e 13 de maio pelos professores das quatro Universidades Estaduais (UESB, UNEB, UEFS e UESC) não acontece apenas por motivações salariais. Além do cumprimento de direitos trabalhistas (promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho), o Movimento cobra a ampliação do número de professores e investimento de 7% da receita líquida de impostos (RLI) para o orçamento das Instituições.

As Universidades Baianas passam por uma grave crise orçamentária. Faltam professores, salas de aula, materiais para laboratórios, combustível e recursos para o pagamento de água, luz e telefone, por exemplo. Mesmo com o crescimento total do orçamento, as verbas para manutenção, investimento e custeio foram reduzidas em R$ 19 milhões nos últimos dois anos. Após o corte, o orçamento, que já era insuficiente, comprometeu o funcionamento das Instituições.

O plano de carreira da categoria foi aprovado por lei desde 2002, mas não tem sido respeitado. Em notas oficiais, a Secretaria de Educação afirma que realizou o pagamento de promoções e progressões retidas na Secretaria de Administração na folha de maio. Entretanto, nada foi lançado nos contracheques. Além dos processos citados, centenas de outros ainda aguardam pela liberação do governo.

Fonte: ADUSC, com informações da ADUSB, ADUFS e ADUNEB

Texto: Halanna Andrade, com alterações.

 

Participe do ato público desta quinta (9)

O Movimento Grevista já entregou a contraproposta para o governo e uma rodada da mesa de negociação foi agendada para a quinta (9). A Bahia estará mobilizada para pressionar o governo Rui Costa a cumprir direitos trabalhistas e investir os recursos adequados para as Universidades Estaduais! A concentração para o ato público acontecerá às 6h30, com café da manhã nos portões da UESC

Professores em greve organizam ato unificado em defesa da educação pública em Ilhéus

cartazNo próximo dia 07 de julho, a ADUSC, o SINASEFE/Ilhéus e o Comando de Mobilização de estudantes da UESC realizarão um Ato Unificado com panfletagem em defesa da Educação Pública, em Ilhéus. A concentração do ato será ás 14 horas, na praça Cairú.

A ação unificada integra a agenda de greve dos professores da UESC e do IFBA (campus Ilhéus), e pretende denunciar o contexto de precarização vivido nos diversos níveis da educação pública. Direitos trabalhistas de professore(a)s e técnico(a)s administrativos, garantidos em lei, assim como a reposição das perdas salariais acumuladas com a inflação são negadas. O(a)s terceirizado(a)s sofrem com salários atrasados, vales não pagos, sem direito às férias e ao 13º salário. Para o(a)s estudantes faltam professores, materiais didáticos, estruturas adequadas e alimentação. Com isso, milhares de filhos de trabalhadores são impedidos de concluírem seus estudos.

O cenário muito semelhante em ambas instituições são exemplos da política sucateamento da educação pública, aplicada pelos governos tanto estadual, quanto federal. Enquanto há cortes na educação pública, benesses ao setor privado são mantidas. Atitudes irresponsáveis que tentam minar a ideia de educação como direito.

Greve nas instituições

Os professores da UESC, e demais universidades estaduais da Bahia (UEFS, UESB e UESB), estão em greve há 55 dias. Eles reivindicam o cumprimento de direitos trabalhistas (promoção, progressão e mudança no regime de trabalho); aumento do orçamento das universidades estaduais, com vinculação de no mínimo 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI); a revogação da Lei 7176/97, que retira a autonomia das instituições baianas.

No IFBA além de corte de verbas os professores e técnicos denunciam a postura inflexível e antidemocrática do reitor Renato Anunciação. O reitor censurou o intra-IFBA, mecanismo de comunicação virtual entre os servidores, implantou o Ponto Eletrônico, modificou a jornada de trabalho dos técnicos sem qualquer diálogo com a comunidade acadêmica e suspendeu o CONSUP (Conselho Superior do Instituto). Em greve há 70 dias os professores e técnicos exigem a retomada imediata da mesa de negociação e das reuniões do Conselho.

Para os professores em greve, o ato público tem um caráter especial, pois representa a unidade na luta entre os setores da educação e uma oportunidade de fortalecer o apoio amplo da sociedade.

CONFIRA A AGENDA DA GREVE E PARTICIPE!

06/07- 9h – Reunião do Comando de Greve | 14h – Reunião da ADUSC com a Reitoria

07/07 – 14h – Ato Público em Ilhéus, em conjunto com o SINASEFE (IFBA) – Concentração na Praça Cairú.

08/07 – 15h – Cine-Greve com filme “Pequeno Grão de Areia”, na sala da UNATI

09/07 – 7h – Ato Público no pórtico com Café da Manhã

Docentes aprovam contra proposta e intensificam movimento grevista

Em assembleia nesta quarta-feira, 1º de Julho, os docentes da Universidade Estadual de Santa Cruz, avaliaram o andamento das negociações com o governo, aprovaram uma contra proposta e exigiram uma nova rodada de negociação para até 9 de Julho. A postura do Movimento Docente (MD) é uma resposta à intransigência do governo que tenta travar o andamento das negociações. Um calendário de atividades com atos de rua em Ilhéus e Itabuna também foi encaminhado, fortalecendo o movimento grevista.

O governo MENTE para as Universidades

A crítica à postura do governo durante o processo de negociação foi unanime nas falas de avaliação. Com um discurso difuso afirma responder as reivindicações docentes, quando na verdade tenta negociar os direitos conquistados com luta pela categoria, protela a discussão quanto à minuta substitutiva da Lei 7.176/97 e se nega a tratar da crise orçamentária. Para superar o impasse criado pelo governo, os docentes discutiram e aprovaram a minuta de contra proposta elaborada pelo Fórum das ADs, com alterações textuais que não implicam no conteúdo.

Na contra proposta a categoria exige um posicionamento sobre a minuta substitutiva do Projeto de Lei 7.176/97; recomposição das verbas de manutenção, custeio e investimento; suplementação da folha de pessoal, em 2015, para garantir o pagamento das promoções, progressões, mudança de regime de trabalho e demais direitos trabalhistas; alteração dos quantitativos de vagas por classe de forma a permitir a promoção na carreira de 100% dos docentes; ampliação e desvinculação do quadro de vagas para 2016; aumento no percentual entre as classes para este ano e dos Incentivos de Pós-graduação com calendário até 2016 e reajuste linear com reposição integral da inflação, pago em uma única parcela e respeitando a data-base.

Fortalecer o movimento grevista

Considerando a opção acertada da categoria pela Greve, na medida em que abriu o canal de diálogo dando inicio a negociação, a assembleia apontou a necessidade de intensificar as mobilizações. Neste sentido, além da participação no bloco em defesa da educação pública, no cortejo do 2 de Julho, foi aprovada também uma agenda de mobilizações com atos de rua em Ilhéus e Itabuna.

CONFIRA ABAIXO O CALENDÁRIO DA GREVE

02/07 – Cortejo no 2 de Julho “Em defesa da Educação Pública, Contra os cortes no orçamento e retirada de direitos”;

03/07 – ADUSC – Reunião do Comando de Greve | Salvador – Reunião do Fórum das ADS;

06/07 – ADUSC – Reunião do Comando de Greve;

07/07 – ILHÉUS – Ato em conjunto com o SINASEFE (Comando de Greve do IFBA) e Comando de Greve Estudantil;

08/07 – ADUSC – CineGREVE com filme “Grão de Areia”;

09/07 – ITABUNA – Ato Conjunto com o Forum de Estudantes das UEBA;