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CELEBRAÇÃO AO DIA DA MULHER
Aproveitamos para reforça o convite:
“Lugar de mulher é onde ela quiser”. É com essa bandeira que ADUSC irá celebrar o dia internacional da mulher. Convidamos mulheres e homens para participar na sexta-feira, dia 06 de março, do “Diálogo sobre Mulher e Mídia, Direitos e Conquistas”.
A mesa será composta orgulhosamente pelas professoras Luciana Leitão (DCIE), Verbena Córdula (DLA) e Flávia Alessandra (DFCH).
Horário? Às 15h
Local: Auditório de Direito – Pavilhão
Venha participar!
ADUSC participará do Seminário Nacional da Comissão da Verdade do ANDES-SN
O ANDES-SN, por intermédio da sua Comissão da Verdade, convoca os(as) companheiros(as) a participarem do Seminário Nacional com o tema “A Universidade e Ditadura Empresarial-Militar no Brasil: Luta por Memória, Verdade e Justiça”, a ser realizado em 31 de março e 1º de abril de 2015, em Porto Alegre- RS, nas dependências da UFRGS.
O evento objetiva aprofundar o conhecimento das ações da ditadura empresarial-militar no Brasil e o enfrentamento das lutas da classe trabalhadora, dos setores oprimidos e especialmente da luta dos professores das IES
A ADUSC fará a deliberação em assembleia para definir um membro de sua base, para representar o Sindicato no Seminário Nacional, em Porto Alegre.
Confira a programação do Seminário Nacional da Comissão da Verdade do ANDES-SN:
Dia 31 de março
9h – Abertura do evento pelo presidente do ANDES-SN, prof. Paulo Rizzo
9h30 – Os movimentos em luta por memória e justiça
– Representante da Comissão da Verdade do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos – Sindmetal
– Representante do Conselho Federal de Serviço Social – CFSS
– Representante do Conselho Indigenista Missionário – CIMI
– Representante do Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública – ASFOC-SN (Fiocruz)
– Representante da Rede de Comissões da Verdade Universitárias
Debates
12h – Almoço
14h – Exibição do filme “Ainda Existem Perseguidos Políticos no Brasil”, da ONG Acesso – Cidadania e Direitos Humanos e Coletivo Catarse
15h30 – Movimentos sociais: repressão e resistência ontem e hoje
– Representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
– Representante do Conselho Nacional dos Povos Indígenas
– Representante do Movimento Negro (quilombola)
– Representante do Movimento dos Atingidos por Barragens
Debates
Dia 1º de abril
9h – Superar a herança ditatorial: o futuro da luta no Brasil
– Representante da Comissão da Verdade do ANDES-SN
– Representante do Movimento Tortura Nunca Mais
– Representante do Comitê Gaúcho da Memória, Verdade e Justiça Carlos de Ré
Debates
12h – Almoço
14h – Luta por memória e justiça na América Latina
– Representação do Uruguai
– Representação da Argentina
– Representação do Chile
Debates
17h – Ato final em homenagem a personalidades que resistiram durante o período ditatorial, com a presença dos representantes latino-americanos.
18h – Encerramento do evento
Contra os ataques aos direitos das mulheres!
A partir de agora, as mulheres que tiverem a tragédia de terem seus companheiros mortos e não completaram ainda dois anos de casamento ou união estável, deixarão de ter o direito à pensão por morte. Também só poderão receber 50% do benefício, e a depender de sua idade, podem recebê-lo somente por três anos.
As mulheres representam 86,8% dos beneficiados pela pensão por morte e consequentemente serão as mais prejudicadas com a restrição agora imposta.
Também serão as mulheres as mais prejudicadas com a restrição do auxílio-reclusão, que terão as mesmas regras da pensão por morte. Mulheres dos presos e suas famílias, que já carregam o sofrimento familiar de ter um companheiro preso, com tudo o que isto acarreta – como ter que viajar longas distâncias para fazer visita e passar humilhações nas portas dos presídios -, agora ficarão sem ou terão reduzidos o valor do benefício, que normalmente passa a ser a única fonte de renda dessas famílias.
Por estarem empregadas majoritariamente nos setores do mercado de trabalho com alta rotatividade, como o setor do comércio e o de serviços, as mulheres hoje representam 35% dos trabalhadores que dão entrada no seguro desemprego. Geralmente estão empregadas em empresas terceirizadas em serviços de limpeza, cozinha, telemarketing, ou seja, trabalhos com baixa remuneração e alta exploração. Pois a partir hoje, uma mulher que conseguiu permanecer em uma empresa de limpeza por um ano recebendo um salário mínimo, e foi demitida, não poderá mais ter acesso ao seguro desemprego.
Direitos como o auxílio-doença também ficarão mais difíceis de serem concedidos para as mulheres, uma vez que as perícias não serão mais realizadas pelos peritos do INSS, mas pelos médicos das empresas. Muitas doenças que atingem as mulheres como LER-DORT (Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), depressão e fibromialgia, consideradas “doenças invisíveis”, serão mais difíceis de serem diagnosticadas pelos peritos a serviço dos patrões.
Há ainda direitos como o PIS, que também pela alta rotatividade a que as mulheres estão expostas, ficarão mais restritos, pois serão necessários no mínimo seis meses de contribuição e não mais um mês como era até agora.
Por trás dos números da quantidade de trabalhadoras que serão atingidas com as Medidas Provisórias, é importante imaginarmos os exemplos concretos de mulheres, em sua maioria negras, já empobrecidas pelo sistema extremamente explorador e desigual, que ficarão mais vulneráveis a todas as injustiças a que são submetidas pela exploração e opressão da sociedade capitalista. Mulheres que já tem um histórico de desemprego crônico, porque são as primeiras a serem demitidas quando as empresas fazem seus ajustes.
Pois são estas mulheres que o governo Dilma resolveu penalizar, para sinalizar, ao capital e ao mercado financeiro, que está disposto a cortar na carne de quem for, para ajustar a economia aos ditames neoliberais. A pretensa economia que o governo vai fazer com a aplicação das Medidas, em torno de R$18 bilhões, correspondem a cinco dias de pagamento da dívida pública neste ano de 2015. Ou seja, para continuar e aprofundar a sangria de recursos que vão para os bancos e os agiotas internacionais, o governo Dilma vai cortar na carne dos trabalhadores, e em particular, das mulheres trabalhadoras.
Neste mês de março, em que celebraremos o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, deveremos lutar com todas as forças para derrubarmos as Medidas Provisórias e não deixarmos que as MPs sejam aprovadas no Congresso Nacional. Aliás, uma Câmara dos deputados presidida pelo ultraconservador Eduardo Cunha, mas que já avisou que quer o máximo de urgência na aprovação do ajuste fiscal do governo Dilma.
Para aplicar as MPs 664 e 665, governo e oposição, PT, PMDB e PSDB estão juntos, pois as diferenças que existem entre eles acabam quando se tratam dos compromissos com os grandes bancos, latifundiários do agronegócio, empreiteiras e grandes empresários. Apesar de Dilma ser mulher, ela está mostrando que governa para os ricos e não para as mulheres trabalhadoras.
Por isso, nós, trabalhadoras, temos que participar da construção de um campo de classe, um campo dos trabalhadores sem patrões como alternativa de poder em nosso país, pois nem a direita reacionária e nem o governo Dilma nos representam. Neste dia 6 de março, o Movimento Mulheres em Luta estará participando das paralisações e do dia de luta chamado pela CSP-Conlutas, assim como em todas as atividades do 8 de março, estaremos levando a luta contra as Medidas que estão retirando os direitos das mulheres.
Por Silvia Ferraro, da Executiva Nacional do Movimento Mulheres em Luta –
Lugar de mulher é onde ela quiser
“Lugar de mulher é onde ela quiser”. É com essa bandeira que ADUSC irá celebrar o dia internacional da mulher. Convidamos mulheres e homens para participar na sexta-feira, dia 06 de março, do “Diálogo sobre Mulher e Mídia, Direitos e Conquistas”.
A mesa será composta orgulhosamente pelas professoras Luciana Leitão (DCIE), Verbena Córdula (DLA) e Flávia Alessandra (DFCH).
Horário? Às 15h
Local: Auditório de Direito – Pavilhão
Venha participar!
ADUSC CONVIDA TODOS OS SEUS ASSOCIADOS PARA A FEIJOADA DO APERTO
IMPORTANTE: Recadastramento Obrigatório dos Servidores Ativos
O Governo do Estado da Bahia, através do Decreto n.º 15.960, de 20/02/2015, estabeleceu o recadastramento (obrigatório) dos servidores públicos ativos dos órgãos da Administração direta, autárquica e fundacional, e dos empregados públicos ativos das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista do Poder Executivo Estadual.
O recadastramento é bienal e obrigatório, com a finalidade de atualizar os dados cadastrais e validar o Quadro de Pessoal dos órgãos e entidades da Administração Pública do Poder Executivo Estadual.
Conforme orientações da Secretaria de Administração da Bahia – SAEB, o período do recadastramento será de 23/02 a 13/04/2015.
TODOS OS SERVIDORES (Efetivos, REDA e Comissionados) devem se recadastrar, sob pena de suspensão de pagamento de salário.
Para recadastrar-se, deve acessar o aplicativo do recadastramento, disponível no site do Portal do Servidor, através de matrícula e senha (a mesma utilizada para acesso ao contracheque).
O manual de usabilidade do aplicativo tem orientações para acesso e preenchimento do formulário de recadastramento.
Ao final do recadastramento será exibido um comprovante, que deverá ser impresso para futuras comprovações.
Qualquer dúvida, entrar em contato com o Setor de Pessoal, (73) 3680-5062/5241 ou sepes@uesc.br.
Se você ainda não possui senha de acesso ao contracheque, favor adotar os seguintes passos:
- Acessar o site da UESC;
- Clicar em Servidores – Contracheque;
- Clicar em esqueci minha senha (o portal do servidor encaminhará, automaticamente, uma senha de acesso ao contracheque para o seu e-mail cadastrado no Sistema Integrado de Recursos Humanos -SIRH); Obs.: caso ainda não possua e-mail cadastrado no SIRH, gentileza fazê-lo no Setor de Pessoal.
- De posse da senha, acessar o aplicativo para recadastramento.
Fonte: site UESC
Organização do 8 de março em Itabuna
A poucas semanas do “Dia Internacional das Mulheres” Itabuna não tem o que comemorar. A cidade amarga o título de campeã em violência contra mulher no interior da Bahia, perdendo apenas para capital do estado, Salvador. Uma situação que pode ser ainda pior, se considerarmos a mudança de endereço da Delegacia da Mulher para um local tão escondido e perigoso.
Mas a violência machista não se expressa apenas de forma física ou doméstica. Ela acontece quando somos assediadas moralmente e/ou sexualmente no nosso espaço de trabalho. Quando as profissões em que somos maioria são desvalorizadas, como na educação ou nos serviços domiciliares.
A falta de atendimento ou desrespeito durante o parto também carregam consigo o peso do machismo. De igual modo, a falta de vaga nas creches, ou o fechamento de escolas. Estas ultimas tiram de nós a oportunidade de trabalhar com a tranquilidade de que nossos filhos estão onde deveriam estar. Também arrancam de nossas crianças a possibilidade de um futuro digno.
Estes e outros exemplos de violência física, psicológica e material nos atingem cotidianamente e precisam ser combatidos. É para avançar na luta contra o machismo que o Movimento Mulheres em Luta convida mulheres e homens de Itabuna, organizações de classe, movimentos sociais e populares para organizar um 8 de Março expressivo em nossa cidade.
A reunião será na próxima quarta-feira (25), a partir das 18 horas, no Colégio Estadual Felix Mendonça (Rua da Frente S/N. Bairro Sarinha Alcântara).
Texto e imagem retirados em: https://www.facebook.com/events/506830412788819/?fref=ts
Salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 3.118,62, diz DIEESE
O valor do salário mínimo brasileiro, fixado em R$ 788 desde janeiro deste ano, deveria ser multiplicado por quatro. Só assim seria cumprido o que determina a Constituição de nosso país.
De acordo com o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o valor do “salário mínimo necessário” deveria ser de R$ 3.118,62 em janeiro.
Recentemente, o governo Dilma Rousseff (PT) fez alarde nas redes sociais anunciando que o poder de compra do atual salário mínimo (R$ 788) é o maior desde agosto de 1965. Difícil é imaginar como fizeram para chegar a esta conclusão, ainda mais com a alta da inflação, com preços de alimentos, combustível e energia elétrica disparando.
Salário mínimo necessário
Durante os meses do ano, o DIEESE calcula o chamado “salário mínimo necessário”, levando em conta os gastos de uma família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
A metodologia para fazer este cálculo leva em conta justamente o que está na lei e não é cumprido pelos nossos governantes. A Constituição Federal de 1988, no capítulo dos Direitos Sociais, define que o salário mínimo deve cobrir as necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família.
Ao mesmo tempo em que oferecem à população um salário mínimo que contraria a Constituição, os nossos governantes se agraciam com quantias bem mais robustas. Confira só:
Deputados, senadores e ministros do STF: R$ 33,7 mil
Presidente da República, vice, ministros de Estado e o procurador-geral: R$ 30,9 mil
Fonte: vozdoaposentado.org.br
Pátria Educadora?
Mal começou o ano de 2015 e a educação no âmbito federal já sofre cortes orçamentários significativos. Na tentativa de equilibrar-se em pernas de pau o governo Rousseff fez o bloqueio de despesas administrativas de 39 ministérios e secretarias. E a educação teve o maior corte das chamadas despesas de custeio, equivalentes a R$ 7 bilhões anuais, ou 31% do total de cortes.
É cada vez mais claro que o lema “Pátria Educadora”, mote do segundo governo de Dilma Rousseff, não é um compromisso com a melhoria da escola pública e não prioriza investimentos necessários para isto. Ao contrário.
O que o governo busca mesmo é fortalecer a iniciativa privada e garantir o lucro das empresas do setor de educação. De fato, em 2014, os valores destinados ao Prouni via renúncia fiscal cresceram 166%. E os lucros das faculdades privadas são contabilizados na casa dos bilhões de reais anuais.
O orçamento federal proposto pelo governo para 2015 destina R$ 1,3 trilhão para os gastos com a dívida pública, ou 47% da sua receita (tudo que o país arrecadará com tributos, privatizações e emissão de novos títulos e outras rendas). É o equivalente a 13 vezes os recursos previstos para a Educação.
Em 2014 mais de 45% do orçamento federal executado foi destinado ao pagamento da dívida pública. Falamos de R$ 978 bilhões gastos com juros e amortizações da dívida. Ou 12 vezes o que foi destinado à educação, 11 vezes à saúde e mais que o dobro dos gastos com a Previdência Social.