CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA

No uso de suas atribuições, que lhe confere o Art. 22 do Regimento Geral, a diretoria da ADUSC/Seção Sindical do ANDES/SN, convoca a todos os associados para Assembleia Geral a realizar-se no dia 30.09.2013 (segunda-feira), às 10:00h em primeira convocação e às 10:30h em segunda, no auditório de Direito, no pavilhão Adonias Filho, com pauta única:

– Informes;
– Aprovação do regimento eleitoral;

– O que ocorrer.

 

Campus Soane Nazaré, 23 de Setembro de 2013.

 

Carlos Vitório de Oliveira

Presidente da ADUSC

 

Adiada a V Trajetória/Seminário Índio Caboclo Marcelino

A Comissão Organizadora do V Seminário (Trajetória) Índio Caboclo Marcelino, divulgou esta semana uma carta esclarecendo as razões para o adiamento do V Seminário (Trajetória) Índio Caboclo Marcelino.  Sempre em formação e aberta a participação de todas/todos, a comissão é composta por indígenas, professores e alunos da EEITO – Escola Estadual Indígena Tupinambá de Olivença e professores e alunos da UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz.

Este evento sem fins lucrativos e nenhuma forma de financiamento público/privado, procura fortalecer, divulgar e consolidar apoios à luta do Povo Tupinambá pela demarcação do Território Tradicional. Por esta razão principal acontece às vésperas da XIII Caminhada Tupinambá em Memória aos Mártires do Massacre do Rio Cururupe e à Caboclo Marcelino.

No entanto, a dinâmica da luta às vezes nos faz mudar de armas e estratégias. Por vezes precisamos reelaborar nossas ações. Todos sabemos que a imprensa, ruralistas e as elites locais criaram um clima de guerra contra a população indígena. As ameaças, boatos e violência contra a comunidade Tupinambá têm aumentado nestes últimos dias.

Os recentes ataques inscrevem-se em um quadro de intenso conflito territorial. O processo de identificação da Terra Indígena (TI) Tupinambá de Olivença teve início em 2004, como resultado de prolongada pressão por parte dos indígenas. Cinco anos depois, a Fundação Nacional do Índio (Funai) aprovou o relatório circunstanciado que delimitou a TI em cerca de 47 mil hectares, estendendo-se por porções dos municípios de Buerarema, Ilhéus e Una, no sul da Bahia. Descumprindo os prazos estabelecidos legalmente, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ainda não assinou a portaria declaratória da TI, para que o processo então se encaminhe para as etapas finais. De acordo com dados da Funasa para 2009, cerca 4.700 Tupinambás vivem na área.

Esta conjuntura deixou intranquilas algumas das instituições não indígenas realizadoras do V Seminário/Trajetória Índio Caboclo Marcelino que apontaram por adiá-lo. Foi discutida na UESC até a possibilidade de ocorrerem “atentados” durante o evento, aumentando a criminalização já existente contra a população indígena. Aventou-se o perigo de alguém sofrer uma agressão e criminalizarem a Comunidade Indígena como a causadora. Caso isto acontecesse o Seminário seria desviado de sua principal finalidade que é buscar apoio à Luta Tupinambá.

Luta TupinambáAssim, como o V Seminário/Trajetória Índio Caboclo Marcelino, além da Comissão Indígena, possui em sua realização instituições co-realizadoras que apontaram para seu adiamento, perdendo seu apoio institucional, em decorrência da insegurança gerada, da falta de garantias por parte daqueles que deveriam fornecer segurança evitando agressões e criminalização da Comunidade Indígena (como já vem ocorrendo), a comissão organizadora do evento assinalou para o adiamento do V Seminário/Trajetória Índio Caboclo Marcelino.

Segundo eles, neste momento não se pode oferecer qualquer oportunidade para ações e/ou argumentações daqueles que são contrários ao Povo Tupinambá e/ou que colocarem em riscos pessoas que ainda não possuem clareza da Luta Indígena.

Em assembleia da ADUSC ocorrida no dia 28 de agosto o movimento docente da UESC aprovou uma moção em apoio e solidariedade as lutas Tupinambás e a demarcação de suas Terras.

Fonte: Comissão Organizadora do V Seminário/Trajetória Índio Caboclo Marcelino (aqui),

*com informações do site “Campanha Tupinambá” e ADUSC.

Mobilização estudantil reivindica política efetiva de permanência na UESC

Conforme encaminhamento da Assembleia Geral realizada no dia 5 de Setembro, o Movimento Estudantil (ME) da UESC realizou nesta quarta-feira (11) uma marcha no campus da universidade, entoando palavras de ordem, denunciando a insuficiente política de permanência estudantil e os frequentes atrasos no pagamento das bolsas.

Reitora irrita categoriaApós insistência na porta da reitoria, os estudantes foram recebidos pela reitora Adélia Maria, alguns Pró-reitores e a Assessora de Assuntos Estudantis, Márcia Roseli. Na avaliação dos estudantes, após longa conversa, a administração da universidade fez valer a palavra de ordem “É ou não é piada de salão, Adélia só enrola, nunca trás a solução”. O ME considerou que, nestas condições, só cabe à categoria a intensificação de suas ações.

Entre as principais reivindicações estão o fim dos atrasos no pagamento das bolsas, ampliação do número de refeições subsidiadas no Restaurante Universitário (RU) e modificações para acabar com as filas e garantir o funcionamento do RU nos três turnos de aula.

Os estudantes também querem a implantação de Creche, Residência, Posto de saúde e cobram posicionamento da reitoria em relação às precárias condições do transporte coletivo e as tarifas abusivas das empresas de ônibus de Ilhéus e Itabuna.

O tema também foi debatido na quinta-feira (12), durante no “Seminário de Assistência Estudantil da UESC”, promovido pelo DCE. A atividade sistematizou as propostas do movimento localmente, e que serão levadas para o seminário estadual, agendado para os dias 26,27 e 28 de Setembro, no campus I da UNEB, em Salvador.

Durante o evento, os estudantes vão aproveitar a oportunidade para organizar uma mobilização unificada em nível estadual. conforme reunião do Fórum das Doze, que reúne representantes docentes, estudantis e de funcionários, também está previsto para o dia 9 de Outubro, o “Dia Estadual de Luta”. Na data, as três categorias vão exigir do governo 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI) para o orçamento das UEBA,já,  sendo 1 % para rubrica específica de permanecia estudantil.

*Com informações de Sebastião Neto,

bacharelando em química e membro da

Assembleia Nacional de Estudantes – Livre (ANEL).

ADUSC promove debate sobre a “Crise nas UEBA”

As Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) vivem mais um momento de crise, mesmo com o PIB baiano crescendo mais que o nacional. Nem mesmo os baixos recursos destinados às universidades estão sendo repassados pelo governo, que mantém em atraso os pagamentos de prestadores de serviços, terceirizados, bolsistas, detre outros. Para debater o assunto com a comunidade acadêmica, a ADUSC convidou, a diretora da ADUFS-BA, Maslowa Freitas, que apresentou as discussões acumuladas no âmbito do Fórum das ADs, no debate sobre a “Crise nas UEBA”, realizado no dia 5 se Setembro.

Criação, consolidação e investimento

A crise que acompanha de forma cíclica as UEBA, se intensificando em alguns períodos, perpassa por dois aspectos históricos. O primeiro diz respeito à importância dada às universidades pelos diferentes governos ao longo dos anos. Por um lado, nenhum deles teve como opção política o investimento adequado na educação superior, ao contrário, tratam as universidades com descaso, precarização e secundarização dentre suas prioridades.

Neste sentido, foram, e ainda são, os interesses politiqueiros, externos e internos, que determinaram as prioridades desde a criação de novos cursos, das estruturas para ensino, pesquisa e extensão, das políticas de permanência, e até mesmo, das liberações docentes para qualificação.

Essa expansão irresponsável, por muitas vezes não leva em consideração as demandas sociais e as condições de consolidação. Na UEFS, ressalta Freitas, esta prática não teve espaço nos últimos anos. Desde 2006, por exemplo, apenas 4 cursos de graduação foram criados, de forma gradual e amplamente discutida com a comunidade. Apenas agora, foi implantado o primeiro curso EAD.

Um segundo aspecto se refere à falta de autonomia financeira. Ainda hoje, os reitores encaminham a demanda orçamentária das universidades e o governo, desrespeitosamente, corta de onde acha que pode, aprovando-o em lei, conforme ele acha que as universidades merecem.

Sobre o assunto, o Movimento Docente (MD), tanto nos encontros de docentes das UEBA, quanto no setor das estaduais do ANDES-SN, discute as hipóteses de orçamento pleno (o total solicitado pelas reitorias), ou de subvinculação a arrecadação do estado, através do PIB, do ICMS ou da Receita Líquida de Impostos (RLI). Independente da escolha, para além da vontade política do governo, a solução vai depender do peso político empenhado pelos diversos setores da academia.

Protagonismo dos movimentos

diretora da ADUFS-BA, destaca protagonismo do MDA diretora da ADUFS-BA reafirmou o papel que os movimentos docentes, estudantis e de funcionários vêm cumprindo em defesa das universidades baianas. Dentre os momentos mais recentes, Freitas destacou a greve de 2005, deflagrada pelas três categorias por conta do orçamento. “A manchete do nosso jornal que antecedeu a greve de 2005 era: Não temos nem papel higiênico”, lembra Maslowa, ressaltando o nível de precarização das condições de trabalho e estudo naquele período.

Além da unidade entre as categorias das quatro universidades, a greve garantiu o repasse do orçamento em atraso naquele ano, e o aumento de 3,6% para 3,97% da RLI, destinados para 2006. Ao impacto da greve, somou-se ás vésperas de eleição e a forte campanha salarial do MD iniciada em 2006, garantido para 2007 um orçamento de 4,33% da RLI.

Decreto 14.710/13

O Decreto publicado no diário oficial no dia 14 de agosto, apenas oficializa uma contraditória, mas dita “crise financeira” do Governo, que já é sentida pelas universidades anteriormente ao decreto. Freitas destacou que o orçamento das universidades está aprovado em lei, no entanto, sendo responsabilidade da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) o pagamento das contas, o governo atrasa os repasses ou mesmo se utiliza do decreto para negar os pedidos da universidade.

Neste sentido, o Movimento Docente já exigiu ao Governador Jaques Wagner e ao Secretario de Educação, Osvaldo Barreto, um posicionamento, por escrito, de que as universidades ficarão isentas do decreto. Além disso, em reunião com o Fórum das ADs, os reitores se comprometeram em não se utilizar do decreto para negar as solicitações internas, encaminhando para a SEFAZ e a Casa Civil a decisão final.

Reivindicação atual

Até 2010, a reivindicação orçamentária do MD era de 5% da RLI, construída com base nos orçamentos elaborados pelas9 de Outubro, Dia Estadual de Luta reitorias, (considerado pelas categorias docente, estudantil e de funcionários como rebaixados), que desde 2003 demandavam cerca de 4% da RLI. No entanto, desde 2011, o percentual foi atualizado, mais uma vez, a partir das demandas levantadas pelos(a) reitores(a), que atualmente subscrevem com docentes, estudantes e funcionários a reivindicação de 7% da RLI, com revisão a cada 2 anos, nunca sendo menor ao ano anterior.

Insensível à demanda das universidades, o Governo Wagner pretende destinar para o orçamento de 2014 apenas 4,92% da RLI. Apesar do crescimento em valores em relação a 2013, o percentual destinado a custeio e investimento será menor que o atual. É como se o governador acreditasse que uma pessoa na infância tenha os mesmos gastos que na idade adulta.

Mantendo seu caráter de luta em defesa das universidades o MD divulgará, em breve, um dossiê que comprova o sucateamento das UEBA através da falta de investimento adequado. Também esta programado para o dia 9 de Outubro, um dia Estadual de Luta, quando, além do MD, estudantes e funcionários devem mobilizar suas categorias em defesa de 7% da RLI para as UEBA, já!

Adusc promove debate sobre crise nas UEBA

A política do governo estadual tem provocado consequências drásticas para as Ueba, que, com o orçamento estrangulado, ficam sem condições de atender ao ensino, pesquisa e extensão. O Movimento Docente (MD) tem lutado constantemente contra essa situação, a exemplo da greve de 2005, deflagrada por conta do caos que se instalou nas Ueba por falta de recursos.

Este ano, as universidades baianas vivenciam mais um momento crítico. Apesar de a propaganda petista alardear o aumento de recursos destinados as UEBA nos últimos anos, não os compara com o crescimento efetivo das atividades (ensino de graduação e pós-graduação, produção de conhecimento e extensão), que foram amplamente superior. À pão e água, é impossível garantir condições para desenvolvê-las com a qualidade que a comunidade universitária e a sociedade necessitam.

Nestas condições, docentes veem negados direitos como promoção e qualificação, além de não receber as gratificações por execução de funções como coordenação de colegiado, dentre outros. Outro grave problema é o atraso frequente no agamento de terceirizado(a)s, bolsistas e estagiário(a)s, setores com direitos precarizados, mas de importância fundamental para o funcionamento da universidade.

A falta de professore(a)s na graduação, de materiais para os laboratórios, o déficit de funcionários, a dificuldade na compra de passagens, a ausência de gabinetes para atendimento de estudantes e diversos outros graves problemas são exemplos da política de precarização e abandono da Educação Pública Superior.

Quanto a permanência estudantil, a falta de restaurantes universitários (RU), bolsas auxílio e residências atingem milhares de estudantes das quatro universidades. Quando tais espaços existem, muitos apresentam precárias condições que ameaçam inclusive a saúde de estudantes.

Para agravar ainda mais a situação o Decreto 14.710 publicado no dia 16 de agosto, ultimo, corta gastos no estado e assombra as universidades. Não há consenso no Fórum de Reitores mas, segundo alguns gestores ele já está sendo aplicado aos pedidos da universidade.Considerando que o orçamento para as UEBA já foi aprovado pelo governo, inclusive com valor inferior a solicitação dos gestores, o Fórum das ADs já exigiu do governo uma posição oficial excepcionalisando as universidades, como em anos anteriores.

Para ampliar a discussão sobre o orçamento das UEBA, a crise na Educação Superior Baiana e os impactos do decreto nas universidades, a ADUSC convida toda a comunidade acadêmica a participar de um amplo debate, que acontece nesta Quinta-
feira (5), ás 15 horas no auditório do curso de direito. Na oportunidade, a diretora da ADUFS, Maslowa Freitas vai introduzir as discussões, com os elementos acumulados dentro do Fórum das AD´s.

O debate pretende dar continuidade a jornada de mobilizações em defesa de melhores condições de trabalho, e de maior investimento e qualidade nos serviços públicos, que marcaram o país nos últimos meses. Na ultima sexta-feira, 30 de Agosto, o MD da UESC paralisou as atividades acadêmicas para fortalecer a unidade com os trabalhadores e exigir dos Governos reposta as pautas defendidas pelo povo durante as mobilizações.

Na data, que marcou o “Dia Nacional de Paralisações” convocado pelas Centrais Sindicais, vias e rodovias foram paralisadas e, por todo país, movi-mentos sindicais, estudantis e populares foram as ruas defender as pautas unificadas:

– redução do preço e melhor a qualidade dos
transportes coletivos;

– mais investimentos na saúde e na educação
pública;

– fim do fator previdenciário e aumento das
aposentadorias;

– redução da jornada de trabalho;

– Salário igual para trabalho igual, combatendo a
discriminação da mulher no trabalho;

– fim dos leilões das reservas de petróleo;

– contra o PL 4330, da terceirização;

 – Reforma Agrária.

Professores da UESC paralisam as atividades e promovem debate sobre crise nas universidades baianas

Reafirmando seu compromisso com as lutas sociais e atendendo ao chamado do ANDES – Sindicato Nacional, os professores da UESC paralisarão as atividades acadêmicas nesta sexta-feira, 30 de agosto. A data, convocada pelas centrais sindicais do país e aprovada no 58º Conad, realizado em julho em Santa Maria (RS), marca o “Dia Nacional de Paralisação”.

Nesta sexta-feira (30), trabalhadore(a)s e  jovens de todo o país devem voltar às ruas em protesto à política econômico-social do governo, que segue sem dar resposta efetiva às inúmeras reivindicações apresentadas pela população nas manifestações que ocorrem por todo o Brasil nos últimos meses.

A pauta unificada entre as centrais sindicais defende: redução do preço e melhor a qualidade dos transportes coletivos; mais investimentos na saúde e na educação pública; fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias; redução da jornada de trabalho; Salário igual para trabalho igual, combatendo a discriminação da mulher no trabalho; fim dos leilões das reservas de petróleo; contra o PL 4330, da terceirização; e Reforma Agrária.

Assembleia DocenteNa UESC, a paralisação docente foi aprovada nesta quarta-feira (28), com apenas uma abstenção. Para Marcelo Lins, I secretário da ADUSC, este é um momento ímpar na historia do Brasil, em que todas as centrais sindicais se unem em defesa de lutas históricas dos movimentos sociais. Entendendo a importância da data, os professores reforçaram a indicação de que cada docente explique durante as aulas desta quinta-feira (29) os objetivos do “Dia Nacional de Paralisação” conforme o jornal da CSP-Conlutas. (disponível aqui)

Além da paralisação, a assembleia aprovou para o dia 4 de Setembro, um dia de panfletagem para denunciar “A crise da Educação Superior na Bahia”, e os impactos do decreto 14.710/13 nas universidades. O tema será aprofundado em um debate, aberto a toda comunidade acadêmica, no dia 5 próximo, dando continuidade as mobilizações contra a lógica econômica neoliberal de precarização dos serviços públicos. Todo(a)s o(a)s docentes devem comparecer para panfletagem, garantindo assim a participação ampla da comunidade acadêmica no debate.

 

Campanha orçamentária contará com dossiê de denuncia

Na quinta-feira (22), o Fórum das ADs deu continuidade as discussões sobre a crise orçamentária das UEBA, elaborando estratégias que fortaleçam a campanha por 7% da RLI, com revisão a cada dois anos e orçamento sempre maior que o ano anterior.

Nesta perspectiva, os representantes docentes elencaram elementos que devem compor um dossiê de denuncia a sociedade, sobre as precárias condições impostas às universidades estaduais baianas, como consequência da falta de investimento adequado a educação superior.

No documento estarão descritos os déficits nos quadros de vaga docente e de funcionários, as precariedades das políticas de permanência estudantil, as deficiências estruturais (salas, laboratórios, bibliotecas, creches, unidades de saúde, espaços de convivência), além dos impactos diretos em pesquisa e extensão.

Alguns destes pontos já foram levantados pelos representantes docentes, como a falta de salas de aula e de gabinetes para orientação e atendimento aos estudantes, falta de materiais para práticas nos laboratórios, além dos constantes atrasos no pagamento das bolsas.

Para o dia 22 de Agosto, também estava prevista uma reunião entre o Fórum das ADs e o Fórum de Reitores, com pauta sobre orçamento de quadro de vagas. No entanto, a reunião foi adiada as vésperas (veja aqui) pelo atual presidente da entidade. O Fórum das ADs considerou a atitude desrespeitosa, e espera que não volte a se repetir nesta terça-feira (27), data sugerida pelos próprios gestores.

Fórum das Doze discute a crise orçamentária das UEBA

Representantes docentes, discentes e de funcionários das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) se reuniram no dia 21 de Agosto para fortalecer a campanha unificada por maior orçamento para as UEBA. Na reunião, o Fórum das Doze discutiu a situação de estrangulamento orçamentário vivido nas universidades baianas, e a cosequente precarização da educação publica superior no estado. O decreto 14.710/13, que contingencia o orçamento de diversos setores da administração estadual também foi pauta da reunião.

Para o Fórum das Doze, os atrasos frequentes nos pagamentos dos terceirizados, bolsistas e fornecedores, as filas para promoções e progressões docentes, a falta de instalações físicas, de equipamentos e materiais didáticos, e a escassez de verbas destinadas à política de permanência são exemplos mais explícitos da falta de recursos. Soma-se a isto o crescimento efetivo das atividades (graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão), que não foi acompanhado por maiores investimentos, por parte do Governo Wagner.

Sobre o decreto 14.710/13, o Fórum das ADs afirmou ser inadmissível que seja usado contra as UEBA, pois seus recursos para 2013 já foram aprovados e tornados em lei. No entanto, esclareceu a manobra truculenta e autoritária do governo, de atraso no repasse das verbas, que não chegam a 5% da Receita Líquida de Impostos (RLI), cerceando ainda mais a autonomia das universidades. O assunto será tratado num documento a ser protocolado na CODES, pelo Fórum das Dozes, exigindo uma declaração de que as UEBA estão excepcionalizadas do contingenciamento.

O Fórum das Doze também encaminhou, para o dia 9 de Outubro, um “Dia Estadual de Luta”. Na data as três categorias das quatro universidades farão atividades de mobilização em defesa de “7% da RLI para o orçamento das UEBA, já!”. Além disso, um documento de denuncia da crise orçamentárias nas UEBA também será produzido e divulgado.

Para esta terça-feira (27), está agendada a participação das ADs na audiência pública com o tema “A situação dos servidores técnicos, plano de carreira e histórico de lutas”, ás 11hs na Assembleia Legislativa, a fim de fortalecer a mobilização da categoria. A partir das 15hs a reunião entre o Fórum das ADs e o Fórum de Reitores, na sede da ADUNEB, para tratar de orçamento e da carreira docente. O Fórum das doze volta a se reunir no dia 26 de Setembro, na sede da ADUFS em Feira de Santana.

Entidades de Ilhéus e Itabuna preparam mobilização para Dia Nacional de Paralisação

A ADUSC participou da reunião realizada nesta quinta-feira (15) para discutir a construção do Dia Nacional de Paralisação (30 de Agosto), em Ilhéus e Itabuna. No encontro, as entidades presentes definiram uma agenda de mobilização com aulas públicas, panfletagem, e divulgação nas redes sociais e na mídia local. Além da ADUSC, participaram da reunião, o Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (SIMPI), a Assembleia Nacional de Estudantes –Livre (ANEL) e o Movimento Mulheres em Luta (MML).

No dia 30 de agosto, os trabalhadores e a juventude de todo o país devem voltar às ruas em protesto à política econômico-social do governo, que segue sem dar resposta efetiva às inúmeras reivindicações apresentadas pela população nas manifestações que ocorrem por todo o Brasil há mais dois meses. A data que marca o “Dia Nacional de Paralisação” foi convocada pelas Centrais Sindicais – CSP-Conlutas, CUT, CTB, Força Sindical, UGT, NCST, CSB e CGTB -, e integra o calendário de lutas do ANDES-SN para o próximo período, que foi aprovado no 58º Conad.

Na reunião desta quinta-feira, as entidades agendaram uma Audiência Pública para o dia 23 de Agosto. Com o tema “Construindo o Dia Nacional de Paralisação” movimentos populares, sociais e culturais estarão presente na audiência para socializar suas bandeiras especificas e fortalecer as lutas. Na ocasião, Henrique Saldanha, que é professor na UFBA e Coordenador Executivo Estadual da CSP-Conlutas, ministrará uma palestra abordando o clima político nacional a partir das mobilizações que marcaram todo o Brasil nos últimos meses.

A divulgação da atividade deve ser feita tanto entre as categorias, quanto na mídia local e nas redes sociais. Para divulgação do Dia Nacional de Paralisação também estão agendadas panfletagem nas cidades, entre os dias 26 e 29.

A pauta unificada entre as Centrais defende: – redução do preço e melhor a qualidade dos transportes coletivos; – mais investimentos na saúde e na educação pública; – fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias; – redução da jornada de trabalho; – Salário igual para trabalho igual, combatendo a discriminação da mulher no trabalho; – fim dos leilões das reservas de petróleo; – contra o PL 4330, da terceirização; Reforma Agrária.