APG – Estudantes de Pós-graduação da UESC avançam na organização de entidade representativa

Acontece nesta quarta-feira (23) mais uma rodada de assembleia da Associação de Pós-graduandos (APG) Anísio Teixeira. A entidade tem como objetivo representar os estudantes regularmente matriculados em cursos de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu da Universidade Estadual de Santa Cruz. A ADUSC considera salutar que este setor da categoria estudantil se faça representado e reafirma sua disposição para o diálogo fraterno e democrático em prol de uma educação pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada.

Confira abaixo a convocação para a assembleia da APG:

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSOCIAÇÃO DOS PÓS – GRADUANDOS DA UESC

 

O presidente da Associação de Pós-graduandos Anísio Teixeira, no uso de suas atribuições convoca os estudantes regularmente matriculados em cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu da Universidade Estadual de Santa Cruz para a sexta assembleia ordinária do presente ano, a acontecer no dia, horário e local colocado a seguir, com as pautas a seguir delimitadas:

Data: 23 de setembro de 2015.
Horário: 10: 00hs e 14:00h.
Local:  Térreo do Pavilhão Adonias Filho – CEU.
Primeira chamada:10:00hs  e 14:00h.
Segunda chamada: 10 :10min  e  14h :10min.

PAUTA:

  • Posse de diretoria  da  apg  dia 30/09/2015.
  • O que ocorrer.

 

João José

Presidente da APG – UESC

CONSEPE/ UESC discute calendário nesta quinta-feira (13)

A Presidente do Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão, reitora Adélia Pinheiro, convocou para esta quinta-feira (13), ás 10 horas, a plenária extraordinária para discutir o calendário de reposição acadêmica 2015. Junto a convocatória, foi encaminhada ainda uma minuta de calendário elaborada pela administração e pró reitorias.

Atento ao debate e suas implicações para comunidade acadêmica a ADUSC encaminhou à reitoria e demais conselheiros um ofício em que propõe a suspensão dos dias letivos em Janeiro. Respaldado pela experiência vivida com o calendário aprovado após greve em 2011, o documento alerta quanto as dificuldades a prática do ensino aos discentes provenientes das cidades circunvizinhas e que dependem dos transportes das prefeituras.  Uma vez que tais transportes atendem também a estudantes de outras instituições, que neste período estarão em férias letivas, o serviço é suspenso.

Confira abaixo os documentos:

Minuta de Calendário Acadêmico 2015 Pós Greve

Ofício da ADUSC

ADUSC e AFUSC promovem debate sobre autonomia universitária e a Lei 7.176/97

debateNesta quinta-feira (13), acontece na UESC o debate sobre a autonomia universitária e a Lei 7.176/97, ás 10 horas, no CEU (térreo do Pavilhão Adonias Filho). A atividade promovida pela ADUSC conta com o apoio da AFUSC e fará parte do calendário de mobilização dos Funcionários Técnico-Administrativos da UESC, que estão com as atividades paralisadas até a próxima sexta-feira (14). Para nortear o debate, a professora Maslowa Freitas (UFBA) fará uma exposição sobre a Minuta Substitutiva à Lei 7.176/97 elaborada pelos docentes e a trajetória da luta por sua revogação, conquistada com a greve docente.

Confira a análise do governo sobre a proposta docente

A revogação da Lei 7.176/97

Após 86 dias em greve, docentes e governo assinaram que, dentre outras conquistas, prevê a revogação, em até 60 dias, da autoritária Lei 7.176/97, que interfere na autonomia didática, administrativa e financeira das universidades. Até lá reuniões semanais entre docentes e governo ajustarão a Minuta Substitutiva da Lei, que não poderá, segundo o acordo firmado, “restringir, reduzir ou diminuir a autonomia universitária conforme estabelecido no artigo 207 da Constituição Federal”. A primeira reunião está agendada para esta terça-feira (11), quando será firmado um calendário e a metodologia das reuniões.

Uma bandeira do movimento há 18 anos a revogação da lei representa uma conquista histórica da greve docente. Entretanto, suas implicações dizem respeito a toda comunidade acadêmica e por isso precisam ser debatidas coletivamente na universidade. Neste sentido, ainda durante a greve, a ADUSC promoveu uma aula pública (veja aqui), reunião ampliada do Comando de Greve (veja aqui), além do amplo debate sobre o tema nas assembleias docente.

Agora, é preciso fortalecer o debate e manter a mobilização para que a conquista seja efetivada e o acordo cumprido. Assim, a ADUSC convida os docentes e toda a comunidade acadêmica a participar do debate que acontecerá nesta quinta-feira (13), ás 10 horas, no CEU. A atividade teve acordo com a assembleia da AFUSC, nesta segunda-feira (10), como parte do calendário de mobilização da categoria, e contará com a participação da professora da UFBA, Maslowa Freitas. O objetivo é fazer uma retrospectiva desta luta, elucidando as alterações propostas pelo movimento docente e promovendo o debate com as proposições dos funcionários técnico-administrativos para o tema.

Apresentação1Os Funcionários Técnicos-Administrativos das Universidades Estaduais da Bahia paralisarão suas atividades desde o dia 10 ao dia 14 de Agosto, quando farão nova rodada de assembleias. Na UESC, a categoria bloqueou a entrada nos pavilhões e da torre administrativa hoje, e repetirão o gesto também na quarta-feira(12) e sexta-feira(14), das 7 ás 12 horas. A entrada da universidade estará bloqueada para carros nos mesmo dias até as 10 horas.

Funcionários técnico-administrativos da UESC paralisarão as atividades entre os dias 10 a 14 de agosto

imagesEm assembleia da AFUSC, nesta sexta-feira (7), funcionários técnico-administrativos da UESC deliberaram por paralisar suas atividades entre os dias 10 a 14 de agosto. A categoria promoverá mobilização em frente e no interior do campus, dando início com café da manhã e apresentação da pauta, na segunda-feira (10), nos portões da universidade.

A decisão pela paralisação foi indicada pelo Fórum dos Sindicatos de Funcionários Técnico-Administrativos das Universidades Estaduais da Bahia, e já foi aprovada nas assembleias do SINTEST UEFS e AFUS (UESB).

A ADUSC se fará presente e convida o corpo docente da UESC a apoiar e fortalecer a unidade na luta com a categoria. Igualmente, propomos ao “Comando de Mobilização da AFUSC” a realização conjunta de um debate, na quinta-feira(14), às 9 horas, no CEU.   Na oportunidade apresentaremos a proposta do Movimento Docente de revogação da Lei 7.7176/97.

Docentes da UESC discutem autonomia universitária e agendam mobilizações

Em reunião aberta, ocorrida ontem (28), o Comando de Greve da UESC finalizou a avaliação da proposta de Lei Substitutiva da 7.176, encaminhada pelo Governo no último dia 20. As análises foram feitas a partir dos debates ocorridos na segunda-feira (25), em uma aula pública com professores, estudantes, e com a presença do Procurador Jurídico da UESC, José Messias Batista.

Os professores, Luana Rosário e Guilhardes Júnior, do curso direito da UESC, apresentaram um quadro comparativo dos textos, sinalizando de forma didática as possíveis alterações. Foi um estudo preliminar, que ainda precisa ser amplamente discutido e adequado, já que se trata de uma luta histórica do Movimento Docente, para garantir maior autonomia para as Universidades.

As associações de docentes das quatro Universidades Estaduais da Bahia (UESC; UNEB; UEFS e UESB) se reunirão na próxima segunda-feira (01), para unificar a proposta de alteração realizada em cada AD. Essa sistematização será encaminhada para análise e deliberação com a categoria, através das assembleias em cada Universidade, e então, apresentadas ao Governo, no dia 16, como contraproposta da minuta. A data foi solicitada pelo Movimento Docente, para que haja tempo para os estudos e discussões necessárias sobre a Minuta de Lei 7.176.

Mais:

A partir da ação dos professores em defesa da categoria, rejeitando a proposta rebaixada do Governo, que propôs o remanejamento de apenas 20 vagas para cada Universidade, (número que não responde aos direitos garantidos no Estatuto do Magistério Superior), os representantes de Rui Costa farão discussões internas para elaborar nova proposta. O Movimento Docente solicitou que uma nova reunião seja agendada antes do dia 16 de junho.

ASCOM ADUSC

CONFIRA AGENDA GERAL: Junho de 2015 

COMANDO DE GREVE: Segunda (01/06) –  A partir das 08 horas, café da manhã + passagem na universidade para convite ao “Cinegreve”. Exibição de filme + debate.

FÓRUM DAS ADs: (01/06) – Reunião do Fórum das ADs, na ADUNEB Salvador

Compatibilização da PL referente à 7.176 entre as ADs para levar às Assembleias.

– Reunião com a comissão de organização do ATO (até 3 por ADs).

COMANDO DE GREVE: Terça (02/06) – 14h – Reunião do comando de greve – ADUSC.

COMANDO DE GREVE: Segunda (08/06) – 14h. Reunião do comando de greve – ADUSC

FÓRUM DAS ADs: (10/06) – Ato Público em Salvador com concentração às 09h.

FÓRUM DAS ADs: Assembleias entre 11 e 12/06 – Pautar o PL e supostamente um resultado de reunião com o governo, caso haja no período.

FÓRUM DAS ADs: (15/06) – Reunião do Fórum das ADs, às 14 horas na ADUNEB Salvador

Até então o ponto de Pauta seria a compatibilização da proposta do PL, a partir do que as Assembleias aprovarem.

FÓRUM DAS ADs: (16/06) – Reunião com o governo para tratar do PL, às 09 horas na SEC.

 

 

 

 

 

 

 

 

ASCOM ADUSC

 

 

O QUE QUEREM OS GREVISTAS DAS UNIVERSIDADES E PORQUE O GOVERNO RUI COSTA DEVE TER BOM SENSO

LINK-COMPARTILHADO-NÃO-ESCUTAOs professores das quatro Universidades Estaduais da Bahia (Uneb, Uefs, Uesc e Uesb), que formam um contingente de milhares de profissionais que educam dezenas de milhares estudantes em todas as regiões do estado da Bahia querem algo muito simples e razoável. Apenas que os seus direitos sejam respeitados e cumpridos conforme rege a lei. Só isto. Ou seja, que se cumpra o que deve ser tão certo quanto o nascimento do dia de amanhã. Nada mais que isto. Pois vejamos:

  1. Queremos que as progressões e promoções sigam seu trâmite normal, como em qualquer carreira profissional, cumprindo-se todos os requisitos legais. Para isto é preciso uma dupla condição: a existência de orçamento e a disponibilidade de vagas no quadro da respectiva universidade.

Atualmente as classes existentes, que são de auxiliar, assistente, adjunto, titular e pleno, têm uma quantidade fixa de vagas. Preenchidas as vagas naquela classe outros professores não podem se promover e ficam estagnados, mesmo tendo este direito assegurado em lei e possuindo todas as condições técnicas para progredir. Há um estrangulamento de vagas em todas as universidades e a “fila” já está se avizinhando a 500 professores impedidos de crescer na vida sua profissional. Para resolver isto basta o governo querer resolver.

  1. Queremos um orçamento compatível com o crescimento das universidades, para que a água e o telefone não sejam cortados, para que não faltem professores, salas de aula, luvas e papel higiênico. Os próprios reitores reconhecem a situação de caos que vem se instalando, em carta encaminhada ao governo do Estado da Bahia em novembro de 2014.
  2. Queremos uma lei moderna que garanta uma real autonomia universitária, substituindo a ditatorial 7176/07.
  3. Queremos a reposição da inflação de 2014, que foi de 6,4%, em parcela única e não como propôs e governo e já o aprovou na Assembleia Legislativa, em forma parcelada e sem retroatividade.

Ironicamente nos governos carlistas – não que aqui tenhamos saudades alguma deles – os servidores baianos tinham como líquida e certa a reposição da inflação do ano anterior, mas nos governos do Partido dos Trabalhadores este direito fixado em lei passou a não ser cumprido, penalizando aos que trabalham.

O governo petista abriu-se a negociações após todas as quatro universidades entrarem em greve, mesmo tendo a pauta de reivindicações sido protocolada em novembro de 2014. Ou seja, sem greve não há atenção alguma à categoria dos professores. É assim que a “pátria educadora” trata seus educadores.

Mas após entrarmos em greve e começar as negociações, o que o governo ofereceu é algo indigno, humilhante, para dizer o mínimo. Na verdade os representantes de Rui Costa não fizeram uma proposta, mas sim uma provocação, um deboche.

Basicamente, foi proposto barganhar direitos previstos em lei, como quem pechincha bananas numa feira livre.

Mal comparando é como se a leitora, o leitor, chegasse ao fim do mês e o patrão dissesse: “a partir de agora ao invés de pagar os quatro salários mínimos que está no contrato assinado vou pagar o que quiser, quando e como eu quiser. Em troca por esta minha grande boa vontade você vai trabalhar ainda mais. E sem reclamar.”

Contudo, parece que o mandatário do Palácio de Ondina, encastelado, não vê ou não quer ver o cenário ao seu redor.

Basta ler o noticiário e então enxergar ali um partido que em âmbito nacional caminha a passos largos rumo à insignificância política, encurralado pela justiça, pela mídia corporativa, pelos aliados venais que lhes impõe derrotas atrás de derrotas no parlamento, e pela opinião pública, que já o julga e condena pelo abandono dos seus princípios e de tudo que prometeu em campanha ao abraçar o programa econômico dos adversários, que é basicamente entupir de dinheiro público os bolsos dos ricaços e descer o chicote no lombo de quem trabalha.

Um partido que se diz dos trabalhadores, mas que está mesmo é ligado à máxima neoliberal de sacrificar e sangrar quem trabalha até a última gota de sangue, em favor de corporações que vivem do rentismo, do cassino financeiro e da exploração dos que efetivamente produzem.

O que se traduz no aumento de impostos, insegurança, inflação, precarização na educação, na saúde, retirada de direitos trabalhistas até o limite do escravagismo e dura repressão aos que resistem ao esquartejamento de suas prerrogativas legais enquanto trabalhador e trabalhadora.

Assim, mesmo estando em lados opostos da mesa de negociação, atrevo-me a aconselhar o governo Rui Costa com as palavras de Maquiavel: nunca foi sensata a decisão de causar desespero nos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal.

E estamos preparados e dispostos a enfrentar qualquer flagelo que queira tirar o pão da boca de nossos filhos.

Senhor governador, seja sábio. Todos estão olhando.

Roque Pinto – Doutor em antropologia e professor na Universidade Estadual de Santa Cruz.

Dia 29 de maio – Paralisação Nacional

É GRAVE!!
O Dia 29 de maio é um dia de luta organizado coletivamente!

Conclamamos a presença de todos os movimentos sindical, estudantil, popular, associações, coletivos, e de todas as pessoas inconformadas com o PL da Terceirização, Medidas Provisórias 664 e 665 e o ajuste fiscal, e em defesa dos direitos e da democracia.

Em Itabuna, a concentração será às 15horas, na Praça Jardim do Ó.
Em Ilhéus, a concentração será às 09 horas, dia 29, a Praça Cairu.
ADUSC estará presente!!

MOVIMENTO DOCENTE REJEITA O REMANEJAMENTO DE VAGAS E EXIGE UMA NOVA PROPOSTA DO GOVERNO

Reunidos na manhã de hoje(26), o Movimento Docente repassou ao Governo a posição das assembleias gerais realizadas em cada uma das quatro Universidades Estaduais da Bahia(UESC; UNEB; UEFS e UESB, após a proposta apresentada à categoria no último dia 20, que por sinal, destacou apenas 02 pontos da pauta de reivindicação da categoria: A Lei 7.176 e o remanejamento das vagas de promoção. A categoria avaliou e considerou a proposta insuficiente. Ela não atende o número de solicitações em andamento, não garante os direitos estabelecidos pelo Estatuto, e não projeta o fluxo dos próximos anos.

Em relação ao Projeto de Lei (PL) substitutivo da 7.176, o Movimento Docente apresentou ao Governo um calendário de discussão entre a base e o jurídico, e a resposta consolidada será apresentada na próxima reunião, marcada para o dia 16 de junho.

A pauta de no mínimo 7% da Receita Líquida de Impostos foi enfatizada pelo MD e o Governo mais uma vez, se negou a apresentar uma proposta. O MD ainda insistiu no PL de desvinculação do quadro de vagas, como forma de equacionar os números. No entanto, o Governo não conseguiu explicar porque o ponto de pauta não foi discutido em reunião.

Na última sexta-feira (22), através da Secretaria de Educação (SEC) e Secretaria de Administração (Saeb), o Governo emitiu uma nota para o e-mail de cada um dos professores das UEBAs, intitulada “Carta da SEC e SAEB aos professores universitários”.

Em sua “Carta”, o Governo Rui Costa (PT), em mais uma tentativa de confundir a categoria, divulgou informações incompletas e enviesadas. Com o selo do programa estadual “Um Pacto Pela Educação”, programa que esconde o projeto governamental de terceirização, bolsificação e privatização indireta da Educação Pública, procura “dourar” a (des)proposta apresentada pelo governo na reunião do dia 20/5/2015.

Em resposta, o Movimento Docente desmascara a nota em cada ponto, e (re)afirma que a Greve seguirá forte!

Confira a nota de resposta do Movimento Docente:

 

 

 

“Carta da SEC e SAEB aos professores universitários”: Governo tenta confundir a categoria, mas cai em contradição.

O Movimento Docente – MD vem a público desmascarar nota emitida, no dia 22/05/2015, pelo Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Educação – SEC e Secretaria de Administração – Saeb, intitulada “Carta da SEC e SAEB aos professores universitários”. Em sua “Carta”, o governo Rui Costa (PT), em mais uma tentativa de confundir a categoria, divulga informações incompletas e enviesadas. Com o selo do programa estadual “Um Pacto Pela Educação”, programa que esconde o projeto governamental de terceirização, bolsificação e privatização indireta da Educação Pública, a “Carta da SEC e SAEB aos professores universitários” procura “dourar” a (des)proposta apresentada pelo governo na reunião do dia 20/5/2015.

1. Sobre a proposta de alteração na “estrutura de cargos para assegurar o fluxo e maior quantidade de promoções”, o governo propõe remanejar vagas entre classes, sem alteração do número total de vagas no quadro e desde que não haja “comprometimento do equilíbrio orçamentário”. Esta não é a reinvindicação do MD, que defende o respeito aos direitos trabalhistas, através da desvinculação vagas-classes e ampliação do quadro docente. Nos termos da vergonhosa proposta apresentada pelo governo no dia 21 de maio, será permitida, em período de tempo não definido, a “redistribuição de até 20 vagas por Universidade”. Tal estratégia é imoral, pois tenta criar um clima de divisionismo na categoria, e sequer dará conta da atual demanda de direitos retidos, o que dizer da futura. Desta forma, é impossível assegurar qualquer expectativa de fluxo que atenda as atuais demandas.

2. Com relação ao pagamento das promoções e progressões que estão na Saeb, a serem incluídas na folha de maio, é importante destacar que as mesmas somente ocorreram após a deflagração da greve docente. Isto forçou o governo a liberar direitos que estavam retidos na SAEB, que até então negava-se a suplementar o orçamento de pessoal para atender estes direitos trabalhistas. Cumpre ressaltar também que esta liberação está limitada, para promoções, pelo quadro de vagas. Em relação às progressões, o MD denuncia o descumprimento do Estatuto do Magistério Superior, já que, de acordo com o mesmo, este direito não depende de quadro de vagas nem de dotação orçamentaria. Desta forma, as progressões deveriam ser automáticas. DIREITO NÃO SE NEGOCIA!

3. O argumento do aumento de 10,3% no orçamento geral das universidades é uma manobra do Governo para não assumir a responsabilidade pela redução da rubrica de custeio e investimento, redução que totaliza R$ 19 milhões em dois anos, sem incluir os contingenciamentos. Destacamos que este “aumento” considera a folha de pagamento de pessoal que, além do crescimento natural das universidades, por lei não pode ser reduzida. E deve garantir minimamente a reposição integral da inflação.

4. A proposta de minuta de lei da revogação da Lei 7176/97, apresentada pelo Governo no dia 20/05 do corrente ano, deve ser analisada com cautela, logo não é possível afirmar que a mesma “amplia a autonomia das Universidades”. Em todas as ADs já está em andamento um processo de análise e debate da minuta, para que uma síntese, articulada pelo Fórum das ADs, possa ser elaborada e apreciada pelas assembleias.

Reiteramos nossa insatisfação com o discurso falacioso do Governo, que tenta ludibriar a categoria e nega-se a avançar em nossa pauta, especialmente, no que diz respeito ao aumento no orçamento e à garantia dos direitos trabalhistas. Nossa greve segue forte!

Nossa greve segue forte!

Fórum das Associações Docentes das Universidades Estaduais da Bahia