DOCENTES APROVAM PARALISAÇÃO NO DIA 15 DE ABRIL CONTRA O PL 4330 DA TERCEIRIZAÇÃO

IMG_8975Assembleia dos Docentes da ADUSC, aprova por unanimidade, paralisação no dia 15 de abril!!!
Vamos a LUTA!!! Ato Público, às 15 horas, na praça Cairú, em Ilhéus!
CONTRA O PL 4330 da terceirização!!
E em Itabuna, o ATO será às 16 horas, em frente à Prefeitura Municipal!!

“É muito importante destacar que o dia 15/04 não é mais um dia de luta como tantos outros que a CSP-Conlutas já vem fazendo, precisa ser encarado como parte de uma resposta superior da classe trabalhadora aos ataques que o governo Dilma, o congresso e os patrões estão tentando aplicar contra nossos direitos, jogando a conta da crise econômica sobre nós.
Entra em cena com muita força a luta contra o PL 4330 das terceirizações, que devem se somar a luta contra as MPs 664 e 665 e contra o ajuste fiscal dos governos que atacam e retiram direitos”. (CSP- Conlutas)

Sobre a Paralisação Nacional do dia 15 de abril

Sobre a Paralisação Nacional do dia 15 de abril

“É muito importante destacar que o dia 15/04 não é mais um dia de luta como tantos outros que a CSP-Conlutas já vem fazendo, precisa ser encarado como parte de uma resposta superior da classe trabalhadora aos ataques que o governo Dilma, o congresso e os patrões estão tentando aplicar contra nossos direitos, jogando a conta da crise econômica sobre nós.
Entra em cena com muita força a luta contra o PL 4330 das terceirizações, que devem se somar a luta contra as MPs 664 e 665 e contra o ajuste fiscal dos governos que atacam e retiram direitos”. (CSP- Conlutas)

A ADUSC decidirá hoje (14), em Assembleia, por uma mobilização ou paralisação.
Conclamamos a presença de todos os(as) filiados(as)! Essa luta é nossa!1526695_797974286958514_9090614654076837784_n10.04.2015

A luta da educação pública e a inabilidade do Governo

A quarta-feira, do dia 08 de abril de 2015, foi diferente, marcada pela Paralisação das Universidades Estaduais Baianas (UESC, UNEB, UEFS e UESB), e o Lançamento do Comitê Estadual em Defesa da Educação Pública. Na sede da Secretária de Educação, na Assembleia Legislativa, nas ruas de Salvador, as vozes, as bandeiras, as camisas, os apitos, os gritos, e o suor de todas as 500 pessoas presentes no Ato Público em Defesa da Educação, denunciavam um Governo mentiroso e irresponsável, que se apropria de propagandas intituladas “Bahia Terra de Todos Nós”, e ignora a educação do seu povo, demonstrando a sua inabilidade em priorizar e reconhecer a singularidade da educação.

Após 04 meses indiferentes à tentativa de negociação do Fórum das Associações Docentes das Universidades Estaduais Baianas, em meio às 500 vozes, pernas e braços, que se unificaram e somaram à luta em Defesa da Educação Pública, o Governo quebra o silêncio, e finalmente senta para escutar as pautas de reindicações dos Movimentos Docente (ensino superior e básico), Discente e Técnico-administrativo. As categorias foram recebidas pelo chefe de Gabinete da SEC – Secretaria de Educação, Wilton Cunha, Superintendente de Recursos Humanos da SAEB – Secretaria de Administração, Adriano Trombone e o representante da CODES- Coordenação do Ensino Superior, Paulo Fontes. Na Assembleia Legislativa, as categorias trocaram algumas palavras, com o deputado José Neto (PT), líder do atual Governo.

Em ambos os encontros, tanto na SEC, quanto na ALBA, os representantes não só apresentaram um discurso estéril aos direitos reivindicados, como alegaram que o orçamento da Universidade foi acrescido em 3,8%, (valor que sequer repõe a inflação do ano passado). Mas essa conta totalmente arbitrária refere-se ao total do orçamento da universidade, o que o governo não mostra é que para chegar a esse valor divulgado, somou os orçamentos de três setores: pessoal (salários de professores e técnicos), custeio (custos com luz, material de limpeza, escritório etc) e investimento (recursos destinados à passagem para apresentação de trabalhos, ônibus para aulas de campo, livros, materiais didáticos etc). O corte de R$ 19 milhões denunciados pela comunidade acadêmica refere-se às áreas de custeio e investimento, atingindo Ensino, Pesquisa e Extensão. Demanda que cresce a cada ano, respaldada na expansão alcançada de cada Universidade.

Os representantes do Governo que receberam as categorias, não só declararam a impossibilidade de atender a demanda orçamentária da Educação Pública, como descaracterizaram, ironicamente, a luta do Movimento Discente, alegando não conhecer a sua pauta de 1%11.

Reajuste Linear e o repasse de 100% para as Universidades

Após os docentes das quatro universidades aprovarem o Estado de Greve, e a realização do ato público, o Governo se reuniu com os reitores no dia 31 de março e garantiram o repasse de 100% do orçamento de 2015, e ainda, repor as quantias relativas aos meses de janeiro, fevereiro e março quando houve corte de 20% do previsto. Não existe avanço. É um retroativo. A verba já estava aprovada, mas o Governo ainda não havia liberado o repasse.

O Governo usa o dinheiro público para privilegiar os privilegiados. Crise financeira no Estado? Falta dinheiro, financiando carnaval, pensões vitalícias, regalias, aumentando orçamento dos gabinetes de deputados? O superávit, valor que sobra anualmente na conta do Governo, após quitação das despesas calculadas, atingiu em torno de R$ 812 milhões.

Enquanto a festa acontece no andar de cima, a educação pública pede socorro! As Universidades estão sem verbas para manutenção, investimento e custeio; Os estudantes estão sem receber bolsa permanência, não têm um Restaurante Universitário de qualidade, não têm creche, não têm residência universitária; Mais de 08 escolas, de Ensino Básico e Fundamental estão fechando as portas, na cidade de Itabuna. Os direitos trabalhistas dos Docentes estão sendo rasgados! Política de austeridade para quem? Não amoleceremos! Declaramos que a luta do Movimento Docente seguirá forte! Nenhum direito a menos!

Dia 24 de abril – Nova reunião com o Governo

A próxima tentativa de negociação do Movimento Docente com o Governo será no dia 24 de abril, na Secretária de Educação. É importante denunciar que o Governo convocou essa reunião apenas com os docentes, desconsiderando as outras categorias que compõe as mobilizações e estão presentes na luta unificada pela educação.

Previdência Pública e Privada

Você está conformado com as MPs 664 e 665?
Nós não estamos!!

Esclarecimentos, debates e formação, com a especialista em Previdência Pública e Privada, Sara Granemann.

17 de abril (sexta-feira), às 14horas, no Auditório de Direito, Pavilhão Adonias Filho – UESC.

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Universidades Estaduais Baianas estão em ESTADO DE GREVE!!

SOMOS QUATRO!! # Fórum das ADs em luta!!

Aprovado o Estado de Greve dos Docentes na UNEB.
UESC, UNEB, UEFS e UESB seguem juntas pela:

1. Revogação da lei 7.176/97;
2. Um mínimo de 7% da receita líquida de impostos do Estado para as universidades estaduais;
3. Ampliação do quadro de vagas;
4. Valorização do trabalho docente;
5. Respeito aos direitos trabalhistas;
6. Reposição salarial em parcela única.

Dia 08 de abril seguiremos com o ato público em Salvador!
Governo, queremos negociações!!!

# Nenhum direito a menos!!

 


Charge: Rice Araújo

Inicia Seminário Nacional da Comissão da Verdade do ANDE-SN

Começou ontem(31), o Seminário Nacional da Comissão da Verdade do ANDE-SN e a ADUSC está presente no debate! A representação está sendo feita pela professora, Aline Prado Atassio.

No primeiro dia, docentes e demais participantes, debateram a luta pela memória e justiça e a repressão e resistência dos movimentos sociais. O Seminário continua nessa quarta-feira(01), e segue com as discussões acerca do Autoritarismo; Luta por memória e justiça; Movimentos sociais: repressão e resistência ontem e hoje; Exploração indígena; Protagonistas de seus direitos e a Fragilidade da Democracia.

“O encontro é o ponto culminante de uma série de eventos regionais em todo o país, organizados pela entidade, e que procuram dar conta do debate sobre a necessidade de resgatar fatos e efeitos relacionados ao período ditatorial junto à universidade, mas também a relação desses com outros segmentos da sociedade. O tema geral do seminário é ”A Universidade e a Ditadura Empresarial-Militar no Brasil: Luta por Memória, Verdade e Justiça”. Fala do presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo.

Confira aqui toda a programação

Fotos: ANDES-SN

“Estamos em Estado de Greve e queremos um diálogo”.

“Estamos em Estado de Greve e queremos um diálogo”.
Foi por maioria, que a Assembleia Geral de Docentes da ADUSC, aprovou ontem(25) o Estado de Greve!
A aprovação soma forças às lutas dos Docentes da UESB e UEFS, que nessa semana, também declararam Estado de Greve.

A aprovação seguirá com a paralisação no dia 08 de abril, com um ato na Secretária de Educação (SEC) e na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), em Salvador. Será uma paralisação conjunta com o Lançamento do Comitê Estadual em Defesa da Educação Pública.
No ato estarão presentes, Movimento Sindical, Social e Popular, denunciando e defendendo suas pautas e lutas.

As Universidades Estaduais Baianas (UESC, UESB, UEFS e UNEB), pautam a(o):
1. Revogação da lei 7.176/97;
2. 7% da receita líquida de impostos para educação;
3. Ampliação do quadro de vagas;
4. Valorização do trabalho docente;
5. Respeito aos direitos trabalhistas;
6. Reposição salarial em parcela única.

Durante a Assembleia de Docentes da ADUSC, a plenária também aprovou um Comando de Mobilização Local de Professores: Luana Rosário, Maíra Tavares, Verbena Córdula, Paulo Rodrigues, Elvis Barbosa, José Luis e Luiz Henrique Blume.
Para ampliar este comando, estão convidados estudantes e servidores técnicos administrativos, para somar às atividades que unifiquem a luta.

As mobilizações iram para as ruas, e se ainda sim, o Governo não abrir um canal de diálogo, as Universidades Estaduais Baianas, irão parar.

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Estudantes da UESC reivindicam condições de sala de aula

pageNós, estudantes da UESC, alocados no Pavilhão de Ciências Exatas e Tecnológicas, realizamos na tarde de ontem(24), uma mobilização, reivindicando as condições das salas de aulas. As atuais condições das salas de aula beiram a insalubridade, já que os aparelhos ar-condicionado não funcionam em sua totalidade desde o inicio das atividades, há um ano e meio. Cerca de 200 assinaturas dos discentes foram colhidas e encamihadas à reitoria.

Já há algum tempo, a reitoria argumenta que o pavilhão se encontra sobre garantia da empresa executora da obra e que este processo foi realizado pela SUCAB, órgão do governo estadual extinto na última reforma administrativa realizada pelo governo Rui Costa.

Com todo este imbróglio envolvendo a instituição, entre uma empresa privada e o governo do estado, a solução sugerida em conjunto com o vice-reitor, Evandro Sena, foi à alocação das aulas para outras salas que possuem aparelhos de ar-condicionado funcionando, enquanto se dará o prazo de três meses para a compra de ventiladores, que serão medidas paliativas até a solução do impasse.

Desta forma, nós estudantes, seguiremos organizados, e até haver medidas efetivas da reitoria, as manifestações não serão descartadas.

Texto dos Estudantes