Quase três mil pessoas de todas as regiões do país, entre estudantes, trabalhadores da educação e de outros setores, participaram do Encontro Nacional de Educação (ENE), ocorrido no último final de semana (8 a 10), no Rio de Janeiro. Uma grande marcha em defesa da educação pública encheu o centro da capital carioca, dando início às atividades do encontro. Na manhã de sábado, a mesa de abertura discutiu o Plano Nacional de Educação, sancionado pela presidente Dilma, e que aprofunda mercantilização e precarização da educação. Pela tarde os grupos de discussão lotaram as salas da UERJ e UFRJ onde foram debatidos os eixos do Encontro. Já no domingo (10), na plenária final, foi aprovada a Carta do Rio de Janeiro, que propõe o fortalecimento de comitês estaduais em defesa da escola pública, a realização, de um dia de luta em defesa da educação pública, na segunda quinzena de outubro, e em 2016, do II Encontro Nacional de Educação, precedido de encontros estaduais.
Segundo o coordenador da mesa de encerramento e diretor do ANDES-SN, Paulo Rizzo o ENE fortaleceu a unidade na luta em defesa da educação e garantiu que, apesar das divergências, os consensos fossem prioritários “para construir o enfrentamento às políticas governamentais e à visão privada da educação”. Para Rizzo, desta forma “vamos ter a possibilidade de repercutir muito mais as lutas em defesa da educação pública, gratuita, de qualidade, laica e socialmente referenciada” Da Bahia, participaram, aproximadamente, 200 pessoas, entre docentes e estudantes das universidades e demais setores da educação, além de movimentos sociais e populares. Moções de apoio ao povo palestino, à greve das universidades estaduais de São Paulo, à greve dos trabalhadores da educação do Piauí, contra a criminalização dos movimentos sociais, entre outras, também foram aprovadas.
*Com informações do ANDES-SN
Fonte: ADUSC