A Mesa “Contra os cortes na pesquisa e educação” ocorreu na ultima quarta-feira (15), e contou com a participação do Pró-Reitor de Pesquisada da UESC, George Rêgo, a estudante da pós-graduação, Elizabeth Zorgetz, a estudante da graduação, Hevilla Angelin e o vice presidente da ADUSC, Arturo Samana. O evento foi uma iniciativa da ADUSC em parceria com o Comitê Local em Defesa da Educação Pública e o Coletivo Ponta de Lança. Com ampla participação, a comunidade acadêmica demonstrou a sua preocupação com o futuro das universidades, frente aos novos ataques do desgoverno Temer.
Em ofício direcionado ao ministro da educação, Rossielli Soares da Silva, o Conselho superior da CAPES alertou, recentemente, sobre o risco de suspensão das bolsas de todos os programas. Isso porque o orçamento destinado para 2019 reflete a implementação da Emenda Constitucional 95, que congela os gastos em 20 anos.São 443.000 bolsistas de mestrado, doutorado, pós-doutorado e qualificação de professores na graduação (PIBID, Residência Pedagógica etc) sobre ameaça.
Durante sua fala na mesa, o Pró-Reitor de Pesquisa da UESC alertou sobre outros aspectos que ameaçam a pesquisa, como a repercussão da política de cortes na FAPESB (Fundação de Amparo a Pesquisa da Bahia). Segundo o Pró-Reitor, não são apenas as bolsas que estão ameaçadas, mas a efetivação das pesquisas, já que falta recurso para compra de material, equipamento, saída de campo, dentre outros. Em reportagem do Fórum das ADs, os docentes ressaltam a necessidade de unidade da comunidade acadêmica em defesa da pesquisa. Confira a situação da FAPESB segundo reportagem do Fórum das ADs