Professores da UESC paralisam as atividades e promovem debate sobre crise nas universidades baianas

Reafirmando seu compromisso com as lutas sociais e atendendo ao chamado do ANDES – Sindicato Nacional, os professores da UESC paralisarão as atividades acadêmicas nesta sexta-feira, 30 de agosto. A data, convocada pelas centrais sindicais do país e aprovada no 58º Conad, realizado em julho em Santa Maria (RS), marca o “Dia Nacional de Paralisação”.

Nesta sexta-feira (30), trabalhadore(a)s e  jovens de todo o país devem voltar às ruas em protesto à política econômico-social do governo, que segue sem dar resposta efetiva às inúmeras reivindicações apresentadas pela população nas manifestações que ocorrem por todo o Brasil nos últimos meses.

A pauta unificada entre as centrais sindicais defende: redução do preço e melhor a qualidade dos transportes coletivos; mais investimentos na saúde e na educação pública; fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias; redução da jornada de trabalho; Salário igual para trabalho igual, combatendo a discriminação da mulher no trabalho; fim dos leilões das reservas de petróleo; contra o PL 4330, da terceirização; e Reforma Agrária.

Assembleia DocenteNa UESC, a paralisação docente foi aprovada nesta quarta-feira (28), com apenas uma abstenção. Para Marcelo Lins, I secretário da ADUSC, este é um momento ímpar na historia do Brasil, em que todas as centrais sindicais se unem em defesa de lutas históricas dos movimentos sociais. Entendendo a importância da data, os professores reforçaram a indicação de que cada docente explique durante as aulas desta quinta-feira (29) os objetivos do “Dia Nacional de Paralisação” conforme o jornal da CSP-Conlutas. (disponível aqui)

Além da paralisação, a assembleia aprovou para o dia 4 de Setembro, um dia de panfletagem para denunciar “A crise da Educação Superior na Bahia”, e os impactos do decreto 14.710/13 nas universidades. O tema será aprofundado em um debate, aberto a toda comunidade acadêmica, no dia 5 próximo, dando continuidade as mobilizações contra a lógica econômica neoliberal de precarização dos serviços públicos. Todo(a)s o(a)s docentes devem comparecer para panfletagem, garantindo assim a participação ampla da comunidade acadêmica no debate.

 

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