O primeiro semestre letivo de 2018 na UESC começa na próxima segunda-feira (5), e será marcado por um café da unidade na luta. A iniciativa tem como objetivo dar visibilidade à luta interna dos professores, funcionários técnicos e estudantes. Restaurante Universitário (RU) de qualidade, creche, residência e uma Estatuinte transparente e democrática, são algumas das pautas defendidas pelas categorias.
A ação é uma iniciativa da Associação de Docentes da UESC (ADUSC), Associação dos Funcionários da UESC (AFUSC), Coletivo Ponta de Lança e Comissão Provisória do Diretório Central dos Estudantes.
A nossa luta é todo dia
As reivindicações por creche, RU e residência, são pautas históricas da luta em defesa de condições de trabalho dos e das servidoras (professores e funcionários) e também da permanência estudantil. Atualmente, o Restaurante Universitário é a única das pauta parcialmente atendida na UESC. Entretanto, a estrutura não acompanhou o crescimento da universidade decorrente da criação de novos cursos de graduação e pós. As filas são enormes, as fichas subsidiadas são insuficientes, e a qualidade da alimentação questionável.
Já a creche, uma ferramenta essencial para garantir, principalmente as mulheres mães estudantes e trabalhadoras, a permanência na universidade segue sendo uma pauta desprezada pela gestão universitária. Mesmo com cursos de graduação, pós e extensão de excelência voltados para o tema da educação infantil, e várias situações de constrangimento com àquelas que levam seus filhos à universidade por necessidade. Já a residência, pauta já garantida por estudantes das demais Universidades Estaduais da Bahia (UEBAs), também não aparece no horizonte a partir dos diálogos com a gestão.
Estatuinte
O processo Estatuinte (reformulação do Estatuto) é de grande relevância para democracia e autonomia da universidade, pois é no Estatuto que estão condensadas as principais características da instituição. Sua finalidade, princípios e objetivos, a definição de sua estrutura administrativa e acadêmica desde sua base até o topo. Os direitos e deveres de seus segmentos (estudantes, técnicos e professores), e a relação com o Estado e com a sociedade de que é parte.
Diante deste cenário, professores, servidores técnicos e estudantes pretendem dar visibilidade a essas pautas, com café da manhã no pórtico da universidade. Panfletos, palavras de ordem e música, além do bate papo com as pessoas será a estratégia para fortalecer a luta e a unidade das categorias em defesa da condição de trabalho, permanência e uma universidade transparente e democrática. Participe desta luta!