Docentes de todo o país se reúnem em Niterói (RJ) para o 62º Conad do ANDES-SN

Encontro acontece de 13 a 16 de julho, no Teatro Popular e na Universidade Federal Fluminense

Logos CONAD CMYK.cdrDe 13 a 16 de julho, professores do ensino superior federal e estadual de todo o paí­s participam do 62º Conad do ANDES-SN na cidade de Niterói (RJ). O último Conad aconteceu em Boa Vista (RR), com a presença de 234 docentes.

O encontro, instância deliberativa da categoria, terá como tema central “Avançar na unidade e reorganização da classe trabalhadora: em defesa da educação pública e nenhum direito a menos!”. As plenárias serão realizadas no Teatro Popular Oscar Niemeyer, e os grupos de trabalho se reunirão no campus Gragoatá da UFF.

Durante o 62º Conad, os docentes irão debater e atualizar os planos de lutas gerais e específicos do Sindicato Nacional, deliberados durante no 36º Congresso da entidade no início do ano, e também aprovarão as contas da entidade.

De acordo com a presidente do ANDES-SN, professora Eblin Farage, o evento acontece em momento de acirrada conjuntura, após a realização de duas Greves Gerais no Brasil, com ampliação das mobilizações e manifestações para barrar as contrarreformas da Previdência e Trabalhista e pela saí­da de Michel Temer da Presidência da República.

“Para nós é estratégico que as deliberações do 62º Conad sirvam para contribuir na nossa organização, para que avancemos na unidade na luta e para que também pautemos, mais uma vez, a defesa intransigente da educação pública, gratuita e de qualidade. Para isso, é necessário que barremos esse conjunto de contrarreformas que estão em curso”, explica Eblin.

A presidente do Sindicato Nacional reforça que esse é um importante momento para a categoria docente. “Os debates irão ajudar a elaborar como o ANDES-SN pode contribuir estrategicamente para a reorganização da classe trabalhadora, pensando que a educação pública, gratuita e de qualidade é uma bandeira que não se restringe a nós professores, mas é que tem que ser defendida e pautada por todos os trabalhadores”, conclui.

– Confira aqui os materiais do 62º Conad

Serviço
62° Conad
Tema: “Avançar na unidade e reorganização da classe trabalhadora: em defesa da educação pública e nenhum direito a menos!”
Data: 13 a 16 de julho
Local:
Teatro Popular Oscar Niemeyer (13, 15 e 16)
Campus Gragoatá da UFF (14).

Fonte: ANDES-SN

ADUSC convoca reunião do Comando de Mobilização Permanente

Apresentação1A diretoria da ADUSC está convocaando a categoria para reunião do “COMANDO DE MOBILIZAÇÃO PERMANENTE” que acontecerá na próxima quinta-feira (13), às 14 horas, na sede da associação. A reunião vai tratar da luta docente pelo cumprimento dos direitos trabalhistas (promoção, progressão e mudança de regime), da corrosão salarial de 20 %, imposta pela não reposição inflacionária, o assédio imposto pela operação D.E. e a insalubridade que ainda não foi restituí­da à  parte dos docentes.  Os conselheiros departamentais também foram convocados através dos e-mails pessoais, para uma reunião ordinária do conselho representativo, que acontecerá na próxima terça-feira (11), às 14 horas, na sede da ADUSC.

Os ataques do governo Rui Costa tem sido denunciado e combatido com muito empenho pelo Fórum das ADs (FAD). Após diversas tentativas de diálogo, as paralisações e protestos, campanha de mí­dia, ações jurídicas e reunião com Fórum de Reitores, foi necessário que o FAD apontasse a possibilidade de indicativo de greve, para que o governo sinalizasse alguma mudança. Neste sentido, o Comando de Mobilização Permanente, encaminhado pela assembleia desta terça-feira (21), pretende fortalecer a luta política, fundamental na defesa dos nossos direitos. Neste sentido a diretoria da ADUSC faz um chamado à categoria para construir coletivamente os próximos passos dessa luta.


DATA: dia 13/06, quinta-feira
HORA: às 14h.
PAUTA: Calendário de mobilização em defesa dos salários e dos direitos trabalhistas.

NOTA PÚBLICA DO FÓRUM DAS ADS SOBRE DIREITOS TRABALHISTA

O Fórum das ADs (FAD) informa que, diante da pressão do movimento docente, o governo recuou na sua postura de intransigência e comprometeu-se a abrir o diálogo para discutir direitos trabalhistas: promoção, progressão e mudança de regime de trabalho, a partir do mês de julho. A informação foi comunicada à  coordenação do Fórum das ADs por telefone (pelo Sr. Adriano Tambone, superintende de recursos humanos do governo), além de divulgada pelo governo através de blogs e mí­dias sociais na última semana.

Numa tentativa de deslegitimar a luta do Movimento Docente, o governo utilizou-se também do Fórum de Reitores para divulgar a informação, através de nota divulgada no último dia 29 de junho nos portais das reitorias. O Fórum das ADs repudia a ação do governo e lamenta que o Fórum dos Reitores se preste a esse papel.

As informações divulgadas até o momento são incertas, não dando conta de números, prazos e condições para o atendimento dos pedidos de promoção e progressão. Tão pouco tratam de toda a pauta do Movimento Docente. Desta forma, a coordenação do Fórum das ADs, mais uma vez, fez contato com o governo do Estado, cobrando uma reunião e a apresentação de uma proposta por escrito ao Movimento Docente. Por telefone, o Sr. Adriano Tambone, afirmou que, na primeira quinzena de julho, a partir dos levantamentos quantitativos dos processos, será negociado com o Movimento Docente as promoções, progressões e mudança de regime de trabalho. No aspecto da recomposição salarial, o subsecretário indicou, ainda, que se trata de um tema a ser pautado em outro momento, por ser uma questão de maior dificuldade em virtude da postura do Governo do Estado.

Assim, é necessário manter o indicativo de radicalização para pressionar o governo a apresentar uma proposta que atenda é  pauta do Movimento Docente. As Associações Docentes, como representações legítimas da categoria, reafirmam o seu compromisso com a luta em defesa do cumprimento dos direitos trabalhistas e no combate intransigente aos ataques do governo Rui Costa é  educação pública.

Leia a nota no site: http://www.forumdasadsba.org/pagina/noticias_interno/21

Alerta aos servidores públicos: a adesão ao Prevbahia acaba com o direito à  aposentadoria integral

reforma da previdencia 

O Fórum das ADs (FAD) alerta todos os docentes e servidores públicos da Bahia vinculados ao Fundo de Custeio da Previdência Social dos Servidores Públicos do Estado da Bahia (Funprev) e Fundo Previdenciário dos Servidores Públicos do Estado da Bahia (Baprev) a não migrarem para o Regime de Previdência Complementar (RPC), pois essa ação implicará na perda do direito à aposentadoria integral desses trabalhadores.

Aprovado em janeiro de 2015, o PrevBahia acaba com a aposentadoria integral e estabelece um teto do INSS de, no máximo, R$ 5.531,31. Todos os trabalhadores que ingressaram no funcionalismo público depois de 29 de julho de 2016 (data da regulamentação) não poderão ter aposentadoria com valor acima do limite estabelecido. Além disso, esse regime previdenciário aposta em planos de investimento que, na prática, não garantem retorno, por se tratar de uma previdência complementar submetida à instabilidade do mercado financeiro.

Em nota publicada no último dia 5 de Julho de 2017 no Portal do Servidor, e nos veículos de imprensa, o governo convoca capciosamente os servidores a migrar para o Prevbahia. Contudo, as Associações Docentes chamam atenção para a propaganda enganosa sobre a medida e alertam que o regime, na verdade, prejudica a aposentadoria do servidor público.

Baprev, Funprev e PrevBahia

Atualmente os servidores públicos da Bahia estão divididos entre vinculação ao Funprev, Baprev e PrevBahia. A diferença entre os trás regimes de previdência consiste na porcentagem de contribuição e cada um contempla servidores ingressos num perí­odo especí­fico. O PrevBahia difere totalmente dos outros. Ele é um fundo previdenciário de caráter privado, não solidário que administra planos previdenciários complementares facultativos.

Vinicius Correia Santos, professor de Ciências Econômicas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), explica que a consequência lógica dos servidores do Funprev e Baprev, que tem direito a uma aposentadoria integral, caso migrem para o PrevBahia, é de perder esse direito e ter uma aposentadoria limitada de R$ 5.531,31. “Com esse modelo de previdência complementar privada o governo não tem responsabilidade nenhuma, ou seja, ele garante apenas o teto do INSS e, se esse investimento der errado, o servidor perde todo o dinheiro investido, que fica a mercê da ciranda do mercado financeiro”, afirma o professor.

Em defesa da Previdência Pública: Não ao PrevBahia!

O Fórum das ADs recomenda aos docentes que não contratem o PREVBAHIA pela instabilidade que ele representa. A não participação também significa um ato polí­tico contra o ataque do governo Rui Costa é previdência pública baiana. Desde 2015 o Fórum, através das ADs, denuncia do Prevbahia com a realização de seminários, notas públicas e panfletagens.

Recentemente, o FAD publicou uma Cartilha Estadual contra a Reforma da Previdência que explica os prejuí­zos causados pelo PrevBahia denunciando o plano privado de aposentadoria complementar que tenta ser imposto pelo governo Rui Costa e como ele impactará a vida dos docentes. Para o FAD, é preciso defender a previdência pública, tanto a ní­vel estadual quanto federal. O Prevbahia é um retrocesso e fere os direitos conquistados pela classe trabalhadora.

Acesse a cartilha do Fórum das ADs “Não ao Prevbahia” aqui.

 

Fórum das ADs pressiona o governo para resolver os 1.042 processos de docentes travados nas Universidades Estaduais

Representantes docentes protocolam novamente a pauta na SAEB
Representantes docentes protocolam novamente a pauta na SAEB

O Fórum das ADs (FAD) esteve, mais uma vez, na Secretaria da Administração do Estado da Bahia (SAEB) na tarde do dia 3 de Julho para tratar dos direitos trabalhistas, no que diz respeito às promoções, progressões, mudança de regime de trabalho e recomposição salarial. Apesar da solicitação prévia de reunião com o superintendente de Recursos Humanos, Adriano Tambone, o encontro não ocorreu sob a justificativa de que o titular da SRH se encontrar de férias.

Mesmo com a negativa do governo em reunir, o Fórum reafirmou as bandeiras da luta do movimento docente e protocolou, novamente, na SAEB com a pauta de reivindicações 2017 junto com o alerta de indicativo de greve já apontado pelo Fórum. Por telefone, o superintendente retornou ao FAD que a previsão do governo é de receber e negociar com os docentes na primeira quinzena do mês de Julho. Acesse o documento entregue aqui.

Enfrentamento e greve a caminho

No mesmo dia, os professores também entraram em contato com a coordenação do Fórum de Reitores para apurar informações sobre a reunião ocorrida entre reitores e o governo, no sentido de reafirmar a pauta docente e cobrar dos reitores apoio no problema dos processos docentes emperrados e da recomposição salarial.

“É importante salientar que os reitores não tinham conhecimento que o governo os chamaria para discutir direitos trabalhistas. Isso foi fruto da luta das Associações Docentes e foi informado pelo próprio FAD na reunião anterior que tivemos entre Fórum das ADs e de Reitores no dia 8 de Junho. Estamos desde dezembro de 2016 pautando essa luta”, destaca Milton Pinheiro, Coordenador do FAD.

Reunião do Fórum das ADs com coordenação do Fórum de reitores no dia 3 de julho
Reunião do Fórum das ADs com coordenação do Fórum de reitores no dia 3 de julho


Na ocasião, o coordenador do Fórum de Reitores, informou que as universidades estaduais fazem, nesse momento, um levantamento de dados de promoção, progressão e mudança de regime de trabalho para enviar à SAEB. O reitor da Uneb afirmou que esse trabalho é feito para atualizar o quantitativo de promoções e progressões. Contudo, o FAD exigiu que a questão da mudança de regime de trabalho seja prioridade nesse levantamento, já que o coordenador do Fórum dos Reitores informou que o governo não entrou no mérito desse direito trabalhista. Foi destacado também pelo Fórum a exigência pelo remanejamento e/ou alteração do quadro de vagas.

A postura do FAD é de responder à altura o descompromisso do governo. A pauta do indicativo de greve já está em curso e assembleias docentes marcadas para primeira quinzena de julho. Para o Fórum, a realidade de os professores serem privados dos direitos básicos, como promoção na carreira não pode ser tolerada. Os professores afirmam que, até o governo dar respostas concretas e efetivas sobre os direitos trabalhistas, não haverá recuo.

Alerta: Fórum das ADs aponta avaliação de indicativo de greve para assembleias

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Em reunião realizada no dia 19 de Junho, na cidade de Vitória da Conquista, as representações docentes discutiram os próximos passos para o Movimento Docente (MD) diante do cenário de precarização nas condições de trabalho, ataque aos direitos trabalhistas e crise orçamentária. O espaço encaminhou avaliação de indicativo de greve nas respectivas assembleias da categoria. De acordo os professores, frente às ofensivas do governador Rui Costa, a hora de fazer o enfrentamento com o Governo do Estado em defesa da carreira docente e das universidades estaduais baianas é agora e não dá para esperar.

Para Milton Pinheiro, coordenador do Fórum das ADs, é caótica a atual condição dos docentes. “Vivemos um cenário de corrosão salarial e não efetivação dos direitos trabalhistas. Atualmente existe um total de 1.042 processos travados de promoção, progressão e mudança de regime de trabalho nas Universidades Estaduais. Esse é um número absurdo e um ataque não só aos professores, mas também ao desenvolvimento da pesquisa, ensino e extensão das universidades estaduais. É preciso pressionar o governo de forma mais radical por meio de uma greve, pois a postura que os gestores públicos tem tido até agora é de descaso”, afirma o professor.

Perdas salariais

A ausência de uma polí­tica de recomposição da inflação nos dois últimos anos resulta, hoje, em uma desvalorização de 30,5% do salário docente. Apenas em 2016, um docente Auxiliar A, deixou de receber R$ 7.962,79. Um Assistente A teve como perda R$ 10.776,57. Em um professor Adjunto A o impacto no bolso foi de R$ 14.224,59. No Titular A, o prejuízo acumulado pela inflação foi de R$ 16.857,28. Já o Pleno deixou de receber 21.849,54. Os cálculos são da Adufs, baseado em dados do DIEESE.
Quadro de vagas

A partir das informações dos setores de pessoal das próprias universidades, a realidade é de que os professores estão sendo privados da promoção na carreira. Na UNEB, o número de processos travados é de 489, seguido da UESB com 254, UEFS com 174 e UESC com 125. Esses processos giram em torno de promoções, progressões e mudança de regime de trabalho. A não efetivação do aumento do quadro de vagas docentes fere diretamente o Estatuto do Magistério, que regulamenta a carreira docente. Na versão do governo, a justificativa para a não efetivação desses direitos é o limite de gasto prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Mentira Orçamentária

Para tentar justificar o descaso, o governo argumenta sobre o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Contudo, a alegação governamental não se sustenta e é contraditória com as próprias informações do site “Transparência Bahia”. Recentemente o governo divulgou os números referentes à  despesa lí­quida com pessoal do primeiro quadrimestre de 2017, que demonstrou uma margem na Lei de Responsabilidade Fiscal com folga no limite prudencial das contas do Estado. (Acesse o relatório atualizado aqui)

Ou seja, de acordo as informações oficiais divulgadas, o estado da Bahia tem dinheiro para garantir os direitos trabalhistas e a educação pública. “Dinheiro tem. O que falta na verdade é vontade política do governador Rui Costa”, afirmam os docentes.

Só a greve e a luta garantem!

A situação nas Universidades Estaduais Baianas é de crise em todas as esferas e categorias. Além dos ataques aos direitos trabalhistas docentes existe também uma crise orçamentária que atravessam as universidades estaduais, apenas 5% da Receita Lí­quida de Impostos (R.L.I.) não atendem ao custeio de investimento necessário. Os estudantes também passam por problemas na assistência e permanência estudantil.

Se por um lado a situação é dramática, por outro o governo assume a postura de simplesmente ignorá-la. Pela tradição do Movimento Docente, a resposta será a radicalidade e o enfrentamento. Os representantes do Fórum das ADs apontam para o próximo perí­odo a preparação da greve e rodadas de assembleias que pautem isso na primeira quinzena do mês de Julho.

Conheça o histórico

19/12/2016 Pauta de reivindicações 2017 protocolada na Governadoria e secretarias de Administração (Saeb), Educação (SEC) e Relações Institucionais (Serin). Nesse dia a pauta também foi entregue diretamente ao superintendente de recursos humanos da Saeb, Adriano Tambone.

14/03/2017  Após diversas tentativas do FAD e negativas do governo, ocorreu nesse dia a primeira reunião do Fórum das ADs com Superintendente de Recursos Humanos da Saeb, Adriano Trombone e o Subsecretário de Educação do Estado, Nildon Pitombo para cobraça por respostas à pauta de reinvindicações do Movimento Docente de 2017.

18/04/2017  Com a ausência de respostas reunião com representantes da SAEB e SEC, o Fórum das ADs realizou uma paralisação estadual com um grande ato no CAB que foi recebido pelo governo com descaso e desrespeito. Governo da Bahia se recusou a negociar com as Universidades Estaduais.

12/05/2017  Reunião do Fórum das 12, instância que reúne estudantes, técnicos e professores pautando a crise que vivem as categorias da comunidade acadêmica discutiu a necessidade da unificação da comunidade acadêmica das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) diante da crise que atinge toda a comunidade acadêmica.

22/05/2017  Reunião das Assessorias Jurí­dicas das Associações Docentes que apontou judicializar imediatamente o Governo do Estado para que os professores tenham suas promoções garantidas. Nessa reunião foi avaliada a possibilidade de entrada com um mandato de segurança contra o governo do estado para cobrar juridicamente que os direitos sejam garantidos. Nessa reunião também foi discutido os equí­vocos da Operação DE

08/06/2017  Fórum das ADs se reúne com Fórum de Reitores para exigir medidas polí­ticas na defesa dos direitos trabalhistas com um posicionamento público das reitorias sobre o caso. O FAD também exigiu ampla divulgação sobre os números de promoções, dentro do quadro de vagas, e o número do conjunto de progressões nos respectivos portais das universidades e no Diário Oficial.

30 de junho: paralisações e protestos em todo país demonstram insatisfação e que é possí­vel uma grande Greve Geral para derrotar Temer e as reformas

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Os trabalhadores brasileiros deram mais uma grande demonstração de luta neste dia 30 de junho contra as reformas do governo Temer que ameaçam a aposentadoria e os direitos trabalhistas. Foi mais um dia com caráter de Greve Geral, com manifestações em todos os estados do paí­s mais o Distrito Federal.

Apesar das diferenças entre as centrais sindicais sobre o nome que se daria ao dia de mobilização, se Greve Geral ou dia de luta, as manifestações que tomaram o paí­s confirmam que os trabalhadores estão dispostos à luta para derrotar as reformas que atacam os direitos e os corruptos do governo Temer e do Congresso.

Foram greves, paralisações, travamento de rodovias e avenidas, passeatas e manifestações nas capitais e principais cidades do paí­s, como foi amplamente divulgado pela imprensa ao longo de todo o dia. Foram diversas categorias que foram à luta, como metalúrgicos, petroleiros, bancários, trabalhadores dos Correios, construção civil, professores, servidores públicos, entre outros.

19657294_1877951418885469_6599836479269815615_nOs professores da UESC paralisaram as atividades acadêmicas e participaram de protesto em Itabuna. Munidos de faixas e panfletos, juntaram-se a outros movimentos sindicais, estudantis e populares, realizando o fechamento de uma das principais pontes da cidade.

Para o dirigente da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes, o dia 30 de Junho foi um recado da classe trabalhadora e que não é só para o governo e esse Congresso de corruptos, mas é também para os dirigentes sindicais. “A corrupção é a morte dos nossos filhos nos postos de saúde, é a falta de emprego. Nossa tarefa como dirigentes é intensificar cada vez mais a mobilização e construir uma grande Greve Geral neste paí­s, derrubar Temer e os corruptos do Congresso”.

Para o dirigente, nenhuma central sindical tem o direito de apontar para possá­veis negociações com o governo, uma vez que a base segue indignada com os ataques e a retirada de direitos.

“Este dia 30 tem o signo de uma Greve Geral e pavimenta nosso caminho rumo à  vitória da nossa classe. Precisamos de unidade na luta. Quando o trabalhador se junta, podemos transformar nossa realidade, e quem produz pode governar com suas próprias mãos o País”, concluiu.

O peso da disposição de luta dos trabalhadores e a necessária recusa de negociações com o governo também foram destaques na fala do dirigente da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha, no ato unificado das centrais sindicais em frente à  Superintendência Regional do Trabalho (SP), na capital paulista, na manhã deste dia 30.

“Para nós, da CSP-Conlutas, não há espaço para conversas com este governo moribundo, que não tem como continuar no poder, se seguirmos com a mobilização dos trabalhadores. Aqueles que pensavam que o dia 30 seria fraco estão vendo as notícias que chegam do Paí­s inteiro. As centrais que vacilaram no último momento na construção da Greve Geral cometeram um grande equívoco. Hoje é mais um recado para o governo e mais um recado para todas as centrais sindicais, de que não podemos negociar com este governo e que nenhuma medida provisória vinda do Temer vai atender os nossos interesses. Precisamos avançar com nossa luta, afirmou Mancha.

Confira a cobertura no Mapa da Greve Geral (clique aqui) e na página da CSP-Conlutas no Facebook que atualizaremos ao longo de todo o dia.

Fonte: CSP-Conlutas, com edição

 

Greve Geral: ADUSC participará de protesto em Itabuna

A próxima sexta-feira, 30 de Junho, será marcada por mais uma Greve Geral no Brasil. O movimento paredista nacional é pelo Fora Temer e Nenhum Direito a  Menos. Os professores da UESC aprovaram a  adesão à  Greve Geral, em assembleia, com paralisação das atividades acadêmicas nesta data.

Para fortalecer a Greve Geral, a ADUSC está convocando os(as) associados(as) à participar da manifestação em Itabuna, que terá concentração às 7 horas da manhã, no Jardim do “Ó”. As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, de Ilhéus, também deliberaram por fortalecer o ato de Itabuna.

“Diante do quadro geral de destruição de direitos é necessário a participação de todos(as) para fortalecer a Greve Geral pelo Fora Temer e contra as reformas da previdência, trabalhista e pela anulação da Lei de terceirização” afirma José Luiz, presidente da ADUSC.

Reunião das Centrais Sindicais confirma: dia 30 de junho, vamos parar o Brasil contra a Reforma Trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria

Em reunião realizada nesta sexta-feira (23), as centrais sindicais confirmaram o dia 30 de junho como uma data unitária para parar o Brasil contra a Reforma Trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria.

 

Para a CSP-Conlutas, a decisão é muito importante, pois fortalece o processo de mobilização existente nas bases de várias categorias de todo o país, que aprovaram nas últimas semanas a Greve Geral no dia 30. Importantes entidades, como a Fenametro, comitês populares e movimentos reivindicaram das centrais a manutenção do dia 30 como um dia de Greve Geral.

 

Durante a reunião, representantes de várias centrais deram informes sobre o clima nas categorias e avaliaram a situação política no país.

 

Em nome da CSP-Conlutas, o membro da Secretaria Executiva Nacional da central, Luiz Carlos Prates, o Mancha, foi contundente em defender a manutenção da Greve Geral no dia 30. Na reunião também estiveram presentes outros membros da SEN, como Atnágoras Lopes, Mauro Puerro e Gilbran Jordão.

 

“A crise do governo é cada vez maior. Temer está prestes a ser denunciado e tivemos uma vitória no Senado, com a votação na CAS, que dá ainda mais ânimo e disposição aos trabalhadores. É nossa obrigação reafirmar a Greve Geral no dia 30, acabar com qualquer confusão no movimento, e aproveitar essa conjuntura favorável aos trabalhadores para derrotar Temer e suas reformas”, disse Mancha.

 

“Em assembleias realizadas por todo o país foi aprovado Greve Geral. A CSP-Conlutas entende que é possível e necessário fazer no dia 30 um dia superior à greve que fizemos em abril. Há disposição dos trabalhadores e por parte nossa, das centrais, não pode haver vacilo ou recuo”, afirmou.

 

Em várias falas, foi alertado também que não se pode cair na armadilha de negociar com o governo Temer qualquer Medida Provisória ou remendo nas reformas, pois Temer é inimigo dos trabalhadores e não se pode aceitar nenhum direito a menos.

 

A reunião aprovou uma nota unitária das centrais e definiu ainda que entre os dias 27 e 29 continuarão sendo realizadas mobilizações, como pressão sobre os senadores, atos nos aeroportos e protesto no dia da votação do relatório da reforma trabalhista na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

 

Uma nova reunião de avaliação da Greve Geral do dia 30 ficou pré-agendada para o dia 5 ou 6 de julho.

 

Construir uma forte Greve Geral pela base
Com a confirmação unitária do dia 30, a orientação da CSP-Conlutas a todas as entidades filiadas é jogar todo peso na construção da Greve Geral pela base, com a realização de assembleias, plenárias, reforçar os comitês populares de luta contra as reformas, reuniões nos locais de trabalho e bairros, etc.

 

“Vamos jogar nossas forças para construir uma forte Greve Geral que pare o país, paralisando as fábricas, o transporte, os bancos, o comércio, as escolas. Somente a mobilização dos trabalhadores pode derrotar o governo e as reformas. Esse é o caminho” , concluiu Mancha.

 

Confira a nota unificada das centrais:

 

 

NOTA DAS CENTRAIS SINDICAIS

23 de junho de 2017, São Paulo, SP

 

DIA 30 DE JUNHO – VAMOS PARAR O BRASIL CONTRA A REFORMA TRABALHISTA, EM DEFESA DOS DIREITOS E DA APOSENTADORIA

 

As Centrais Sindicais têm acompanhado cotidianamente os desdobramentos da crise econômica, política e social, bem como a mais ampla e profunda tentativa de retirada dos direitos dos trabalhadores, através da tramitação das Reformas Trabalhista e da Previdência no Congresso Nacional.

A ação unitária das Centrais Sindicais tem resultado em uma grande mobilização em todos os cantos do país, como vimos nos dias 08 de março, 15 de março, na Greve Geral de 28 de abril e no Ocupa Brasília em 24 de maio. Como resultado do amplo debate com a sociedade e das mobilizações, conseguimos frear a tramitação da Reforma da Previdência e tivemos uma primeira vitória na Reforma trabalhista, com a reprovação na CAS (Comissão de Assuntos Sociais do Senado).

Mas ainda não enterramos essas duas reformas, e por esse motivo, continuamos em luta.

Nesse contexto, as Centrais Sindicais reunidas no dia de hoje conclamam todas as entidades de trabalhadores a construir o dia 30 de junho de 2017 e o seguinte calendário de luta:

  • 27 de junho: audiência dos Presidentes das Centrais Sindicais no Senado;
  • 27 a 29 de junho: atividades nos aeroportos, nas bases dos senadores e no senado federal;
  • 30 de junho: Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria.
  • No dia da Votação da Reforma Trabalhista no Senado: mobilização em Brasília

Estamos certos de que a unidade de ação é crucial na luta sindical sobretudo em momentos conturbados como o que atravessamos.

 

CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores

ANDES-SN reafirma necessidade de Greve Geral em 30 de junho

card-greve-geral-3006-01A diretoria do ANDES-SN divulgou, nesta sexta-feira (23), uma nota na qual reafirma a necessidade de realização da Greve Geral de 30 de junho. A nota critica a possibilidade de recuo de algumas centrais sindicais – que cogitam não participar do movimento – e ressalta que a diretoria do ANDES-SN acredita que a Greve Geral é fundamental para impedir a aprovação das contrarreformas Trabalhista e da Previdência, de revogar a Lei de Terceirizações e de derrubar o presidente Michel Temer do poder.

A nota da diretoria do ANDES-SN avalia o crescimento da mobilização social desde 2016. “Em 2017, a temperatura da luta de classes se elevou com as grandes mobilizações dos dias 8, 15, 21 e 31 de março, demonstrando a disposição de luta de diferentes categoriais e movimentos sociais. No dia 28 de abril, realizamos uma das maiores greves gerais do Brasil e, no dia 24 de maio, uma grande marcha em Brasília, reunindo cerca de 150 mil pessoas”, diz.

Também se avalia a impossibilidade, por conta da falta de acordo entre as centrais, da realização de uma Greve Geral de 48h, como ANDES-SN e CSP-Conlutas defenderam nos últimos meses. “Conclamamos toda a categoria docente a fazer o máximo esforço para construir a greve geral do dia 30 e pressionar, a partir das bases, por meio da convocação de grandes plenárias de organização da greve geral, junto às demais categorias nos estados e municípios”, conclui a diretoria do ANDES-SN.

Convocada a Comissão Nacional de Mobilização

O ANDES-SN convocou, por meio da Circular 194/17, a Comissão Nacional de Mobilização (CNM) para o período de 27 a 29 de junho, para intensificar a mobilização em Brasília de construção da Greve Geral e de combate às contrarreformas Trabalhista e da Previdência. Tendo em vista que está prevista para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal o Projeto de Lei da Reforma Trabalhista, tanto o ANDES-SN, como a CSP Conlutas e o FONASEFE farão atividades de pressão junto aos parlamentares para votarem contra a Reforma da Previdência na CCJ.

As seções sindicais poderão indicar docentes sindicalizados para compor a CNM por meio de correspondência eletrônica dirigida à Secretaria do ANDES SN – secretaria@andes.org.br, até às 10h (horário de Brasília) do dia 26 de junho (segunda-feira). A CNM é composta por três docentes.

Confira aqui a nota da diretoria do ANDES-SN.

Confira aqui a circular que convoca a CNM.

Fonte: ANDES-SN