ADUSC forma Comando de Mobilização Permanente

A diretoria da ADUSC convoca a categoria para reunião do “COMANDO DE MOBILIZAÇÃO PERMANENTE” que acontecerá na próxima terça-feira (27), às 14 horas, na sede da associação. A reunião vai tratar do não cumprimento dos direitos trabalhistas (já são mais de 1040 processos de promoção, progressão e mudança de regime travados), a corrosão salarial  de 20 %, imposta pela não reposição inflacionária, o assédio imposto pela operação D.E. e a insalubridade que ainda não foi restituída à parte dos docentes.
 
Os ataques do governo Rui Costa tem sido denunciado e combatido com muito empenho pelo Fórum das ADs. Apesar das tentativas de diálogo, as paralisações e protestos, campanha de mídia, ações jurídicas e reunião com Fórum de Reitores, o governo se mantêm intransigente. Neste sentido, o Comando de Mobilização Permanente, encaminhado pela assembleia desta terça-feira (21), pretende fortalecer a luta política, fundamental na defesa dos nossos direitos. Neste sentido a diretoria da ADUSC faz um chamado à categoria para construir coletivamente os próximos passos dessa luta.

DATA: dia 27/06, terça-feira
HORA: às 14h.
PAUTA: Calendário de mobilização em defesa dos salários e dos direitos trabalhistas.

Assembleia da ADUSC aprova adesão à Greve Geral e indica possibilidade de Greve Docente ainda em 2017

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Nesta terça-feira (20), data que marca o “Dia Nacional de Esquenta da Greve Geral”, os (as) docentes da UESC aprovaram em assembleia a adesão ao movimento paredista nacional, no dia 30 de Junho. A Greve Geral foi convocada pelas Centrais Sindicais e faz parte das lutas “Contra as Reformas da Previdência e Trabalhista e pelo Fora Temer”. Para construir a mobilização, a ADUSC se fará presente na reunião da Frente Brasil Popular, que acontecerá em Itabuna, às 18 horas.

Os docentes também discutiram o andamento da luta estadual em defesa dos direitos trabalhistas, dos salários e das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA). A possibilidade de uma greve docente ainda este ano, conforme indicação do Fórum das ADs, foi discutida e recebeu apoio da plenária. Uma comissão de mobilização permanente foi formada e está aberta à participação da categoria. A primeira reunião ocorrerá no dia 27 de Julho, às 14 horas, na sede da ADUSC.

Sem reposição inflacionária nos dois últimos anos os (as) docentes já acumulam uma perda de 20% nos salários. As filas para promoção, progressão e mudança de regime de trabalho estão paralisadas, contabilizando cerca de 1040 processos nas quatro universidades. O governo Rui Costa também tem imposto uma situação de assédio sobre os docentes com ações como o corte indevido da insalubridade e a forma como está sendo conduzida a “Operação Dedicação Exclusiva (D.E.)”.

Em resposta a estes ataques, o movimento docente tem atuado em diversas frentes. Além das mobilizações e paralisações, ações judiciais, reunião com Fórum de Reitores (leia aqui) e uma forte campanha de mídia fazem parte das ações na tentativa de diálogo com o governo. Ainda assim, o governo se mantêm intransigente, impondo ao Movimento Docente (MD) a radicalização. Para tanto, além da comissão permanente de mobilização, a assembleia indicou o fortalecimento da unidade com as demais categorias, no enfretamento aos ataques do governo Rui Costa, e que se amplie o diálogo com os demais servidores baianos em defesa da recomposição inflacionária

62º CONAD

A assembleia também definiu a indicação de um membro da diretoria da ADUSC como delegado do 62º CONAD e a participação da professora Maíra Mendes como observadora. O encontro acontece entre os dias 13 e 16 de Julho, na Universidade Federal Fluminense, em Niterói.

ANDES-SN divulga Caderno de Textos do 62º Conad

 

O ANDES-SN divulgou nesta quarta (14), por meio da Circular 186/17, o Caderno de Textos do 62º Conad, que será realizado em Niterói (RJ) entre os dias 13 e 16 de julho. O encontro, que terá como tema “Avançar na unidade e reorganização da classe trabalhadora: em defesa da educação pública e nenhum direito a menos!”, é uma das mais importantes instâncias de deliberação do Sindicato Nacional.

O Caderno de Textos irá orientar os debates do Conad, e é composto por contribuições da diretoria do ANDES-SN, das seções sindicais e, também, de filiados ao Sindicato Nacional. Na Circular 186/17, a diretoria do ANDES-SN solicita às seções sindicais que reproduzam o Caderno de Textos para subsídio às discussões preparatórias ao evento.

Os docentes e seções sindicais que não puderam encaminhar as contribuições ao Caderno de Textos do 62º Conad, têm até o dia 26 de junho para enviá-las ao Anexo ao Caderno, que será publicado no dia 30 de junho.

Confira aqui o Caderno de Textos do 62º Conad do ANDES-SN.

 

Fonte: ANDES-SN

Acesse Boletim Especial da CSP-Conlutas de preparação para a Greve Geral do dia 30 de junho

A CSP-Conlutas está nos preparativos para a greve geral do dia 30 junho. A tarefa é superar a realizada em 28 de abril, parar a produção e ocupar as ruas com protestos.

 

Um calendário extenso antes dessa importante ação está sendo divulgado, com destaque para o esquenta para a Greve Geral que acontece nesta terça-feira (20), em que estão previstos atos e panfletagens das centrais sindicais.

 

Confira os materiais de divulgação para a greve geral e vamos parar o Brasil contra as reformas trabalhista e previdenciária e pela anulação da lei da terceirização. Fora Temer e todos os corruptos do Congresso Nacional!

 

Boletim da CSP-Conlutas de preparação para a greve geral do dia 30 de junho

 

 

Retificação de pauta: CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA

No uso de suas atribuições, que lhe confere o Art. 22 do Regimento Geral, a diretoria da ADUSC/Seção Sindical do ANDES/SN, convoca a todos os associados para Assembleia ordinária a realizar-se no dia 20.06.2017 (Terça-feira), às 9:00h em primeira convocação e às 09:30h em segunda, no CEU, no Térreo do Pavilhão Adonias Filho, com a seguinte pauta:
1) Informes;
2) Avaliação e indicação do Fórum das ADs: radicalização das lutas pelos direitos trabalhistas e reposição salarial;
3) Greve geral – 30/06: contra as reformas da previdência e trabalhista
(paralisação das atividades acadêmicas);
4) Tirada de delegados para o 62º CONAD do ANDES-SN, a ser realizado em Niterói, no período de 13 a 16 de julho;
5) O que ocorrer.
 
 
Campus Soane Nazaré, 19 de Junho de 2017.


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José Luiz de frança Filho
Presidente

Estatuinte: proposta de regimento do processo na UESC será encaminhada aos departamentos para conhecimento e debate

Após reunião realizada nesta segunda-feira (12), entre representantes da ADUSC, AFUSC, DCE e reitoria, uma Minuta de Regimento do processo de reformulação estatutária da UESC (Estatuinte) será enviada aos Departamentos para discussão nas plenárias. A proposta apresenta o que foi possível consensuar entre as categorias e a gestão da universidade, e será encaminhada pela reitoria ao CONSU, que tem previsão de reunião para a primeira semana de julho / 2017. O objetivo é popularizar, ampliar e democratizar o debate antes da votação do regimento no CONSU.

Para diretoria da ADUSC, há ainda algumas divergências na metodologia e composição das instâncias do processo da Estatuinte, sintetizada na Minuta de Regimento. No entanto, a ampliação do debate cumprirá um papel importante na politização em torno do tema. Para José Luiz de França, presidente da ADUSC, somente a garantia de paridade em todas as fazes do processo poderá impedir que a gestão exerça suas relações de poder sobre a Estatuinte. “Trata-se de um processo de suprema importância para democracia e autonomia da universidade, que exige o envolvimento consciente dos três segmentos: docentes, servidores técnicos e estudantes”, afirma.


Conhecer e participar para transformar
Para impulsionar o processo Estatuinte na UESC, a ADUSC lançou uma campanha de mídia que pode ser facilmente acessada através de uma seção especial no site da Associação (Acesse AQUI). As camisas da campanha, também, podem ser adquiridas pelos associados através da secretaria da ADUSC.

Fórum das ADs se reúne com Fórum de Reitores para exigir medidas políticas na defesa dos direitos trabalhistas

Fórum das ADs cobra posicionamento dos reitores sobre os mais de 1.000 processos travados de promoção, progressão e mudança de regime de trabalho

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Diante da problemática de processos dos docentes emperrados de promoções, progressões e mudança de regime de trabalho, o Fórum das ADs (FAD) se reuniu na última quinta-feira (8) com o Fórum de Reitores para exigir um posicionamento público das reitorias sobre o caso. O FAD apresentou os números de processos travados nas universidades estaduais, que hoje, somados entre as quatro, já ultrapassa mais 1.000 no total. Os representantes docentes cobraram da coordenação do Fórum de Reitores uma nota pública, exigindo do governo Rui Costa a resolução para o problema.

Durante a reunião, os professores discutiram o cenário de retirada de direitos a nível estadual, sobretudo para os trabalhadores da educação. Houve um reconhecimento por parte dos reitores sobre o estágio de precarização que vive hoje as Universidades Estaduais da Bahia (UEBA), seja no terreno dos direitos trabalhistas ou da própria situação orçamentária. Além da nota, o Fórum das ADs também cobrou que as reitorias fizessem uma ampla divulgação sobre os números de promoções, dentro do quadro de vagas, e o número do conjunto de progressões nos respectivos portais das universidades e no Diário Oficial.

Lei de Responsabilidade Fiscal

O recente relatório fiscal divulgado pelo governo demonstrou uma alteração nos números do limite prudencial das contas do Estado, o que dá uma margem na Lei de Responsabilidade Fiscal ainda maior a que estava posta antes. (Acesse o relatório atualizado aqui)

Para Milton Pinheiro, coordenador do Fórum das ADs, a folga que já existia entre o limite prudencial e o teto, que já era maior que 2% e aumentou, comprova mais ainda que há dinheiro para o Estado garantir os direitos trabalhistas e a educação pública. “Dinheiro tem. O que falta na verdade é vontade política do governador Rui Costa”, afirma o professor.

Operação Dedicação Exclusiva (D.E.)

O FAD também tratou com os reitores sobre a metodologia proposta pelo governo para apurar a “Operação DE”, que se configura em uma comissão tripartite proposta pela SAEB – Secretaria da Administração do Estado da Bahia. Os professores alertaram que essa metodologia não deve ser legitimada pelas universidades. Para as representações docentes, a proposta do governo fere a autonomia das universidades. Nesse sentido, as Associações Docentes apontaram que as assessorias jurídicas das ADs, em consulta aos professores, participem e contribuam sobre os encaminhamentos da questão.

Fonte: Fórum das ADs

ANDES-SN divulga nota sobre conjuntura

card-greve-geral-3006-01O ANDES-SN divulgou, nesta sexta-feira (9), por meio da Circular 181/17, uma nota sobre conjuntura, formulada na reunião conjunta do Setor das Instituições Federais de Ensino (Setor das Ifes) e do Setor das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino (Setor das Iees/Imes) – que ocorreu na quinta (8), em São Paulo (SP).

A nota faz uma avaliação do novo cenário político surgido a partir do aumento da derrocada do governo de Michel Temer, e da tentativa incessante do governo e do Congresso Nacional de aprovar as medidas que retiram direitos historicamente conquistados, como a Lei das Terceirizações e as Contrarreformas Trabalhista e da Previdência.

“A aposta central de nossa luta deve continuar a ser barrar as contrarreformas, por meio da mobilização popular e da greve geral”, afirma a nota. “A pauta do(a)s professore(a)s e das demais categorias de trabalhadore(a)s não se restringe à mudança do presidente da república, já que as contrarreformas são aprovadas no âmbito do congresso nacional, por deputado(a)s e senadore(a)s, em sua ampla maioria denunciado(a)s em processos de corrupção”, completa a nota do Sindicato Nacional, ressaltando, entretanto, o repúdio a qualquer possibilidade de eleição indireta.

Jacob Paiva, 1º secretário do ANDES-SN, destaca que o ANDES-SN reafirma as suas bandeiras de luta aprovadas no Congresso do Sindicato Nacional e nas instâncias de deliberação dos Setores, e que novos debates serão realizados no 62º Conad, que será realizado de 13 a 16 de julho em Niterói (RJ). “Indicamos à nossa base para continuar nas ruas, lutando para barrar as contrarreformas e pelo Fora Temer. Para isso, é necessário construir ativamente a Greve Geral de 30 de junho, com a mais ampla unidade, e não deixar que diferentes posições sobre a substituição presidencial sejam impeditivas na construção dessa luta unitária”, afirmou o docente.
Confira a nota abaixo. Para acessar em PDF clique aqui.

 

NOTA SOBRE A CONJUNTURA

Greve Geral para barrar as contrarreformas!

Unidade de ação nas ruas!

 

A conjuntura se acirra com a crise política entre as frações da burguesia, expressa na economia e no congresso nacional. Diante dessa crise, surgem propostas diversas para responder a conjuntura. Mesmo reconhecendo as limitações impostas pelas regras atuais da institucionalidade, é inadmissível aceitar qualquer tipo de substituição da presidência da república por via indireta. Nesse sentido, repudiamos qualquer tentativa de eleições indiretas manobradas pelo congresso nacional e pelas elites.

Avaliamos que alternativas isoladas não respondem aos interesses do(a)s trabalhadore(a)s, já que nossa aposta não deve se restringir a vias institucionais, apesar de também considerarmos sua importância. Mas a aposta central de nossa luta deve continuar a ser barrar as contrarreformas, por meio da mobilização popular e da greve geral.

A pauta do(a)s professore(a)s e das demais categorias de trabalhadore(a)s não se restringe a mudança do presidente da república, já que as contrarreformas são aprovadas no âmbito do congresso nacional, por deputado(a)s e senadore(a)s, em sua ampla maioria denunciado(a)s em processos de corrupção. Por isso, nossa luta deve ser pelo Fora Temer e todos os corruptos do congresso nacional, por meio do povo na rua e da construção da greve geral.

A defesa do Fora Temer e a rejeição do projeto de conciliação de classes, contra as reformas e a retirada de direitos, devem estar nas ruas junto com as bandeiras das eleições, sejam as “diretas, já!” ou as “eleições gerais com novas regras”, porém sem rebaixar nossa luta ao exclusivo âmbito institucional gerenciado pelas regras e pelos interesses dos grupos econômicos.

O 62º CONAD, que acontecerá em julho de 2017 na cidade de Niterói, terá como tarefa atualizar nossa consigna de luta para o próximo período. Até lá, porém, devemos nos empenhar em construir plenárias locais, municipais e estaduais para a construção da greve geral e para barrar as contrarreformas. Devemos, também, participar de todas as atividades de rua, buscando mobilizar nossa categoria e acirrar as contradições da conjuntura, dando cada vez mais visibilidade ao projeto da burguesia de retirada de direitos e buscando, assim, juntar as bandeiras de luta por nós deliberadas com bandeiras democráticas, tais como eleições gerais e diretas já.

Greve Geral para barrar as contrarreformas trabalhista e da previdência!

Fora Temer! Não ao projeto de Conciliação de classe!

Nenhum direito a menos!

Construir a unidade nas ruas!

São Paulo, 08 de junho de 2017.

NOTA DELIBERADA NA REUNIÃO CONJUNTA DOS SETORES IFES e IEES-IMES do ANDES-SN

 

 

Fonte: ANDES-SN

Reuniões ampliadas da ADUSC fortalece radicalização das lutas em defesa dos salários, dos direitos docentes e das Universidades Estaduais Baianas

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A diretoria da ADUSC está realizando uma série de reuniões ampliadas com a participação da categoria para construção conjunta de propostas de mobilização em torno da pauta de reivindicação 2017. A primeira reunião ocorreu no dia 1º de Junho na sede da associação. Na oportunidade, os docentes discutiram o não cumprimento dos direitos trabalhistas, a corrosão salarial decorrente da não reposição inflacionária, o assédio imposto pela operação DE (regime de Dedicação Exclusiva), e o corte da insalubridade que ainda não foi restituída a parte dos docentes.

 

Dentre os encaminhamentos, uma nova reunião foi agendada para a próxima quarta-feira, 7 de Junho, às 14 horas, na sede da ADUSC.

 

Os ataques do governo Rui Costa às universidades têm sido denunciado e combatido com muito empenho pelo Fórum das ADs. Além das tentativas de diálogo, das paralisações e dos protestos, uma campanha de mídia já está nas ruas, com outdoor, spot nas rádios, cartazes nas mídias sociais e impressos. As assessorias jurídicas das ADs também se reuniram no dia 22 de maio, e traçaram estratégias para uma ação unificada por via judicial (saiba mais). No entanto, a luta política é fundamental na defesa das Universidades Estaduais Baianas (UEBA) e dos direitos dos docentes.

 

07.01 reunião ampliada 1Para fortalecer o movimento de radicalização, após amplo debate, os (as) associados(as), presentes na reunião ampliada, apresentaram alguns indicativos de luta. Além de fortalecer e aprimorar a campanha de mídia, os docentes consideraram importante desconstruir o discurso do governo em torno do limite prudencial como justificativa para o não pagamento do Reajuste Linear. Segundo o professor Sócrates Moquete (DCIE / UESC), o limite prudencial não obriga o governo a congelar salários, e o teto do limite de gastos com a folha de pagamento só é atingido quando chega a 54 % dos recursos do Estado. Uma comissão formada por membros da diretoria e da base, também, ficará responsável por levar às plenárias departamentais as informações sobre a luta do Movimento Docente.

 

Para o presidente da ADUSC, José Luiz de França, a reunião foi bastante produtiva e a expectativa é que mais docentes participem desse processo coletivo de construção da resistência. “Estamos vivendo um momento de forte tensão política no país, e os ataques têm sido cada vez mais grave. Por isso precisamos fortalecer a luta e usar todas as estratégias necessárias, tendo no horizonte inclusive a possibilidade de greve ainda esse ano”, afirma José Luiz.
Próxima reunião

DATA: dia 07/06, quarta-feira
HORA: às 14h.
PAUTA: Calendário de mobilização em defesa das Universidades Estaduais e dos Direitos Docentes.

Centrais Sindicais definem nova greve geral para 30 de junho

imp-ult-95615010As Centrais Sindicais, reunidas na manhã dessa segunda-feira (5), apontaram em unidade a construção de uma nova Greve Geral para o dia 30 de junho. A paralisação de 24 horas integra o calendário de lutas definido pelas Centrais para barrar as contrarreformas da Previdência e Trabalhista, pela revogação da Lei da Terceirização e pelo Fora Temer. Foi decidido também por um Dia Nacional de Mobilização para 20 de junho, com atos e panfletagens.
Representaram a CSP-Conlutas na reunião, ocorrida em São Paulo, os dirigentes membros da Secretaria Executiva Nacional da Central, Atnágoras Lopes, Luiz Carlos Prates, o Mancha, Magno Carvalho e Mauro Puerro. A CSP-Conlutas defendeu a realização da Greve Geral de 48 horas, mas não houve consenso entre as entidades. As Centrais Sindicais volta a se reunir na quarta-feira (7).
Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, ressalta que a monilização dos trabalhadores é a única saída possível para barrar e reverter a retirada de direitos sociais e trabalhistas que está sendo imposta aos trabalhadores.  “Desde 2015, a aposta do ANDES-SN tem sido na construção da Greve Geral, por entender que apenas a mobilização dos trabalhadores é capaz de reverter esse quadro nacional de contrarreformas. A partir do final de 2016, a mobilização popular se intensificou e, em 2017, conseguimos fazer grandes atividades de rua, como o ato de 24 de maio, quando mais de 150 mil trabalhadores ocuparam Brasília”, destaca.
A presidente do Sindicato Nacional ressalta que a primeira Greve Geral desse ano, em 28 de abril, foi muito importante, e avaliada de forma muito positiva. “Mas é necessário que essa segunda greve seja ainda maior. Que a gente intensifique todos nossos esforços para construir a paralisação a partir das bases, dos comitês em defesa da Educação, dos Comitês contra as reformas, dos Fóruns estaduais e municipais, de todos os espaços coletivos que existem nas universidades, nos municípios e nos estados, para que possamos, no dia 30, fazer uma greve ainda maior do que foi no dia 28 de abril. Essa é a única saída possível para que a gente possa de fato barrar as contra reformas e derrubar o [Michel] Temer”, conclama. Em 28 de abril, atendendo ao chamado das Centrais, cerca de 40 milhões de trabalhadores, das mais diversas categorias, pararam o país na primeira Greve Geral desde 1989.

Agenda

– 06 a 23 de junho: Convocação de plenárias, assembleias e reuniões, em todo o Brasil, para a construção da Greve Geral.

– 20 de junho: Esquenta Greve Geral com atos e panfletagens das centrais sindicais;

– 30 de junho: Greve Geral.

Confira também o vídeo: Depois do Ocupe Brasília, Rumo à Greve Geral de 48 horas!

 

 

Fonte: ANDES-SN