GOVERNO ADIA REUNIÃO E ASSUME FALTA DE PROPOSTA

Mais de 600 docentes, estudantes e técnico-administrativos da UESC, UNEB, UEFS e UNEB, presentes no Ato Público, do dia 19, somaram vozes, pernas e forças diante do contínuo desrespeito que o Governador da Bahia, Rui Costa, vem tratando a comunidade acadêmica. A reunião de ontem(19) do Movimento Docente com o governo, havia sido marcada desde o início do mês de maio. No entanto, enquanto as categorias se manifestavam na Governadoria e na Secretaria de Educação, após pressão, o governo recebeu representantes da mobilização e afirmou que a reunião seria adiada para hoje(20), às 09 horas, por não ter preparado uma proposta para a categoria.

GREVE NAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DA BAHIA: A LUTA CONTRA O SUCATEAMENTO!!
Confira por que lutamos: http://www.adusc.org.br/…/NOta-publicada-pelo-F%C3%B3rum-da…

Imagens: Nairan Caldas, Murilo Bereta e Hallana Andrade.

GREVE NAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DA BAHIA: A LUTA CONTRA O SUCATEAMENTO

A verdade sobre o orçamento das Universidades
Os números divulgados pelo governo são a soma das verbas para o pagamento de pessoal, manutenção e finalística de custeio das Universidades. Ou seja, salários de professores e técnicos mais todos os recursos responsáveis pelo funcionamento das Instituições como: energia, telefone, combustível, material de limpeza, escritório e de laboratórios, compra de passagens, livros, manutenção dos prédios e veículos. Os representantes governamentais não informam que se realizarmos uma análise apenas das verbas destinadas à manutenção e ao investimento, o corte é superior a R$ 19 milhões nos últimos dois anos. Essa é a redução denunciada pelos professores e geradora de graves problemas para as Instituições. O orçamento divulgado pelo governo está longe de atender as demandas das Universidades para que se mantenham como referência de educação superior no Estado. Prova disso são o não cumprimento dos direitos trabalhistas, graves problemas de infraestrutura, falta de professores e técnicos, além da inexistência de uma política de permanência estudantil adequada.
Como se não bastassem os recursos insuficientes e o corte das verbas de manutenção, investimento e custeio, o governo Rui Costa também restringe o orçamento anual aprovado pela Assembleia Legislativa. No início 2015, 20% da cota mensal de verbas foi represada, dificultando ainda mais a vida financeira das Instituições. A restrição de recursos manifesta-se ainda na publicação de decretos de contingenciamento. Tais situações são claros ataques à autonomia universitária prevista pela Constituição Federal. Além disso, os reitores, eleitos pelas comunidade acadêmicas das Universidades, pouco têm feito para mudar essa realidade.

Confira a nota completa publicada no jornal A Tarde de domingo, dia 17.05.

Dia 19/05 – ATO PÚBLICO EM SALVADOR

Apresentação1Mais uma vez, DEFENDEREMOS AS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DA BAHIA, em coro!!! Todos juntos!!

O ATO PÚBLICO acontecerá no dia 19/05, na Secretaria de Educação do Estado, em Salvador, no mesmo dia da reunião do Fórum das ADs com o Governo. ADUSC disponibiliza ônibus, e os interessados deverão entrar em contato com o Sindicato até hoje, sexta-feira, dia 15, às 17horas. O transporte sairá na quinta-feira, dia 18, às 22 horas, com o percurso: Sapetinga – Praça Cairu – Rodoviária de Ilhéus – UESC e Rodoviária de Itabuna.

O governo divulga ter atendido as reivindicações dos professores, autorizando promoção, progressão, contratação de professores substitutos, aumento no orçamento das Instituições e acordo do reajuste linear com todo o funcionalismo público.
É MENTIRA! O governo não atendeu as reivindicações do Movimento Docente das UEBAs!
As promoções e progressões dos professores são direitos da categoria, estabelecido no Estatuto do Magistério Superior, e o Governo vem tratando como concessões. Não admitiremos isso!
Não lutamos pela contratação de professores substitutos. QUEREMOS A AMPLIAÇÃO DO QUADRO DE VAGAS E REALIZAÇÃO DE CONCURSOS PÚBLICOS.
As Associações de Docentes das Universidades Estaduais Baianas (UESC; UNEB; UEFS e UESB) não foram chamadas para discutir o reajuste linear.

O governo tem escondido a realidade entre os números. Ele aumenta o orçamento total das Instituições, com a prerrogativa de que as Universidades retirem verbas da rubrica de Despesa de Investimento para garantir o pagamento com a Despesa com o Pessoal. Na UESC, essa realidade em número refere-se a R$ 15.268.800,00 em 2014, diminuindo para 12.714.000,00, em 2015. Dessa forma, as condições de trabalho são descaradamente precarizadas, já que, despesas como: energia elétrica, material de limpeza e escritório, aquisição de passagem para apresentação de trabalhos, transporte para aulas de campo, compra de livros equipamento de laboratório, etc) sofrem absurdos cortes.

Confira um fragmento da nota publicada pelo Fórum das ADs:
“A denúncia feita pelo Fórum das ADs, refere-se aos cortes em manutenção e finalística de custeio, verbas que devem garantir as atividades de ensino, pesquisa e extensão. São nesses setores, ligados ao cotidiano da universidade, que o corte ultrapassa R$ 19 milhões nos últimos dois anos. DESAFIAMOS O GOVERNO A DESMENTIR ESSES NÚMEROS. Por trás dos números absolutos utilizados pelo governo do PT (10% de aumento) para enganar a sociedade, está o crescimento das universidades”.
As Universidades crescem, o investimento jamais poderá ser inferior ao ano anterior. É por essa demanda, que mais do que nunca, afirmamos a necessidade do aumento no orçamento das Universidades Estaduais da Bahia, já!

Ascom Adusc

Pauta de Reivindicações do Movimento Docente da UESC; UNEB; UEFS e UESB

  1. Revogação da Lei 7.176/97;

  2. Destinação de, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos do Estado da Bahia para o orçamento anual das universidades estaduais baianas;

  3. Ampliação do quadro de vagas para professores;

  4. Valorização do trabalho docente: respeito aos direitos dos docentes, plano de carreira, mudança de regime de trabalho e insalubridade;

  5. Respeito aos direitos trabalhistas dos docentes, a exemplo de promoções, progressões, mudança de regime de trabalho e insalubridade; por Alterações no Estatuto do Magistério Superior que valorizem o trabalho docente (aumento nos interstícios entre as classes, incentivos de Pós-Graduação e Regime de Dedicação Exclusiva);

  6. Reposição integral em parcela única.

 Nenhum direito a menos!

Juntos somos fortes!

 

 

 

 

 

DOCENTES DA UESC EM GREVE!

A assembleia da ADUSC, de sete de maio, deliberou pela DEFLAGRAÇÃO DA GREVE por tempo indeterminado, com inicio em 13.05. Os docentes da UESC unem-se aos colegas da UEFS, UESB e UNEB, que também votaram pela paralisação. Trata-se de uma decisão, realizada após amplo debate com o conjunto da categoria, que deve ser respeitada.

Estamos em greve em defesa da universidade pública e gratuita, autônoma, democrática, de qualidade e socialmente referenciada. Essa concepção de universidade encontra-se ameaçada em todo o País, pelo avanço da precarização, perda de autonomia, terceirização, redução de quadros e perdas salariais.

O governo do estado mantém o descaso com as Universidades Estaduais: processos de promoção e progressão parados, não ampliação do quadro de vagas, depreciação salarial, ausência de suporte efetivo de permanência estudantil. Além disso, o governo diz que não aumentará o orçamento para 7% da Receita Líquida de Impostos. O estado da Bahia, no entanto, teve um superávit de 1,6 bilhões em 2014, e não atingiu os gastos previstos com pessoal nos últimos três anos.

Diante da deflagração da greve das UEBAS o governo chamou o Fórum das ADs para uma reunião na segunda-feira, 11.05. Desde dezembro de 2014 ele negava-se a dialogar com o movimento docente e mudou quando as ADs definiram o Estado de Greve e realizaram um Ato Público em frente à SEC, em oito de abril. Após a deflagração da greve nas quatro universidades, o governo convidou o Fórum das ADs para uma reunião no dia 11 de maio, antes da reunião já agendada de 19.05.

A realização da reunião foi uma demonstração de que somente em greve o governo recebe a categoria. Porém, demonstrando uma total falta de respeito com a categoria, o secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes, afirmou que estávamos ali para um “bate-papo”. A nossa greve é o instrumento legítimo e eficaz para responder a este desrespeito à categoria. É preciso demonstrar a nossa indignação, fortalecendo as atividades propostas pelo Comando de Greve da UESC e construir um grande ato público dia 19 de maio, em frente à SEC, quando o movimento será recebido novamente pelo governo.

Convidamos as demais categorias de servidor@s técnic@-administrativ@s, estudantes e trabalhad@res terceirizad@s a construir a GREVE GERAL DA UESC, em defesa dos nossos interesses. Vamos unir forças com os trabalhador@s da Educação do Sul da Bahia: docentes e servidor@ stécnic@s do IFBA e professor@s da Educação Básica.

Estamos em greve por decisão democrática da Assembleia. Respeitar essa decisão é respeitar os professor@s da UESC e a democracia.  A categoria é uma só. Juntos somos fortes.

                                                                Nossa Pauta de Reivindicações: 

  1. Revogação da Lei 7.176/97;

  2. Destinação de, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos do Estado da Bahia para o orçamento anual das universidades estaduais baianas;

  3. Ampliação do quadro de vagas para professores;

  4. Valorização do trabalho docente: respeito aos direitos dos docentes, plano de carreira, mudança de regime de trabalho e insalubridade;

  5. Respeito aos direitos trabalhistas dos docentes, a exemplo de promoções, progressões, mudança de regime de trabalho e insalubridade; por Alterações no Estatuto do Magistério Superior que valorizem o trabalho docente (aumento nos interstícios entre as classes, incentivos de Pós-Graduação e Regime de Dedicação Exclusiva);

  6. Reposição integral em parcela única.

 Nenhum direito a menos!

Juntos somos fortes!

Comando de Greve da ADUSC

 

 

 

Agenda da GREVE do Movimento Docente da UESC

Dia 14.05

Às 7 horas – Café da manhã em frente aos portões da UESC;

Às 14 horas – Reunião dos três segmentos da UESC para discutir a greve;

Pauta: Informes e agenda de mobilização.

Dia 15.05

Às 8 horas – Aula Pública: O orçamento do ensino superior da Bahia

Prof. Dr. Sérgio Ricardo Oliveira (DCEC) e Niraldo Alves da Silva (ASPLAN/UESC);

Dia 18.05

Viagem à Salvador – a ADUSC disponibilizará ônibus. Os interessados deverão entrar em contato com o Sindicato até sexta-feira(15).

Dia 19.05

Às 10 horas – Ato público em Salvador, em frente a SEC.

 

CONVITE PARA AULA PÚBLICA  – Dia 15 de maio

 O comando de greve docente convida a comunidade universitária e toda a sociedade para Aula Pública a ser realizada na próxima sexta-feira, dia 15 de maio, às 8h nos portões da universidade. A temática da Aula Pública será “O orçamento da educação superior no estado da Bahia: uma situação crítica”, visando esclarecer a sociedade sobre a situação crítica que culminou na decisão de greve por tempo indeterminado. Os convidados são Sérgio Ricardo Oliveira, Professor do Curso de Economia e Niraldo Alves da Silva, da Assessoria de Planejamento, ambos servidores da UESC. Contamos com a presença de todas e todos nessa importante atividade em defesa da educação pública.

 O que? Aula Pública com o tema: “O orçamento da educação superior no estado da Bahia: uma situação crítica”

 Quando? 15/05 (sexta feira), às 8h nos portões da UESC.

 

 Comando de Greve da ADUSC

Iniciaremos a Greve!!

ADUSC e o Comando de Greve conclama-os a participarem do ato de início da greve dos professores da UESC, HOJE (13) às 7horas nos portões da universidade, com um café da manhã da resistência.

Você que votou pela greve venha fortalecer esse momento em que vamos fazer valer a decisão da assembleia do 07 de maio.

Nossa luta é justa!
Nossa força é a ação unificada!

#Nenhumdireitosamenos

1. Revogação da lei 7.176/97
A referida lei vai à contramão do art. 207 da Constituição Federal, que prevê autonomia didático-científica e financeira para as universidades.

2. 7% da RLI – Receita Líquida de Impostos para as Universidades Estaduais Baianas educação. A comunidade acadêmica, desde 2011, reivindica o aumento do orçamento para, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI). Os atuais 5% destinados às UEBAs resultaram da luta do movimento docente há 20 anos, o que evidencia a atual carência de recursos das universidades.

3. Ampliação do quadro de vagas nas universidades
Para ajustar e adequar o atual quadro de vagas, seriam necessários, até 2016, 1644 novos professores.

4. Valorização do trabalho docente
Respeito aos direitos dos docentes: plano de carreira, mudança do regime de trabalho e insalubridade.

5. Respeito aos direitos trabalhistas
Alterações no Estatuto do Magistério Superior para valorizar o trabalho docente: pós-graduação, regime de dedicação exclusiva.

6. Reposição salarial em parcela única.

Nota Fórum ADs – Greve das Ueba: governo antecipa reunião e diz que era “apenas um bate-papo”

A deflagração da greve, no último dia 07.05, e a pressão da categoria docente das Universidades Estaduais da Bahia (Ueba) fez com que o governo Rui Costa antecipasse a reunião com o Fórum das ADs, do dia 19 de maio para esta segunda-feira (11). Recebidos pelo secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes, os professores e as professoras tinham como expectativa uma proposta concreta do governo para as reivindicações da pauta 2015, sobretudo, o aumento do orçamento para, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI). Invés disso, posto à mesa, apenas o despreparo por parte dos representantes governamentais e o desrespeito com os docentes. A informação no início da reunião foi que a atividade se tratava “apenas de um bate-papo”.

Os professores das Ueba (Uneb, Uefs, Uesb e Uesc) deflagram greve; o estrangulamento orçamentário compromete inúmeras atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão; em dois anos foram cortados da rubrica de custeio e investimento R$ 19 milhões; e o governo marca uma reunião apenas para “bater-papo”. Sem uma única nova proposta, sem avanços na pauta, apenas para retomar o falso discurso da crise nos cofres públicos.
O Fórum das ADs considera a ação do governo um desrespeito à categoria e a comunidade acadêmica. A antecipação da reunião causou expectativa em milhares de pessoas que são impactadas diretamente pela crise orçamentária das Ueba. O governo petista finge não entender a profundidade da crise das Universidades Estaduais da Bahia. Por falta de recursos, docentes e técnicos sofrem com o déficit no quadro de vagas, há insuficiência de materiais didáticos e equipamentos nos laboratórios, falta política eficaz de permanência estudantil, atrasos em bolsas de auxílio à pesquisa, entre outros problemas. Além disso, o governo tenta transformar direitos trabalhistas garantidos em lei, como promoção, progressão e alteração de regime de trabalho em “pacotes” a serem negociados.
Ato público dia 19 – Todas e todos em Salvador
Diante das veementes críticas e cobranças do Fórum das ADs, o secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes, afirmou que fará esforços para que o governo apresente uma proposta na próxima reunião, que acontecerá dia 19, às 10h, na Secretaria da Educação (SEC).
Ainda sobre a próxima reunião do dia 19, o Fórum das ADs convida professores, estudantes e técnico-administrativos para um grande ato de reivindicação a ser realizado durante a reunião, às 9h, em frente à SEC. As Associações Docentes das Ueba novamente mostrarão força e poder de mobilização contra o descaso do governo Rui Costa, que age com descaso com a educação pública superior e privilegia os interesses políticos e econômicos do capital privado. Ônibus serão fretados para que a comunidade acadêmica dos campi do interior possa estar presentes e somar forças ao ato público. Para mais informações entrar em contato com a Associação Docente de sua universidade. Só a luta muda a vida!
#ABahiaQuerResposta
FÓRUM DAS ASSOCIAÇÕES DOCENTES – ADUFS, ADUSB, ADUNEB, ADUSC

 

É GRAVE: É GREVE NA UESC!

IMG_9164Em assembleia realizada ontem (7) pela ADUSC, professores aprovaram a deflagração da greve. Houve 100 votos a favor e 58 contra. Foi uma assembleia histórica! Ricos números de debates e professores presentes. Entre posições e contradições, a greve foi a melhor escolha. A categoria entendeu que a melhor ferramenta que temos para enfrentar a imposição e o descaso do governo, é a greve!

Após a deflagração da greve, foi colocado o prazo de 72 horas para iniciar a vigência. O que significa, que a partir de quarta-feira (8), as atividades serão paradas, sustentadas apenas, em 30%, conforme pede a legalidade determinada pela lei nº7.783/89, art.13.

Em nota, o governo aproveitou para reafirmar nessa sexta-feira(8) que será impossível o aumento do orçamento de 5,1%, para 7%. No entanto, dados do Portal Transparência Bahia mostram um superávit de R$ 1.623.386 (Um bilhão seiscentos e vinte e três milhões e trezentos e oitenta e seis mil reais), no ano de 2014. O que não respalda o discurso do governo. O aumento DE 7% da RLI – Receita Líquida de Impostos é um dos pontos de reivindicação do Fórum das Associações Docentes das Universidades Estaduais da Bahia. Essa questão orçamentária é tão precária, que os próprios reitores da UESC; UNEB; UEFS e UESB através de um documento, encaminhado ao governo, em novembro de 2014, denunciaram a necessidade de um orçamento compatível para a manutenção das atividades nas Instituições. “As Universidades Estaduais da Bahia, necessitam de urgente e substancial suplementação orçamentária para o presente exercício e ampliação de 2015, com vistas a dar continuidade as suas ações, missões e objetivos”. O que reafirma, que a reivindicação por no mínimo 7% da RLI, que constitui um dos pontos de pauta da greve, não é uma luta apenas dos docentes, mas uma luta pelas UEBAs, pela educação publica gratuita e de qualidade, como defende a constituição. “Não há como a Universidade funcionar sem o recurso que ela demanda. Ela cresce e isso é fruto de um bom trabalho feito pelos professores, estudantes e servidores que a mantém de pé. Sem esse recurso necessário, ela não se sustentará”, enfatiza, o diretor da ADUSC, Emerson Lucena.

Sobre o acréscimo de 10% que o governo anunciou em nota pública:

O governo tem escondido a realidade entre os números. Ele aumenta o orçamento total das Instituiçãos, com a prerrogativa de que as Universidades retirem verbas da rubrica de Despesa de Investimento para garantir o pagamento com a Despesa com o Pessoal. Na UESC, essa realidade em número refere-se a R$ 15.268.800,00 em 2014, diminuindo para 12.714.000,00, em 2015. Dessa forma, as condições de trabalho são descaradamente precarizadas, já que, despesas como: energia elétrica, material de limpeza e escritório, aquisição de passagem para apresentação de trabalhos, transporte para aulas de campo, compra de livros equipamento de laboratório, etc) sofrem absurdos cortes.

Repare em um fragmento da nota publicada pelo Fórum das ADs: “A denúncia feita pelo Fórum das ADs, refere-se aos cortes em manutenção e finalística de custeio, verbas que devem garantir as atividades de ensino, pesquisa e extensão. São nesses setores, ligados ao cotidiano da universidade, que o corte ultrapassa R$ 19 milhões nos últimos dois anos. Desafiamos o governo a desmentir esses números. Por trás dos números absolutos utilizados pelo governo do PT para enganar a sociedade, está o crescimento das universidades”. É justamete por esse crescimento, que mais do que nunca, afirmamos a necessidade do aumento no orçamento de 2015 das Universidades Estaduais da Bahia.

Reajuste Linear.

Chegamos ao absurdo de negociar Direitos!! O reajuste linear é um direito garantido pela constituição no art. 207, no qual defende a correção do salário de acordo com a inflação do ano interior, apontado pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que apontou como índice, 6,41%. Nessa seara, não da para admitir a proposta rebaixada do governo. E ainda aceitar a divisão do valor em duas parcelas. A primeira em março, e a segunda em novembro, sem retroatividade. Ou seja, há um cofisco salarial daquilo que é garantido pela constituição ao trabalhador.

O governo afirmar que negociou o reajuste linear com todas as categorias e funcionários públicos do Estado. É mentira! Em nenhuma mesa de negociação para discutir reajuste linear, os professores das Universidades Estaduais da UESC; UNEB; UEFS e UESB foram convocados. Portanto, não houve negociações. Inclusive, o Fórum das ADs protocolou um documento que denuncia esse desrespeito. E repetimos: Não aceitaremos essa proposta, rebaixada que não leva em consideração a correção da inflação no salário do trabalhador.

O Coordenador de Desenvolvimento do Ensino Superior da Secretaria de Educação, Paulo Fontes, anunciou ontem(7), na mesma data das assembleias nas quatro Universidades Estaduais, que as promoções e progressões dos professores que estavam represadas na Secretaria de Administração foram liberadas e já entrarão com o pagamento a partir da folha de maio. Há promoções e progressões que estavam paradas há 02 anos. Isso é fruto da organização Docente, que não abriu mão dos seus direitos. Assim como também é mérito do Fórum das ADs, a minuta que está sendo elaborada pelo Governo com as alterações do quadro de vagas, e que será apresentada no dia 19 de maio, na reunião com o Movimento Docente.

Nenhum direito a menos!!

A ADUSC seguirá somando forças à ADUNEB, ADUFS e ADUSB em defesa dos direitos docentes e por uma educação pública, gratuita e de qualidade.

Fonte: Ascom ADUSC