MEC autoriza uso de nome social na educação básica para travestis e transexuais

imp-ult-1144555541Uma resolução do Ministério da Educação (MEC) homologada na última quarta-feira (17) autoriza o uso do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares da educação básica. A norma busca propagar o respeito e minimizar estatísticas de violência e abandono da escola em função de bullying, assédio, constrangimento e preconceitos. O nome social é aquele pelo qual as travestis, mulheres trans ou homens trans optam por ser chamados, de acordo com sua identidade de gênero.

A resolução ainda será publicada no Diário Oficial da União. Com a edição da medida, o ministério atende à demanda de pessoas trans que querem ter sua identidade de gênero reconhecida. Em 2015, uma resolução do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (CNDC/LGBT) definiu parâmetros para acesso e permanência de pessoas trans em diferentes espaços sociais, entre eles o direito ao uso do nome social nas redes de ensino.

A realidade, no entanto, não está de acordo com essa recomendação do conselho, que não tem força de lei. Presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Keila Simpson afirma que a exclusão sofrida pelas pessoas trans no Brasil também é visível no ambiente escolar. “Quem mais está fora desse espaço da escola é a população trans, porque a escola não se preparou para nos receber”, critica.

No Ceará, essa situação foi vivenciada pela estudante Lara, de 13 anos. No ano passado, ela passou a se reconhecer como mulher e, por causa disso, a sofrer preconceitos no ambiente escolar, chegando a ser “convidada” a sair da Escola Educar Sesc. A mãe, Mara Beatriz, conta que a adolescente foi vítima de uma série de violências por causa de sua identidade de gênero. O nome civil dela, masculino, era utilizado em todos os registros escolares escritos, como em provas e boletins. A estudante não tinha acesso ao banheiro feminino e, para não usar o masculino, teve que se limitar a ir apenas ao banheiro da coordenação. Até o direito de ter o nome social garantido na carteirinha de estudante, que era assegurado pelo órgão emissor do documento, foi inviabilizado pela escola, que não confirmou a matrícula da estudante ao órgão.

“Era algo que causava muito sofrimento, porque antes aquele era um ambiente em que ela se sentia muito bem na escola, onde estudava desde os 2 anos de idade”, lembra a mãe, que decidiu usar as redes sociais para denunciar o preconceito contra a filha. Sete dias depois das denúncias e de o caso ter ganhado repercussão na mídia, o Sistema Fecomércio, que controla a escola, informou que havia ocorrido “uma falha pontual interna” e que o nome social da estudante havia sido regularizado em todos os documentos.

Para evitar que esse tipo de situação se repita, a nova resolução do MEC estimula que as escolas de educação básica estabeleçam diretrizes e práticas para o combate a quaisquer formas de discriminação em função de orientação sexual e identidade de gênero de estudantes, professores, gestores, funcionários e respectivos familiares na elaboração e implementação de suas propostas curriculares e projetos pedagógicos, além de estimular e respaldar quem já utiliza o nome social. A educação básica inclui a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio.

A falta de reconhecimento leva à ausência de dados sobre a situação. Não há estudos específicos ou informações oficiais sobre o número de pessoas trans nas escolas, algo que poderá a ser mensurado a partir da adoção da resolução do MEC. “A partir disso, a gente espera ter uma dimensão de quem são as pessoas trans que estão nas escolas”, disse Keila, da Associação Nacional de Travestis e Transexuais. Ela destaca que o acompanhamento das pessoas trans que fazem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) só se tornou possível em 2014, quando os candidatos passaram a poder usar o nome social. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas 303 pessoas optaram por usar nome social no Enem do ano passado.

Mais direitos

A luta pela garantia dos direitos da população trans tem provocado mudanças em outras áreas. Desde 2013, o Ministério da Saúde possibilitou que travestis e transexuais passassem a usar o nome social no Cartão SUS. “Não é uma tarefa simples, a gente trabalha todo dia para que os espaços adotem iniciativas como essa e respeitem o que está posto”, afirma Keila. Em 2017, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que transexuais têm direito à alteração do gênero no registro civil, mesmo sem realização de cirurgia de mudança de sexo.

No Supremo Tribunal Federal (STF), estão em debate o direito dessas pessoas usarem o banheiro condizente com a identidade de gênero que elas reivindicam, bem como a possibilidade de transexuais alterarem o nome no registro civil sem a realização de cirurgia de mudança de sexo.

Edição de ANDES-SN com imagem de Agência Brasil

 

Fonte: Agência Brasil

Tem início o 37° Congresso do ANDES-SN em Salvador (BA)

imp-ult-977419887Começou na manhã desta segunda-feira (22), o 37° Congresso do ANDES-SN na Universidade Estadual da Bahia (Uneb), em Salvador (BA). Instância máxima de deliberação do Sindicato Nacional, o congresso reúne mais de 500 professores e professoras e tem como tema central “Em defesa da educação pública e dos direitos da classe trabalhadora. 100 anos da Reforma Universitária de Córdoba”. Os representantes das seções sindicais do ANDES-SN discutirão, nos próximos dias, a conjuntura internacional e nacional e definirão as políticas prioritárias do Sindicato Nacional para 2018. É a terceira vez que a capital soteropolitana recebe um congresso do Sindicato Nacional. Em 1986, Salvador sediou o 5º Congresso, e, em 2004, a 23ª edição do evento.

imp-ult-8410288Antes da plenária de abertura, os docentes conheceram um pouco mais da riqueza da cultura baiana, com a banda jovem da Escola de Tambores Olodum. Este ano, a instituição completa 35 anos de história e oferece desde a sua fundação cursos de formação – entre eles, música e dança. Em seguida a apresentação cultural, foi realizada a plenária de abertura do 37° Congresso que contou com a participação de dezenas de entidades e movimentos sindicais, populares e estudantis.

Caroline Lima, 1º vice-presidente da Regional Nordeste III do ANDES-SN e da comissão organizadora do evento, saudou os participantes e falou da importância desta semana de debates para construção do plano de lutas dos docentes. “Este vai ser um congresso importante e o resultado dele fará a diferença em 2018. Salvador é a capital da resistência. Aqui, os indígenas e malês resistiram, a população baiana expulsou os portugueses, no histórico 2 de julho que marcou o processo de independência da Bahia, e as mulheres participaram da Revolta dos Búzios. A capital da resistência recebe vocês para que saiamos daqui com uma Greve Geral que pare as contrarreformas. O ANDES-SN é um dos poucos sindicatos que mantém a sua autonomia e, a partir disso, faremos esse enfrentamento”, disse.

Para Milton Pinheiro, coordenador geral da Aduneb SSind., as discussões do congresso, além de definirem as pautas de luta deste ano, também permitem melhor entendimento da realidade das universidades públicas e da conjuntura política do país. “A nossa aliança com a classe trabalhadora é para resistir às contrarreformas, avançar na luta pela transformação da sociedade e dar uma reposta dos trabalhadores nessa conjuntura tão difícil de um novo ciclo da direita no Brasil”, disse.

Saulo Arcangeli, representante da CSP-Conlutas, iniciou sua intervenção afirmando que o ANDES-SN sempre esteve presente nas lutas contra a retirada de direitos e privatização, e contra os ataques à Previdência Social. “Este ano foi um ano de lutas e como sempre o ANDES-SN, junto com várias entidades, fortaleceu a mobilização e não se intimidou. Participou das Jornadas de Março e do dia 8, da Greve Geral de 28 de abril, quando paramos 40 milhões de trabalhadores na maior greve do país, no dia 24 de maio, no Ocupe Brasília, no dia 10 de novembro e também no dia 5 de dezembro”, afirmou.

Gabryel Henrici, da Oposição de Esquerda da União Nacional dos Estudantes (OE/UNE), criticou a conjuntura do país e a crise econômica seletiva. “Precisamos rememorar um projeto de educação, como a Reforma de Córdoba, que foi emancipadora e mudou o caráter da educação na América Latina. Infelizmente, os que estão no poder tentam acabar com mínimo que temos. Temos hoje quase 16 milhões de desempregados, e uma crise econômica seletiva, que atinge a população mais pobre. E a Reforma da Previdência só não foi aprovada ainda, porque existe uma insatisfação popular. Então, precisamos defender a democracia, o nosso projeto de educação, juventude e a classe trabalhadora”, disse.

imp-ult-680733274José Júnior, representante da Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técnico (Fenet), explicou que os estudantes estão na luta, em unidade com a classe trabalhadora, em defesa de um projeto social que emancipe a população brasileira. “Esse congresso está sendo realizado em um momento histórico desse país, de muitas lutas que representam a ponta de lança contra aqueles que querem retirar os nossos direitos, apresentando projetos neoliberais, que exploram os oprimidos da nossa sociedade. Se temos um projeto da reforma da Previdência que tramita no congresso, temos também gente que luta por seus direitos”.

Filipe Brito, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), contou que, durante todo o ano de 2017, o movimento continuou junto com o ANDES-SN na luta e mobilização contra as reformas. “O único caminho a se trilhar na busca por transformação social é o da luta. E não geramos luta com sectarismo. Temos que usar o exemplo do ANDES-SN e do MTST que, apesar das leituras diferentes de conjuntura, provam que a unidade na luta é possível”, afirmou. E completou: “Aqueles e aquelas que lutam um dia são bons, os que lutam por muitos dias são muito bons, mas os que lutam toda a vida são imprescindíveis”, disse Brito parafraseando Bertolt Brecht.

Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, realizou a intervenção final da plenária de abertura. Farage destacou ser um momento muito relevante de conjuntura política do país. “É necessário ter uma ampla articulação com as centrais sindicais, movimentos em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade. Este ano completa 200 anos do nascimento do Karl Marx, 170 anos do manifesto comunista que contribuiu para a organização dos operários. Além disso, este ano marca também os 100 anos da reforma de Córdoba e 130 anos da abolição da escravidão, conquistada pela luta dos movimentos negros. Essas lutas até hoje nos inspiram”, afirmou.

Por fim, Eblin ressaltou que um sindicato precisa ser autônomo, classista, de luta e combativo. E relembrou que este ano marca os 40 anos do ANDES-SN, que surgiu ainda como associação, e desde então vem se destacando por ser um sindicato classista, de base e de muita combatividade. “É isso que marca a história desse sindicato”, concluiu a presidente do ANDES-SN.

Participaram também da mesa Alexandre Galvão e Amauri Fragoso de Medeiros, secretário-geral e 1° tesoureiro, respectivamente, do Sindicato Nacional; Marcelo Ávila vice-reitor da Uneb; João Carlos Salles da Universidade Federal da Bahia (Ufba); Ronaldo Naziazeno do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe); Firmino Júlio de Oliveira Filho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau (Sintest), Sheila Queiroz, representante do Conselho Federal de Serviço Social (Cfess); Adilson Sampaio representante do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc); Lídia de Jesus da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps); e Marlúcia Paixão da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco).

Lançamento de materiais

Logo após a plenária, os diretores do ANDES-SN, Olgaíses Maués e Luís Acosta, apresentaram o Manifesto de Córdoba de 1918, distribuído aos participantes, e tema do 37° Congresso e, na sequência, ocorreu o lançamento dos materiais Caderno 28do ANDES-SN com o tema “Neoliberalismo e Política de C&T no Brasil. Um balanço crítico (1995-2016)” e da 61° edição da Revista Universidade e Sociedade, com o tema “Desmonte da Educação Pública – os ataques às universidades estaduais e aos colégios de aplicação”.

Ao som da Internacional – hino da classe trabalhadora – foi encerrada a plenária de abertura do 37° Congresso do ANDES-SN.

Fonte: ANDES-SN

Assembleia da ADUSC empossa nova diretoria para gestão 2018-2020

Gestão "Nenhum direito a menos" toma posse em assembleia. Foto: Ascom ADUSC
Gestão “Nenhum direito a menos” toma posse em assembleia. Foto: Ascom ADUSC

A assembleia de posse da nova diretoria da ADUSC, eleita para gestão 2018-2020, ocorreu nesta quinta-feira (18). O Presidente eleito pela chapa “Nenhum direito a menos”, José Luiz de França (DFCH), assume o cargo por recondução, tendo como Vice-Presidente o docente Arturo Samana (DCET), que compõe pela primeira vez a gestão da ADUSC. Também fazem parte da nova diretoria Gisleide Silva (DCSAU), como Secretária Geral, Alba Lucilvânia (DCB), como I Secretária, Carlos Vitório (DCSAU), como Tesoureiro, Solange Vitória (DCSAU), como I Tesoureira, Sócrates Moquete (DCEC) e Maria Aparecida Aguiar (DCIE), como suplentes. Uma cerimônia festiva será realizada em março, marcando também o início do primeiro semestre de 2018.

Durante a posse, França lembrou a conjuntura política e econômica do país, e alertou que 2017 foi um ano de duros ataques, mas também de muita resistência, seja nas lutas específicas da categoria docente, seja em defesa dos direitos da classe trabalhadora como um todo. “As mobilizações da ADUSC, em conjunto com o Fórum das ADs, foram essenciais para liberação dos processos de promoção e progressão que estavam presos na Secretaria de Administração da Bahia. Também tivemos uma Greve Geral muito forte, e essa é nossa referência de luta para barrar tanto a reforma da previdência quanto garantir que em 2018 a luta se mantenha por ‘Nenhum Direito a menos’”, afirmou.

Discussão dos Cadernos de Texto do 37° Congresso do ANDES-SN. Foto: Ascom ADUSC
Discussão dos Cadernos de Texto do 37° Congresso do ANDES-SN. Foto: Ascom ADUSC

Após a Assembleia de posse, ocorreu uma Assembleia extraordinária para debater os cadernos de texto do 37° Congresso Nacional do ANDES-SN. O Congresso ocorrerá entre os dia 22 e 27 de Janeiro, na UNEB, em Salvador. Na oportunidade, a ADUSC será representada pelos delegados: Arturo Samana, Salvador Trevisan, Kátia Guerreiro, Luiz Henrique Blume e o professor Carlos Vitorio representante da diretoria.

Frente contra aumento da passagem será lançada na próxima terça-feira (23), em Itabuna

Lambes foram espalhados pela cidade convocando a população para o lançamento da Frente.
Lambes foram espalhados pela cidade convocando a população para o lançamento da Frente.

Na próxima terça-feira (23), trabalhadores, estudantes, movimentos sindicais, sociais e populares realizarão o lançamento da “FRENTE DE LUTA CONTRA O AUMENTO DA PASSAGEM DE ÔNIBUS EM ITABUNA”. O evento está marcado para às 18 horas, no Centro de Cultura Adonias Filhos, e pretende acumular forças contra o aumento de 15%, aprovado pelo prefeito Fernando Gomes. A passagem que custava R$2,85, caso o aumento seja mantido, custará R$3,30.

Para divulgar o lançamento da Frente, um bloco intitulado “Carnaval do Arrocho” vai desfilar durante a lavagem do “Beco do Fuxico”. Confira a programação de mobilização da Frente:

Quinta-feira, 18/01: agitação com placas e camisetas durante a Lavagem do Beco;
Sexta-feira, 19/01, 17h: panfletagem no Bairro de Fátima/Praça do Califórnia;
Sábado, 20/01, 8h: panfletagem no Sto. Antônio/Centro Comercial;
Terça-feira, 23/01, 18h: reunião de lançamento da Frente de Lutas contra o aumento, com planejamento de um ato de rua.

 

ANDES-SN divulga Anexo ao Caderno de Textos do 37° Congresso

A secretaria do ANDES-SN divulgou nessa segunda-feira (8), por meio da Circular nº 003/2018, o Anexo ao Caderno de Textos do 37º Congresso do ANDES-SN, que será realizado em Salvador (BA), de 22 a 27 de janeiro. O Congresso, organizado em conjunto com a Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Bahia (Aduneb – Seção Sindical do ANDES-SN), terá como tema central “Em defesa da educação pública e dos direitos da classe trabalhadora. 100 anos da reforma universitária de Córdoba”.

Assim como o Caderno de Textos, divulgado em dezembro do ano passado, o anexo servirá de subsídio às discussões na base, e terá o papel de socializar debates e formulações da categoria, além de auxiliar na construção das sínteses necessárias ao movimento docente para o próximo período de lutas e mobilizações.

Confira o Anexo ao Caderno de Textos e o Caderno de Textos do 37º Congresso do ANDES-SN.

Veja ainda as opções de hospedagem indicadas nas circulares 393/17 398/17

Leia também:
Reforma de Córdoba: um marco para o projeto de universidade latino-americana

 

Fonte: ANDES-SN

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA ORDINÁRIA


No uso de suas atribuições, que lhe confere o Art. 22 do Regimento Geral, a diretoria da ADUSC/Seção Sindical do ANDES/SN, convoca a todos os associados para Assembleia ordinária a realizar-se no dia 18.01.2018 (Quinta-feira), às 8:30h em primeira convocação e às 09:00h em segunda, no CEU, no Térreo do Pavilhão Adonias Filho, com a seguinte pauta:
1) Posse da nova diretoria da ADUSC-Bienio 2018-2020- precedida de deliberação e apuração dos “votos em separado”.



Campus Soane Nazaré, 15 de Janeiro de 2018.

___________________________________
José Luiz de frança Filho
Presidente

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA


No uso de suas atribuições, que lhe confere o Art. 22 do Regimento Geral, a diretoria da ADUSC/Seção Sindical do ANDES/SN, convoca a todos os associados para Assembleia extraordinária a realizar-se no dia 18.01.2018 (Quinta-feira), às 10:00h em primeira convocação e às 10:15h em segunda, no CEU, no Térreo do Pavilhão Adonias Filho, com a seguinte pauta:
1) Discussão do caderno de textos do 37º Congresso Nacional do ANDES-SN.
Disponível AQUI

Campus Soane Nazaré, 15 de Janeiro de 2018.
___________________________________
José Luiz de frança Filho
Presidente

Chapa “Nenhum direito a menos” é eleita para gestão da ADUSC 2018-2020

Comissão eleitoral apurou os votos nesta quinta- feira (11)
Comissão eleitoral apurou os votos nesta quinta- feira (11)

Chapa “Nenhum direito a menos” é eleita para gestão da ADUSC 2018-2020. A chapa “Nenhum direito a menos” foi eleita para estar à frente da diretoria do ADUSC durante o biênio 2018-2020, nesta quinta-feira (11). A votação teve início  na quarta-feira (10)  e contou com a participação de 131 docentes.

O presidente eleito, José Luiz de França (DFCH), assume o cargo por recondução, tendo como vice-presidente o docente Arturo Samana (DCET), que compõe pela primeira vez a gestão da ADUSC. A nominata completa com os nomes que integram a nova diretoria está disponível AQUI.

A diretoria eleita será empossada na próxima quinta-feira(18), em assembleia ordinária para este fim. Para o presidente eleito, foi um desafio envolver a categoria no processo, considerando o calendário letivo e o período de encerramento do semestre, mas o resultado foi extremamente positivo. “Além da participação expressiva dos e das docentes, percebemos o envolvimento de novos docentes”, afirmou França.

Confira a ata da eleição AQUI

DOCENTES PARTICIPARÃO DA LAVAGEM DO BONFIM

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Fórum das ADs novamente marca presença na Lavagem do Bonfim

Na segunda quinta-feira do mês de janeiro, próximo dia 11, acontecerá a tradicional Lavagem do Bonfim. Os docentes das universidades estaduais participarão do cortejo para manifestar a indignação da categoria com o descaso do governador Rui Costa (PT) para a educação pública e os direitos trabalhistas. A concentração está marcada para as 8h30 em frente ao Elevador Lacerda.

A temática do Bloco das Associações Docentes esse ano é a denúncia dos cortes estaduais na educação e direitos trabalhistas com o eixo “Rui Corta: Governo mãos de tesoura”. O protesto acontecerá acompanhado de faixas, camisas, cartazes, pirulitos e uma banda de fanfarra. O movimento denunciará as perdas salariais do funcionalismo público baiano, que já ultrapassam 20,8%. Nestes últimos três anos este índice representa uma perda de quase três meses de salário. Além do arrocho salarial, os professores também denunciarão os cortes orçamentários em custeio, manutenção e investimento nas universidades, acumulados em mais de R$ 200 milhões desde 2014.

Esta é mais uma mobilização indicada pelo Fórum das ADs. Os docentes estarão ao lado da Esquerda Socialista e do Bloco dos (as) Lutadores (as) da CSP-Conlutas. As principais bandeiras do bloco da Central serão a defesa da aposentadoria e a luta contra a Reforma da Previdência, com votação prevista na Câmara de Deputados para o dia 19 de fevereiro de 2018.

De acordo com as diretorias, é preciso denunciar à sociedade baiana os ataques aos direitos nas esferas estadual e nacional. Para as ADs, é necessário unificar e fortalecer a resistência dos trabalhadores diante do cenário de precarização da educação e retirada de direitos promovidos pelos governos. O Fórum das ADs convoca toda a comunidade acadêmica para participar e protestar durante o cortejo.

Decreto do governo federal extingue mais de 60 mil cargos no serviço público

Em mais um ataque aos servidores públicos federais, com o objetivo de desmontar os serviços públicos ofertados à população, o governo federal publicou, no Diário Oficial da União desta quarta-feira (10), o Decreto 9262/18, o qual extingue ao todo 60.923 cargos. As vagas dos cargos que não estiverem ocupadas serão extintas imediatamente. Já as que vierem a vagar, não serão repostas. Além disso, o Decreto 9262 veda ainda a abertura de concurso público e provimento de vagas adicionais para outros 58 cargos, todos para técnicos-administrativos (TAE) das Instituições Federais de Ensino (IFE).

Diretamente relacionados a Educação Federal, são mais de 4 mil cargos extintos, a maioria para TAE das IFE em diferentes áreas de atuação. Em relação ao Magistério Superior, o decreto extingue 70 cargos de Professor de 1º e 2º Grau – do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, com código de referência 60011,- dos quais 8 já estão vagos e 62 estão ocupados.

Segundo Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, para além de mais um ataque aos servidores, a medida é um ataque à toda a população brasileira usuária dos serviços públicos, muitos deles essenciais como Saúde e Educação. A presidente do ANDES-SN reforça a necessidade de intensificar a unidade da classe trabalhadora na luta para barrar os ataques do governo e pela revogação da Emenda Constitucional 95 – que limitou o s gastos primários da União em 20 anos.

“O Decreto 9262 deve ser entendido como mais uma consequência da Emenda Constitucional 95, que impôs o congelamento dos gastos, e como mais um dos desdobramentos da necessidade de reestruturação do Estado, e de reorganização do capitalismo. E, nesse processo, o foco central é o serviço público. Atingir o serviço público significa atingir os servidores públicos. A extinção dos cargos significa a diminuição dos serviços que vão ser ofertados a toda a classe trabalhadora. Logo, esse decreto tem que ser entendido não apenas como um ataque aos servidores, mas, principalmente, como um ataque à população que depende dos serviços públicos, porque sem servidor público, não existe política pública”, afirmou.

Confira aqui o decreto com as tabelas dos cargos extintos

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Fonte: ANDES-SN